Especialistas apontam as principais tendências para o setor
Hoje, não basta que as campanhas tenham apenas começo, meio e fim. As pessoas estão cada vez mais motivadas por mudanças constantes, o que exige ações focadas em estratégias imediatas. Para isso, é necessário um diagnóstico de cada empresa que possibilite ações segmentadas e que atinjam o maior número de pessoas. Não é mais possível acreditar que o que funcionava antes, funcionará hoje.
Colaboradores envolvidos
Outro grande diferencial para as campanhas de incentivo é o envolvimento que elas devem gerar entre os colaboradores. Para isso, é necessário entender o que motiva as pessoas e ter um universo de prêmios que possam “alcançar o maior número de corações possível”, como destaca o sócio-diretor da agência Infiniti, Leandro Capozzielli.
Quando questionados sobre os tipos de premiações mais efetivas, os especialistas ainda citam as viagens como melhor forma de recompensa. Mas é importante ter opções para alcançar todos os tipos de pessoas. Segundo Capozzielli, em um país como o Brasil é necessário dar ao premiado acessibilidade ao que ele quer.
Neste novo cenário do Marketing de Incentivo aparecem ações pontuais com ferramentas mais segmentadas. “Os grandes prêmios para poucas pessoas perderam o sentido, pois são sempre as mesmas pessoas que conseguem fazer os melhores resultados, o que desmotiva o restante da equipe”, comenta Capozzielli.
Prêmios mais bem distribuídos
Por isso, prêmios com valores mais baixos e mais bem distribuídos são opções para que os funcionários sejam incentivados a superarem suas metas. Já os modelos das campanhas variam de acordo com a estrutura das empresas, o que demanda um estudo para entender as equipes.
Um diagnóstico do cliente antecede qualquer ação. “É preciso reconhecer a performance do participante individualmente. Não dá para tratar todo mundo da mesma forma”, explica a Diretora Comercial da Accentiv, Mônica Marcondes, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A partir daí, as empresas devem entender o desafio e segmentar suas ações, sempre definindo a mecânica de forma clara. A próxima etapa é o investimento em comunicação. Neste sentido, o mundo digital trouxe inovações para as campanhas, como a possibilidade de criar um hotsite, ou ferramentas como o E-mail Marketing e o SMS.
A forma como as campanhas serão mensuradas também se adapta às necessidades de cada cliente nestes novos tempos. “É preciso quantificar os resultados, comparando os números anteriores aos atuais”, explica o executivo da Infiniti (foto).
A frequência com que as campanhas serão avaliadas também varia de acordo com os objetivos de cada empresa. Mas o recomendado é que as campanhas durem entre seis meses e um ano e sejam avaliadas trimestralmente, aponta Mônica, da Accentiv.
“Mesmo que as ações sejam pontuais, as campanhas precisam ser mais longas para envolver os colaboradores. Avaliá-las é essencial para dar continuidade ao processo”, afirma a Diretora Comercial da Accentiv.
Eficiência, satisfação e comprometimento
Por isso, campanhas de incentivo servem também como ferramenta de retenção.
Funcionários satisfeitos se comprometem com mais facilidade. Por consequência, os custos de contratação são reduzidos. As campanhas de incentivo podem ter outros objetivos, além de aumentar a produtividade. “É possível estimular as pessoas a reduzirem os gastos com telefone, por exemplo, e reconhecer o empenho através de premiações”, diz Mônica (foto).
Outra vantagem do Incentivo é a possibilidade de avaliar a capacidade das equipes e ainda despertar talentos. “A empresa contrata o funcionário para entregar um determinado resultado. As campanhas de incentivo têm como objetivo trazer a melhor performance do indivíduo, levando-o a ir além do que é esperado”, conclui.