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domingo, 9 de junho de 2024

Ligação, áudio ou texto? as regras de etiqueta para conversas por WhatsApp no ambiente de trabalho

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Especialista em carreira dá dicas para você não errar ao mandar mensagens no ambiente de trabalho.
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Por Fernanda Giacomassi

Postado em 09 de junho de 2024 às 10h10m

Post. N. - 4.897

Você é do time que detesta enviar e receber mensagens de voz ou do que manda "podcasts" diários aos amigos? No Brasil, o segundo parece estar ganhando: os brasileiros enviam quatro vezes mais áudios no WhatsApp do que em qualquer outro país do mundo. Foi o que contou Mark Zuckerberg, dono da plataforma, que inclusive se referiu ao app como ZapZap (do jeito que os brasileiros gostam de chamar).

O aplicativo de mensagem deixou de ser um meio de conversar apenas com amigos e familiares e passou a envolver todos os aspectos da vida das pessoas, até o trabalho. Com isso, também surgiram "regras" ou "boas práticas" de como se comunicar por ele (veja dicas abaixo).

"Estamos vivendo a 'plataformização' das conversas cotidianas. As redes sociais oferecem funcionalidades que nos apropriamos e isso passa a conformar as nossas práticas e, sobretudo, a nossa comunicação", explica ao g1 Issaaf Karhawi, do núcleo de pesquisa de comunicação e mídias digitais da USP (Universidade de São Paulo).

Segundo a pesquisadora, conforme uma sociedade passa a utilizar uma nova ferramenta para se comunicar, novos contratos e arranjos sociais surgem.

"Como resultado disso, nós começamos a desenhar uma 'conduta ética' entre as plataformas. O que se espera em cada uma delas e como nos apresentamos em cada uma", diz.

É essa diferença entre as características de cada rede social que faz com que uma mesma pessoa possa se comportar de maneira completamente diferente no LinkedIn, no Instagram ou no WhatsApp, por exemplo.

"Se pensamos no impacto do WhatsApp no espaço de trabalho, hoje já começamos a discutir coisas do tipo 'será que é razoável ou não receber mensagem do chefe no final de semana', 'será que ele é um espaço de trabalho ou é pessoal', 'será que uma pessoa com quem nunca falei pode mandar áudio sem antes se apresentar'?", explica Issaaf Karhawi.

Brasil manda 4x mais áudios no WhatsApp do que outros países, diz Zuckerberg

🎙️Por que mandamos tanto áudio?

Não há embasamento científico que explique a adesão massiva dos brasileiros às mensagens em áudio. Mas, para a especialista, o fato do Brasil ser um país acostumado a consumir formatos audiovisuais pode ter influenciado.

"A telenovela tem uma importância ímpar na sociedade brasileira. Ela foi responsável por um certo 'letramento audiovisual' da população. Já estávamos habituados", explica.

A outra hipótese está relacionada a educação básica no Brasil. Quase 9 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não concluíram a escola.

"É evidente que uma funcionalidade de envio de áudio terá mais adesão, pois oferece uma maior acessibilidade", conclui. 
💡 Dicas para não errar mandando zap no trabalho

Ligação, áudio ou mensagem?

"A comunicação em texto é sempre mais delicada porque o receptor da mensagem pode perceber a entonação que ele quiser, o áudio já ajuda nesse aspecto. Mas quando assunto precisa ser mais detalhado, a ligação é a melhor opção", explica Mariana Torres, especialista em Recursos Humanos e Carreira.

Na dúvida de como ter uma comunicação mais assertiva, sempre pergunte como a outra pessoa prefere falar. E claro, se for a primeira mensagem não se esqueça de fazer uma breve introdução em texto sobre você e qual é o assunto da conversa.

Veja as dicas da especialista para cada formato:

🖊️ Texto

  • Evite textos muito longos e sem pausas. Pode escrever tudo em uma mensagem, mas colocar um 'enter' entre parágrafos ajuda na leitura.
  • Nada de abreviar palavras ou usar gírias, é uma comunicação formal. Cuidado com erros de digitação.
  • Cuidado com palavras de dupla interpretação, precisa ter cuidado redobrado com texto.

🎙️Áudio

  • Prefira um ambiente sem ruídos.
  • Nada de áudios muito longos (mais de 3 minutos): se for um podcast, é sinal que deveria ter sido uma ligação.
  • Cuidado com a qualidade do som. Usar um fone de ouvido com microfone é uma boa opção.

📱Ligação

  • Garanta que a conexão está boa. Uma ligação com muitas falhas pode interferir negativamente na comunicação.
  • Seja objetivo no assunto.

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O que são 'cookies' na internet e como eles funcionam? "Clique para aceitar nossos cookies".

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A frase já se tornou usual para milhões de usuários. Entenda para que eles foram criados e quais as opções para quem navega na internet.
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Por g1

Postado em 09 de junho de 2024 às 08h05m

Post. N. - 4.896

Os cookies são arquivos criados por sites para coletar informações sobre a sua navegação na internet.

Eles são transferidos para o seu dispositivo e podem servir para vários objetivos, como oferecer mais comodidade. Isso inclui, por exemplo, manter a conta de um serviço ativa para você não precisar preencher login e senha toda vez, ou salvar os itens que você colocou anteriormente no carrinho de compras do site de uma loja.

O aviso "Clique para aceitar nossos cookies" que vemos ao acessar algum site, por sua vez, tem relação com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que prevê a possibilidade de multas para quem descumprir regras sobre tratamento de informações.

Ela é inspirada no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GPDR), criado pela União Europeia em 2018.

Em vários casos, antes de clicar em "Aceitar cookies", é possível selecionar botões como "Minhas opções" para alterar o que será armazenado. Mas, na pressa, algumas pessoas acabam optando por aceitar tudo. Veja abaixo perguntas e respostas sobre o tema.

Existe algum risco?

O que são 'cookies' na web e quais riscos eles representam?

Em geral, os cookies não representam perigo, já que eles costumam guardar códigos aleatórios – e não dados pessoais – para identificar usuários.

Ainda assim, sites com práticas não recomendadas podem usá-los para armazenar nome, e-mail ou telefone, por exemplo. É o que explica Fabio Assolini, analista sênior da Kaspersky no Brasil.

"Um website poderá guardar qualquer informação em um cookie, incluindo dados pessoais do usuário cadastrado – o que, claro, não é recomendado", destaca Assolini.

Mesmo sem coletar dados pessoais, os arquivos podem ter informações sobre seu histórico na internet. Cookies de terceiros, presentes em mais de um site, são capazes de identificar os termos que você busca e mostrar anúncios publicitários sobre eles em outras páginas, por exemplo.

"Quem nunca fez uma busca de um produto no Google e depois, durante a navegação de internet, começou a ver propaganda daquele produto? Esse rastreamento se dá por cookies", diz Assolini.

Em 2024, o Google começou o bloqueio do uso de cookies de terceiros em seu navegador Chrome para algumas pessoas. A empresa diz que, a partir de agora, passa a apostar em uma alternativa "mais focada em privacidade".

Em dispositivos compartilhados por várias pessoas, há um risco com cookies que mantêm sua conta logada. Com eles, terceiros podem acessar livremente suas contas. A dica nesses casos é sempre fazer o logout, isto é, encerrar a sessão antes de deixar de usar o dispositivo.

O analista também destaca que há meios de limitar a coleta informações por meio de cookies. "Você pode configurar o seu navegador para apagar os cookies, usar bloqueadores de propaganda, bloqueadores de rastreadores que também usam cookies", diz Assolini (veja dicas ao final do texto).

Por que pedem que o usuário aceite os cookies?

Alguns sites passaram a mostrar o aviso sobre cookies para cumprir regras da GDPR, que precisa ser seguida por empresas que processam dados de pessoas que estão na União Europeia, mesmo que não estejam sediadas na região.

O regulamento europeu determina que sites devem receber consentimento para usar cookies, exceto em casos necessários. Ele também indica que, após a autorização dos usuários, as páginas devem oferecer o mesmo destaque para uma opção de voltar atrás e retirar a permissão.

O Brasil não tem uma lei específica sobre cookies, mas especialistas apontam que seu uso é analisado no contexto do tratamento de dados. Pela LGPD, os sites que operam informações de usuários devem seguir alguns princípios, como os de necessidade, finalidade e transparência.

"Não há nenhuma regra que obrigue que haja 'autorização' do usuário, por exemplo", diz Mariana Rielli, coordenadora de projetos do Data Privacy Brasil.

No entanto, Mariana explica que, "uma vez que se considere a coleta de cookies um tratamento de dados pessoais, a LGPD se aplica como um todo, logo suas regras gerais devem ser seguidas".

Segundo Paulo Rená, professor de direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB), é preciso ficar claro para o usuário o motivo para o cookie ser coletado. "Tem que ser dito que os dados vão ser usados porque senão o site não funciona ou que tem alguns usos que são só para publicidade", afirma.

Geralmente, essas detalhes são apresentados na Política de Privacidade dos sites.

O que acontece se eu não aceitar?

Em alguns sites, os avisos de cookies permitem controlar o que será coletado. Os termos variam, mas essas janelas costumam destacar a coleta de cookies necessários, que não pode ser desativada para não comprometer o funcionamento da página.

Entre os cookies que podem ser recusados, estão os de marketing, que rastreiam sua navegação para mostrar anúncios; os funcionais, usados para o site lembrar que a conta está logada, por exemplo; e os de estatísticas, que servem para a página criar relatórios sobre a quantidade de visitas.

Além das configurações para cada site, é possível mudar preferências em navegadores para restringir cookies de terceiros.

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