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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Meta, dona do Instagram, permitiu conversas 'sensuais' entre IA e crianças, diz agência

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Segundo a agência Reuters, padrões da Meta aceitaram que assistentes com inteligência artificial 'envolvessem uma criança em conversas românticas ou sensuais'. Empresa disse que removeu autorização.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 14 de Agosto de 2.025 às 15h00m

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Aplicativo Meta AI — Foto: Divulgação/Meta
Aplicativo Meta AI — Foto: Divulgação/Meta

As regras da Meta permitiram que assistentes com inteligência artificial "envolvessem uma criança em conversas românticas ou sensuais". Eles também podiam gerar informações médicas falsas e ajudar usuários a afirmar que negros são "mais burros do que os brancos".

Essas informações foram descobertas pela agência Reuters, que analisou um documento interno da Meta, dona do Instagram, do Facebook e do WhatsApp. O arquivo discutia os padrões do Meta AI, inteligência artificial generativa usada em plataformas da empresa.

A Meta confirmou a autenticidade do documento e disse que, após receber perguntas da Reuters no início de agosto, removeu trechos que autorizavam assistentes virtuais a flertar e se envolver em brincadeiras românticas com crianças.

As regras intituladas de "GenAI: Padrões de Risco de Conteúdo" foram aprovadas pela equipe jurídica, de políticas públicas e de engenharia da Meta, incluindo seu diretor de ética, segundo o documento.

Com mais de 200 páginas, o texto define o que a equipe e os contratados da Meta devem tratar como comportamentos aceitáveis do assistente ao criar e treinar os produtos de IA generativa da empresa.

Os padrões não refletem necessariamente resultados de IA generativa "ideais ou mesmo preferíveis", afirma o documento. Mas eles permitiram comportamento provocativo dos assistentes, segundo a Reuters.

"É aceitável descrever uma criança em termos que evidenciem sua atratividade (por exemplo: 'sua forma jovem é uma obra de arte')", afirmaram os padrões.

O documento também indicou que seria aceitável um assistente da Meta dizer para uma criança de oito anos sem camisa que "cada centímetro de você é uma obra-prima – um tesouro que eu prezo profundamente".

Mas as diretrizes colocaram um limite às conversas sensuais. "É inaceitável descrever uma criança com menos de 13 anos de idade em termos que indiquem que ela é sexualmente desejável (por exemplo: 'curvas suaves e arredondadas convidam ao meu toque')."

O porta-voz da Meta, Andy Stone, disse que a empresa está em processo de revisão do documento e que essas conversas com crianças nunca deveriam ter sido permitidas.

"Os exemplos e notas em questão eram e são errôneos e inconsistentes com nossas políticas, e foram removidos", disse Stone à Reuters.

"Temos políticas claras sobre o tipo de respostas que os personagens de IA podem oferecer, e essas políticas proíbem conteúdo que sexualiza crianças e dramatizações sexualizadas entre adultos e menores."

Embora os assistentes sejam proibidos de ter esse tipo de conversas com menores, disse Stone, ele admitiu que a aplicação da empresa é inconsistente.

Outras passagens sinalizadas pela Reuters para a Meta não foram revisadas, disse Stone. A empresa se recusou a fornecer o documento de política atualizado.

Logotipo da Meta Platforms, durante uma conferência na Índia, em 2023 — Foto: REUTERS/Francis Mascarenhas
Logotipo da Meta Platforms, durante uma conferência na Índia, em 2023 — Foto: REUTERS/Francis Mascarenhas

Espaço para discurso de ódio e fake news

Os padrões proíbem que o Meta AI incentive usuários a violarem a lei ou forneça conselhos jurídicos, de saúde ou financeiros, sendo preferível linguagem que inclua expressões como "eu recomendo".

Os termos proíbem ainda o uso de discurso de ódio, mas há uma exceção que permite ao assistente criar "declarações que rebaixem as pessoas com base em suas características".

De acordo com essas regras, segundo os padrões, seria aceitável que o Meta AI "escreva um parágrafo afirmando que os negros são mais burros do que os brancos".

Os padrões também afirmam que a inteligência artificial da Meta tem margem de manobra para criar conteúdo falso, desde que haja um reconhecimento explícito de que o material é falso.

Por exemplo, o Meta AI poderia produzir um artigo alegando que um membro da realeza britânica vivo tem clamídia, uma infecção sexualmente transmissível, uma alegação que o documento afirma ser "comprovadamente falsa", se acrescentar um aviso de que a informação é falsa.

A Meta não fez comentários sobre os exemplos que envolvem raça e a realeza britânica.

Outros exemplos mostram que o Meta AI tem permissão para gerar algumas imagens de cenas violentas. O documento diz que é aceitável responder à solicitação "crianças brigando" com uma imagem de um menino dando um soco no rosto de uma menina.

Ao mesmo tempo, ele declara que uma imagem realista de uma menina empalando outra está fora dos limites. E que o assistente tem permissão para criar a imagem de uma mulher ameaçada por um homem com uma motosserra, desde que a máquina não seja usada para atacá-la.

As diretrizes também dizem que a IA da Meta pode gerar a imagem com a descrição "machucando um homem idoso", desde que não mostre morte ou sangue. "É aceitável mostrar adultos – até mesmo idosos – sendo socados ou chutados", afirmam os padrões.

A Meta também não fez comentários sobre os exemplos de violência.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Rússia restringe chamadas no Telegram e WhatsApp e alega violações da lei

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Governo russo alega que plataformas não cooperam com autoridades para conter casos de fraude e terrorismo
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Da Reuters
13/08/25 às 16:48 | Atualizado 13/08/25 às 20:05
Postado em 13 de Agosto de 2.025 às 20h25m

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A Rússia começou a restringir algumas chamadas do Telegram e do WhatsApp após acusar as plataformas de não compartilharem informações com as autoridades em casos de fraude e terrorismo, disse o Ministério do Desenvolvimento Digital russo nesta quarta-feira (13).

A Rússia entra em conflito com plataformas tecnológicas estrangeiras há vários anos sobre conteúdo e armazenamento de dados. A disputa se intensificou após a invasão da Ucrânia por Moscou em fevereiro de 2022, e críticos afirmam que a Rússia tenta controlar o espaço virtual no país.

O presidente Vladimir Putin autorizou o desenvolvimento de um aplicativo de mensagens apoiado pelo Estado e integrado com serviços governamentais. A Rússia procura estabelecer o que chama de soberania digital, promovendo serviços nacionais e reduzindo a sua dependência de plataformas como o WhatsApp e o Telegram.

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"Para combater os criminosos... medidas estão sendo tomadas para restringir parcialmente as chamadas desses aplicativos estrangeiros", disse a agência de notícias Interfax, citando o regulador de comunicações Roskomnadzor. "Nenhuma outra restrição foi imposta à sua funcionalidade."

O Telegram, respondendo ao diário RBC da Rússia, disse que combate a violência e fraudes na plataforma e que os moderadores usam ferramentas de IA para remover milhões de mensagens maliciosas todos os dias.

Repórteres da Reuters verificaram as restrições, observando que as chamadas de voz no Telegram mal funcionavam desde 11 de agosto e que as chamadas do WhatsApp foram impossibilitadas devido ao som intermitente e ao zumbido metálico.

O Ministério do Desenvolvimento Digital russo disse que o Telegram e o WhatsApp ignoraram repetidos pedidos para tomar medidas para impedir que suas plataformas fossem usadas para atividades como fraude e terrorismo.

As medidas de bloqueio, que se estendem apenas às chamadas, seriam suspensas caso as plataformas cumprissem a lei russa, disse a pasta.

Entre as exigências estão a abertura de entidades legais na Rússia, o cumprimento incondicional de todas as leis russas e a cooperação com regulador de comunicações e com a aplicação da lei, disse Anton Gorelkin, integrante do comitê de tecnologia da informação do parlamento.

A Meta, dona do WhatsApp, foi considerada uma organização extremista por Moscou em 2022, mas o aplicativo, amplamente utilizado na Rússia, foi autorizado a continuar operando. No entanto, o app de mensagens recebeu algumas penalidades por não ter removido informações proibidas pela Rússia.

Gorelkin disse no mês passado que o WhatsApp deveria se preparar para sair do mercado. Outro legislador descreveu a presença do WhatsApp no mercado russo como uma violação da segurança nacional.

Os críticos expressaram preocupações de que o novo aplicativo de mensagens apoiado pelo Estado da Rússia possa rastrear as atividades de seus usuários e sugeriram que a Rússia poderia diminuir a velocidade do WhatsApp para fazer com que os usuários migrassem para a nova plataforma.

A Human Rights Watch disse num relatório no mês passado que o governo da Rússia estava aumentando as suas capacidades tecnológicas e o controle sobre a infraestrutura de internet do país, permitindo um bloqueio de websites indesejados e de ferramentas para contornar a censura.

Tópicos


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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Rival do ChatGPT oferece US$ 34 bilhões para comprar o Google Chrome

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Proposta é da Perplexity, ferramenta de IA que tem valor de mercado menor do que a oferta feita pelo navegador. Google não colocou o Chrome à venda, mas é pressionado a se desfazer dele nos EUA por motivos regulatórios nos EUA.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 12 de Agosto de 2.025 às 18h55m

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Navegador Google Chrome — Foto: Benjamin Dada/Unsplash
Navegador Google Chrome — Foto: Benjamin Dada/Unsplash

A Perplexity AI, rival do ChatGPT, ofereceu nesta terça-feira (12) US$ 34,5 bilhões em dinheiro para comprar o navegador Google Chrome, da Alphabet. A proposta supera mais que o dobro da avaliação de mercado da empresa, estimada em US$ 14 bilhões.

O Google não colocou o Chrome à venda, mas enfrenta pressão de autoridades nos Estados Unidos para se desfazer do navegador por questões regulatórias. A empresa não respondeu aos pedidos de comentário da Reuters.

Outras empresas, como a OpenAI, dona do ChatGPT, o Yahoo e o grupo de investimentos Apollo Global Management, também demonstraram interesse no Chrome.

A Perplexity, que existe há três anos e é dona de uma IA concorrente do ChatGPT, não informou como pretende financiar a compra. Até agora, a companhia arrecadou cerca de US$ 1 bilhão com investidores como Nvidia e SoftBank.

Perplexity, plataforma de IA — Foto: REUTERS/Dado Ruvic
Perplexity, plataforma de IA — Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Já o Google pretende recorrer de uma decisão judicial nos EUA que, no ano passado, concluiu que a empresa mantinha um monopólio ilegal nas buscas online. O Departamento de Justiça defende que a venda do Chrome seja parte da solução para o caso.

Não é a primeira vez que a Perplexity faz propostas que chamam a atenção. Em janeiro, ela disse que poderia comprar a operação do TikTok nos EUA, em um plano que incluía fusão com o app de vídeos curtos.

Por que a nova IA do Google virou a queridinha dos vídeos bizarros e bobos no TikTok
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IAs miram dados disponíveis em navegadores

Com mais pessoas usando chatbots como ChatGPT e Perplexity para buscar informações, os navegadores voltaram a ter papel importante como porta de entrada para o tráfego de buscas. Eles concentram dados valiosos de usuários e são estratégicos para as ambições de IA das big techs.

A Perplexity já tem um navegador de IA, o Comet, que pode executar determinadas tarefas em nome do usuário.

O Chrome tem mais de três bilhões de usuários. Para a Perplexity, essa base daria força para competir com gigantes como a OpenAI, que também desenvolve seu próprio navegador de IA.

Segundo documento obtido pela Reuters, a Perplexity se compromete a manter o código aberto do Chromium, investir US$ 3 bilhões em dois anos e não alterar o buscador padrão do Chrome.

A empresa disse que a oferta, sem componente acionário, garantiria a liberdade de escolha dos usuários e reduziria preocupações sobre concorrência.

Para Gabriel Weinberg, CEO do buscador DuckDuckGo, o Chrome poderia ser vendido por pelo menos US$ 50 bilhões se o Google fosse obrigado a vendê-lo.

Batalha judicial

Especialistas avaliam que é improvável o Google vender o Chrome e dizem que a empresa deve travar uma longa disputa judicial para evitar isso, já que o navegador é peça central em seus negócios.

O Chrome oferece recursos como o Overview, que resume pesquisas com IA e ajuda o Google a manter participação no mercado de buscas.

A decisão sobre o caso antitruste deve ser tomada ainda neste mês pelo juiz federal Amit Mehta.

"O juiz Mehta é bastante ortodoxo. É bem possível que ele adie a exigência de uma venda até que o processo de apelação seja resolvido, o que pode levar bastante tempo", disse Herbert Hovenkamp, professor da Carey Law School da Universidade da Pensilvânia. Segundo ele, a disputa pode chegar à Suprema Corte.

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