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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Coreia do Norte cria portal falso com alvo em empresas de IA dos EUA

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Propósito do golpe seria roubar dinheiro e conhecimentos técnicos para o regime de Kim Jong Un, segundo pesquisadores
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Sean Lyngaas
20/11/25 às 20:53 | Atualizado 20/11/25 às 20:53
Postado em 21 de Novembro de 2.025 às 06h00m
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  • krisanapong detraphiphat/GettyImages

Operativos norte-coreanos criaram uma plataforma falsa de inscrição para empregos com o objetivo de atrair candidatos que buscam oportunidades em grandes empresas dos EUA, especialmente nas áreas de inteligência artificial e criptomoedas. O propósito do golpe seria roubar dinheiro e conhecimentos técnicos para o regime de Kim Jong Un, disseram pesquisadores nesta quinta-feira (20).

Essa é uma variação de uma campanha de anos para invadir os sistemas de empresas da lista Fortune 500: em vez de apenas se passar por funcionários dessas empresas, agora hackers norte-coreanos estão tentando invadir os computadores dos candidatos prestes a serem contratados antes de eles ingressarem na empresa, de acordo com a empresa de segurança Validin, que descobriu o esquema.

"Atacar os candidatos a emprego dá uma grande vantagem aos atores norte-coreanos. Em vez de tentar passar pelas defesas de um empregador, eles assumem todo o processo de contratação e fazem com que pareça completamente legítimo para os indivíduos", disse Kenneth Kinion, CEO da Validin, à CNN.

"As pessoas presumem que estão fazendo um teste de codificação normal ou seguindo etapas para uma oportunidade de emprego promissora, então é muito mais provável que executem qualquer coisa que o entrevistador envie."

A plataforma falsa de empregos imita o estilo e o conteúdo do Lever, uma plataforma de recrutamento que possui dezenas de milhares de clientes. Entre os empregos fictícios anunciados na plataforma criada pelos norte-coreanos está o de "gerente de produto" relacionado ao Claude, o popular modelo de IA desenvolvido pela empresa Anthropic, com sede em São Francisco.

A tecnologia da Anthropic está em alta demanda. A empresa se comprometeu a gastar US$ 30 bilhões na capacidade de computação da Microsoft para expandir o uso do Claude, anunciou a Microsoft esta semana.

A CNN solicitou comentários à Lever, à Anthropic e a todas as outras empresas impostas no esquema. A missão diplomática norte-coreana em Londres não respondeu imediatamente a um pedido de comentário na quinta-feira (20).

“Porque muitos candidatos não querem que seu empregador atual saiba que estão procurando oportunidades em outro lugar, eles têm menos probabilidade de relatar algo suspeito, o que torna ainda mais fácil para os atacantes passarem despercebidos,” disse Kinion.

Kinion, cuja equipe descobriu o portal de emprego falso esta semana, disse que não estava ciente de ninguém que tenha sido vítima do esquema até agora, mas muitas pessoas já caíram em campanhas anteriores de espionagem industrial ligadas a Pyongyang.

Por anos, hackers norte-coreanos têm usado identidades fraudulentas e, às vezes, passaram em entrevistas de emprego para se infiltrar em empresas americanas, grandes e pequenas. Esses hackers, então, enviam o dinheiro de volta para Pyongyang para apoiar o programa de armas ilegais do regime, de acordo com especialistas privados e oficiais dos EUA.

Uma investigação anterior da CNN mostrou como o fundador de uma startup de criptomoeda baseada na Califórnia pagou sem saber dezenas de milhares de dólares a um engenheiro norte-coreano. O empresário só tomou conhecimento da situação quando o FBI o notificou, segundo ele.

Hackers norte-coreanos também roubaram bilhões de dólares de bancos e empresas de criptomoedas nos últimos anos, de acordo com relatórios da ONU (Organização das Nações Unidas) e de empresas privadas. Um oficial da Casa Branca estimou em 2023 que metade do programa de mísseis da Coreia do Norte havia sido financiada por ciberataques e roubo de criptomoedas.

Uma série de acusações e sanções nos EUA aumentou a conscientização sobre a ameaça representada por trabalhadores de TI infiltrados. Pyongyang evoluiu suas táticas em resposta, segundo especialistas.

“Esses operadores parecem ter privilégios elevados, muito além do que um trabalhador de TI padrão recebe, o que é evidente pelas suas atividades mais maliciosas,” disse Michael Barnhart, pesquisador especializado em Coreia do Norte na empresa de ameaças internas DTEX Systems, à CNN. “Isso reforça a ideia de que essas atividades fazem parte de um ecossistema mais amplo e bem integrado dentro das operações cibernéticas da Coreia do Norte.”

Esse conteúdo foi publicado originalmente em  inglês  Ver original 

Tópicos

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quarta-feira, 19 de novembro de 2025

A brecha no WhatsApp que permitiu descobrir números de todos os usuários do aplicativo

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Busca que permite iniciar conversas com quem não está na lista de contatos possibilitou a pesquisadores identificar 3,5 bilhões de perfis no aplicativo e criar uma espécie de Censo que poderia ser usado para aplicar golpes.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 19 de Novembro de 2.025 às 06h00m
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Entenda brecha no WhatsApp que expôs números de todos os usuários
Entenda brecha no WhatsApp que expôs números de todos os usuários

O WhatsApp teve por anos uma falha que permitiu a qualquer um descobrir números de celular de todos os usuários do aplicativo, apontaram pesquisadores de ciência da computação da Universidade de Viena, na Áustria.

Em um estudo, eles indicaram que a brecha estava na busca do WhatsApp que permite abrir novas conversas. Ela é fundamental para quem precisa iniciar uma troca de mensagens com quem não está em sua lista de contatos.

Mas a falta de limite para essa pesquisa permitiu coletar em massa números de celular dos 3,5 bilhões de usuários do app, disseram os pesquisadores. O número está acima dos 2 bilhões de usuários divulgados como número oficial pelo WhatsApp.

Segundo o estudo, também foi possível identificar fotos e frases de perfil de boa parte desses usuários, disseram os pesquisadores. As mensagens das conversas têm criptografia e, por isso, estão protegidas.

A coleta dos dados podia ser feita por enumeração, técnica que envolve testar um intervalo de números para encontrar contas ativas em uma plataforma. A prática também é conhecida como raspagem de dados (ou scraping).

"Embora a limitação da taxa [de quantidade de buscas] seja uma defesa padrão contra abusos, revisamos o problema e mostramos que o WhatsApp continua altamente vulnerável à enumeração em larga escala", disse o estudo.

Os pesquisadores disseram ter feito 7 mil pesquisas de números de celular por segundo sem qualquer bloqueio ou limitação realmente eficazes por parte do WhatsApp.

E afirmaram que excluíram o material coletado antes da publicação do artigo.

Eles também recomendaram a adoção de medidas de segurança que foram adotadas em parte pela plataforma após certa insistência (saiba mais abaixo).

Procurado pelo g1, o WhatsApp agradeceu aos pesquisadores pela colaboração e disse não ter encontrado evidências de que agentes mal-intencionados exploraram essa brecha (veja a íntegra ao final).

"Já estávamos trabalhando em sistemas anti-scraping líderes do setor, e este estudo foi fundamental para testar e confirmar a eficácia imediata dessas novas defesas", disse o WhatsApp em nota assinada por seu vice-presidente de Engenharia, Nitin Gupta. 
'Censo do WhatsApp'

A partir dos números, os pesquisadores conseguiram criar uma espécie de Censo do WhatsApp, com detalhes sobre números de usuário por país, sistemas operacionais usados e quantidade de fotos de perfil encontradas.

A pesquisa apontou, por exemplo, que o Brasil tem 206 milhões de usuários ativos e é o terceiro maior mercado do WhatsApp, atrás apenas da Índia, com 749 milhões de usuários, e da Indonésia, com 235 milhões.

Ainda segundo o estudo, foi possível identificar as fotos de perfil de 61% dos usuários no Brasil. E registrar que 81,4% dos usuários do aplicativo no país estão no Android e 18,6%, no iPhone.

"Caso sejam acessados por agentes maliciosos, esses dados podem ser explorados para campanhas de spam, ataques de phishing ou chamadas automáticas, representando sérios riscos à privacidade e à segurança", diz o estudo.

WhatsApp — Foto: AP Photo/Patrick Sison
WhatsApp — Foto: AP Photo/Patrick Sison

Como a brecha foi testada

Entre dezembro de 2024 e abril de 2025, os pesquisadores fizeram várias rodadas de enumeração de números de telefone por meio de um programa alternativo capaz de se conectar aos servidores do WhatsApp.

Para limitar a busca, eles usaram uma biblioteca do Google com padrões de telefone em vários países. A partir daí, chegaram ao total de 63 bilhões de números possíveis distribuídos em 245 países.

Essa lista também considerou questões locais, como a mudança no padrão no Brasil, em que o dígito 9 foi incluído no início do número de celular, mas várias contas de WhatsApp ainda têm o padrão antigo, com oito dígitos.

Em seguida, eles iniciaram as buscas por contas ativas no aplicativo. Essa etapa foi realizada em apenas um servidor, prática que eles esperavam que levaria a um bloqueio por parte da plataforma.

"Para nossa surpresa, nem nosso endereço IP, nem nossas contas foram bloqueadas pelo WhatsApp. Além disso, não tivemos nenhuma limitação de taxa [de busca] proibitiva", afirmou o estudo. 
O que o WhatsApp fez após o alerta

Os pesquisadores disseram ter informado a Meta, dona do WhatsApp, sobre o risco de exploração de números de celular ainda em setembro de 2024, antes de testarem a técnica de enumeração.

Segundo eles, a Meta disse que encaminharia o alerta para seus engenheiros, mas não deu nenhuma atualização até agosto de 2025, quando ela voltou a dizer que o material seria enviado à sua equipe de especialistas.

Os autores do estudo afirmaram que, a partir de setembro de 2025, quando avisaram que o conteúdo seria publicado em um artigo, a Meta passou a demonstrar mais preocupação com a situação.

Eles afirmaram que o WhatsApp adotou um método para tentar limitar a quantidade de buscas por números de celular por pessoas mal-intencionadas sem prejudicar o uso normal do aplicativo.

A plataforma também restringiu a quantidade de vezes que um usuário pode ver fotos e frases de perfil de pessoas desconhecidas.

O WhatsApp disse que a colaboração identificou uma técnica de enumeração inédita que superou seus limites previstos, mas que elas permitiram acesso a informações disponíveis publicamente.

Leia a íntegra do comunicado do WhatsApp:

"Somos gratos aos pesquisadores da Universidade de Viena pela parceria responsável e diligência no âmbito do nosso programa de Bug Bounty. Essa colaboração identificou com sucesso uma técnica de enumeração inédita que superou nossos limites previstos, permitindo que os pesquisadores coletassem informações básicas disponíveis publicamente. Já estávamos trabalhando em sistemas anti-scraping líderes do setor, e este estudo foi fundamental para testar e confirmar a eficácia imediata dessas novas defesas. É importante ressaltar que os pesquisadores já deletaram de forma segura os dados coletados como parte do estudo, e não encontramos evidências de que agentes mal-intencionados tenham explorado esse vetor. Como lembrete, as mensagens dos usuários permaneceram privadas e seguras graças à criptografia de ponta a ponta padrão do WhatsApp, e nenhum dado não público esteve acessível aos pesquisadores" – Nitin Gupta, VP de Engenharia do WhatsApp.

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segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Uber e iFood começam integração entre apps em meio a 'guerra do delivery'

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Usuários terão acesso a abas de mobilidade no aplicativo do iFood e de entregas no app da Uber. Segmento vive concorrência acirrada, com a chegada de 99Food e Keeta.
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Por Marcelo Tuvuca, g1

Postado em 17 de Novembro de 2.025 às 11h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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Uber e iFood — Foto: Reuters/Unsplash
Uber e iFood — Foto: Reuters/Unsplash

A competição acirrada pelo mercado brasileiro de delivery ganha um novo capítulo nesta segunda-feira (17), com o início da integração entre os apps da Uber e do iFood.

Como funcionará? Na primeira fase, usuários do iFood poderão pedir corridas da Uber diretamente pelo aplicativo. A partir de dezembro, a Uber também passará a exibir no seu app as entregas de refeição, mercado e outros itens feitas pelo iFood.

Nesta segunda, o recurso começa a aparecer para usuários em Belo Horizonte. Ele será expandido para outras cidades até o fim de janeiro de 2026 (veja o cronograma mais abaixo neste texto).

A parceria representa, de certa forma, a volta da Uber ao segmento de entregas de refeição após mais de três anos. O aplicativo Uber Eats, que competia diretamente com o iFood, foi encerrado em março de 2022.

‘Guerra do delivery’

A integração entre iFood e Uber ocorre em um momento em que o setor de delivery vive uma disputa acirrada, com a chegada da Keeta, da chinesa Meituan, e o retorno da 99Food.

A 99Food operou por quatro anos no Brasil e retorna como opção de delivery dentro do app da 99. Controlada desde 2018 pela chinesa Didi Chuxing, a empresa prometeu investir R$ 2 bilhões no país até junho de 2026.

Já a Keeta começou a operar no Brasil no fim de outubro, lançando seu aplicativo piloto em Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo. A nova plataforma promete aplicar US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) em cinco anos.

A Rappi também anunciou novos investimentos: serão R$ 1,4 bilhão para ampliar a base de restaurantes e expandir sua operação de 50 cidades para 300.

Agentes de IA viram aposta das empresas, e quem domina a tecnologia pode ganhar até R$ 20
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Reação à concorrência?

Apesar do cenário, tanto o iFood quanto a Uber dizem que a parceria não é uma resposta aos novos rivais.Nossa conversa começou em setembro do ano passado, quando nem se falava de outras empresas aqui no Brasil, afirma Diego Barreto, CEO do iFood, ao g1.

Segundo Barreto, a integração foi motivada pela estratégia comum das duas empresas de reunir mais serviços em um só lugar. Essa é uma lógica nossa e também da Uber. Não tem nada a ver com competição.

Para Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil, a união facilita a vida dos consumidores e aumenta o engajamento nas plataformas. O importante é garantir que os clientes estão satisfeitos com o nosso serviço e que temos soluções para todas as demandas, resume.

Com tantas opções, Barreto diz que os consumidores decidirão seu app delivery considerando a qualidade do serviço, oferta de opções e força das marcas. iFood e Uber representam isso nos seus respectivos segmentos, diz ele.

Integração entre os apps do iFood e da Uber — Foto: Divulgação
Integração entre os apps do iFood e da Uber — Foto: Divulgação

O que muda para o usuário?

Os aplicativos vão ganhar abas dedicadas: uma da Uber dentro do iFood e outra do iFood dentro da Uber. A mudança será automática e não exigirá nenhuma ação do usuário.

As duas empresas também vão lançar uma assinatura conjunta de fidelidade por R$ 21,90 ao mês. Hoje, o Clube iFood custa R$ 12,90 e o Uber One, R$ 19,90.

Segundo Barreto, do iFood, a assinatura unificada dá acesso a mais descontos e fretes gratuitos, oferecendo benefício econômico na mensalidade e na combinação dos programas.

Veja o cronograma da integração entre Uber e iFood:

Novembro:

  • usuários de Belo Horizonte passam a ter acesso à Uber no app do iFood.

Dezembro:

  • usuários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Campinas, Goiânia, Recife, Porto Alegre e Salvador ganham acesso à Uber no app do iFood.
  • consumidores de Belo Horizonte passam a ter acesso ao iFood no app da Uber; em seguida, o recurso chega às outras capitais.

Janeiro de 2026:

  • expansão completa para todas as cidades onde Uber e iFood atuam.
Ataque no WhatsApp pode roubar senhas de usuários; veja como se proteger
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