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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
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Design sustentável: uma evolução no jeito de fazer negócios
"Empresas devem aplicar conceitos do design para melhorar suas cadeias produtivas e criar valor em todo o ciclo de vida dos seus produtos e serviços."
*||:||* Por Bruno Garcia || 19/12/2012
Pensar em design sustentável significa desenvolver produtos que sejam “verdes” em todo o seu ciclo de vida. “Esta é uma tendência que se fortalecerá nos próximos anos, pois o novo consumidor é cada vez menos tolerante às marcas que não se mostram sustentáveis em toda a sua cadeia produtiva”, explica Ricardo Leite, Sócio-Diretor de Criação da Crama Design Estratégico, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Consumidores exigirão solução das marcas
Inspiração na natureza para buscar soluções
Outra tendência cada vez mais discutida quando o assunto é design sustentável é a inspiração na natureza para encontrar soluções. As empresas devem olhar para os ecossistemas e a apartir deles estabelecer os melhores caminhos para as suas estratégias de Marketing. “O cruzamento dos negócios com a natureza é uma fonte poderosa para encontrar saídas para as questões que enfrentamos no dia a dia. A natureza está há alguns bilhões de anos lidando com uma série de problemas que nós também enfrentamos, como super populações, descarte de resíduos, só para citar alguns exemplos”, argumenta Fred Gelli, Sócio e Diretor de Criação da Tátil Design de Ideias.
Neste caso, a inspiração no design serve tanto para soluções no desenho de produtos, nos processos produtivos e até mesmo nos modelos de negócios. Algumas companhias são reconhecidas neste aspecto por terem criado ecossistemas que são sustentáveis e geram valor para todos os envolvidos. O exemplo mais citado é a norte-americana Whole Foods, que desenvolveu um sistema de geração de valor envolvendo todos os parcerios, fornecedores e distribuidores. Isso garante que toda a cadeia de valor seja sustentável.
Este conceito amplia o espaço de atuação do design dentro das companhias. “Estamos falando de uma evolução no jeito de fazer negócios. Teremos daqui para frente empresas mais preocupadas em gerar um valor compartilhado do que apenas gerar valor para si próprio. Cada parte envolvida nas trocas recebe a sua parte. A diferença está na percepção de que só é possível gerar valor a longo prazo para a marca se outros indivíduos desta cadeia também receberam a sua parte”, afirma Fred Gelli.
Design também nos processos
O desafio das marcas estará na criação de produtos, serviços e pontos-de-venda que minimizem o impacto ambiental, reduzam o uso de recursos não-renováveis e melhorem a vida das pessoas. “Não é por acaso que o design thinking está sendo ensinado nas principais escolas de negócios do Brasil e do mundo. Hoje o designer ainda é convocado somente no final do processo, quando as decisões foram tomadas por engenheiros e profissionais de Marketing. Mas as marcas estão descobrindo que pensar em design significa também reduzir custos. E as empresas que construírem cadeias produtivas sustentáves terão a simpatia dos consumidores”, argumenta Ricardo Leite, Sócio-Diretor de Criação da Crama Design Estratégico.
A rede de laboratórios Sérgio Franco recentemente reformulou todos os seus materiais de coleta levando em consideração tanto a economia na fabricação quanto a facilidade e a segurança no transporte. “Da mesma forma que na natureza, as marcas de sucesso no futuro serão aquelas que conseguirem se manter constantemente trocando com seus stakeholders em processos que gerem valor para todas as partes. E o design tem papel fundamental neste processo”, conclui Fred Gelli.
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