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Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, fez seis meses de odontologia quando decidiu se aventurar no curso de AI. Ela e mais 14 estudantes concluíram o bacharelado na Universidade Federal de Goiás (UFG). <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Vanessa Chaves, g1 Goiás Postado em 25 de março de 2024 às 08h00m
Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, é a 1ª mulher do Brasil a se formar em Inteligência Artificial, emGoiânia. Natural de Ceres, ela chegou a fazer seis meses de odontologia, mas segunda ela, não era o que queria de verdade.
“Fiquei sabendo da criação do curso de AI na colação de grau da minha
irmã. Pesquisei sobre o mercado de trabalho e me agradou muito, vi que a
área correspondia com a que sempre tive facilidade, exatas, e resolvi
me aventurar”, disse Heloisy.
Ela começou o curso em 2020 e terminou no fim de 2023 na Universidade
Federal de Goiás (UFG), no instituto de Informática do Campus Samambaia,
em Goiânia. No país todo, o curso de graduação em IA só é oferecido
pela UFG, e a estudante foi a única mulher da turma de 15 formandos.
Heloisy conta que o curso, de bacharelado em Inteligência Artificial,
além de ser chamado de IA, em inglês, artificial intelligence, é também
chamado carinhosamente de BIA pelos bacharéis.
Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, é a primeira mulher do Brasil a
se formar em Inteligência Artificial, na UFG — Foto: Acervo pessoal
“É um curso totalmente diferente dos outros. Ele trabalha a mentalidade
empreendedora, resolução de problemas e tudo aliado à técnica. É
promovido o contato com empresas privadas, por meio de projetos de
pesquisa e desenvolvimento (p&d), o que contribui muito com o nosso
crescimento profissional no decorrer do aprendizado”, disse Heloisy.
Ao g1,
ela contou que em relação as áreas de IA, gosta mais de processamento
de linguagem natural, que é fazer a máquina entender as falas humanas.
“Um dos desafios pode ser um pouco de matemática, mas nada impossível. É
se manter sempre atualizado, pesquisar e buscar conhecimento constante.
Recomendo fazer, é um curso que podemos aplicar os conhecimentos em
qualquer área como na saúde, agro, varejo, call center, etc”, contou
ela.
1ª mulher formada em AI no Brasil
Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, durante graduação em Inteligência Artificial — Foto: Acervo pessoal
Heloisy disse que o contato com as empresas durante o curso contribui e
ajuda os alunos a conhecer o mercado de trabalho antes mesmo de se
formar. Além disso, possibilita que os estudantes ganhem bolsas bem
remuneradas em projetos desenvolvidos na universidade.
“É um sentimento muito bom, principalmente de gratidão e alegria. Saber
que eu consegui finalizar e poder ser inspiração para outras mulheres é
muito gratificante. A tecnologia é uma área de mulheres também, devemos
cada vez mais conquistar esses espaços”, contou Heloisy.
Ela avaliou que falta incentivo para meninas jovens se aventurarem
nesta área. Desde criança são os meninos que mexem no computador, entram
em games no pc e acabam se atraindo mais pela área.
“As meninas não são incentivadas a jogar no computador, ainda não
possuem muitas referências de mulheres que mexem com isso, então é mais
difícil quererem algo que desconhecem, mas p espaço está lá, só é
necessário querermos acessá-lo. Somos capazes de chegar longe”, afirmou
Heloisy.
Heloisy Pereira Rodrigues, de 24 anos, e a família durante colação de grau em Inteligência Artificial — Foto: Acervo pessoal
Ela contou que é importante a formação na área devido à grande
possibilidade de resolver problemas da sociedade, de diversas áreas,
contribuindo para um mundo melhor.
“A minha percepção é que a IA vem para nos ajudar a sermos mais
humanos, voltarmos para tarefas que são mais subjetivas, que requerem
nossos pensamentos e entendimentos, e não fazermos tarefas maçantes e
repetitivas. Alguns empregos serão extintos, mas com certeza
precisaremos de novos empregos, mais especializados, e você tem que
saber se adaptar às novas possibilidades”, disse Heloisy.
Plataforma alterou o tom de verde da marca, o desenho dos botões e a posição do menu, que passou a ser exibido na parte de baixo da tela em aparelhos Android e incomodou alguns usuários. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 23/03/2024 14h08 Atualizado há 02 horas Postado em 23 de março de 2024 às 16h10m
Post. N. - 4.854
WhatsApp mudou posição dos botões no Android e recebeu críticas dos usuários — Foto: Reprodução
O WhatsApp
tem feito mudanças em seu visual que vão desde o tom de verde da sua
marca até o estilo dos botões do aplicativo. As alterações são pequenas,
mas não deixaram de ser percebidas e até criticadas, por alguns
usuários (veja todas abaixo).
Nas redes sociais, há várias reclamações sobre os ajustes, principalmente o que em passou a mostrar os botões do menu na parte debaixo da tela em celulares com sistema Android – até então, as opções "Conversas", "Atualizações", "Comunidades" e "Ligações" apareciam na parte superior do app.
O novo visual será implementado de forma gradual para todos os usuários e não poderá ser revertido, segundo o WhatsApp.
"Essas mudanças foram feitas para proporcionar uma experiência mais
moderna no WhatsApp, além de deixar o app mais acessível e fácil de
usar", disse a plataforma.
Veja abaixo as mudanças no visual do WhatsApp:
as abas, que costumavam ficar na parte superior da tela, agora aparecem na parte inferior nos celulares Android.
o tom de verde do logotipofoi alterado e as cores do aplicativo ficaram mais intensas, para ajudar os usuários a focarem nas áreas mais importantes da tela, diz a empresa.
o modo escuro agora é ainda mais escuro, e o modo claro tem mais áreas na cor branca, para facilitar a leitura, segundo o WhatsApp.
ícones e botões ganharam formatos e cores diferentes.
informações e textos agora possuem um espaçamento maior entre eles.
o logotipo do WhatsApp passa a ser exibido na aba "Conversas".
A partir de agora, governo tem de contribuir com custos do centro europeu, palco da confirmação da "partícula de Deus", uma das maiores descobertas da física. Brasil poderá nomear representantes, ter acesso a 'superestágios' e participação de empresas brasileiras em licitações do CERN. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Fernando Evans, g1 Campinas e região 22/03/2024 18h22 Atualizado há uma hora Postado em 22 de março de 2024 às 19h25m
Post. N. - 4.853
Foto mostra Grande Colisor de Hádrons do CERN, próximo a Genebra, na
Suíça, em 23 de julho de 2014. — Foto: Pierre Albouy/Reuters
O Brasil é o primeiro país das Américas a se tornar "Estado Membro Associado" do CERN,
Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear responsável pela operação
do maior colisor de partículas do mundo, palco de uma das grandes
descobertas da história da física: o bóson de Higgs, apelidado de "partícula de Deus".
A confirmação da associação foi feita pelo CERN nesta sexta (22), dois
anos após a assinatura do acordo com o Ministério de Ciência e
Tecnologia. Em comunicado à imprensa, a organização destaca que "o país
concluiu seus procedimentos internos de aprovação", e a data da mudança de status é 13 de março de 2024.
O CERN possui 23 Estados Membros, todos países europeus, como Suíça,
França e Alemanha, que contribuem com os custos de estrutura e
operações.
Como "Estado Membro Associado", o terceiro não europeu e o único nas
Américas, o Brasil se compromete a contribuir com algo em torno de 10%
do que é investido pelos membros principais, um valor estimado em 10
milhões de francos suíços, equivalente a R$ 58 milhões por ano, segundo oMinistério de Ciência e Tecnologia (MCTI).
"A adesão brasileira à CERN representa marco significativo no
fortalecimento da cooperação científica internacional e no
desenvolvimento da ciência e de tecnologias de ponta no país. Com a
medida, pesquisadores e cientistas brasileiros passam a ter acesso
prioritário às instalações da CERN, bem como a posições de trabalho,
cursos e estágios científicos oferecidos", destaca a pasta, em nota.
Brasil passa a figurar como "Estado Membro Associado" do CERN,
considerado um dos maiores laboratórios do mundo, na Europa — Foto: CERN
O que muda?
O Brasil já tinha acordo de cooperação com o centro europeu desde a
década de 1990, e ensaiava avançar na participação por anos, gerando
expectativa na comunidade científica
A mudança de status dá agora ao país o direito de nomear representantes,
ou seja, assento em reuniões do Conselho e do Comitê Financeiro do
CERN, com voz na tomada de decisões estratégicas e de pesquisa, além depermitir que brasileiros se candidatem a posições dentro da instituição.
Por ser um Estado Membro Associado, há um fortalecimento na formação de recursos humanos, e aindústria brasileira passa a ter direito a concorrer a licitações para contratos de P&D e fornecimento de serviços e materiais para o CERN - entenda mais abaixo.
"Além da física de partículas, o CERN e o CNPEM têm cooperado
formalmente desde dezembro de 2020 em P&D de tecnologia de
aceleradores e suas aplicações", destaca o centro europeu, em nota.
Abertura para empresas brasileiras
É na abertura para que empresas brasileiras participem de concorrências
para compras do CERN que abriga um dos grandes pontos dessa mudança de
status, avalia Antônio José Roque da Silva, diretor-geral do CNPEM.
"É uma mudança importante, extremamente relevante, e o próprio CNPEM
tem grande possibilidade de atuar. O CERN enxerga o CNPEM como um grande
centro de tecnologia em aceleradores, e para que as empresas tenham uma
possibilidade de participação bem sucedida, precisam de alguém que
traduza essas necessidades. São empresas com capacidade técnica muito
grande, mas que não tem a expertise nessa área", explica.
Nesse ponto, o próprio desenvolvimento do Sirius, acelerador de partículas instalado em Campinas (SP),
serve como referência. "A associação constitui oportunidade de
aprofundamento da cooperação com o Sirius, desenvolvido, quase
inteiramente, pela indústria nacional", enfatiza o governo brasileiro.
De acordo com o MCTI, a adesão representa "a possibilidade de
participação em mercado de licitações da ordem de US$ 500 milhões
anuais", o equivalente a R$ 2,5 bilhões em negócios.
Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, instalado no CNPEM, em Campinas (SP) — Foto: Nelson Kon
Transferência de tecnologia
Ser um Estado Membro Associadoamplia a participação brasileira dentro do CERN, e pode ser fundamental na formação de recursos humanos, ou seja, pesquisadores em diversas áreas tecnológicas que terão acesso a "superestágios" no centro europeu.
🥼 A presença de brasileiros nos projetos do CERN já é ativa. "Ao longo
da última década, a comunidade experimental de física de partículas do
Brasil dobrou de tamanho. Apenas nos quatro principais experimentos do
LHC, cerca de 200 cientistas, engenheiros e estudantes brasileiros
colaboram em áreas que vão desde hardware e processamento de dados até
análise de física", destaca o CERN.
Segundo José Roque, ter acesso a um dos maiores centros de pesquisa do mundo é "supervantajoso" e acelera processos.
"É
um ganho quase intangível. Quanto vale ganhar anos de transferência de
tecnologia, de um centro que investiu muitos recursos e tempo, e com a
parceria você consegue adquirir e transferir para seus produtos? Estamos
desenvolvendo com o CERN dispositivos supercondutores para
aceleradores, e o que avançamos em dois anos, levaríamos 15 anos para
conseguir", destaca o diretor do CNPEM.
Antonio José Roque da Silva, diretor-geral do CNPEM — Foto: Fernando Evans/g1
Desafios futuros
Atualmente, segundo o CERN, institutos brasileiros participam de todos
os principais experimentos no LHC (são quatro, chamados de ALICE, ATLAS,
CMS e LHCb), além do ALPHA no desacelerador de antiprótons
Pensando no futuro, uma das possibilidades da parceria entre CNPEM e CERN mira o projeto do Futuro Colisor Circular (FCC), um colisor de 100 km, quatro vezes maior que o Grande Colisor de Hádrons (LHC), em operação na divisa entre Suíça e França.
"São
projetos que vão exigir a fabricação de determinados equipamentos que o
CERN entende que há capacidade de o CNPEM participar. Abre uma
oportunidade gigantesca, e coloca o Brasil se envolvendo, de maneira
profunda, no grande desenvolvimento de ciência mundial. É uma parceria
que a gente chama de 'ganha-ganha'", completa José Roque.
Sirius x LHC, quais as diferenças?
lhc — Foto: Andrew Strickland / cortesia Cern 7-8-2010
Apesar de serem aceleradores de partículas, o Sirius, em Campinas, e o LHC são muito diferentes no modo de operação e objetivos científicos.
No Grande Colisor de Hádrons (LHC), feixes de prótons são acelerados em
direções opostas, em um anel com 27 km de extensão, para que se choquem
entre si.
Com isso, pesquisadores detectam e analisam as colisões para estudar a
matéria em uma escala subatômica e investigar a estrutura mais
fundamental do universo.
Já no Sirius, que é uma fonte de luz síncrotron de 4ª geração, elétrons são acelerados em uma única direção, sem colidir uns com os outros
- eles devem circular de maneira estável por longos períodos para gerar
a luz capaz de analisar a estrutura de diferentes tipos de materiais em
escala de átomos e moléculas.
❓ Como funciona o Sirius? Para observar as estruturas, os cientistas aceleram
os elétrons quase na velocidade da luz (99,9%), fazendo com que
percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para os experimentos.
🧲 Esse desvio é realizado com a ajuda de ímãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo.
Brasil e China assinam acordo para cooperação científica