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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Brasileiro está menos confiante, mas ainda disposto a consumir



"41% dos entrevistados pretendem gastar com entretenimento e 40%, com roupas novas. Números são de um levantamento da Nielsen sobre confiança e intenção de gastos."




#.*||*.# Por Bruno Garcia || 03/12/2013



O brasileiro está menos confiante na economia e na situação do país, mas continua disposto a consumir. A pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen aponta uma leve redução na confiança dos consumidores, de 110 pontos, verificado no 2º trimestre de 2013, para 109. 

Mas a queda não inibe os gastos: entre os entrevistados, 41% ainda estão dispostos a gastar com entretenimento fora do lar e 40% com roupas novas. Em contrapartida, a intenção de pagar dívidas ficou em 38%. 

A preocupação com o emprego aumentou no período. Até junho deste ano, 24% da população considerava não tão boa a situação de emprego. Em setembro, este índice subiu para 34%. No último trimestre, a preocupação com a economia também se tornou mais presente. 

Nos seis primeiros meses do ano, o item ocupava a quinta posição no ranking das preocupações nacionais. Em setembro, economia passo a terceira posição, ficando atrás apenas de saúde e do equilíbrio do trabalho e vida.
nielsen,consumo,Confiança

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Quais são as tendências para as marcas do futuro?



"Empresas vão utilizar mais tecnologia no dia a dia, irão além do lucro e investirão em criatividade e inovação, mas escolas ainda preparam para um mundo linear e repetitivo."




*.#||#.* Por Lilian Calmon || 02/12/2013




negócios,futuro,inovação,tendências,marcasAs mudanças que ocorrem no mundo estão redefinindo o contexto dos negócios e, cada vez mais, as marcas devem se questionar como é possível se reinventar para continuarem a ter relevância no futuro próximo. 

As empresas utilizarão mais e mais tecnologia no seu dia a dia, não poderão focar apenas no lucro e terão que investir em criatividade e inovação. Em quatro palavras, o futuro será tecnológico, criativo, aberto e do bem.

Durante muitos anos, as companhias conduziram suas atividades da mesma forma, porque o cenário era previsível. Não era necessária muita inovação para criar uma empresa em um mercado tradicional. A situação muda quando um negócio que não existia antes, como um serviço de busca na web, surge e passa a fazer parte do cotidiano das pessoas. 


Mas até mesmo um Google precisa estar sempre se reinventando. Por isso, tem investido tanto em óculos inteligentes como em carros autônomos. O que inicialmente soa incoerente para uma empresa que nasceu e se desenvolveu com serviços web faz todo o sentido dentro da nova dinâmica dos negócios.

Um exemplo de ruptura aconteceu com a indústria da música com o lançamento do iPod em 2005. “A grande empresa como conhecemos hoje tende a desaparecer e só permanecerão aquelas com possibilidade de se reinventar. A Sony era a maior player e o iPod derrubou tudo. 


A Apple pensou nas pessoas e em como elas querem interagir com as músicas”, comenta Dhaval Chadha, Cientista Social e um dos fundadores da Cria, empresa que desenvolve e implementa negócios de valor compartilhado, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Tecnologia e criatividade

marcas,tendencias,futuro,Inovação,negóciosA tecnologia avança de maneira exponencial e isso envolve não apenas computadores e internet, mas também energias alternativas e impressão 3D, por exemplo. Isso modifica a maneira de as pessoas pensarem o futuro. “A inteligência biológica não evoluiu. Temos o mesmo ‘hardware’ que o primeiro ser humano, enquanto a tecnológica está avançando radicalmente. Ou seja, estamos parados e a tecnologia está crescendo” diz Dhaval Chadha.

O reflexo disso pode ser visto no mundo dos negócios, porque os avanços impactam como as empresas alocam recursos, contratam funcionários e planejam o futuro. “Todas as companhias usam tecnologia e cada vez usarão mais. 


As grandes e as startups têm que entender isso, caso contrário, não vão dar conta da concorrência. A web só tem 6.500 dias e, antes disso, programadores, designers para web e profissionais de Marketing digital não tinham trabalho. Nos próximos 6.500 dias, eles terão que se reinventar, porque não sabemos o que virá”, prevê.

Se tudo que as pessoas conhecem hoje terá que ser reinventado de maneira rápida, a forma como elas pensam também precisará ser diferente. Nesse cenário, a criatividade passa a ser uma capacidade muito valorizada. “A criatividade tem a ver com empatia, emoção e humor, com o lado esquerdo do cérebro. Agora, temos que usar os dois lados. 


O profissional do futuro será assim, mas não estamos preparando para essa realidade. Estima-se que o aluno do ensino médio que se forma nos Estados Unidos atualmente mudará de carreira cinco vezes ao longo da vida e três delas ainda não existem”, destaca.

Aberta e do bem


O modelo hierárquico e centralizado de gestão também está sendo desafiado, porque não está alinhado aos valores das novas gerações e é pouco sustentável. Na chamada era da informação, é possível cria mais valor com a descentralização. 


“Um dado muito curioso diz que existem hoje 70 pessoas para cada empresa e, daqui a 10 anos, a proporção será de 10 para cada uma, ou seja, sete vezes a mais. O peer to peer (P2P) está definindo muitos novos negócios”, afirma um dos fundadores da Cria.

As companhias grandes e hierárquicas terão que mudar, pois o futuro é das empresas pequenas e ágeis, num cenário mais aberto e de uso compartilhado. “A maior rede de hotéis no mundo é a Airbnb, que nada mais é do que qualquer pessoa alugando quarto para outra pessoa. 


Um outro exemplo é a Getaround. O dono de um carro utiliza uma média de 7% do tempo de vida do seu veículo. Nos outros 93%, ele não está sendo usado, então, é possível alugá-lo. É um modelo totalmente novo, porque todo automóvel fabricado passa a ser usado 100% do tempo”, compara.

Outro ponto é que não existirá organização bem-sucedida se não houver recursos naturais suficientes e cidadãos saudáveis. Assim, as marcas terão que contribuir para isso. “Imagina um sistema muito simples em que só existam A e B e eles são interdependentes. A só existe se B existe e vice-versa. Se eu mato um, o outro também morre. 


O fato é que estamos vivendo num sistema semelhante, mas de complexidade muito maior. As empresas que não estiverem contribuindo não sobreviverão, porque as pessoas vão perceber. O futuro será de negócios do bem e isso será mais lucrativo para as companhias”, comenta.

Mundo digitalnegócios,futuro,inovação,tendências,marcasSe o mundo está se transformando, as escolas continuam a preparar alunos para um contexto linear, segmentado, repetitivo e previsível, como numa linha de montagem. “O que de fato está acontecendo é que estamos vivendo uma mudança de era. 

As pessoas foram educadas dentro de um sistema industrial e respondem agora num digital. E se o software começa a rodar num hardware que não está muito adequado, ele vai dar problema”, avalia Tiago Mattos, Fundador da Perestroika, escola de atividades criativas.

Num cenário conectado, não-linear e imprevisível, a criatividade é um dos “softwares” a serem usados em novos negócios. “Ela emerge quando temos um pouco de caos e um pouco de ordem. São as organizações ‘caórdicas’ que tornam possível o aparecimento da criatividade. A maioria das empresas acaba indo para os extremos: ou controla demais ou descontrola totalmente”, diz.

A montadora norte-americana Local Motors é um exemplo. A empresa faz carros específicos para cada cidade e usa sua plataforma para pedir orientações da comunidade e receber sugestão dos designers. O veículo é montado numa pequena fábrica na região para gerar emprego local, produzir menos lixo e usar combustível local. 


No final, quem monta o carro é o próprio cliente com a supervisão dos engenheiros e, assim, acaba tendo um apego diferente por ele. “Acho que a Local Motors é um excelente case de criatividade, sendo disruptiva do ponto de vista do modelo de negócio. 

Todos que estão começando a ver o mundo de maneira diferente podem dizer que não querem mais trabalhar com base nos valores da Revolução Industrial. É possível dizer ‘eu quero fazer negócios mais tecnológicos, mais criativos, mais abertos e mais do bem’”, afirma Tiago Mattos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Black Friday: Extra, PontoFrio e Submarino lideram ranking de queixas



"ReclameAqui está monitorando em tempo real as reclamações dos consumidores. Usuários criam Tumblr apontando falhas e preços maquiados em diversas lojas."




#.*||*.# Por Bruno Garcia || 29/11/2013



A Black Friday ainda está pela metade, mas algumas marcas já estão em destaque como campeãs de queixas na web: Extra, PontoFrio e Submarino lideram o ranking no ReclameAqui, que está monitorando em tempo real as postagens dos usuários. 

Até as 18:35 desta sexta-feira, dia 29, os três e-commerces estavam com 426, 311 e 304 reclamações cadastradas na plataforma. Americanas.com e CasasBahia aparecem nas posições seguintes, com 194 e 140 queixas iniciadas. Somando todas as questões envolvendo o Black Friday, o ReclameAqui contabiliza uma nova entrada a cada 25 segundos.

Nas primeiras seis horas, as três primeiras colocadas eram Extra, PontoFrio e CasasBahia. Apesar do índice, as lojas mais citadas pelo Reclame Aqui são também as com melhor reputação. Extra, PontoFrio e Casas Bahia têm reputação regular, com mais de 75% de solução nas reclamações postadas nos últimos 12 meses. Americanas.com e Submarino por sua vez, têm reputação ótima, com índice de solução de casos de 91% e 89,1% cada.

Em nota, Extra, CasasBahia e PontoFrio reafirmam o seu compromisso com o bom atendimento. As lojas virtuais declaram que "as ofertas divulgadas na promoção Black Friday são legítimas e que os sites disponibilizam páginas exclusivas para que os clientes naveguem em produtos participantes dessa promoção. 

As empresas também oferecem na página de cada produto participante da Black Friday, identificados pelo selo, o Descontômetro, ferramenta que possibilita o cálculo da economia em compras durante o evento, divulgando o histórico de preço daquele produto, em reais. Além disso, as companhias estão com suas Centrais de Relacionamento com o cliente ativas durante as 24 horas do evento", diz a nota.

E-consumidores criam Tumblr para apontar falhas

Os e-consumidores criaram um blog na plataforma Tumblr para denunciar erros nas lojas virtuais, descontos maquiados e produtos com preços equivocados. O Friday Fiasco traz imagens e indicações postadas pelos próprios usuários. Entre as publicações, destacam-se ofertas "inusitadas", como uma agenda de 2011 em promoção no Walmart, cobrança de frete irregular no Shoptime e problemas no check out em diversas lojas. 

Em alguns casos, produtos estão sendo indicados com descontos de R$ 0,10, como o DVD Meu Malvado Favorito: de R$ 99,90 por R$ 99,80 no PontoFrio. 

Os problemas de acesso aos sites participantes também são frequentes: Vivo, Submarino e Americanas são algumas das lojas onde o acesso aos links das promoções estão difíceis. Há também as reclamações sobre preços que foram reajustados nas últimas semanas. 

MagazineLuiza, Leader e Kabum são algumas das citadas no Friday Fiasco. Para escolher uma forma de pagamento, alguns consumidores também encontram dificuldades: o Extra, por exemplo, é acusado de retirar do ar a opção de boleto bancário. 

Conteúdo atualizado as 18:40 do dia 29 de novembro de 2013.
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