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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Imprensa internacional fala em 'derrota' para Musk após X cumprir ordens e ser liberado; veja repercussão

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Jornais como o New York Times, Washington Post e El País disseram que o episódio representou uma derrota para Elon Musk. Anatel já notificou operadoras para que liberem acesso ao X.
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Por g1

Postado em 10 de outubro de 2024 às 08h45m

#.* Post. - Nº.\  4.977 *.#

O bilionário Elon Musk, dono do X — Foto: Getty Images
O bilionário Elon Musk, dono do X — Foto: Getty Images

A ordem de desbloqueio do X no Brasil, dada na terça-feira (8) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), repercutiu na imprensa internacional.

Jornais como os norte-americanos The New York Times e Washington Post e o espanhol El País registraram a decisão e classificaram o episódio de bloqueio da plataforma, que durou 39 dias, como uma derrota para Elon Musk, proprietário do antigo Twitter.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quarta-feira (9) que começou a notificar as operadoras para que elas liberem o acesso ao X. No começo da noite de terça, alguns usuários relataram que voltaram a ter acesso à rede social.

Veja a repercussão:

'The New York Times', Estados Unidos

Repercussão do desbloqueio do X no The New York Times — Foto: Reprodução
Repercussão do desbloqueio do X no The New York Times — Foto: Reprodução

O jornal escreveu que o X retornou ao Brasil após seu dono, Elon Musk, se render em sua briga com a Suprema Corte do país.

A publicação destaca que o STF ressaltou que o X concordou com as ordens do tribunal envolvendo o bloqueio de perfis, pagamento de multas e a indicação de um representante no país.

A conformidade do X foi uma grande reversão para o Sr. Musk, que criticou e desafiou o tribunal de forma ruidosa por meses, chegando ao ponto de publicar decisões sigilosas [do STF] e fechar o escritório do X no Brasil. O tribunal respondeu bloqueando o X em todo o Brasil em agosto, enviando milhões de brasileiros para os concorrentes da plataforma, diz o jornal.

De acordo com o NYT, a aparente resolução para a batalha de meses representou uma derrota para o Sr. Musk, que se autodenominou um defensor declarado da liberdade de expressão.

Sua empresa perdeu um mês de negócios em um de seus maiores mercados, permitindo que os rivais ganhassem espaço, apenas para terminar exatamente onde começou.

O jornal também ressalta que,apesar da perda legal e comercial, Musk e seus apoiadores podem enxergar o episódio como uma vitória de relações públicas.

Enfrentar a Suprema Corte do Brasil — que agiu de forma agressiva para censurar certas vozes nas mídias sociais — atraiu elogios generalizados ao bilionário de pessoas preocupadas com governos restringindo o que pode ser dito online. Isso ocorreu apesar de sua conformidade com ordens governamentais em outros lugares para remover contas e postagens.

O New York Times ainda afirma que a disputa representou uma vitória para o STF e sugere que os estados-nação ainda estão em vantagem na disputa de poder em andamento com as grandes empresas de tecnologia.

  • 'The Washington Post', Estados Unidos
Reportagem do Washington Post sobre o desbloqueio do X no Brasil — Foto: Reprodução
Reportagem do Washington Post sobre o desbloqueio do X no Brasil — Foto: Reprodução

Para o Washington Post, a ordem de suspensão de Moraes, em agosto, foi uma derrota política para Elon Musk.

Segundo o jornal, o bilionário, “que busca o manto de ser o defensor global da liberdade de expressão” desde que comprou o X, pagou para ver em sua aposta com o Judiciário brasileiro. E perdeu, diz a publicação.

Em poucas semanas, ficou claro que o X — que já estava perdendo usuários brasileiros para seus concorrentes — precisava muito mais do Brasil do que o Brasil precisa do X. A plataforma anunciou que cederia às exigências do tribunal. 
'El País', Espanha
Reportagem do El País inclui episódio do bloqueio do X no Brasil como fator que pode estimular a regulação das redes sociais — Foto: Reprodução
Reportagem do El País inclui episódio do bloqueio do X no Brasil como fator que pode estimular a regulação das redes sociais — Foto: Reprodução

O espanhol El País destacou que Elon Musk desafiou o Brasil e suas autoridades, e perdeu. O jornal também citou a decisão de Moraes e disse que o ministro do Supremo é o juiz mais amado e odiado do Brasil.

Em uma análise publicada numa seção chamada Tendências, o jornalista Luis Enrique Velasco elenca o episódio do X no Brasil como um dos fatores que indicam que as plataformas digitais podem estar a caminho da regulação no mundo.

No texto, Velasco cita o bloqueio do X, a prisão do fundador do Telegram, Pavel Durov, na França, e a mudança de política de privacidade do Instagram envolvendo menores de idade.

Não é uma coincidência, apontam os especialistas. A pressão dos governos começa a quebrar a ordem que manteve as grandes plataformas praticamente intocáveis desde suas fundações, diz o autor.

O jornalista destaca que Musk, inicialmente, recusou-se a ceder terreno, mas a pressão — e o fato de o Brasil ser um dos mercados mais importantes da rede — rendeu frutos, e a plataforma começou a ceder aos pedidos da Justiça.

Mídia especializada

A liberação do X também recebeu destaque em sites especializados de tecnologia, como o Wired, o The Verge e o TechCrunch. "Depois de semanas sem obedecer [às decisões], parece que Elon Musk cedeu", disse o Wired.

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Meta lança rival do ChatGPT integrado a WhatsApp, Instagram e Facebook; veja como ele pode ser usado

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Novidade pode ser acessada por meio de um novo ícone nos aplicativos da empresa. Ela começou a ser liberada no mesmo dia em que entraram em vigor novos termos da Meta, que permitem uso de dados de usuários para treinar inteligência artificial.
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Por g1

Postado em 10 de outubro de 2024 às 06h30m

#.* Post. - Nº.\  4.976 *.#

Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook — Foto: Divulgação/Meta
Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook — Foto: Divulgação/Meta

O Meta AI, assistente de inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook, começou a ser liberado em mais seis países, incluindo o Brasil.

A novidade funciona como um ChatGPT nos serviços da Meta e, a partir de descrições simples, consegue ajudar em tarefas como criar textos mais elaborados, planejar atividades e criar imagens.

Também é possível usar o Meta AI para se aprofundar em tópicos, tirar dúvidas sobre estudos, encontrar inspiração para projetos e escrever códigos de programação, por exemplo.

O recurso foi lançado no país na quarta-feira (9), mesmo dia em que entrou em vigor a nova política de privacidade da Meta, que prevê a coleta de dados de usuários para treinar sua inteligência artificial (saiba mais abaixo).

Ele pode ser acessado pelo ícone do círculo azul que começou a aparecer nos aplicativos ou ao digitar "@Meta AI" em um chat. Ele também ficará disponível no site meta.ai, que pode ainda não estar acessível por conta do lançamento gradual.

A Meta diz que o seu assistente tem quase 500 milhões de usuários ativos por mês e espera que, até o fim de 2024, ele seja o mais acessado no mundo. Entre os rivais do Meta AI são o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google.

O Meta AI deve ser liberado em breve para outros 15 mercados, quando alcançará 43 países, segundo a Meta.

Coleta de dados para IA

A Meta anunciou em setembro a atualização de sua política de privacidade para prever a coleta de dados de usuários para treinar IA. As novas regras entraram em vigor na quarta, e os usuários podem pedir para que suas informações não sejam usadas para este fim.

A mudança foi feita depois que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aprovou uma adequação proposta pela Meta.

Inicialmente, a empresa tinha mudado sua política sem informar os usuários com antecedência. A ANPD, então, determinou que os termos fossem suspensos e que a Meta apresentasse um plano para se adequar às regras brasileiras.

Com a mudança, os termos da Meta agora indicam que a empresa usa informações públicas de usuários no Facebook e no Instagram para "desenvolver e melhorar modelos de IA generativa".

Brasil manda 4x mais áudios no WhatsApp do que outros países, diz Zuckerberg

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