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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Microsoft diz que criou IA quatro vezes melhor que médicos para descobrir casos complexos

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MAI-DxO ainda não está disponível ao público, mas acertou até 85,5% dos diagnósticos de casos em que foi testada. Segundo a empresa, a ferramenta pode ser uma aliada em um momento em que custos com saúde aumentam.
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Por Redação g1

Postado em 30 de Junho de 2.025 às 18h45m

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Fachada da Microsoft em Los Angeles. — Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
Fachada da Microsoft em Los Angeles. — Foto: REUTERS/Lucy Nicholson

A Microsoft revelou nesta segunda-feira (30) um sistema de inteligência artificial capaz de dar diagnósticos para doenças complexas. A ferramenta é até quatro vezes mais eficiente que médicos, segundo a empresa.

O Microsoft AI Diagnostic Orchestrator (MAI-DxO) ainda não está disponível ao público, mas funciona ao selecionar uma das versões de cinco grandes modelos de linguagem: GPT, Llama, Claude, Gemini, Grok e DeepSeek.

Após a integração, ele simula um painel de médicos que colaboram entre si por meio de agentes virtuais. Eles são responsáveis por criar hipóteses e indicar exames para pacientes, por exemplo.

O MAI-DxO "conversa" em busca de sintomas e do perfil do paciente. No caso de um paciente com tosse e febre, ele pediria para um médico solicitar exames de sangue e radiografias de tórax antes de estar confiante para dizer que é um caso de pneumonia.

O sistema foi testado a partir 304 casos complexos apresentados na revista científica New England Journal of Medicine (NEJM), que apresenta registros detalhados em suas edições semanais.

O material da revista foi transformado em um formato que permite fazer perguntas e pedir exames. A partir dessas interações, o MAI-DxO e médicos que participaram do teste poderiam se aproximar do diagnóstico final.

Segundo a Microsoft, o sistema apresentou os melhores resultados ao ser testado com o o3, da OpenAI, acertando 85,5% dos diagnósticos indicados na revista científica.

Como comparação, 21 médicos convidados pela Microsoft acertaram 20% dos casos. O grupo inclui clínicos gerais dos Estados Unidos e do Reino Unido que têm entre 5 e 20 anos de experiência.

Para a Microsoft, a nova ferramenta é uma aliada mais eficiente que modelos de IA individuais e pode ser útil à medida em que custos com saúde aumentam, criando barreiras para bilhões de pessoas.

Além do diagnóstico, o MAI-DxO foi desenvolvido para operar dentro de restrições de orçamento. A ideia é reduzir custos desnecessários com saúde.

"Sem essas restrições, um sistema de IA poderia solicitar todos os testes possíveis, independentemente do custo, do desconforto do paciente ou dos atrasos no atendimento", explicou a Microsoft.

A Microsoft disse que seu método pode remodelar a área da saúde, já que o sistema de inteligência artificial consegue combinar amplitude e profundidade de conhecimento de uma forma que nenhum médico humano é capaz.

A empresa destacou que os médicos que participaram do experimento não recorreram a colegas, livros ou inteligência artificial. E admitiu que ainda é necessário testes o seu novo sistema em casos mais comuns, e não só em condições complexas.

"Precisamos de evidências extraídas de ambientes clínicos reais, juntamente com governança e estruturas regulatórias adequadas para garantir confiabilidade, segurança e eficácia", disse a Microsoft.

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IA vira aliada de pastor para criar sermões e ampliar missão da igreja

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Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia.
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Por Paula Paiva Paulo, g1

Postado em 30 de Junho de 2.o25 às 07h45m

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IA vira aliada de pastor para criar sermões e ampliar missão da igreja
IA vira aliada de pastor para criar sermões e ampliar missão da igreja

Com mais de 50 sermões para preparar por ano, o pastor Jorge Miguel Rampogna encontrou uma aliada para ajudar nessa missão: a inteligência artificial.

Pastor adventista desde 2001, Rampogna já chegou a ter uma pasta com recortes de jornal onde guardava histórias que poderiam ajudar com as pregações. Hoje, é versado em prompts (comandos para a execução de tarefas pela IA).

"Estou fazendo um doutorado em que a minha área de estudo está sendo justamente a aplicação da inteligência artificial na missão da igreja, que é compartilhar a palavra de Deus para mais pessoas, contou o pastor.

Com o objetivo de levar a mensagem da igreja a um público maior, a Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia.

➡️ Os adventistas são uma denominação evangélica presente em mais de 200 países, conhecida por pregar a iminente volta de Jesus – o advento, que dá nome ao grupo. Também são conhecidos por "guardar o sábado" como dia sagrado, reservado ao descanso e à adoração.

A "IA Adventista" pretende:

  • Responder perguntas sobre a Bíblia
  • Auxiliar pastores com esboços de sermão
  • Ajudar na consulta a manuais da igreja

"A nossa IA vai começar a responder as perguntas da mesma forma que outras inteligências artificiais, só que a base de dados de conteúdo é cristã, e especificamente adventista, né?", explicou o pastor.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia. — Foto: Reprodução
A Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia. — Foto: Reprodução

'Máquinas não podem substituir pensamento'

Apesar do auxílio dado pelas ferramentas tecnológicas, o pastor disse que se preocupa com a substituição da autonomia do pensamento por respostas fabricadas.

"Máquinas não podem substituir aquilo que é um dom sagrado do ser humano, que é a capacidade do pensamento", disse Rampogna.

Assim, ele reforça que para fazer os sermões com a ajuda da IA, não abre mão da pesquisa feita à moda antiga. Veja o passo a passo ao preparar um sermão:

  1. A primeira etapa é a leitura da Bíblia;
  2. Em seguida, Jorge sublinha os trechos que gostaria de destacar e toma notas em um caderno físico.;
  3. Ele passa as anotações para uma plataforma de inteligência artificial, como o ChatGPT, e pergunta se a ferramenta tem mais referências ou livros sobre aquele assunto;
  4. Com a pesquisa completa, escreve o rascunho do sermão;
  5. Recorre à IA mais uma vez, desta vez para revisar o texto escrito.

"Então, [a IA] me ajuda também na edição final desse conteúdo e, a partir disso, agora sim, eu já tenho o sermão escrito", contou o pastor.

Criação de imagens de santos

O uso de Inteligência Artificial em atividades religiosas também chegou às equipes de comunicação das igrejas. Entre os adventistas, por exemplo, Rampogna destaca a criação de campanhas em redes sociais por igrejas locais.

Entre os católicos, a Congregação Copiosa Redenção, que ficou conhecida pelas freiras do beatbox, usa a IA para criação de imagens de santos – já que são personalidades com pouco ou nenhum registro histórico.

Em seu perfil nas redes sociais, a Copiosa Redenção já publicou imagens criadas digitalmente de São Matias e Santa Mônica, por exemplo.

Imagem de Santa Mônica criada por inteligência artificial e divulgada pela Congregação Copiosa Redenção. Santos têm pouco ou nenhum registro histórico — Foto: Reprodução/Instagram
Imagem de Santa Mônica criada por inteligência artificial e divulgada pela Congregação Copiosa Redenção. Santos têm pouco ou nenhum registro histórico — Foto: Reprodução/Instagram

IA não deve ser 'divinizada', diz Vaticano

Em um extenso texto de mais de 100 parágrafos, o Vaticano, em janeiro deste ano, falou sobre a relação entre a inteligência artificial e a inteligência humana.

A Santa Sé entende a IA como algo funcional: executa tarefas de maneira eficaz sem compreender, sentir ou julgar moralmente. Já o ser humano é criado para a comunhão, não apenas para tarefas funcionais: isso o diferenciaria radicalmente da IA.

O Vaticano afirmou ainda que a "idolatria tecnológica" é uma tentação moderna, mas que a tecnologia deve ser usada apenas como instrumento complementar à inteligência humana.

"Não é a IA que será divinizada e adorada, mas sim o ser humano, que, dessa forma, torna-se escravo de sua própria criação", disse o texto.

Primeira etapa para ciração de sermão é a leitura da Bíblia, diz pastor Rampogna. Inteligência artificial vem depois, como ferramenta complementar. — Foto: Priscilla Du Preez via unsplash
Primeira etapa para ciração de sermão é a leitura da Bíblia, diz pastor Rampogna. Inteligência artificial vem depois, como ferramenta complementar. — Foto: Priscilla Du Preez via unsplash

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sábado, 28 de junho de 2025

Terras raras: conheça os minerais pouco conhecidos que dão poder à China na era digital

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Presentes em celulares, carros elétricos e armas militares, os elementos desses compostos são estratégicos — e quase todos vêm do gigante asiático.
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TOPO
Por Deutsche Welle


Postado em 28 de Junho de 2.025 às 06h00m

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Terras raras: o que são as matérias-primas do acordo comercial anunciado por Trump entre EUA e China
Terras raras: o que são as matérias-primas do acordo comercial anunciado por Trump entre EUA e China

As terras raras formam um grupo de 17 elementos químicos essenciais para o funcionamento de diversos produtos modernos — de smartphones e televisores a câmeras digitais e LEDs. Apesar de usados em pequenas quantidades, são insubstituíveis.

O uso mais importante dessas substâncias está na fabricação de ímãs permanentes. Potentes e duráveis, esses ímãs mantêm suas propriedades magnéticas por décadas. Com eles, é possível produzir peças menores e mais leves, algo essencial para turbinas eólicas e veículos elétricos.

Esses elementos também são fundamentais para a indústria de defesa. Estão presentes em aviões de caça, submarinos e equipamentos com telêmetro a laser. Justamente por essa relevância estratégica, o valor comercial é elevado.

O quilo de neodímio e praseodímio — os mais usados na produção de ímãs — custa cerca de 55 euros (R$ 353). Já o de térbio pode ultrapassar 850 euros (R$ 5.460). Para comparação, o minério de ferro custa cerca de R$ 0,60 o quilo.

Apesar do nome, as terras raras não são exatamente raras. Estão espalhadas por todo o mundo, mas em concentrações muito pequenas. O desafio é encontrar depósitos onde a extração seja economicamente viável.

Hoje, 70% da produção global vem da China, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A principal mina é Bayan Obo, no norte do país. Ela reúne enormes quantidades de todos os elementos usados em ímãs permanentes e supera em larga escala depósitos como Monte Weld, na Austrália, e Kvanefjeld, na Groenlândia.

Depois de extraídos, os elementos passam por processos complexos de separação e refino até se tornarem compostos utilizáveis. Essa etapa também é dominada pela China, que lidera a produção mundial de ímãs.

O controle é ainda maior em relação a certos elementos. Os mais leves — com exceção de neodímio e praseodímio — são mais abundantes e fáceis de extrair. Mesmo assim, a União Europeia importa de 80% a 100% desse grupo da China. Para os elementos mais pesados, a dependência chega a 100%.

Na última quinta (26), os Estados Unidos anunciaram um acordo com a China para acelerar a chegada de terras raras vindas do país asiático.

O domínio chinês acendeu alertas no Ocidente. Nos últimos anos, EUA e UE começaram a formar reservas estratégicas de terras raras e outros materiais críticos.

Em 2024, a União Europeia aprovou a Lei de Matérias-Primas Críticas, com metas não obrigatórias para aumentar a produção interna até 2030. O texto também cria a figura dos projetos estratégicos — dentro do bloco ou com aliados, como a Noruega — para facilitar acesso a financiamento e acelerar processos de aprovação.

Nos Estados Unidos, o Departamento de Defesa investe desde 2020 em empresas nacionais com o objetivo de criar, até 2027, uma cadeia de fornecimento completa — da extração ao ímã final. Elementos como gálio, germânio e antimônio estão entre os mais relevantes para o país.

UE e EUA também demonstram interesse em novas fontes desses minerais. Sob o governo Trump, a Ucrânia e a Groenlândia foram apontadas como potenciais fornecedoras. "Ambas têm depósitos promissores, mas o acesso é difícil".

Enquanto isso, o futuro do abastecimento de terras raras no Ocidente segue incerto — e no centro de disputas geopolíticas e tecnológicas.

As terras raras são minerais compõem um grupo de 17 elementos químicos encontrados na natureza, — Foto: Reprodução/Jornal Nacional
As terras raras são minerais compõem um grupo de 17 elementos químicos encontrados na natureza, — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo
O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo

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