Total de visualizações de página

domingo, 9 de junho de 2019

Mourão diz que Brasil vai manter Huawei entre fornecedores de redes 5G

= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =

Em recente viagem à China, Mourão encontrou-se com o presidente-executivo da Huawei, Ren Zhengfei.
= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =

 Por Reuters  

 Postado em o9 de junho de 2019 às 22h35m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
O governo brasileiro não tem a intenção de restringir as atividades da chinesa Huawei, apesar das advertências do governo norte-americano, afirmou nesta sexta-feira (7) o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
Em recente viagem à China, Mourão encontrou-se com o presidente-executivo da Huawei, Ren Zhengfei.

"A Huawei vem sendo acusada de repassar os dados que ela tem ao governo chinês. Conversei com ele que tem que criar um clima de confiança. Enquanto houver esse clima de confiança não tem problema nenhum, contou. O Brasil não tem nenhum plano disso (restringir as atividades da empresa).

O vice-presidente lembrou que apenas quatro empresas no mundo dominam hoje a tecnologia do 5G, duas finlandesas e duas chinesas, a Huawei entre elas.

O Brasil pretende realizar leilão de frequências para operação da tecnologia 5G em 2020.

Tensões entre EUA e China
Em março, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro à Washington, o presidente norte-americano, Donald Trump, tratou da questão da Huawei na reunião fechada entre os presidentes e advertiu o brasileiro sobre supostos riscos da atuação da empresa chinesa.

Os Estados Unidos acusam a Huawei de ser instrumento de atividades de espionagem de Pequim. A empresa e o governo chinês negam qualquer ação nesse sentido.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, onde tratou inicialmente do assunto, Mourão disse que em nenhum momento Bolsonaro levantou a possibilidade de um bloqueio e que não há qualquer receio do governo brasileiro em relação à Huawei.

Mourão lembrou ainda que o Brasil ainda precisa de tecnologia, é pouco integrado digitalmente e tem um marco regulatório ainda da década de 1990.

O projeto de um novo marco regulatório de telecomunicações é de 2016, mas ainda não foi aprovado pelo Congresso. Em novembro de 2018, foi aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, mas ainda não foi a plenário.

Perguntado sobre o projeto, Mourão disse que o governo vai trabalhar nisso. "Está no Congresso, vamos ter que fazer andar", disse.

G20 promete mais 'esforços' sobre impostos a gigantes de tecnologia

= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =

Ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros concordam em estabelecer regras comuns conjuntas até 2020.
= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =
 Por G1  

 Postado em 09 de junho de 2019 às 21h20m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Aplicativos do Facebook e WhatsApp no iPhone — Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP  
Aplicativos do Facebook e WhatsApp no iPhone — Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP

Os ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros do G20 financeiro afirmaram neste domingo (9) que vão "redobrar" seus esforços para modificar os impostos pagos pelos gigantes de tecnologia globais.

Facebook, Google, Amazon e outras grandes companhias de tecnologia têm enfrentado críticas por reduzirem o pagamento de impostos ao inflar os lucros em países com taxas mais brandas, independentemente da localização do consumidor final. Tais práticas são vistas por muitos como injustas.

Vamos redobrar nossos esforços por uma solução baseada no consenso, com um relatório final até 2020, afirma o comunicado final.

No momento, temos dois pilares, e sinto que precisamos de ambos os pilares ao mesmo tempo para que isso funcione, disse a jornalistas o ministro das Finanças japonês, Taro Aso, que comandou os trabalhos na reunião do G20. As propostas ainda estão um pouco vagas, mas elas estão gradualmente tomando forma, acrescentou ele.

O primeiro pilar é um plano para compartilhar o direito de taxar uma companhia com o local em que seus bens ou serviços são vendidos, mesmo que a empresa não tenha presença física no país em questão.

Se as companhias ainda encontrarem meios de registrar seus lucros em paraísos fiscais, os países poderiam então aplicar um imposto mínimo global, que deve ser acordado sob o segundo pilar da proposta.

"Nós realmente acreditamos que os gigantes da tecnologia, que não são apenas o GAFA (acrônimo para Google, Amazon, Facebook e Apple), devem pagar sua parcela justa de impostos, onde eles criam valor e lucros", disse Pierre Moscovici, Comissário da União Européia para Assuntos Econômicos.

Reino Unido e a França estão entre maiores defensores
O Reino Unido e a França estão entre os maiores defensores das propostas para dificultar a movimentação dos lucros para jurisdições com menores impostos, defendendo também uma taxa corporativa mínima. Isso tem colocado os dois países em rota de colisão com os Estados Unidos, que têm expressado preocupação de que empresas norte-americanas de internet sejam injustamente colocadas como alvo em meio à corrida pela atualização dos códigos fiscais internacionais sobre corporações, destaca a Reuters.

No comunicado aprovado pelos ministros o G20 também se compromete a fazer frente aos riscos surgidos pelas tensões comerciaisque se "intensificaram" e a avançar na criação de um "sistema fiscal moderno e internacional", o que inclui medidas para adaptar a tributação à economia digital e para combater a evasão de impostos.

A reunião de Fukuoka, no Japão, esteve marcada pela escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, assunto que foi objeto de discussão em diversos encontros bilaterais e nas conversas multilaterais, embora não apareça mencionado de forma direta no texto de conclusão.