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Guerra comercial entre China e EUA joga holofotes sobre países que poderiam ganhar espaço na fabricação do smartphone, ainda muito concentrada no país asiático.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1
Postado em 09 de Abril de 2.025 às 19h40m
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iPhone 16 em uma loja da Apple em Nova York, em foto de setembro de 2024 — Foto: AP Photo/Ted Shaffrey
Com a China ainda respondendo pela maior parte da produção de iPhones no mundo, a guerra comercial entre o país asiático e os EUA motiva especulações sobre se a Apple deverá investir na produção em outros centros.
A supertaxa para os asiáticos deve fazer com que iPhones e outros itens importados subam bastante de preço para o consumidor americano.
No tarifaço de Trump, o Brasil recebeu uma taxa de 10% para a entrada de seus produtos nos EUA enquanto a China ficou com 125%, até agora.
Os iPhones vendidos no Brasil são feitos em Jundiaí (SP) pela taiwanesa Foxconn, que monta esses aparelhos a serviço da Apple.
A produção local estreou em 2011 e a Apple informa que ela está totalmente voltada para o mercado brasileiro. Atualmente são montadas no Brasil as linhas 14, 15 e 16 do iPhone. Os modelos Pro, mais sofisticados, são importados.
Perguntada sobre a possibilidade de passar a exportar aparelhos montados no Brasil, a Apple disse que não comenta especulações. Em relação a um aumento na produção, a marca afirmou que não existem planos no momento.
A Apple não respondeu qual é o volume de produção em Jundiaí, sob a justificativa de que não divulga números locais.
O g1 procurou a Foxconn, mas não teve retorno. No LinkedIn, a filial brasileira diz ter entre 5.000 e 10.000 funcionários. A empresa não produz apenas iPhones, mas também atende a outras marcas de tecnologia.
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Unidade da Foxconn em Jundiaí (SP) — Foto: Renato Jakitas/G1
A Apple vem buscando uma descentralização da China nos últimos anos. A criadora do iPhone tem investido principalmente na Índia e no Vietnã.
Ambos os países receberam taxas mais altas que o Brasil no tarifaço de Trump, mas inferiores às aplicadas aos chineses: 46% e 26%, respectivamente.
Mas, nesta quarta-feira (9), o presidente dos EUA reduziu, temporariamente, as tarifas de todos os países afetados para 10% — exceto para a China.
A CNBC reportou que a China responde por 80% da produção de iPhones e iPads, além de 55% da linha Mac, citando dados de março atribuídos à consultoria Evercore ISI.
A Índia passou a produzir 10% a 15% dos iPhones, enquanto o Vietnã é responsável por cerca de 20% da produção de iPads e 90% dos vestíveis (Apple Watch e Air Pod), segundo a mesma fonte.
Outros países que fornecem para a Apple são Malásia e Tailândia, que também produzem a linha Mac, além de Coreia do Sul, Japão, Taiwan e os próprios Estados Unidos, na parte de componentes.
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Produção nos EUA não resolveria preço
A equipe de Trump diz que o presidente espera que iPhones passem a ser montados nos EUA, com mas analistas explicam que essa transferência não seria simples e isso não necessariamente resolveria a questão do preço.
Segundo o Bank of America, o iPhone pode ficar 90% mais caro se for produzido nos EUA, se as taxas anunciadas por Trump fossem mantidas.
E não é só a questão da importação de componentes. "O valor do iPhone poderia subir 25% só com os custos trabalhistas dos EUA", disse Wamsi Mohan, analista do banco, em um comunicasdo para clientes divulgado nesta quarta-feira e reportado pela Bloomberg.
Em fevereiro, logo após a posse de Trump, a Apple anunciou um investimento de mais de US$ 500 bilhões (R$ 2,85 trilhões) para criar 20 mil empregos nos EUA nos próximos quatro anos.
O objetivo não é a transferência da linha de montagem do iPhone, mas aumentar a capacidade de unidades de produção já existentes nos EUA e construir uma nova fábrica em Houston, no Texas, destinada a produzir servidores que até agora eram fabricados "fora dos Estados Unidos", segundo o comunicado da empresa.
Esses servidores darão suporte para o Apple Intelligence, a IA da marca.
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