Total de visualizações de página

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Táxi autônomo da Waymo faz retorno proibido e deixa polícia sem saber como multar

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Veículo utiliza 20 sensores espalhados pelo carro para identificar cada objeto em distância de até 500 metros, mas falhou ao fazer um retorno em local proibido.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por André Fogaça, g1 — São Paulo

Postado em 30 de Setembro de 2.025 às 19h05m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
. #.*     Post. - Nº.\  5.239     *.# .

Policial aborda táxi autônomo nos EUA e não tem como emitir uma multa — Foto: divulgação/Departamento de polícia de San Bruno
Policial aborda táxi autônomo nos EUA e não tem como emitir uma multa — Foto: divulgação/Departamento de polícia de San Bruno

Um táxi autônomo da Waymo, uma subsidiária da Alphabet, grupo responsável pelo Google, foi parado pela polícia em San Bruno, nos Estados Unidos, após fazer um retorno proibido diante de agentes.

Os agentes, que participavam de uma operação voltada a motoristas sob efeito de álcool ou drogas, seguiram o veículo e conseguiram fazê-lo parar para a abordagem. Com o talão em mãos para aplicar a multa, o policial responsável se deparou com um dilema: não havia motorista.

Como não havia motorista humano, não foi possível emitir uma multa. Nossos talões de infração não têm um campo para robô. Com sorte, a reprogramação vai impedir que ele faça mais manobras ilegais, disse o departamento de polícia de San Bruno em nota.

Diante disso, a multa não foi aplicada, mas a polícia entrou em contato com a Waymo. A empresa informou, em nota, que está avaliando a situação para evitar que seus veículos desrespeitem as leis de trânsito.

Como o táxi autônomo da Waymo funciona?

Segundo a Waymo, todos os carros do serviço de táxi autônomo contam com diversos sensores distribuídos pelo veículo, permitindo que o sistema compreenda o ambiente ao redor.

g1 testa o Waymo, o carro autônomo do Google, nos Estados Unidos
g1 testa o Waymo, o carro autônomo do Google, nos Estados Unidos

Os sensores são:

  • Lidar: quatro emissores de laser invisíveis ao olho humano, capazes de detectar obstáculos em profundidade em um raio de até 300 metros.
  • Câmeras: dez câmeras posicionadas em diferentes ângulos, que ajudam a distinguir se os objetos ao redor são carros, bicicletas, motos, caminhões, pedestres, animais ou outros elementos. O alcance chega a 500 metros.
  • Radar: seis sensores que complementam o trabalho das câmeras e do Lidar, calculando direção e velocidade dos objetos detectados.

A empresa afirma que o sistema foi treinado para reconhecer policiais e viaturas, como ocorreu no caso de San Bruno.

O condutor da Waymo foi projetado para reconhecer sirenes e luzes da polícia e vai encostar quando apropriado. A equipe de suporte foi treinada para auxiliar tanto as autoridades policiais quanto os nossos passageiros nessas situações, diz a Waymo em seu site.

A maior parte da frota da Waymo é composta por Jaguar I-PACE. O modelo é totalmente elétrico, com 400 cv de potência e 70,9 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 4,8 segundos — 0,1 segundo mais rápido que um Porsche 718 Cayman.

O conjunto é alimentado por uma bateria de 90 kWh, que garante até 298 km de autonomia com uma única carga. No Brasil, o Jaguar I-PACE é vendido por R$ 599.900.

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++---- 

domingo, 28 de setembro de 2025

Por que tantos jovens preferem assistir à TV ou a filmes com legendas?

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Distrações e barulho externo estão entre motivos Pesquisa de centro AP-NORC cerca de 4 em cada 10 adultos com menos de 45 anos nos EUA usam o recurso 'frequentemente'. Já pessoas com 60 anos ou mais são propensas a dizer que 'nunca' as ativam.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
TOPO
Por Associated Press

Postado em 28 de Setembro de  2.025 às 09h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
. #.*     Post. - Nº.\  5.238     *.# .

Legenda ativada durante discurso de Donald Trump em janeiro, em Washington — Foto: Julio Cortez/AP
Legenda ativada durante discurso de Donald Trump em janeiro, em Washington — Foto: Julio Cortez/AP

Você tem o hábito de assistir a filmes, programas de TV ou vídeos na internet com legendas, ou closed captions? Segundo uma nova pesquisa do Centro de Pesquisas de Assuntos Públicos Associated Press-NORC, dos Estados Unidos, pessoas com menos de 45 anos têm mais probabilidade de usá-las do que adultos mais velhos.

A pesquisa mostra que cerca de 4 em cada 10 adultos com menos de 45 anos nos EUA usam legendas "frequentemente" ao assistir à TV ou a filmes, em comparação a cerca de 3 em cada 10 adultos com mais de 45 anos. Pessoas com 60 anos ou mais são especialmente propensas a dizer que "nunca" usam legendas.

🔤 A pesquisa sugere que muitos jovens usam legendas porque assistem em ambientes barulhentos, enquanto adultos mais velhos as escolhem para entender melhor o que está sendo dito.

Algumas pessoas acham as legendas distrativas, e até membros da mesma família podem discordar, resultando em disputas pelo controle do controle remoto.

David Barber, editor e mixador de som e presidente do Motion Picture Sound Editors, diz que as justificativas de cada geração são fatores culturais.

"O que os mais jovens estão fazendo é, na maioria, multitarefa. Eles ouvem música enquanto assistem a um programa. Então, estão captando pedaços disso e daquilo. Acho que provavelmente estão meio ouvindo e meio assistindo. É um fenômeno interessante", diz Barber.

A pesquisa ouviu 1.182 adultos dos Estados Unidos entre os dias 21 e 25 de agosto. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos.

👂 Sem perder uma palavra

🎧 Muitas pessoas, independentemente da idade, usam legendas simplesmente para entender melhor os diálogos.

A maioria dos usuários de legendas, 55%, diz que usa closed captions porque quer captar cada palavra. Cerca de 4 em cada 10 dizem que fazem isso pela dificuldade de entender sotaques ou porque estão assistindo a um filme ou série estrangeira.

Ariaunna Davis, 21 anos, diz que geralmente as ativa se está em um ambiente onde não consegue ouvir o áudio e não quer aumentar o volume, ou se não consegue entender o sotaque de um personagem.Se eu quero entender a maior parte das palavras que estão sendo ditas e o áudio está ruim, esse é o momento em que mais uso as legendas, afirma ela.

Adrian Alaniz, de 31, acredita que sua audição foi levemente prejudicada pelos shows que frequentou quando era mais jovem. Com as legendas, ele consegue ter certeza de que está entendendo tudo, especialmente se estiver comendo algo crocante, como um pacote de salgadinhos.

🗣️ Áudio ruim ou barulho de fundo?

A pesquisa descobriu que cerca de 3 em cada 10 adultos nos EUA usam legendas porque estão em um ambiente barulhento, enquanto aproximadamente um quarto diz que é por causa da má qualidade do áudio.

Barber afirma que existem muitas razões pelas quais os diálogos podem ser difíceis de ouvir, incluindo distrações sonoras em casa.

📺 Ele também observa que os alto-falantes geralmente ficam na parte de trás da TV de tela plana e projetam o som em direção à parede. Então, você não está ouvindo em um sistema de som de qualidade desde o início, diz ele.

🎬 Outro fator está relacionado à performance. Os atores têm um estilo de atuação "mais interno e próximo" do que tinham décadas atrás, afirma a designer de som Karol Urban, e às vezes isso dificulta a compreensão dos diálogos.

💥 E agora há simplesmente muito mais som competindo com os diálogos, observa Urban. "Antigamente havia menos efeitos sonoros, menos música. Quando você adiciona mais coisas por trás do diálogo, está adicionando mais frequências e coisas que podem interferir na compreensão", explica.

Davis, de Tampa, Flórida, cita a série "Game of Thrones" como um exemplo em que ela liga as legendas para não ficar ajustando constantemente o volume.

"Muitas vezes, as falas na série são baixas e se encaixam no ambiente escuro de determinada cena. Depois, a próxima cena é só música, e o som estoura pelas paredes", diz ela.

O seu cérebro quando você assiste a um vídeo em velocidade 1,5
O seu cérebro quando você assiste a um vídeo em velocidade 1,5

🔇 Problemas auditivos ou som desligado

Cerca de um quarto dos usuários de legendas diz que ativa as legendas porque está assistindo enquanto realiza outras tarefas. Menos pessoas mencionam problemas auditivos, aprendizado de uma nova língua ou assistir com o som desligado.

Adultos jovens que usam legendas têm mais probabilidade do que os maiores de 45 anos de dizer que fazem isso porque estão em ambientes barulhentos ou assistindo enquanto realizam outras tarefas.

Já usuários mais velhos — com 45 anos ou mais — têm mais probabilidade de afirmar que usam legendas porque têm dificuldade em entender sotaques ou devido a problemas auditivos.

Cerca de 3 em cada 10 adultos com 60 anos ou mais que usam legendas afirmam fazê-lo por causa de uma deficiência auditiva, contra apenas 7% entre os adultos mais jovens.

Patricia Gill, de 67 anos, não usa closed captions. Mas quando seu neto vai visitá-la, Gill percebe que ele frequentemente tem as legendas ligadas no celular enquanto assiste a filmes. "Ele é um típico quase-adolescente, só gosta de assistir no celular", diz ela.

Os dois têm abordagens diferentes quanto às legendas. Se ela se interessa por um programa e perde uma fala importante, ela volta e retrocede. "Sou do jeito antigo", afirma. "Gosto das coisas simples, básicas."

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++---- 

sábado, 27 de setembro de 2025

Google faz 27 anos e relembra seu primeiro logo, criado por uma brasileira

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


A designer Ruth Kedar nasceu em Campinas e contou ao g1 detalhes do que está por trás do logo de uma das principais empresas de tecnologia do mundo.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 27 de Setembro de 2.025 às 18hh30m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
. #.*     Post. - Nº.\  5.237     *.# .

Doodle deste sábado de aniversário do Google, feito por Ruth Kedar — Foto: Reprodução
Doodle deste sábado de aniversário do Google, feito por Ruth Kedar — Foto: Reprodução

O Google comemora seu aniversário de 27 anos neste sábado (27) com o doodle de seu logo original.

"Ao celebrarmos o aniversário do Google hoje, relembramos nosso humilde começo como um projeto de pesquisa em uma garagem — a prova de que momentos decisivos podem começar em lugares comuns", diz a empresa.

"A arte do Doodle apresenta o primeiro logotipo do Google (criado em 1998). Deixe que este logotipo vintage o transporte de volta aos anos 90 e se teletransporte para o futuro."

O primeiro projeto visual da gigante de tecnologia foi idealizado por uma brasileira, a designer Ruth Kedar.

Ela lecionava nas turmas de design da Universidade de Stanford, em meados dos anos 1990, quando foi procurada pelo jovem Larry Page. Ele e o colega de classe Sergey Brin estavam começando uma nova empresa e procuravam alguém que pudesse projetar o logotipo, como lembra a designer.

A intenção era criar uma empresa como nenhuma outra, sem o desejo de seguir noções preconcebidas sobre como as coisas deveriam ser feitas. Eles não desejavam seguir os passos de nenhuma outra empresa. Mesmo sendo uma startup, eles queriam se destacar e deixar sua marca, disse Ruth em entrevista recente ao g1.

Ruth conta que Larry e Sergey sempre pensaram no projeto como algo a longo prazo. Assim, era preciso que a marca tivesse a consistência necessária para atravessar décadas.

Ruth Kedar, a brasileira do interior de São Paulo que criou o logotipo do Google — Foto: Arquivo Pessoal
Ruth Kedar, a brasileira do interior de São Paulo que criou o logotipo do Google — Foto: Arquivo Pessoal

Quem é Ruth Kedar

Ruth Kedar é uma brasileira designer, diretora de arte, mentora e palestrante, com trabalho reconhecido, principalmente, nos Estados Unidos.

Entre o final dos anos 1920 e o início de 1930, os avós de Ruth deixaram a Polônia para escapar da perseguição enfrentada pelos judeus.Eles estavam em busca de um refúgio seguro, uma terra onde pudessem vislumbrar um futuro mais brilhante e seguro para seus filhos, diz ela.

O Brasil foi o destino escolhido. Seguindo os costumes da época, um membro da família partiu primeiro para encontrar a cidade ideal. Campinas, no interior do São Paulo, já possuía uma pequena comunidade judaica e acabou se tornando o lar dos familiares da designer.

Meus pais eram crianças pequenas quando chegaram a Campinas e foi lá que passaram seus anos formativos, receberam sua educação, frequentaram a universidade e iniciaram suas carreiras. É onde eles se conheceram, se apaixonaram, começaram uma família e onde eu nasci.

O casal e a filha se mudaram para a capital paulista quando ela tinha 2 anos, mas continuaram visitando Campinas. Minha infância foi preenchida com fins de semana e férias na casa de minha tia e tio, criando laços com meus primos, fazendo passeios de bonde até a loja deles na Rua 13 de Maio.

Apesar de não morar lá, Campinas ainda parecia ser meu lar durante toda a minha infância e adolescência.

Pouco antes dos 16 anos, Ruth e a família se mudaram mais uma vez. O pai recebeu uma oferta de emprego na Universidade de Tel Aviv, em Israel, e ela precisou embarcar em uma jornada de aprendizados. Novo idioma, novo alfabeto, costumes desconhecidos e uma cultura bem diferente.

Apesar dos desafios, a campineira concluiu o ensino médio e foi para a faculdade. Começou a formação como arquiteta e fez cursos de design. Por um tempo, passou a ser vista como superqualificada pelas companhias do setor, enquanto as de arquitetura não tinham muito interesse nela. Acabou fundando a própria empresa.

Cinco anos depois do início de minha carreira, dois fatores decisivos convergiram: o conflito no Líbano e a tenra idade de meus filhos [então com 5 e 1 ano]. Meu marido e eu começamos a discutir a ideia de seguir nossos estudos de pós-graduação nos Estados Unidos.

Ruth Kedar, o marido e os dois filhos foram embora para a Califórnia, onde ela passou a estudar e, depois, a trabalhar na Universidade de Stanford. Também passou pela Adobe Systems, multinacional norte-americana de softwares de edição, e se tornou diretora de arte. Anos depois, abriu o próprio estúdio de design.

🏠 Nascida no Brasil, ela voltou ao país pela primeira vez aos 24 anos, com a própria família, e afirma que as visitas à terra natal, se tornaram uma tradição anual. Sempre ficávamos na casa da minha tia em Campinas. Mesmo após todos esses anos, Campinas ainda ocupa um lugar especial em meu coração e parece ser meu lar.

União Europeia multa Google em quase 3 bilhões de euro
União Europeia multa Google em quase 3 bilhões de euro

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++---- 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Instagram e Facebook terão versão paga no Reino Unido para usuários que não querem publicidade

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Assinaturas serão lançadas nas próximas semanas e custarão até R$ 28 por mês. Medida foi tomada por orientação de órgão de proteção de dados do Reino Unido.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1

Postado em 26 de Setembro de 2.025 às 16h40m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
. #.*     Post. - Nº.\  5.236     *.# .

Facebook e Instagram — Foto: AP Photo/Richard Drew
Facebook e Instagram — Foto: AP Photo/Richard Drew

A Meta anunciou nesta sexta-feira (26) que o Instagram e o Facebook vão ganhar versões pagas no Reino Unido. Elas serão lançadas nas próximas semanas como uma opção para usuários que não querem ver publicidade nas redes sociais.

A assinatura custará 2,99 libras esterlinas por mês (R$ 21,50) a versão web ou 3,99 libras esterlinas por mês (R$ 28,50) na versão para Android e iOS. Este será o valor cobrado apenas na conta principal do usuário, seja Instagram ou Facebook.

Para tirar anúncios em outros perfis vinculados na Central de Contas, há outra taxa com um pequeno desconto: 2 libras esterlinas por mês (R$ 14,30) na web ou 3 libras esterlinas por mês (R$ 21,50) no Android e iOS.

A Meta disse que a assinatura é mais cara no Android e no iOS por conta das taxas que Google e Apple aplicam para transações em seus serviços de pagamento.

A dona do Instagram e do Facebook afirmou ainda a versão paga sem anúncios será oferecida para cumprir as diretrizes do Escritório do Comissário da Informação (ICO, na sigla em inglês), órgão que regula a proteção de dados no Reino Unido.

A empresa elogiou a abordagem do ICO e disse que os usuários que assinarem a versão paga não terão seus dados usados para exibir publicidade personalizada.

Os usuários que continuarem na versão gratuita ainda verão anúncios com base em sua atividade. "Continuamos acreditando em uma internet sustentada por anúncios, que garante acesso gratuito a produtos e serviços personalizados para todos", disse a Meta.

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++---- 

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Uso de Inteligência Artificial no trabalho cresce 163% na indústria brasileira, diz IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Em dois anos, empresas que utilizavam IA passaram de 16,9% para 41,9%. No ano passado, 89% das indústrias usavam algum tipo de tecnologia digital avançada no dia a dia.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Rayane Moura, g1 — São Paulo

Postado em 24 de Setembro de 2.025 às 12h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
. #.*     Post. - Nº.\  5.235     *.# .

Aplicativos de inteligência artificial — Foto: Reprodução
Aplicativos de inteligência artificial — Foto: Reprodução

Em 2024, cerca de 89% das empresas industriais brasileiras utilizaram tecnologias digitais avançadas em suas atividades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse percentual representa um avanço em relação a 2022, quando 84,9% das companhias faziam uso dessas ferramentas. O destaque vai para a Inteligência Artificial (IA), cujo uso cresceu 163,2% no período. (veja comparativo abaixo)

Os dados fazem parte da Pesquisa de Inovação Semestral (PINTEC Semestral) 2024: Indicadores temáticos: Tecnologias digitais avançadas, teletrabalho e cibersegurança.

Os números foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O levantamento ouviu cerca de 10,1 mil empresas, das quais 9.054 afirmaram utilizar tecnologias digitais avançadas, como Análise de Big Data, Computação em Nuvem, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Manufatura Aditiva (impressão 3D) ou Robótica.

Sobre a IA, grande destaque desta edição, 41,9% das empresas industriais brasileiras a utilizaram em suas atividades no ano. O salto é de 25 pontos percentuais em relação a 2022, quando o índice era de 16,9%.

  • Esse avanço representa uma taxa de crescimento de 147,9% na proporção de empresas que passaram a utilizar Inteligência Artificial.

Em números absolutos, o uso da tecnologia passou de 1.619 empresas em 2022 para 4.261 em 2024, o que corresponde a um aumento de 163,2% no número de empresas que incorporaram a IA em seus processos.

As áreas que mais aplicaram IA foram administração (87,9%), comercialização (75,2%) e desenvolvimento de projetos de produtos, processos e serviços (73,1%). As empresas com mais de 500 trabalhadores são as que relativamente mais utilizam essas tecnologias.

Vale destacar que a Computação em Nuvem continua líder, com 77,2% das empresas fazendo uso da tecnologia, seguida por Internet das Coisas (50,3%), Robótica (30,5%), Análise de Big Data (27,8%) e Manufatura Aditiva (20,3%).

Veja o comparativo no gráfico abaixo:

Uso de Tecnologias Digitais Avançadas na Indústria Brasileira (2022–2024) — Foto: Arte g1
Uso de Tecnologias Digitais Avançadas na Indústria Brasileira (2022–2024) — Foto: Arte g1 

    Segundo Flávio Peixoto, gerente de pesquisas sistemáticas do IBGE, as empresas vêm, ao longo do tempo, compreendendo melhor o que são as tecnologias digitais avançadas e como aplicá-las no dia a dia.

    Esse entendimento tem impulsionado um movimento crescente de adotar essas ferramentas no ambiente de trabalho. Um exemplo é o ChatGPT, lançado no Brasil em novembro de 2022.

    A pesquisa referente àquele ano foi realizada entre abril e junho de 2023, período marcado pela fase inicial de aprendizado e disseminação do uso da Inteligência Artificial no ambiente corporativo.

    Já os dados coletados entre abril e junho de 2025, que se referem ao ano de 2024, refletem um cenário em que as empresas tiveram dois anos para explorar mais intensamente essas tecnologias e amadurecerem o uso. Esse período teve impacto direto no crescimento do uso de IA no trabalho.

    Segundo o gerente de pesquisa do IBGE, esse avanço está principalmente ligado ao desenvolvimento das Inteligências Artificiais generativas — que são aquelas que criam novos conteúdos, como textos e imagens, em resposta a comandos dos usuários.

    Apesar do ChatGPT ser utilizado como exemplo, a pesquisa não especifica quais são as Inteligências Artificiais que foram mais utilizadas pelas empresas. Porém, Flávio Peixoto destaca que esse não é o único mecanismo usado pelas companhias.

    Entre os exemplos de IA em uso estão mineração de dados, reconhecimento de fala e imagem, geração de linguagem natural (NLG), aprendizado de máquina, automação de processos e fluxos de trabalho e, no caso da indústria, manutenção preditiva. Essa última é particularmente relevante: permite prever falhas em processos produtivos, usando IA para tomada de decisões autônomas e movimentação de máquinas, explica Flávio Peixoto.

    Empresas que utilizaram IA em 2024, segundo o número de trabalhadores e setores. — Foto: Arte g1
    Empresas que utilizaram IA em 2024, segundo o número de trabalhadores e setores. — Foto: Arte g

    🤔 Benefícios e desafios da tecnologia

    A pesquisa também traz um ranking das atividades industriais que mais utilizaram Inteligência Artificial em 2024. Os maiores índices de adoção foram registrados nos seguintes setores:

    • 💻 Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: 72,3%
    • 🪫 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos: 59,3%
    • 🧪 Produtos químicos: 58,0%
    • 🤖 Total da Indústria: 41,9%

    Por outro lado, os menores índices de uso de IA foram observados nas seguintes atividades:

    • 🚬 Fumo: 22,9%
    • 👢 Couro: 20,7%
    • ⚙️ Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos: 19,2%

    A adoção de tecnologias digitais avançadas pelas indústrias brasileiras em 2024 trouxe ganhos expressivos. Entre os principais benefícios apontados pelas empresas estão:

    • ➡️ Aumento da eficiência (90,3%)
    • ➡️ Maior flexibilidade em processos administrativos, produtivos e organizacionais (89,5%)
    • ➡️ Melhoria no relacionamento com clientes e/ou fornecedores (85,6%)
    • ➡️ Maior eficácia no atendimento ao mercado (82,9%)
    • ➡️ Maior capacidade de desenvolvimento de produtos ou serviços novos (74,7%)

    Apesar dos avanços, a incorporação dessas ferramentas na indústria brasileira ainda enfrenta desafios significativos.

    Entre as empresas que já utilizam tecnologias digitais avançadas, os principais obstáculos são:

    • 💸 Altos custos das soluções tecnológicas (78,6%)
    • 👨🏽‍💻 Falta de pessoal qualificado dentro da empresa (54,2%)
    • 🔐 Riscos relacionados à segurança e privacidade (47,2%)
    • 💻 Oferta limitada de profissionais qualificados (46,8%)
    • ❌ Dificuldade de integração entre áreas (45,1%)

    Já entre as companhias que ainda não adotaram nenhuma dessas tecnologias, os entraves são semelhantes, com destaque para:

    • 💰 Altos custos das soluções tecnológicas (74,3%)
    • 👩🏽‍💻 Falta de pessoal qualificado na empresa (60%)
    • 📵 Empresa não identificou necessidade de uso (54,0%)
    • 🤑 Escassez de recursos financeiros (50,8%)
    • 📲 Escassez de oferta de programas de apoio e incentivo (48,5%)

    Os dados reforçam que, embora a digitalização esteja em curso, a transformação tecnológica exige investimentos, capacitação e políticas de incentivo para alcançar todo o setor industrial.

    📉 Teletrabalho em queda

    Apesar do crescimento no uso das tecnologias digitais avançadas, a modalidade de teletrabalho apresentou queda: foi adotada por 43% das empresas industriais brasileiras em 2024, contra 47,8% em 2022.

    Apesar da redução geral, o trabalho remoto segue sendo amplamente utilizado em áreas estratégicas. Em 2024, os setores com maior adesão ao teletrabalho foram administração (94,6%), comercialização (85%) e desenvolvimento de projetos (66,4%).

    A análise por porte de empresa mostra que, quanto maior o número de pessoas ocupadas, maior a adesão ao teletrabalho — embora também tenha havido queda em todas as faixas.

    Adoção do teletrabalho por área de negócios na indústria brasileira (2022–2024) — Foto: Arte g1
    Adoção do teletrabalho por área de negócios na indústria brasileira (2022–2024) — Foto: Arte g1

    Os dados indicam que, embora o teletrabalho tenha perdido espaço em relação a 2022, ele permanece como uma prática consolidada em funções administrativas e de desenvolvimento, especialmente nas empresas de maior porte.

    Por outro lado, os números confirmam uma tendência já noticiada pelo g1: em 2024, mais empresas voltaram ao presencial, acompanhando a queda na vacância e a menor oferta de trabalho remoto. (entenda a diminuição do home office)

    Home office em extinção?
    Home office em extinção?


    Defender home office nas redes custou o emprego deles
    Defender home office nas redes custou o emprego deles

    ++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++----