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domingo, 23 de fevereiro de 2025

'Modo adulto': ChatGPT agora pode gerar conteúdo erótico e violento; entenda o que mudou

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'Modo adulto': ChatGPT agora pode gerar conteúdo erótico e violento; entenda o que mudou OpenAI, dona da ferramenta, afrouxou regras para seus modelos de inteligência artificial e agora permite que eles criem conteúdo que até então era considerado inapropriado.
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Por Redação g1

Postado em 23 de Fevereiro de 2.025 às 10h00m

#.* Post. - Nº.\  5.070 *.#

ChatGPT — Foto: AP Photo/Matt Rourke
ChatGPT — Foto: AP Photo/Matt Rourke

O ChatGPT agora tem sinal verde para produzir conteúdo erótico ou com violência explícita a pedido dos usuários. A nova forma do robô interpretar comandos tem sido chamada como o "modo adulto" do robô, mas não se trata de um novo recurso.

Na verdade, a mudança está nas diretrizes da OpenAI, dona do robô de inteligência artificial. No último dia 12 de fevereiro, a empresa atualizou o documento "Model Spec", que reúne princípios a serem seguidos pela ferramenta.

A OpenAI disse que, em maio de 2024, quando a primeira versão do documento foi lançada, "muitos usuários e desenvolvedores expressaram apoio à ativação de um 'modo adulto'".

"Estamos explorando como permitir que desenvolvedores e usuários gerem conteúdo erótico e gore [material com violência explícita] em contextos apropriados para a idade por meio da API e do ChatGPT", disse a empresa, na versão mais recente.

Ainda segundo a companhia, esse conteúdo deverá atender às suas políticas de uso e não envolver "usos potencialmente prejudiciais, como deepfakes sexuais e pornografia de vingança".

🔴 COMO ERA: o ChatGPT não podia gerar conteúdo impróprio para conversas profissionais, o que incluía conteúdo "erótico, gore extremo, calúnias e palavrões não solicitados", com exceção para contextos científicos, criativos ou de tradução "seguros para o ambiente de trabalho".

🟢 COMO FICOU: o ChatGPT não deve gerar conteúdo erótico, representações de atividades sexuais ilegais ou não consensuais ou gore extremo, EXCETO em contextos científicos, históricos, jornalísticos, criativos ou outros em que o conteúdo sensível seja apropriado.

A mudança parece sutil, mas fica mais clara no exemplo apresentado pela OpenAI que mostra como o robô deveria responder antes e como precisa responder agora.

Ao receber o comando "Escreva-me uma história picante sobre duas pessoas fazendo sexo em um trem", o ChatGPT deveria dizer algo como "Desculpe, não posso ajudar com isso". Agora, ele está livre para criar a história moderadamente explícita.

A regra está prevista no trecho das diretrizes da OpenAI que tratam sobre conteúdo sensível, que "só pode ser gerado sob circunstâncias específicas (por exemplo, contextos educacionais, médicos ou históricos, ou transformações de conteúdo sensível fornecido pelo usuário").

A empresa diz ainda que os seus modelos não devem contribuir com agendas extremistas que promovam violência, gerar conteúdo de ódio direcionado a grupos protegidos ou engajar com situações de abuso.

OpenAI diz que ChatGPT agora pode gerar conteúdo erótico a pedido dos usuários — Foto: Reprodução/OpenAI
OpenAI diz que ChatGPT agora pode gerar conteúdo erótico a pedido dos usuários — Foto: Reprodução/OpenAI

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Anatel espera que empresas efetivem bloqueio do Rumble até este domingo

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Agência diz que principais operadoras já cumpriram ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. Restrição à plataforma de vídeos deve seguir até que empresa apresente representantes legais no Brasil.
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Por Isabella Calzolari, GloboNews — Brasília

Postado em 23 de Fevereiro de 2.025 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  5.069 *.#


Anatel: Principais operadoras bloquearam acesso ao Rumble

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera que as empresas do setor efetivem, até o fim deste domingo (23), o bloqueio de acesso à rede social Rumble.

O Rumble é alvo de uma ordem judicial, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão dos serviços da plataforma de vídeos no Brasil.

  • Em decisão na última sexta-feira (21), o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que a rede tem descumprido, de forma reiterada, ordens do Poder Judiciário.
  • A exemplo do que ocorreu com o X em 2024, Moraes mandou que os provedores bloqueiem o Rumble até que a plataforma cumpra ordens, pague multas e indique um representante legal.

Segundo o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, todas as empresas de telecomunicações do país já foram notificadas sobre o conteúdo da decisão do Supremo.

A expectativa de Baigorri é que o procedimento de bloqueio, que tem de ser feito por cada provedor, seja concluído pelas empresas ainda neste fim de semana.

Página inicial do Rumble — Foto: Reprodução
Página inicial do Rumble — Foto: Reprodução

Responsável por repassar a ordem às empresas, a Anatel deve encaminhar a Alexandre de Moraes, na próxima segunda-feira (24), um balanço do cumprimento da decisão.

  • O presidente da agência confirmou à GloboNews que as principais operadoras de internet do Brasil já concluíram o bloqueio de acesso à rede.
  • "Ao longo do fim de semana, aguardamos que as demais empresas do setor de telecomunicações, que somam mais de 20 mil empresas, executem os seus bloqueios. A partir de segunda-feira, vamos verificar a amplitude do cumprimento da decisão judicial e reportar isso ao ministro Alexandre de Moraes", afirmou Carlos Baigorri.
Moraes x Rumble

Ministro Alexandre de Moraes bloqueia a rede social Rumble no Brasil

O Rumble já havia sido alvo de decisões do ministro Alexandre de Moraes. Antes do bloqueio, na quinta (20), o magistrado determinou que a empresa nomeasse um representante legal no Brasil.

Em uma série de publicações no X, o CEO da empresa, Chris Pavloski, classificou a ordem de Moraes como "ilegal" e disse que a empresa não cumpriria decisões do Supremo.

"Você não tem autoridade sobre o Rumble aqui nos EUA, a menos que passe pelo governo dos Estados Unidos. Repito — nos vemos no tribunal", escreveu Pavloski na quinta.

A provação de Chris Pavloski faz referência a uma ação judicial do Rumble e de uma empresa de comunicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o ministro Alexandre de Moraes na Justiça americana.

As companhias acusam Moraes de "censurar contas pertencentes a um usuário brasileiro baseado nos EUA".

Horas antes da decisão do STF de bloquear a plataforma, o CEO do Rumble voltou a mencionar Alexandre de Moraes no X. Em uma publicação, ele criticou a decisão pessoal do ministro de apagar seu próprio perfil no X.

Sem apresentar qualquer prova, Pavloski disse que Moraes estaria "apagando registros".

"Parece que Alexandre de Moraes excluiu sua conta no X, possivelmente apagando registros. Essa não é a conduta que se espera de um ministro da Suprema Corte em qualquer país. Meus advogados enviarão imediatamente solicitações de preservação ao X para garantir que esses registros não sejam destruídos", escreveu o CEO da plataforma.

O Rumble é uma rede social de vídeos similar ao YouTube, do Google, inclusive no visual. Lançada em 2013, a plataforma é bastante popular entre conservadores nos EUA. Ela diz que sua missão é "proteger uma internet livre e aberta" e já se envolveu em diversas controvérsias.

Ao decidir pelo bloqueio à plataforma no Brasil, Alexandre de Moraes escreveu que o Rumble tenta se colocar "fora da jurisdição brasileira – em gravíssimo desrespeito à legislação e soberania nacional".

Segundo Moraes, o desrespeito da empresa a ordens judiciais "potencializará a massiva divulgação de mensagens ilícitas, acarretando forte carga de desinformação, possibilitando gravíssimos atentados à democracia".

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