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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Nível de gastos militares mundiais é o maior em 40 anos, diz relatório

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Aumento foi de 9,4% em relação ao ano anterior, para US$ 2,718 trilhões, maior índice desde Guerra Fria
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Brad Lendonda CNN
30/04/2025 às 12:43 | Atualizado 30/04/2025 às 12:43
Postado em 30 de Abril de 2.025 às 13h00m

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Soldados das Forças Armadas da Alemanha participam de exercícios militares em Pabrade, na Lituânia29/05/2024 REUTERS/Ints Kalnins
Soldados das Forças Armadas da Alemanha participam de exercícios militares em Pabrade, na Lituânia29/05/2024 REUTERS/Ints Kalnins • REUTERS

 mundo está se armando no ritmo mais rápido desde o fim da Guerra Fria, segundo um novo relatório, enquanto grandes guerras se alastram na Ucrânia e na Faixa de Gaza e as tensões militares aumentam da Europa para a Ásia.

O aumento de 9,4% em relação ao ano anterior nos gastos militares globais, para US$ 2,718 trilhões em 2024, é o maior valor já registrado pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), que alertou que não existe um fim à vista para a crescente corrida armamentista global.

Esse é o maior aumento desde 1988, ano anterior à queda do Muro de Berlim.

Muitos países também se comprometeram a aumentar os gastos militares, o que levará a novos aumentos globais nos próximos anos, afirma o relatório.

Os Estados Unidos continuam sendo, de longe, o país que mais gasta com o setor militar do mundo – quase um trilhão de dólares em 2024.

Itens importantes no orçamento dos EUA incluíam caças furtivos F-35 e seus sistemas de combate (US$ 61,1 bilhões), novos navios para a Marinha (US$ 48,1 bilhões), modernização do arsenal nuclear (US$ 37,7 bilhões) e defesa antimísseis (US$ 29,8 bilhões).

O orçamento americano incluiu US$ 48,4 bilhões em ajuda à Ucrânia, quase três quartos do orçamento de Defesa de Kiev, que é de US$ 64,8 bilhões.

Leia Mais

A China seguiu os EUA em gastos militares totais, com uma estimativa de US$ 314 bilhões, pouco menos de um terço do total americano, segundo o relatório.

O instituto não detalhou os gastos chineses, mas observou que o paísrevelou diversas capacidades aprimoradas em 2024, incluindo novas aeronaves de combate furtivas, veículos aéreos não tripulados (VANTs) e veículos subaquáticos não tripulados.

A China também continuou a expandir rapidamente o arsenal nuclear em 2024, destacou.

Juntos, EUA e China foram responsáveis ​​por quase metade dos gastos militares mundiais em 2024, de acordo com o relatório.

Mas os países envolvidos em conflitos regionais ou com tensões regionais crescentes apresentaram os maiores aumentos nos gastos em relação ao ano anterior.

Israel, que lançou uma invasão ao território palestino de Gaza em 2023, apresentou um aumento de 65% nos gastos militares em 2024.

Enquanto isso, a Rússia, que invadiu a Ucrânia em 2022, apresentou um aumento estimado de pelo menos 38%, mas o SIPRI observou que esse número provavelmente era maior, já que Moscou reforça os cofres militares com recursos de fontes regionais e outras.

O conflito de mais de três anos na Ucrânia fez com que os países da Otan, a aliança militar ocidental, aumentassem significativamente os orçamentos.

Tudo isso acontece enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, pressiona a Europa e a aliança a serem mais responsáveis ​​pela defesa, alegando que elas vêm se aproveitando dos Estados Unidos.

Gastos militares na Europa

A Alemanha, que possui quarto maior orçamento de defesa do mundo, aumentou os gastos em 28%.

Romênia (43%), Holanda (35%), Suécia (34%), República Tcheca (32%), Polônia (31%), Dinamarca (20%), Noruega (17%), Finlândia (16%), Turquia (12%) e Grécia (11%) foram os outros integrantes da Otan entre os 40 maiores gastadores com o setor de defesa do mundo que apresentaram aumentos de dois dígitos em 2024.

O rápido aumento nos gastos entre os integrantes europeus da Otan foi impulsionado principalmente pela ameaça russa e pelas preocupações com o possível desligamento dos EUA da aliança, comentou Jade Guiberteau Ricard, pesquisadora do Programa de Despesas Militares e Produção de Armas do SIPRI.

Mas analistas afirmam que pode ser necessário mais do que dinheiro para que os aliados dos EUA na Europa se tornem militarmente autossuficientes.

Vale ressaltar que o aumento dos gastos por si só não se traduzirá necessariamente em uma capacidade militar significativamente maior ou em independência dos EUA. Essas são tarefas muito mais complexas, avaliou o pesquisador do SIRPI Guiberteau Ricard em um comunicado à imprensa.

Na região Indo-Pacífico, o instituto afirmou que o aumento de 7% da China em 2024 marcou o 30º aumento consecutivo, em relação ao ano anterior, nos gastos do Exército de Libertação Popular, a maior sequência ininterrupta registradano banco de dados do instituto, segundo o relatório.

Gastos militares na Ásia

O fortalecimento militar da China também influenciou as políticas militares de seus vizinhos, levando muitos deles a aumentar os gastos, destacou o documento.

O orçamento militar do Japão aumentou 21% em 2024 – o maior para o país desde 1952. Isso elevou os gastos militares para 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), a maior parcela da economia japonesa dedicada ao setor militar desde 1958.

As Filipinas, envolvidas em disputas territoriais no Mar da China Meridional com a China, aumentaram seus gastos com defesa em 19%.

E embora os gastos na Coreia do Sul tenham aumentado apenas1,4% em 2024, Seul tem a maior carga militar do Leste Asiático, representando 2,6% do PIB, afirmou o instituto.

Taiwan aumentou o orçamento de defesa em apenas 1,8% no ano passado, mas os gastos militares de Taipé aumentaram 48% desde 2015, segundo o documento. A ilha possui cerca de 23 milhões de habitantes, e o Partido Comunista Chinês reivindica como sua. A China prometeu tomá-la à força se necessário.

A Índia, por sua vez, teve o quinto maior orçamento de defesa do mundo (US$ 86,1 bilhões) em 2024.

O aumento em Nova Déli em relação a 2023 foi de apenas 1,6%, mas os gastos com defesa do país aumentaram 42% na última década, indicando uma tendência preocupante, disseram os pesquisadores.

Os principais países que investem em recursos militares na região Ásia-Pacífico estão investindo cada vez mais em capacidades militares avançadas, afirmou Nan Tian, ​​diretora do Programa de Despesas Militares e Produção de Armas do SIPRI.

Com diversas disputas não resolvidas e tensões crescentes, esses investimentos correm o risco de lançar a região em uma perigosa espiral de corrida armamentista, ressaltou.

Também na Ásia, Mianmar, que enfrenta conflitos internos desde o golpe militar em 2021, aumentou os gastos em 66% em 2024.

Com 6,8% do seu PIB, Mianmar continua sendo o país com a maior carga militar na região Ásia-Pacífico, segundo o relatório.

Gastos nas Américas e África

Os gastos militares na África aumentaram 3% no geral em 2024.

A Argélia é o país que mais gasta no continente, ocupando a 20ª posição no ranking mundial.

Nas Américas, o México apresentou um aumento de 39% nos gastos militares em 2024, refletindo a resposta cada vez mais militarizada do governo ao crime organizado, afirma o relatório.

Tópicos

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Tailândia lança robô policial de inteligência artificial em festival

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Ciborgue consegue detectar armas, reconhecer suspeitos por leitura facial, acionar drones e câmeras locais, segundo autoridades
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Marcella Brasilda CNN*
30/04/2025 às 10:34 | Atualizado 30/04/2025 às 10:36
Postado em 30 de Abril de 2.025 às 11h00m

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A polícia real tailandesa lançou um robô policial com câmeras de inteligência artificial que detectam desde suspeitos até possíveis armas durante o festival do ano novo tailandês, o Songkran.

Junto da polícia real tailandesa, a polícia provincial e o município de Nakhon Pathom, lançaram o AI Police Cyborg 1.0 (Ciborgue de inteligência artificial da polícia 1.0 em português), um robô policial com câmeras de IA ao redor do corpo.

O androide é capaz de acionar drones que sobrevoam o local e câmeras CFTV (sistema de segurança que monitora e grava atividades em um lugar específico) dentro e ao redor do evento, segundo a polícia real tailandesa.

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O robô com formato humano também possui uma capacidade deanálise de vídeo, que integra tudo no centro de comando e controle para gerenciamento de segurança do trabalho.

Segundo a polícia real tailandesa, o sistema de inteligência artificial usado no ciborgue possui os seguintes recursos:

  • Reconhecimento facial que alerta quando uma pessoa que possui um mandado de prisão é detectada
  • Rastreamento de criminosos ou pessoas suspeitas pelo rosto durante todo o evento
  • Sistema inteligente de busca avançada que busca pessoas suspeitas através de leitura facial, descrição física, vestimenta, formato do corpo e gênero
  • Detecta armas (com exceção de pistolas de água) como espadas, facas, objetos que possam criar algum tipo de perigo no evento
  • Verifica comportamentos que possam levar a incidentes violentos, como brigas, abusos físicos ou briga de gangues

O festival Songkran, também chamado de ano novo tailandês, é uma comemoração famosa no país que atrai diversas pessoas para fora de casa para celebrar jogando água umas nas outras.

Geralmente é comemorado de 13 a 15 de abril, mas algumas cidades podem estender as festividades por mais alguns dias.

*Sob supervisão de Malu Baccarin

Tópicos

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terça-feira, 29 de abril de 2025

Governo revela projeto para brasileiros 'venderem' dados para empresas; entenda

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Iniciativa é da Dataprev, estatal de tecnologia que gerencia dados de inscritos no INSS e em programas de assistência social.
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Por Victor Hugo Silva — Rio de Janeiro

Postado em 29 de Abril de 2.025 às 17h40m

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Empresa estatal Dataprev administra dados da Previdência Social e de programas sociais, como Benefício de Prestação Continuada (BPC — Foto: Reprodução
Empresa estatal Dataprev administra dados da Previdência Social e de programas sociais, como Benefício de Prestação Continuada (BPC — Foto: Reprodução

A Dataprev, empresa estatal de tecnologia que gerencia dados de milhões de pessoas, anunciou nesta terça-feira (29) um projeto para permitir que brasileiros "vendam" seus dados para empresas em troca de dinheiro.

A Dataprev gerencia dados de aposentados e pensionistas do INSS e de programas de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A ideia é que os titulares tenham controle sobre seus dados e possam obter lucro com eles, segundo afirmou o presidente-executivo da estatal, Rodrigo Assumpção, no Web Summit Rio.

"Estamos prontos para começar uma iniciativa que certificará os dados referentes a esses contratos e permitirá que os dados sejam monetizados", afirmou Assumpção.

De acordo com ele, o projeto prevê que o titular dos dados possa interromper o compartilhamento de suas informações a qualquer momento.

A iniciativa está em fase de estudos, mas o chefe da Dataprev diz acreditar que, no início, não deverá existir uma opção para empresas identificarem pessoas específicas em um conjunto de dados.

"Acredito que o uso desses dados será menos para identificar indivíduos e mais para identificar tendências de mercado", afirmou ele.

Governo começa a enviar mensagens para celulares roubados

Quem está por trás do projeto?

Segundo Rodrigo Assumpção, o projeto está sendo realizado pela DrumWave, empresa americana que afirma "ajudar empresas e consumidores a gerenciar e se beneficiar de seus dados".

A empresa foi representada no Web Summit por Brittany Kaiser, integrante do seu conselho conhecida por revelar detalhes do escândalo da Cambridge Analytica, em 2018.

O caso envolveu a manipulação de dados de milhões de pessoas para ajudar a eleger Donald Trump em 2016 e interferir no referendo do Brexit, que culminou na saída do Reino Unido da União Europeia, no mesmo ano.

Como deve funcionar?

Hoje, a Dataprev já intermedeia contratos de empréstimo consignado entre instituições e beneficiários do INSS. Agora, a ideia é desenvolver um sistema para que os dados pessoais incluídos nesses contratos sejam usados por terceiros.

"Haverá uma opção para o indivíduo autorizar que os dados referentes a este contrato sejam colocados em uma carteira de dados e fiquem disponíveis para monetização", explicou Assumpção.

Na sequência, o conjunto de dados liberados por uma pessoa seria oferecido para empresas.

"Haverá uma carteira de dados ao lado da carteira de previdência social, que vai gerar receita por meio dos dados", afirmou Brittany, em entrevista ao g1.

"Ao receber ofertas de terceiros que queiram licenciar seus dados, o titular poderá aceitá-las ou recusá-las, compartilhar seus dados e receber pagamentos nessa carteira", acrescentou.

Ainda não é possível saber quanto o titular poderá ganhar com o compartilhamento de suas informações, mas, segundo a DrumWave, a expectativa é que essa prática funcione como um complemento de renda.

Como liberar espaço no celular usando o WhatsApp

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

O que é a IA física, aposta de gigante da tecnologia para acelerar criação de robôs humanoides

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Nvidia acredita que conceito pode ajudar dispositivos na realização de tarefas mais complexas no mundo real. Em março, a empresa lançou o Isaac Gr00t N1, modelo treinado para ajudar robôs no manuseio de objetos.
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Por Victor Hugo Silva — Rio de Janeiro

Postado em 28 de Abril de 2.025 às 15h20m

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Demonstração de robô com modelo Isaac Gr00t N1, da Nvidia — Foto: Divulgação/Nvidia
Demonstração de robô com modelo Isaac Gr00t N1, da Nvidia — Foto: Divulgação/Nvidia

A Nvidia, gigante de chips e semicondutores, se prepara para o que vem após a inteligência artificial generativa, marcada pelo lançamento de serviços como o ChatGPT, Gemini e Copilot. Agora, a aposta da empresa é a inteligência artificial física.

A ideia é permitir que robôs humanoides e dispositivos como braços robóticos de fábricas consigam fazer ações complexas no mundo real, explicou nesta segunda-feira (28) o diretor-executivo da Nvidia na América Latina, Marcio Aguiar, durante o Web Summit Rio.

"Estamos nos movendo para a era da IA física, em que robôs auxiliam humanos em tarefas de forma repetitiva e muito mais eficiente", disse o executivo.

A Nvidia lançou em março o Isaac Gr00t N1, modelo de inteligência artificial que serve de base para outras empresas criarem seus próprios robôs humanoides.

A empresa afirma que a novidade ajuda a acelerar a criação desses dispositivos porque o modelo já é pré-treinado para agarrar, mover e passar objetos de uma mão para a outra, além de fazer tarefas que exigem várias etapas.

A partir dele, desenvolvedores e pesquisadores podem fazer o chamado pós-treinamento para tarefas específicas em seu contexto.

"Se você quer dar poder de raciocínio a um humanoide, nós trazemos o cérebro", disse o executivo em entrevista ao g1. "A Nvidia não fabrica nenhum robô, nenhum drone, nenhuma câmera, mas dá esse poder computacional para todos esses fabricantes".

A empresa diz que outros modelos de IA generativa, como GPT, da OpenAI, e Llama, da Meta, não compreendem tão bem o mundo físico, o que limita a ação de robôs treinados a partir deles. .

Computador quântico: como funciona a tecnologia que promete revolucionar a vida na Terra

Aprendizado por reforço

Com o conceito de IA física, modelos são treinados para ter mais compreensão de espaço e de regras de física do mundo real.

Esse treinamento é feito por uma técnica chamada de aprendizado por reforço, em que o dispositivo consegue identificar imprevistos e encontrar uma solução rapidamente.

Isso permite que robôs se tornem bons para embalar caixas, construir veículos ou circular em ambientes sem supervisão, por exemplo.

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Hackers da Coreia do Norte criam empresas nos EUA para atacar o setor de criptomoedas

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Golpes utilizam falsas ofertas de emprego para instalar malwares e comprometer as carteiras de criptomoedas de desenvolvedores norte-americanos.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 25 de Abril de 2.025 às 11h10m

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Espiões fazem parte de um subgrupo dentro do Lazarus Group, uma equipe de elite de hackers norte-coreano — Foto: REUTERS/Kacper Pempel/Illustration/File Photo
Espiões fazem parte de um subgrupo dentro do Lazarus Group, uma equipe de elite de hackers norte-coreano — Foto: REUTERS/Kacper Pempel/Illustration/File Photo

Hackers norte-coreanos criaram duas empresas nos Estados Unidos, violando sanções do Tesouro norte-americano, para atacar desenvolvedores que trabalham no setor de criptomoedas, de acordo com pesquisadores de segurança e documentos analisados pela Reuters.

As empresas -- Blocknovas LLC e Softglide LLC -- foram criadas nos estados do Novo México e de Nova York por meio de identidades e endereços falsos, disseram à Reuters pesquisadores da Silent Push, uma empresa norte-americana de segurança cibernética.

Uma terceira empresa, a Angeloper Agency, está vinculada à iniciativa, mas não parece estar registrada nos Estados Unidos.

Este é um raro exemplo de hackers norte-coreanos que conseguiram estabelecer empresas registradas legalmente nos EUA e que são usadas para atacar candidatos a emprego, disse Kasey Best, diretor de inteligência de ameaças da Silent Push.

Hackers deixam Coreia do Norte bilionária com criptomoedas

Esses ataques utilizam perfis falsos oferecendo entrevistas, o que leva à implantação de malware sofisticado que compromete as carteiras de criptomoedas dos desenvolvedores. Eles também têm como alvo as senhas e credenciais dos trabalhadores, que podem ser usadas em ataques a outras empresas, disse Best.

A Silent Push conseguiu confirmar diversas vítimas, "especificamente por meio da Blocknovas, que é de longe a mais ativa das três empresas de fachada", disseram os pesquisadores em um relatório compartilhado com a Reuters antes da publicação.

Hackers de elite

Os espiões fazem parte de um subgrupo do Lazarus Group, uma equipe de elite de hackers norte-coreanos ligada ao Reconnaissance General Bureau, a principal agência de inteligência estrangeira de Pyongyang, disse a Silent Push.

O FBI se recusou a comentar especificamente sobre o Blocknovas ou o Softglide.

Mas, nesta quinta-feira (24), um aviso da polícia federal norte-americana, publicado no site do Blocknovas, afirmava que o domínio foi apreendido "como parte de uma ação policial contra cibercriminosos norte-coreanos que utilizavam este domínio para enganar indivíduos com anúncios de emprego falsos e distribuir malware".

Antes da apreensão, autoridades do FBI disseram à Reuters que o departamento continua "a se concentrar em impor riscos e consequências, não apenas aos próprios atores da RPDC (Coreia do Norte), mas a qualquer um que esteja facilitando sua capacidade de conduzir esses esquemas".

Um funcionário do FBI disse que as operações cibernéticas norte-coreanas são "talvez uma das ameaças persistentes mais avançadas" enfrentadas pelos EUA.

A missão da Coreia do Norte na Organização das Nações Unidas (ONUem Nova York não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Reuters analisou os documentos da Blocknovas e da Softglide registrados no Novo México e em Nova York, respectivamente. A agência não conseguiu localizar as pessoas nomeadas nos documentos.

O registro da Blocknovas listava um endereço físico em Warrenville, Carolina do Sul, que aparece no Google Maps como um terreno baldio. Já a Softglide parece ter sido registrada por um pequeno escritório de contabilidade em Buffalo, Nova York.

A atividade representa a evolução contínua nos esforços da Coreia do Norte para atingir os setores de criptomoedas, em uma tentativa de captar recursos para o governo norte-coreano.

Além de roubar moeda estrangeira por meio de golpes, a Coreia do Norte enviou milhares de profissionais de TI ao exterior para arrecadar milhões e financiar o programa de mísseis nucleares de Pyongyang, de acordo com os Estados Unidos, a Coreia do Sul e as Nações Unidas.

A presença de uma empresa controlada pela Coreia do Norte nos Estados Unidos constitui uma violação das sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac, na sigla em inglês). O Ofac faz parte do Departamento do Tesouro norte-americano.

A presença também viola as sanções das Nações Unidas que proíbem atividades comerciais norte-coreanas destinadas a auxiliar o governo ou as forças armadas do país.

O Departamento de Estado de Nova York informou à Reuters que não comenta sobre empresas registradas no estado.

O gabinete do secretário de Estado do Novo México informou à Reuters, por e-mail nesta quinta-feira, que a empresa estava registrada no sistema online de LLCs Domésticas do estado.

"O registro foi feito em conformidade com a lei estadual, utilizando um agente registrado, e não haveria como nosso escritório saber de sua conexão com a Coreia do Norte", disse um representante do gabinete.

Os hackers buscavam infectar candidatos a empregos falsos com pelo menos três tipos de malware conhecidos, vinculados a operações cibernéticas da Coreia do Norte.

O malware vinculado à campanha da Silent Push pode ser usado para roubar informações, facilitar o acesso a redes e carregar outras formas de malware.

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