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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Apple perde US$ 250 bilhões em valor de mercado após 'tarifaço' de Trump, diz jornal

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Maior parte dos iPhones são produzidos na China, que agora terá taxa de 34% para importar produtos aos Estados Unidos. Apple produz ainda no Vietnã e na Índia, que também tiveram aumento de tarifas.
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Por Redação g1

Postado em 04 de Abril de 2025 às 07h15m

#.* Post. - Nº.\  5.095 *.#

iPhone 16 em loja da Apple em Londres, em 6 de outubro de 2024 — Foto: Reuters/Hollie Adams/File Photo
iPhone 16 em loja da Apple em Londres, em 6 de outubro de 2024 — Foto: Reuters/Hollie Adams/File Photo

A Apple perdeu US$ 250 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (3), segundo o jornal Financial Times. A queda acontece após o "tarifaço" anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e faz o valor da empresa ficar em US$ 3,12 trilhões.
As ações da empresa na bolsa de Nova York terminaram o dia com queda de 9,25%.

Trump impôs uma taxa de 34% para a importação de produtos chinesas — até então, era 20% (veja a lista com todos os países afetados). Segundo o New York Times, essa alta deve atingir em cheio a Apple, que tem 90% dos iPhones fabricados na China.

Com o "tarifaço", os custos anuais para a empresa para produzir na no país asiático devem subir em US$ 8,5 bilhões, de acordo com a empresa de investimentos Morgan Stanley.

O iPhone, o iPad e o Apple Watch trazem a maior parte do faturamento anual da empresa, de cerca de US$ 400 bilhões, segundo o NYT. Agora, a empresa deve decidir se os novos custos serão absorvidos, o que reduzirá sua margem de lucro, ou repassados aos consumidores.

Se as novas taxas forem repassadas para clientes, o preço do iPhone 16 Pro Max nos EUA pode subir de US$ 1.599 para quase US$ 2.300, segundo afirmou a Reuters com base em projeções da empresa de investimentos Rosenblatt Securities, que estima aumento de custos em 43%.

Após Trump anunciar novas tarifas sobre a China ainda em seu primeiro mandato, a Apple migrou parte de sua produção para o Vietnã e a Índia. Mas os países agora enfrentarão taxas de 46% e 26%, respectivamente.

Analistas ouvidos pela Reuters também apontam que as novas tarifas podem dar uma vantagem para a Samsung. A empresa fabrica seus celulares na Coreia do Sul, para a qual a tarifa será de 25%.

A Apple disse em fevereiro que investirá mais de US$ 500 bilhões e criará 20 mil empregos nos EUA, após o chamado de Trump para empresas voltarem a produzir no país.

Outras big techs também foram afetadas, mas em menor proporção. A ações da Microsoft caíram 2,1%, enquanto as Alphabet, dona do Google, caíram 3,2%. As ações das fabricantes de computadores Dell e HP têm queda de 15% e 12%, respectivamente.

Big techs na posse de Trump

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, foi um dos chefes de big techs e outras empresas do ramo que participaram em janeiro da posse de Donald Trump para seu segundo mandato como presidente dos EUA.

Além dele, Sundar Pichai (Google), Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Elon Musk (Tesla, SpaceX e X), Shou Zi Chew (TikTok) e Sam Altman (OpenAI) também compareceram à cerimônia.

A presença foi vista como uma tentativa de se aproximar do governo Trump. Todas as big techs fizeram doações para o fundo de posse do presidente americano.

Após a posse, Tim Cook postou os parabéns a Trump em sua conta no X. O CEO da Apple disse que estava ansioso para trabalhar com a nova administração e continuar entregando inovação e vagas de emprego para o crescimento da "grande nação".

Trump impõe tarifas contra ilha sem habitantes e povoada por pinguins e focas

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Gigantes da tecnologia acumulam US$ 3,8 trilhões em perdas no governo Trump

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Tesla, empresa de veículos elétricos de Elon Musk, perdeu quase 40% do seu valor de mercado desde o início do governo do republicano.
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Por Redação g1

Postado em 04 de Abril de 2.025 às 05h00m

#.* Post. - Nº.\  5.094 *.#

O presidente americano, Donald Trump — Foto: Jornal Nacional
O presidente americano, Donald Trump — Foto: Jornal Nacional

As principais empresas de tecnologia do mundo acumulam US$ 3,8 trilhões em perdas durante o governo do presidente dos EUA Donald Trump.

O levantamento, feito a pedido do g1, considera a variação no valor de mercado dessas companhias entre 20 de janeiro, data da posse de Trump, e esta quinta-feira (3), um dia após o tarifaço anunciado pelo presidente.

O grupo inclui sete gigantes da tecnologia: Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, e Alphabet, dona do Google, Tesla, Amazon, Apple e Microsoft.

Entre elas, a produtora de chips Nvidia registrou a maior queda no período, de US$ 889 bilhões (26,4% do seu valor em 20 de janeiro).

Já a que teve a maior perda proporcionalmente foi a Tesla, empresa de veículos elétricos do bilionário Elon Musk. Do dia 20 de janeiro até quinta-feira (3), a companhia perdeu US$ 509 bilhões, quantia corresponde a quase 40% do seu valor no início do governo de Trump.

Musk, que lidera do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) no governo Trump, tem sido criticado por seu alinhamento com pautas de extrema direta. Recentemente, inclusive, concessionárias da Tesla foram alvo de ataques nos EUA.

Gigantes da tecnologia perdem valor no governo Trump — Foto: Gui Sousa/g1
Gigantes da tecnologia perdem valor no governo Trump — Foto: Gui Sousa/g1

Impactos do tarifaço

Um dia após Trump anunciar as novas tarifas de importação, as big techs perderam juntas US$ 772 bilhões (R$ 4,3 trilhões) em valor de mercado. Isso aconteceu de quarta (2) para quinta (3).

O valor considera as cinco principais empresas de tecnologia dos EUA: Apple, Amazon, Meta, Alphabet (Google) e Microsoft.

A Apple teve a maior perda entre elas, com prejuízo de US$ 311 bilhões (R$ 1,7 trilhão) em seu valor de mercado no período (veja abaixo).

Empresas de tecnologia têm prejuízo após tarifaço de Trump — Foto: Gui Sousa/g1
Empresas de tecnologia têm prejuízo após tarifaço de Trump — Foto: Gui Sousa/g1

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

O que é Cobalt Strike, programa citado em depoimento sobre monitoramento da Abin ao Paraguai

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Funcionário da Abin relatou à PF suposta invasão aos sistemas do governo paraguaio. Ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação de Itaipu, segundo o depoimento.
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Por Victor Hugo Silva, Darlan Helder, g1

Postado em 02 de Abril de 2.025 às 11h40m

#.* Post. - Nº.\  5.093 *.#

Cobalt Strike — Foto: Divulgação/Fortra
Cobalt Strike — Foto: Divulgação/Fortra

O programa Cobalt Strike foi citado por um funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em depoimento à Polícia Federal sobre a suposta espionagem brasileira ao Paraguai.

Segundo o relato, nessa operação, houve o uso de ferramentas de intrusão como Cobalt Strike e o envio de e-mails com engenharia social para capturar senhas, cookies de sessão e acessos de autoridades paraguaias.

O objetivo seria obter informações sigilosas sobre negociações da usina de Itaipu, que pertence aos dois países. Em nota, o governo Lula disse que interrompeu a ação assim que ficou sabendo dela, em março de 2023.

As informações foram publicadas pelo portal UOL. A TV Globo teve acesso a trechos do depoimento.

O que é o Cobalt Strike

Cobalt Strike — Foto: Divulgação/Fortra
Cobalt Strike — Foto: Divulgação/Fortra

O Cobalt Strike é um programa preventivo: ele serve para empresas simularem invasões a sistemas internos e identificar brechas que devem ser corrigidas antes que ocorram ataques reais.

E funciona como um programa comum de computador, com um visual simples que permite configurar o ataque que será testado. Ele é vendido pela empresa americana de cibersegurança Fortra, que diz ter clientes como IBM e Coca-Cola.

O Cobalt Strike foi criado em 2012 e comprado pela Fortra em 2020. A licença básica para usar o programa custa US$ 3.540 (cerca de R$ 20 mil).

Para atacar o computador da empresa ou de terceiros, o Cobalt Strike pode aproveitar alguma vulnerabilidade de segurança já conhecida.

Ou usar o chamado "phishing", tática em que a vítima é induzida a baixar um arquivo malicioso por um anexo no e-mail ou um link falso, por exemplo.

Com acesso à máquina atacada, o programa instala o "beacon", um arquivo malicioso que se comunica com o atacante e realiza comandos enviados por ele.

"A partir do momento em que você insere o 'beacon' em um computador externo, você pode inserir qualquer coisa dentro dessa máquina, como um vírus", disse o diretor de operações da empresa de segurança da informação Grupo Aplidigital, Fellipe Canale.

Segundo o especialista, o usuário comum pode ser vítima e perder o controle de seu computador. Mas cibercriminosos preferem alvos grandes, como empresas, por terem uma possiblidade maior de retorno financeiro.

Governo do Paraguai convoca embaixador do Brasil

Programa tem versão pirata

O gerente de engenharia de segurança da Check Point Software, Fernando de Falchi, explica ainda que existem relatos de uma versão falsa usada para atacar terceiros. "É uma cópia pirata em que mexem no código e vendem com outras características para trabalhar com ataques não legítimos".

"A ideia do Cobalt Strike é ter um teste de penetração. A ideia do cibercriminoso é alterar a ferramenta e ela funcionar para o que ele quiser", destaca.

Em junho de 2024, a National Crime Agency (NCA), agência do governo do Reino Unido, coordenou uma operação internacional contra versões pirata do programa.

"Desde meados da década de 2010, versões pirateadas e não licenciadas do software, baixadas por criminosos em mercados ilegais e na dark web, ganharam a reputação de serem a principal ferramenta de intrusão em redes para quem busca realizar ataques cibernéticos", descreveu a NCA na época.

O método atrai cibercriminosos porque é difícil identificar a invasão, diz Canale. "É um sistema muito bem-feito e precisa de ferramentas muito boas de cibersegurança para conseguir identificar e barrar essa comunicação".

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terça-feira, 1 de abril de 2025

OpenAI levanta mais US$ 40 bilhões e fica no patamar de SpaceX e ByteDance

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Com novos investimentos, valor de mercado da dona do ChatGPT chegará a US$ 300 bilhões, quase o dobro do estimado em outubro passado. Principal financiador é o grupo japonês SoftBank.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 01 de Abril de 2.025 às 2040m

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Empresa OpenAI lançou novo modelo de IA capaz de raciocinar e resolver questões complexas — Foto: Dado Ruvic/Reuters
Empresa OpenAI lançou novo modelo de IA capaz de raciocinar e resolver questões complexas — Foto: Dado Ruvic/Reuters

A OpenAI anunciou na última segunda-feira (31) que levantará até US$ 40 bilhões em uma nova rodada de financiamento liderada pelo SoftBank Group.

Com isso, a dona do ChatGPT passa a ser avaliada em US$ 300 bilhões, quase o dobro do que foi estimado em uma rodada anterior, em outubro.

E fica no patamar de empresas como SpaceX e ByteDance, dona do TikTok, que são de capital fechado (não estão na bolsa de valores).

Investimento depende de mudanças

O SoftBank, grupo japonês de investimentos em tecnologia, disse que vai financiar a startup de inteligência artificial com US$ 10 bilhões em meados de abril e mais US$ 30 bilhões em dezembro.

Os recursos dessa nova rodada serão usados em pesquisa de inteligência artificial, expansão de infraestrutura computacional e aprimoramento de ferramentas, segundo a OpenAI.

Mas esses investimentos dependem de a OpenAI se tornar uma companhia com fins lucrativos até o final do ano. Se essa reestruturação fracassar, o SoftBank disse que o valor total de investimento na rodada cairá para US$ 20 bilhões.

"A IA é uma força definidora que está moldando o futuro da humanidade. Nossa parceria ampliada com a OpenAI acelera nossa visão compartilhada para desbloquear todo o seu potencial", disse Masayoshi Son, presidente-executivo do SoftBank Group.

A OpenAI está fazendo uma parceria com a SoftBank e a Oracle para estabelecer uma rede de data centers no âmbito do projeto norte-americano de IA Stargate, orçado em US$ 500 bilhões.

O SoftBank planeja distribuir US$ 10 bilhões de seu investimento total na OpenAI para outros coinvestidores que não foram citados.

Uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Reuters que o restante do financiamento virá de Microsoft, Coatue Management, Altimeter Capital e Thrive Capital.

"A OpenAI tem planos muito ambiciosos em muitas frentes e precisa de muito capital para atingir esses objetivos", disse Gil Luria, analista da D.A. Davidson & Co.

"A lista de investidores que desejam apoiar esse escopo diminuiu e pode estar amplamente limitada à SoftBank, que pode não ter o capital necessário."

Sam Altman, CEO da OpenAI — Foto: Reuters
Sam Altman, CEO da OpenAI — Foto: Reuters

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