MARKETING COM VISIBILIDADE E TRANSPARÊNCIA, FOCALIZANDO COM CRIATIVIDADE E COMPETÊNCIA A SUA SLOGOMARCA, FAZENDO VALER NO DETALHE DO VISUAL O DIFERENCIAL DE RETORNO DO SEU INVESTIMENTO, COM SATISFAÇÃO DO CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR... EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO PARA A SATISFAÇÃO E O ENCANTAMENTO DO CONSUMIDOR-CLIENTE!
Veículo utiliza 20 sensores espalhados pelo carro para identificar cada objeto em distância de até 500 metros, mas falhou ao fazer um retorno em local proibido. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por André Fogaça, g1 — São Paulo Postado em 30 de Setembro de 2.025 às 19h05m . #.*Post. - Nº.\ 5.239*.# .
Policial aborda táxi autônomo nos EUA e não tem como emitir uma multa — Foto: divulgação/Departamento de polícia de San Bruno
Um táxi autônomo da Waymo, uma subsidiária da Alphabet, grupo responsável pelo Google, foi parado pela polícia em San Bruno, nos Estados Unidos, após fazer um retorno proibido diante de agentes.
Os agentes, que participavam de uma operação voltada a motoristas sob
efeito de álcool ou drogas, seguiram o veículo e conseguiram fazê-lo
parar para a abordagem. Com o talão em mãos para aplicar a multa, o
policial responsável se deparou com um dilema: não havia motorista.
“Como
não havia motorista humano, não foi possível emitir uma multa. Nossos
talões de infração não têm um campo para robô. Com sorte, a
reprogramação vai impedir que ele faça mais manobras ilegais”, disse o
departamento de polícia de San Bruno em nota.
Diante disso, a multa não foi aplicada, mas a polícia entrou em contato
com a Waymo. A empresa informou, em nota, que está avaliando a situação
para evitar que seus veículos desrespeitem as leis de trânsito.
Como o táxi autônomo da Waymo funciona?
Segundo a Waymo, todos os carros do serviço de táxi autônomo contam com
diversos sensores distribuídos pelo veículo, permitindo que o sistema
compreenda o ambiente ao redor.
g1 testa o Waymo, o carro autônomo do Google, nos Estados Unidos
Os sensores são:
Lidar:
quatro emissores de laser invisíveis ao olho humano, capazes de
detectar obstáculos em profundidade em um raio de até 300 metros.
Câmeras:
dez câmeras posicionadas em diferentes ângulos, que ajudam a distinguir
se os objetos ao redor são carros, bicicletas, motos, caminhões,
pedestres, animais ou outros elementos. O alcance chega a 500 metros.
Radar:seis sensores que complementam o trabalho das câmeras e do Lidar, calculando direção e velocidade dos objetos detectados.
A empresa afirma que o sistema foi treinado para reconhecer policiais e viaturas, como ocorreu no caso de San Bruno.
“O
condutor da Waymo foi projetado para reconhecer sirenes e luzes da
polícia e vai encostar quando apropriado. A equipe de suporte foi
treinada para auxiliar tanto as autoridades policiais quanto os nossos
passageiros nessas situações”, diz a Waymo em seu site.
A maior parte da frota da Waymo é composta por Jaguar I-PACE. O modelo é
totalmente elétrico, com 400 cv de potência e 70,9 kgfm de torque. A
aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 4,8 segundos — 0,1 segundo mais
rápido que um Porsche 718 Cayman.
O conjunto é alimentado por uma bateria de 90 kWh, que garante até 298
km de autonomia com uma única carga. No Brasil, o Jaguar I-PACE é
vendido por R$ 599.900.
Distrações e barulho externo estão entre motivos Pesquisa de centro AP-NORC cerca de 4 em cada 10 adultos com menos de 45 anos nos EUA usam o recurso 'frequentemente'. Já pessoas com 60 anos ou mais são propensas a dizer que 'nunca' as ativam. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Associated Press 27/09/2025 11h51 Atualizado há um dia Postado em 28 de Setembro de 2.025 às 09h00m . #.*Post. - Nº.\ 5.238*.# .
Legenda ativada durante discurso de Donald Trump em janeiro, em Washington — Foto: Julio Cortez/AP
Você tem o hábito de assistir a filmes, programas de TV ou vídeos na
internet com legendas, ou closed captions? Segundo uma nova pesquisa do
Centro de Pesquisas de Assuntos Públicos Associated Press-NORC, dos
Estados Unidos, pessoas com menos de 45 anos têm mais probabilidade de usá-las do que adultos mais velhos.
A pesquisa mostra que cerca de 4 em cada 10 adultos com menos de 45 anos nos EUA usam legendas "frequentemente" ao assistir à TV ou a filmes,
em comparação a cerca de 3 em cada 10 adultos com mais de 45 anos.
Pessoas com 60 anos ou mais são especialmente propensas a dizer que "nunca" usam legendas.
🔤 A pesquisa sugere que muitos jovens usam legendas porque assistem em ambientes barulhentos, enquanto adultos mais velhos as escolhem para entender melhor o que está sendo dito.
Algumas pessoas acham as legendas distrativas, e até membros da mesma
família podem discordar, resultando em disputas pelo controle do
controle remoto.
David Barber, editor e mixador de som e presidente do Motion Picture
Sound Editors, diz que as justificativas de cada geração são fatores
culturais.
"O
que os mais jovens estão fazendo é, na maioria, multitarefa. Eles ouvem
música enquanto assistem a um programa. Então, estão captando pedaços
disso e daquilo. Acho que provavelmente estão meio ouvindo e meio
assistindo. É um fenômeno interessante", diz Barber.
A pesquisa ouviu 1.182 adultos dos Estados Unidos entre os dias 21 e 25
de agosto. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para mais ou
para menos.
👂 Sem perder uma palavra
🎧 Muitas pessoas, independentemente da idade, usam legendas simplesmente para entender melhor os diálogos.
A maioria dos usuários de legendas, 55%, diz que usa closed captions porque quer captar cada palavra. Cerca de 4 em cada 10 dizem que fazem isso pela dificuldade de entender sotaques ou porque estão assistindo a um filme ou série estrangeira.
Ariaunna Davis, 21 anos, diz que geralmente as ativa se está em um
ambiente onde não consegue ouvir o áudio e não quer aumentar o volume,
ou se não consegue entender o sotaque de um personagem. “Se eu quero
entender a maior parte das palavras que estão sendo ditas e o áudio está
ruim, esse é o momento em que mais uso as legendas”, afirma ela.
Adrian Alaniz, de 31, acredita que sua audição foi levemente
prejudicada pelos shows que frequentou quando era mais jovem. Com as
legendas, ele consegue ter certeza de que está entendendo tudo,
especialmente se estiver comendo algo crocante, como um pacote de
salgadinhos.
🗣️ Áudio ruim ou barulho de fundo?
A pesquisa descobriu que cerca de 3 em cada 10 adultos nos EUA usam legendas porque estão em um ambiente barulhento, enquanto aproximadamente um quarto diz que é por causa da má qualidade do áudio.
Barber afirma que existem muitas razões pelas quais os diálogos podem
ser difíceis de ouvir, incluindo distrações sonoras em casa.
📺 Ele também observa que os alto-falantes geralmente ficam na parte de trás da TV de tela plana
e projetam o som em direção à parede. “Então, você não está ouvindo em
um sistema de som de qualidade desde o início”, diz ele.
🎬 Outro fator está relacionado à performance. Os atores têm um estilo de atuação "mais interno e próximo" do que tinham décadas atrás, afirma a designer de som Karol Urban, e às vezes isso dificulta a compreensão dos diálogos.
💥 E agora há simplesmente muito mais som
competindo com os diálogos, observa Urban. "Antigamente havia menos
efeitos sonoros, menos música. Quando você adiciona mais coisas por trás
do diálogo, está adicionando mais frequências e coisas que podem
interferir na compreensão", explica.
Davis, de Tampa, Flórida, cita a série "Game of Thrones" como um
exemplo em que ela liga as legendas para não ficar ajustando
constantemente o volume.
"Muitas vezes, as falas na série são baixas e se encaixam no ambiente
escuro de determinada cena. Depois, a próxima cena é só música, e o som
estoura pelas paredes", diz ela.
O seu cérebro quando você assiste a um vídeo em velocidade 1,5
🔇 Problemas auditivos ou som desligado
Cerca de um quarto dos usuários de legendas diz que ativa as legendas porque está assistindo enquanto realiza outras tarefas. Menos pessoas mencionamproblemas auditivos, aprendizado de uma nova língua ou assistir com o som desligado.
Adultos jovens que usam legendas têm mais probabilidade do que os
maiores de 45 anos de dizer que fazem isso porque estão em ambientes
barulhentos ou assistindo enquanto realizam outras tarefas.
Já usuários mais velhos — com 45 anos ou mais — têm mais probabilidade
de afirmar que usam legendas porque têm dificuldade em entender sotaques
ou devido a problemas auditivos.
Cerca de 3 em cada 10 adultos com 60 anos ou mais que usam legendas
afirmam fazê-lo por causa de uma deficiência auditiva, contra apenas 7%
entre os adultos mais jovens.
Patricia Gill, de 67 anos, não usa closed captions. Mas quando seu neto
vai visitá-la, Gill percebe que ele frequentemente tem as legendas
ligadas no celular enquanto assiste a filmes. "Ele é um típico
quase-adolescente, só gosta de assistir no celular", diz ela.
Os dois têm abordagens diferentes quanto às legendas. Se ela se
interessa por um programa e perde uma fala importante, ela volta e
retrocede. "Sou do jeito antigo", afirma. "Gosto das coisas simples,
básicas."
A designer Ruth Kedar nasceu em Campinas e contou ao g1 detalhes do que está por trás do logo de uma das principais empresas de tecnologia do mundo. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Redação g1— São Paulo 27/09/2025 17h32 Atualizado há uma hora Postado em 27 de Setembro de 2.025 às 18hh30m . #.*Post. - Nº.\ 5.237*.# .
Doodle deste sábado de aniversário do Google, feito por Ruth Kedar — Foto: Reprodução
O Google comemora seu aniversário de 27 anos neste sábado (27) com o doodle de seu logo original.
"Ao celebrarmos o aniversário do Google hoje, relembramos nosso humilde
começo como um projeto de pesquisa em uma garagem — a prova de que
momentos decisivos podem começar em lugares comuns", diz a empresa.
"A
arte do Doodle apresenta o primeiro logotipo do Google (criado em
1998). Deixe que este logotipo vintage o transporte de volta aos anos 90
e se teletransporte para o futuro."
O primeiro projeto visual da gigante de tecnologia foi idealizado por uma brasileira, a designerRuth Kedar.
Ela lecionava nas turmas de design da Universidade de Stanford,
em meados dos anos 1990, quando foi procurada pelo jovem Larry Page.
Ele e o colega de classe Sergey Brin estavam começando uma nova empresa e
procuravam alguém que pudesse projetar o logotipo, como lembra a
designer.
“A intenção era criar uma empresa como nenhuma outra, sem o desejo de
seguir noções preconcebidas sobre como as coisas deveriam ser feitas.
Eles não desejavam seguir os passos de nenhuma outra empresa. Mesmo
sendo uma startup, eles queriam se destacar e deixar sua marca”, disse
Ruth em entrevista recente ao g1.
Ruth conta que Larry e Sergey sempre pensaram no projeto como algo a
longo prazo. Assim, era preciso que a marca tivesse a consistência
necessária para atravessar décadas.
Ruth Kedar, a brasileira do interior de São Paulo que criou o logotipo do Google — Foto: Arquivo Pessoal
Quem é Ruth Kedar
Ruth Kedar é uma brasileira designer, diretora de arte, mentora e
palestrante, com trabalho reconhecido, principalmente, nos Estados
Unidos.
Entre o final dos anos 1920 e o início de 1930, os avós de Ruth
deixaram a Polônia para escapar da perseguição enfrentada pelos judeus.
“Eles estavam em busca de um refúgio seguro, uma terra onde pudessem
vislumbrar um futuro mais brilhante e seguro para seus filhos”, diz ela.
O Brasil foi o destino escolhido. Seguindo os costumes da época, um
membro da família partiu primeiro para encontrar a cidade ideal. Campinas, no interior do São Paulo, já possuía uma pequena comunidade judaica e acabou se tornando o lar dos familiares da designer.
“Meus pais eram crianças pequenas quando chegaram a Campinas e foi lá
que passaram seus anos formativos, receberam sua educação, frequentaram a
universidade e iniciaram suas carreiras. É onde eles se conheceram, se
apaixonaram, começaram uma família e onde eu nasci”.
O casal e a filha se mudaram para a capital paulista quando ela tinha 2
anos, mas continuaram visitando Campinas. “Minha infância foi
preenchida com fins de semana e férias na casa de minha tia e tio,
criando laços com meus primos, fazendo passeios de bonde até a loja
deles na Rua 13 de Maio”.
“Apesar de não morar lá, Campinas ainda parecia ser meu lar durante toda a minha infância e adolescência”.
Pouco antes dos 16 anos, Ruth e a família se mudaram mais uma vez. O
pai recebeu uma oferta de emprego na Universidade de Tel Aviv, em
Israel, e ela precisou embarcar em uma jornada de aprendizados. Novo
idioma, novo alfabeto, costumes desconhecidos e uma cultura bem
diferente.
Apesar dos desafios, a campineira concluiu o ensino médio e foi para a
faculdade. Começou a formação como arquiteta e fez cursos de design. Por
um tempo, passou a ser vista como superqualificada pelas companhias do
setor, enquanto as de arquitetura não tinham muito interesse nela.
Acabou fundando a própria empresa.
“Cinco anos depois do início de minha carreira, dois fatores decisivos
convergiram: o conflito no Líbano e a tenra idade de meus filhos [então
com 5 e 1 ano]. Meu marido e eu começamos a discutir a ideia de seguir
nossos estudos de pós-graduação nos Estados Unidos”.
Ruth
Kedar, o marido e os dois filhos foram embora para a Califórnia, onde
ela passou a estudar e, depois, a trabalhar na Universidade de Stanford. Também passou pelaAdobe
Systems, multinacional norte-americana de softwares de edição, e se
tornou diretora de arte. Anos depois, abriu o próprio estúdio de design.
🏠 Nascida no Brasil, ela voltou ao país pela primeira vez aos 24 anos,
com a própria família, e afirma que as visitas à terra natal, se
tornaram uma tradição anual. “Sempre ficávamos na casa da minha tia em
Campinas. Mesmo após todos esses anos, Campinas ainda ocupa um lugar
especial em meu coração e parece ser meu lar”.
União Europeia multa Google em quase 3 bilhões de euro
Assinaturas serão lançadas nas próximas semanas e custarão até R$ 28 por mês. Medida foi tomada por orientação de órgão de proteção de dados do Reino Unido. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Redação g1 26/09/2025 15h41 Atualizado há uma hora Postado em 26 de Setembro de 2.025 às 16h40m . #.*Post. - Nº.\ 5.236*.# .
Facebook e Instagram — Foto: AP Photo/Richard Drew
AMeta anunciou nesta sexta-feira (26) que o Instagram e o Facebook
vão ganhar versões pagas no Reino Unido. Elas serão lançadas nas
próximas semanas como uma opção para usuários que não querem ver
publicidade nas redes sociais.
A assinatura custará 2,99 libras esterlinas por mês (R$ 21,50) a versão
web ou 3,99 libras esterlinas por mês (R$ 28,50) na versão para Android
e iOS. Este será o valor cobrado apenas na conta principal do usuário,
seja Instagram ou Facebook.
Para tirar anúncios em outros perfis vinculados na Central de Contas,
há outra taxa com um pequeno desconto: 2 libras esterlinas por mês (R$
14,30) na web ou 3 libras esterlinas por mês (R$ 21,50) no Android e
iOS.
A Meta disse que a assinatura é mais cara no Android e no iOS por conta
das taxas que Google e Apple aplicam para transações em seus serviços
de pagamento.
A dona do Instagram e do Facebook afirmou ainda a versão paga sem
anúncios será oferecida para cumprir as diretrizes do Escritório do
Comissário da Informação (ICO, na sigla em inglês), órgão que regula a
proteção de dados no Reino Unido.
A empresa elogiou a abordagem do ICO e disse que os usuários que
assinarem a versão paga não terão seus dados usados para exibir
publicidade personalizada.
Os usuários que continuarem na versão gratuita ainda verão anúncios com
base em sua atividade. "Continuamos acreditando em uma internet
sustentada por anúncios, que garante acesso gratuito a produtos e
serviços personalizados para todos", disse a Meta.
Em dois anos, empresas que utilizavam IA passaram de 16,9% para 41,9%. No ano passado, 89% das indústrias usavam algum tipo de tecnologia digital avançada no dia a dia. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Rayane Moura, g1 — São Paulo 24/09/2025 10h00 Atualizado há 02 horas Postado em 24 de Setembro de 2.025 às 12h00m . #.*Post. - Nº.\ 5.235*.# .
Aplicativos de inteligência artificial — Foto: Reprodução
Em 2024, cerca de 89% das empresas industriais brasileiras utilizaram tecnologias digitais avançadasem suas atividades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse percentual representa um avanço em relação a 2022, quando 84,9% das companhias faziam uso dessas ferramentas. O destaque vai para a Inteligência Artificial (IA), cujo uso cresceu 163,2% no período.(veja comparativo abaixo)
Os dados fazem parte da Pesquisa de Inovação Semestral (PINTEC
Semestral) 2024: Indicadores temáticos: Tecnologias digitais avançadas,
teletrabalho e cibersegurança.
Os números foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em parceria com a Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ).
O levantamento ouviu cerca de 10,1 mil empresas, das quais 9.054 afirmaram utilizar tecnologias digitais avançadas,
como Análise de Big Data, Computação em Nuvem, Inteligência Artificial,
Internet das Coisas, Manufatura Aditiva (impressão 3D) ou Robótica.
Sobre a IA, grande destaque desta edição, 41,9% das empresas
industriais brasileiras a utilizaram em suas atividades no ano. O salto é
de 25 pontos percentuais em relação a 2022, quando o índice era de
16,9%.
⏩ Esse avanço representa uma taxa de crescimento de 147,9%na proporção de empresas que passaram a utilizar Inteligência Artificial.
Em números absolutos, o uso da tecnologia passou de 1.619 empresas em 2022 para 4.261 em 2024, o que corresponde a um aumento de 163,2% no número de empresas que incorporaram a IA em seus processos.
As áreas que mais aplicaram IA foram administração (87,9%),
comercialização (75,2%) e desenvolvimento de projetos de produtos,
processos e serviços (73,1%). As empresas com mais de 500 trabalhadoressão as que relativamente mais utilizam essas tecnologias.
Vale destacar que a Computação em Nuvem continua líder, com 77,2% das
empresas fazendo uso da tecnologia, seguida por Internet das Coisas
(50,3%), Robótica (30,5%), Análise de Big Data (27,8%) e Manufatura
Aditiva (20,3%).
Veja o comparativo no gráfico abaixo:
Uso de Tecnologias Digitais Avançadas na Indústria Brasileira (2022–2024) — Foto: Arte g1
Segundo Flávio Peixoto, gerente de pesquisas sistemáticas do IBGE, as
empresas vêm, ao longo do tempo, compreendendo melhor o que são as
tecnologias digitais avançadas e como aplicá-las no dia a dia.
A pesquisa referente àquele ano foi realizada entre abril e junho de 2023, período marcado pela fase inicial de aprendizado e disseminação do uso da Inteligência Artificial no ambiente corporativo.
Já os dados coletados entre abril e junho de 2025, que se referem ao
ano de 2024, refletem um cenário em que as empresas tiveram dois anos para
explorar mais intensamente essas tecnologias e amadurecerem o uso. Esse
período teve impacto direto no crescimento do uso de IA no trabalho.
Segundo o gerente de pesquisa do IBGE, esse avanço está principalmente
ligado ao desenvolvimento das Inteligências Artificiais generativas —
que são aquelas que criam novos conteúdos, como textos e imagens, em
resposta a comandos dos usuários.
Apesar do ChatGPT ser utilizado como exemplo, a pesquisa não especifica quais são as Inteligências Artificiais que foram mais utilizadas pelas empresas.Porém, Flávio Peixoto destaca que esse não é o único mecanismo usado pelas companhias.
“Entre
os exemplos de IA em uso estão mineração de dados, reconhecimento de
fala e imagem, geração de linguagem natural (NLG), aprendizado de
máquina, automação de processos e fluxos de trabalho e, no caso da
indústria, manutenção preditiva. Essa última é particularmente
relevante: permite prever falhas em processos produtivos, usando IA para
tomada de decisões autônomas e movimentação de máquinas”, explica
Flávio Peixoto.
Empresas que utilizaram IA em 2024, segundo o número de trabalhadores e setores. — Foto: Arte g
🤔Benefícios e desafios da tecnologia
A pesquisa também traz um ranking das atividades industriais que mais
utilizaram Inteligência Artificial em 2024. Os maiores índices de adoção
foram registrados nos seguintes setores:
💻 Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: 72,3%
🪫 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos: 59,3%
🧪 Produtos químicos: 58,0%
🤖 Total da Indústria: 41,9%
Por outro lado, os menores índices de uso de IA foram observados nas seguintes atividades:
🚬 Fumo: 22,9%
👢 Couro: 20,7%
⚙️ Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos: 19,2%
A adoção de tecnologias digitais avançadas pelas indústrias brasileiras em 2024 trouxe ganhos expressivos. Entre os principais benefícios apontados pelas empresas estão:
➡️ Aumento da eficiência(90,3%)
➡️ Maior flexibilidadeem processos administrativos, produtivos e organizacionais (89,5%)
➡️ Melhoria no relacionamentocom clientes e/ou fornecedores (85,6%)
➡️ Maior eficáciano atendimento ao mercado (82,9%)
➡️ Maior capacidade de desenvolvimento de produtos ou serviços novos (74,7%)
Apesar dos avanços, a incorporação dessas ferramentas na indústria brasileira ainda enfrenta desafios significativos.
Entre as empresas que já utilizam tecnologias digitais avançadas, os principais obstáculos são:
💸 Altoscustosdas soluções tecnológicas (78,6%)
👨🏽💻 Falta depessoal qualificado dentro da empresa (54,2%)
🔐 Riscos relacionados àsegurança e privacidade(47,2%)
Já entre as companhias que ainda não adotaram nenhuma dessas tecnologias, os entraves são semelhantes, com destaque para:
💰 Altos custosdas soluções tecnológicas (74,3%)
👩🏽💻 Falta de pessoal qualificadona empresa (60%)
📵 Empresa não identificou necessidade de uso(54,0%)
🤑 Escassez de recursos financeiros(50,8%)
📲 Escassez de oferta de programas deapoio e incentivo(48,5%)
Os dados reforçam que, embora a digitalização esteja em curso, a
transformação tecnológica exige investimentos, capacitação e políticas
de incentivo para alcançar todo o setor industrial.
📉 Teletrabalho em queda
Apesar do crescimento no uso das tecnologias digitais avançadas, a modalidade de teletrabalho apresentou queda: foi adotada por 43% das empresas industriais brasileiras em 2024, contra 47,8% em 2022.
Apesar da redução geral, o trabalho remoto segue sendo amplamente utilizado em áreas estratégicas.
Em 2024, os setores com maior adesão ao teletrabalho foram
administração (94,6%), comercialização (85%) e desenvolvimento de
projetos (66,4%).
A análise por porte de empresa mostra que, quanto maior o número de
pessoas ocupadas, maior a adesão ao teletrabalho — embora também tenha
havido queda em todas as faixas.
Adoção do teletrabalho por área de negócios na indústria brasileira (2022–2024) — Foto: Arte g1
Os dados indicam que, embora o teletrabalho tenha perdido espaço em
relação a 2022, ele permanece como uma prática consolidada em funções
administrativas e de desenvolvimento, especialmente nas empresas de
maior porte.
Por outro lado, os números confirmam uma tendência já noticiada pelo g1: em 2024, mais empresas voltaram ao presencial, acompanhando a queda na vacância e a menor oferta de trabalho remoto. (entenda a diminuição do home office)
Home office em extinção?
Defender home office nas redes custou o emprego deles