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quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Ataque no WhatsApp com foco no Brasil pode roubar senhas de usuários; veja como se proteger

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Sorvepotel também assume controle do WhatsApp Web para enviar cópias para contatos e grupos da vítima, segundo pesquisadores da empresa de cibersegurança Trend Micro.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 08 de Outubro de 2.025 às 00h15m
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O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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Veja os vídeos que estão em alta no g1
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Sua conta no WhatsApp Web pode ser atacada por um novo vírus que induz vítimas a baixar arquivos que tomam o comando do computador e roubam senhas de banco. Para piorar, ele é capaz de se replicar em mensagens para seus contatos e grupos no aplicativo.

Batizado de Sorvepotel, o vírus também utiliza e-mails como uma segunda forma de se espalhar, de acordo com pesquisadores da empresa de cibersegurança Trend Micro que identificaram o ataque (veja ao final como se proteger).

O nome tem uma origem curiosa: os servidores usados pelos cibercriminosos para enviar comandos de ataques estão em endereços que lembram a expressão "sorvete no pote".

O Brasil é o foco deste ataque e registrou 457 das 477 vítimas identificadas até agora, de acordo com a Trend Micro.

Até o momento, não houve casos significativos de roubo de dados ou bloqueio de arquivos, indicando que o objetivo atual do vírus é se espalhar para mais dispositivos, afirmam os pesquisadores.

O WhatsApp orienta usuários a clicarem apenas em links ou arquivos de pessoas conhecidas e diz que trabalha para tornar o aplicativo mais seguro (leia a nota ao final).

Os criminosos usam o WhatsApp para disparar supostos comprovantes de pagamento ou orçamentos de empresas, por exemplo. "Baixa o [arquivo] ZIP no PC e abre", diz uma das mensagens.

Um ZIP permite comprimir vários arquivos e pastas em apenas um arquivo, facilitando a transferência de conjuntos de dados. Ao optar por esse formato, os criminosos podem enviar de uma só vez para a vítima comandos maliciosos em mais de um arquivo.

Segundo a Trend Micro, o ataque se concentra em:

  • roubar credenciais ao exibir versões adulteradas de sites de bancos e corretoras de criptomoedas;
  • assumir o controle do WhatsApp Web para enviar o arquivo malicioso para todos os contatos da vítima.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que o sistema bancário "possui robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas e utiliza o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação".

Uma das estratégias é instalar um arquivo que é executado a cada inicialização da máquina, garantindo que o vírus esteja sempre ativo.

Para a vítima, além de ter suas senhas roubadas, há o risco de ter a conta banida no WhatsApp. Isso porque a plataforma pode considerar o envio repetido de mensagens como spam, uma prática não recomendada.

Mensagem no WhatsApp induz vítima a baixar vírus — Foto: Reprodução/Trend Micro
Mensagem no WhatsApp induz vítima a baixar vírus — Foto: Reprodução/Trend Micro

Hackers tomam controle do computador

Capaz de transformar a máquina em um "zumbi", a tática se aproveita da distração das vítimas e não envolve uma falha no WhatsApp, segundo o líder técnico da Trend Micro Brasil, Marcelo Sanches.

"É aberta uma porta de comunicação e, a partir disso, o sistema de ataque passa a receber instruções, podendo se atualizar ou receber comandos externos. A máquina da vítima fica sob comando do atacante".

A investigação apontou que o Sorvepotel afetou "mais organizações governamentais e de serviços públicos, mas também vitimou organizações de indústria, tecnologia, educação e construção".

"Nesse momento, esse ataque é orientado a vítimas no Brasil. Tanto é que na execução do malware, ele faz algumas checagens de idiomas, localização, formato da data para validar se aquilo tem relação com um usuário brasileiro".

Como se proteger

A Trend Micro diz que criminosos parecem ter como foco computadores corporativos, mas atacam em contas de WhatsApp Web de funcionários, que usam os dispositivos para ver mensagens pessoais.

Os pesquisadores orientam funcionários e empresas a:

  • desativar downloads automáticos no WhatsApp
  • restringir downloads em dispositivos corporativos
  • realizar treinamentos sobre riscos de baixar arquivos suspeitos;
  • desconfiar de mensagens que pedem permissões em navegadores;
  • confirmar com a pessoa por outros meios (telefone ou pessoalmente) se o envio do arquivo foi intencional.

Leia a nota do WhatsApp:

"Independentemente do serviço de mensagens que você use, só clique em links ou abra arquivos de pessoas que você conhece e confia. Estamos sempre trabalhando para tornar o WhatsApp o lugar mais seguro para a comunicação privada, e é por isso que criamos camadas de proteção que oferecem mais contexto sobre com quem você está conversando ao receber uma mensagem de alguém que você não conhece – além de proteger suas conversas pessoais com a criptografia de ponta a ponta."

Leia a nota da Febraban:

"O Cyber Lab Febraban monitora incidentes e ataques dessa natureza desde sua criação, em 2020. Nesse período, já foram mais de 149.000 eventos compartilhados com associados e parceiros através de sistemas, relatórios e reuniões de inteligência.

O sistema bancário possui robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas e utiliza o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Estes processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos. Neste ano deverão investir quase R$ 48 bilhões em tecnologia e segurança da informação, por meio do monitoramento constante de suas respectivas infraestruturas, sendo que deste total 10% são voltados para a prevenção a fraudes segurança."

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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Dona do ChatGPT fecha acordo bilionário com fabricante de chips rival da Nvidia

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Parceria prevê fornecimento de chips de inteligência artificial e pode render mais de US$ 100 bilhões à AMD nos próximos quatro anos.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 07 de Outubro de 2.025 às 06h30m
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Sam Altman, CEO da OpenAI — Foto: Yuichi YAMAZAKI / AFP
Sam Altman, CEO da OpenAI — Foto: Yuichi YAMAZAKI / AFP

A AMD informou nesta segunda-feira (6) que fornecerá chips de inteligência artificial para a OpenAI, dona do ChatGPT, em um acordo de vários anos que pode render bilhões de dólares em receita anual.

O contrato também dará à criadora do chatbot a opção de comprar até cerca de 10% da fabricante de chips.

O acordo marca um endosso importante aos chips e ao software de IA da AMD, uma das principais rivais da Nvidia, e deverá envolver a implantação de centenas de milhares de chips de IA, equivalentes a 6 gigawatts, ao longo de vários anos, começando no segundo semestre de 2026.

Segundo executivos da AMD, a parceria pode gerar dezenas de bilhões de dólares em receita anual. O efeito cascata da transação deve impulsionar a empresa a receber mais de US$ 100 bilhões em novas receitas em quatro anos, somando a OpenAI e outros clientes.

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"Vemos esse acordo como transformador, não apenas para a AMD, mas para a dinâmica do setor", afirmou o vice-presidente executivo da empresa, Forrest Norrod, à Reuters.

A AMD disse que a OpenAI construirá uma instalação de 1 gigawatt com base na próxima geração de chips MI450 a partir do próximo ano.

O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, afirmou em comunicado que o acordo ajudará a empresa a construir a infraestrutura necessária para atender à demanda por inteligência artificial.

Como parte do contrato, a AMD emitiu uma garantia que dá à OpenAI o direito de comprar até 160 milhões de ações da fabricante por 1 centavo de dólar cada, conforme metas e marcos definidos entre as duas empresas.

A AMD tem 1,62 bilhão de ações em circulação e é avaliada em US$ 267,23 bilhões. As ações fecharam na sexta-feira a US$ 164,67, enquanto a OpenAI tem avaliação de US$ 500 bilhões.

Fome por chips

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A OpenAI trabalha com a AMD há anos, contribuindo com informações sobre o design de gerações anteriores de chips de IA, como o MI300X. A empresa de São Francisco (EUA) tem buscado garantir o fornecimento de microprocessadores para atender às suas necessidades futuras.

Em setembro, a Nvidia anunciou um investimento de até US$ 100 bilhões na OpenAI, com planos de fornecer pelo menos 10 gigawatts de sistemas e implementar 1 gigawatt de seus chips de próxima geração, Vera Rubin, no fim de 2026.

Além da Nvidia, gigantes da computação em nuvem como Alphabet e Amazon produzem seus próprios processadores. A OpenAI também está desenvolvendo seu chip próprio de IA em parceria com a Broadcom.

Uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Reuters que o acordo com a AMD não altera os planos de computação em andamento da OpenAI.

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sábado, 4 de outubro de 2025

'Bolha' da IA pode estourar? Trilhões em investimentos esbarram em baixo retorno

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Há quem compare com a bolha da internet. Bezos defende que, 'quando a poeira baixa e restam os vencedores, a sociedade se beneficia'.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 04 de Outubro de 2.025 às 06h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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Jeff Bezos, fundador da Amazon, defende os investimentos maciços em IA na Tech Week 2025, que aconteceu em Turim, na Itália — Foto: MARCO BERTORELLO/AFP
Jeff Bezos, fundador da Amazon, defende os investimentos maciços em IA na Tech Week 2025, que aconteceu em Turim, na Itália — Foto: MARCO BERTORELLO/AFP

Os investimentos astronômicos em inteligência artificial (IA) continuam: na semana passada, a gigante Nvidia anunciou que vai investir US$ 100 bilhões (R$ 534 bilhões) para ajudar a OpenAI, dona do ChatGPT, a construir data centers.

Os investimentos em IA dispararam em todo o mundo, e devem chegar a US$ 1,5 trilhão (R$ 8,01 trilhões) neste ano e passar de US$ 2 trilhões (R$ 10,68 trilhões) em 2026, quase 2% do PIB mundial, segundo a empresa americana Gartner.

🔎 Mas como são possíveis essas quantias astronômicas, se o retorno dos investimentos, pelo menos por enquanto, continua insignificante?

"Os investidores normalmente não dão US$ 2 bilhões a uma equipe de seis pessoas sem produto, e, no entanto, é isso que está acontecendo agora", reconheceu Jeff Bezos, fundador da Amazon, na última sexta-feira (3), durante uma conferência de tecnologia na Itália.

"Essas bolhas industriais podem ser benéficas porque, quando a poeira baixa e restam os vencedores, a sociedade se beneficia dessas invenções", disse Bezos.

O bilionário investiu na startup americana Perplexity, rival do ChatGPT.

Embora o retorno desse investimento ainda seja baixo, "não há dúvida entre os investidores de que a IA é a tecnologia mais revolucionária", comparável ao uso da eletricidade, disse Denis Barrier, diretor do fundo de investimento Cathay Innovation.

O Vale do Silício "está mais focado em aproveitar a oportunidade" do que em se preocupar com os riscos, acrescentou.

Data centers são a bola da vez

A tensão geopolítica impulsiona o frenesi envolvendo principalmente a construção de data centers, que consomem grande quantidade de energia.

Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas
Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas

Entre 2013 e 2024, o investimento privado em IA atingiu US$ 470 bilhões (R$ 2,51 trilhões) nos Estados Unidos (quase um quarto apenas no último ano), seguido pela rival China, com US$ 119 bilhões (R$ 635,46 bilhões), segundo relatório da Universidade de Stanford.

Poucas empresas concentram a maior parte do mercado, com a OpenAI na liderança.

Em março de 2025, ela levantou aproximadamente US$ 40 bilhões (R$ 213,6 bilhões), o que elevou seu valor estimado para cerca de US$ 500 bilhões (R$ 2,67 trilhões), segundo analistas.

Dirigida por Sam Altman, a Open AI está no centro de uma explosão de investimentos em IA: ela supervisiona o projeto Stargate, que conseguiu US$ 400 bilhões (R$ 2,14 trilhões) dos US$ 500 bilhões (R$ 2,67 trilhões) previstos para 2029 para data centers no Texas.

Apoiado pela Casa Branca, o consórcio inclui o banco Softbank, e as gigantes de tecnologia Oracle, Microsoft e Nvidia, esta última alvo frequente de críticas por praticar o "financiamento circular", ou seja, investir em startups que usam os fundos para comprar seus chips.

Alguns analistas consideram que esse comportamento infla uma bolha que pode estourar. O acordo com a OpenAI "provavelmente alimentará essas preocupações", indicou Stacy Rasgon, da Bernstein Research.

Nos primeiros seis meses de 2025, a OpenAI gerou cerca de US$ 4,3 bilhões (R$ 22,96 bilhões) em receita, publicou nesta semana o veículo especializado The Information.

Diferentemente da Meta ou do Google, que possuem reservas substanciais, a OpenAI e concorrentes como Anthropic ou Mistral precisam ser criativas na busca de fundos para preencher essa lacuna.

Para os defensores dessa tecnologia, a explosão de receita da OpenAI é uma questão de tempo: seu assistente ChatGPT, lançado há menos de três anos, atende 700 milhões de pessoas, quase 9% da população mundial.

Data center da Meta em Indiana, nos Estados Unidos — Foto: Divulgação/Meta
Data center da Meta em Indiana, nos Estados Unidos — Foto: Divulgação/Meta

Vai ser como a bolha da internet?

Alimentar o apetite digital da IA custará até US$ 500 bilhões (R$ 2,67 trilhões) ao ano em investimentos globais em data centers até 2030, o que vai exigir US$ 2 trilhões (R$ 10,68 trilhões) de receita anual para viabilizar os gastos, segundo a consultoria Bain & Company.

A empresa considera que, mesmo com estimativas otimistas, a indústria da IA enfrenta um déficit de US$ 800 bilhões (R$ 4,27 trilhões).

A OpenAI planeja gastar mais de US$ 100 bilhões (R$ 534 bilhões) até 2029, o que significa que ainda está longe de ser lucrativa.

No âmbito energético, a pegada digital global da IA poderia alcançar 200 gigawatts até 2030, o que equivale ao consumo anual de eletricidade no Brasil, a metade dos Estados Unidos.

Mas muitos analistas permanecem otimistas.

"Mesmo com a preocupação com uma possível bolha da IA, consideramos que o setor se encontra em seu momento 1996, o auge da internet. E, definitivamente, não em seu momento 1999, antes do estouro da bolha", comentou o Dan Ives, da Wedbush Securities.

A longo prazo, "muito dinheiro vai desaparecer, e haverá muitos perdedores, assim como durante a bolha da internet, mas a web se manteve", acrescentou Ives.

Bezos comparou o atual fluxo de investimentos em IA com outra bolha, a dos laboratórios de biotecnologia nos EUA, no ano 2000, impulsionada pelos avanços da pesquisa genética, mas cujo valor despencou em poucos meses.

No caso da IA, "os benefícios serão imensos", garantiu o empresário. "Isso afetará todas as empresas do mundo, melhorando a qualidade de seu trabalho e sua produtividade", disse o magnata.

"Estamos na era de ouro das viagens espaciais, da inteligência artificial, da robótica (...) Nunca houve um momento melhor para se entusiasmar com o futuro", concluiu Bezos.

O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo
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