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domingo, 7 de setembro de 2025

Roblox ampliará verificação de idade em meio a críticas sobre proteção a crianças

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Plataforma promete restringir conversas entre adolescentes e adultos e diz que adotará padrão globais de classificação indicativa nos jogos.
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Por Redação g1

Postado em 07 de Setembro de 2.025 às 95h30m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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Plataforma de jogos Roblox — Foto: Oberan Copeland @veryinformed.com/Unsplash
Plataforma de jogos Roblox — Foto: Oberan Copeland @veryinformed.com/Unsplash

O Roblox anunciou que irá expandir o sistema de verificação de idade para todos os usuários da plataforma de jogos e limitar a comunicação entre adultos e adolescentes.

A verificação combinará três mecanismos: tecnologia de estimativa de idade, com uso de leitura facial, documento de identidade e consentimento dos pais. Ela chegará a todos os usuários até o final do ano.

O Roblox diz que a ferramenta tornará a checagem mais precisa do que simplesmente confiar no que alguém digita ao criar uma conta e vai ajudar a criar mecanismos para impedir contatos entre adultos e menores que não se conheçam fora da plataforma.

O Roblox enfrenta pressão para reforçar a proteção de crianças.

Em agosto, a plataforma foi processada no estado da Louisiana, nos EUA, sob acusação de permitir que predadores sexuais prosperem, se unam, cacem e vitimizem menores.

A plataforma afirma ter adotado mais de 100 medidas de segurança neste ano. Entre elas está o recurso Conexões Confiáveis, lançado em julho, que usa selfies em vídeo e QR Code para liberar a comunicação entre adultos e adolescentes de 13 a 17 anos.

O Roblox ainda afirmou que:

  • lançou um sistema de inteligência artificial para detectar sinais precoces de perigo infantil, como linguagem sexualmente exploradora;
  • implementa melhorias constantes em seus filtros de voz e texto para detectar violações;
  • criou uma nova tecnologia para detectar servidores que hospedam muitos usuários que violam as regras da plataforma;
  • atualizou suas regras para proibir, além de conteúdo romântico ou sexual, qualquer comportamento ou configuração que sugira atividade sexual.

O Roblox também vai passar a usar a classificação indicativa da Coalizão Internacional para Classificação Etária (IARC, na sigla em inglês) nos jogos que ficam disponíveis na plataforma.

Denúncia na Louisiana

O processo no estado da Louisiana começou após o xerife da cidade de Livingston, Jason Ard, registrar vários casos ligados ao Roblox, segundo a Associated Press.

Em um deles, a polícia afirma que um homem usou tecnologia de alteração de voz para se passar por uma garota na plataforma.

A ação foi iniciativa da procuradora-geral da Louisiana, Liz Murrill. Ela acusou o Roblox de falhar na implementação de medidas eficazes de segurança para proteger crianças de predadores adultos.

"O Roblox está repleto de conteúdo prejudicial e predadores infantis porque prioriza o crescimento do usuário, a receita e os lucros em detrimento da segurança infantil", afirmou Murrill em comunicado.

Ela também disse que a plataforma deveria ser encerrada. Em resposta, a empresa afirmou que "a afirmação de que o Roblox colocaria intencionalmente seus usuários em risco de exploração é categoricamente falsa".

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UE multa Google em quase 3 bilhões de euros; Trump ameaça abrir investigação contra bloco

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União Europeia concluiu que o big tech abusou de sua posição dominante para favorecer seus próprios serviços de anúncios na internet.
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Por Redação g1

Postado em  07 de Setembro de 2.025 às 04h15m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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(Virados para a câmera) Sergey Brin, um dos fundadores do Google, e Sundar Pichai (à dir), CEO da big tech, participam de jantar com Donald Trump (ao fundo) e outros líderes do setor de tecnologia, na Casa Branca, em 4 de setembro de 2025 — Foto: Alex Brandon/AP
(Virados para a câmera) Sergey Brin, um dos fundadores do Google, e Sundar Pichai (à dir), CEO da big tech, participam de jantar com Donald Trump (ao fundo) e outros líderes do setor de tecnologia, na Casa Branca, em 4 de setembro de 2025 — Foto: Alex Brandon/AP

A União Europeia multou, nesta sexta-feira (5), o Google em 2,9 bilhões de euros (cerca de R$ 18,7 bilhões) por concluir que a empresa violou regras de concorrência do bloco ao favorecer seus próprios serviços de publicidade online contra sites, anunciantes e outros serviços de publicidade.

Horas depois, o presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu à condenação da big tech, ameaçando abrir uma investigação sobre práticas desleais de comércio da UE. É o mesmo tipo de medida que o país abriu contra o Brasil, em julho, e que pode resultar em novas tarifas e sanções.

"Hoje, a Europa 'atingiu' outra grande empresa americana, o Google (...), efetivamente tirando dinheiro que, de outra forma, iria para investimentos e empregos americanos", postou Trump nesta sexta, na rede Truth Social.

"Isso se soma a muitas outras multas e impostos que foram aplicados contra o Google e outras empresas de tecnologia americanas, em particular. Muito injusto, e o contribuinte americano não vai aceitar isso! Como já disse antes, minha administração NÃO permitirá que essas ações discriminatórias continuem", afirmou.

Trump lembrou ainda de uma multa aplicada contra a Apple, em setembro de 2024.

"A Apple, por exemplo, foi forçada a pagar uma multa de 17 bilhões de dólares que, na minha opinião, não deveria ter sido cobrada", opinou Trump. "Não podemos deixar que isso aconteça com a engenhosidade americana brilhante e sem precedentes e, se acontecer, serei forçado a iniciar um processo sob a Seção 301 para anular as penalidades injustas que estão sendo cobradas dessas empresas americanas pagadoras de impostos."

O alvo da condenação desta sexta é o serviço do Google que permite exibir em vários sites anúncios personalizados com base na atividade dos usuários na internet.

A Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, ordenou que o Google encerre suas "práticas de autopreferência" e tome medidas para impedir "conflitos de interesse" no segmento.

O Google classificou a decisão como "errada" e disse que vai recorrer.

"Ela impõe uma multa injustificada e exige mudanças que prejudicarão milhares de empresas europeias, dificultando que elas ganhem dinheiro", disse, em comunicado, a chefe global de assuntos regulatórios do Google, Lee-Anne Mulholland.

A decisão é o resultado de uma investigação aberta em junho de 2021 pela Comissão Europeia.

Esse processo apontou que o Google "abusou" de suas posições dominantes no ecossistema de tecnologia de anúncios, disse a comissão.

Em 2023, a Comissão já tinha ameaçado exigir a separação de parte das atividades do Google no campo da publicidade online, algo que, por enquanto, decidiu não fazer.

O anúncio da multa contra a gigante americana tinha sido adiado no início da semana, em um contexto de tensões entre a União Europeia e os Estados Unidos, como confirmou uma fonte da Comissão à AFP na quarta-feira (3).

Em 26 de agosto, Donald Trump atacou energicamente os países ou organizações que regulam o setor tecnológico, ameaçando-os com tarifas e restrições à exportação.

A UE tem forte regulação para o setor digital, o que alimenta os debates na Europa sobre o risco de represálias em caso de sanções contra empresas americanas.

Batalhas judiciais do Google

Na quarta-feira (3), o Google foi condenado nos Estados Unidos a pagar 425,7 milhões de dólares (cerca de 2,3 bilhões de reais) em perdas e danos a quase 100 milhões de usuários por violar sua privacidade, de acordo com a decisão de um júri de um tribunal federal de San Francisco.

Na quinta-feira (4), a empresa recebeu uma multa recorde na França de 325 milhões de euros (cerca de 2 bilhões de reais), imposta pela autoridade francesa de controle da privacidade (Cnil) por descumprimentos nos temas de privacidade e cookies.

No entanto, na terça-feira (2), a companhia teve uma importante vitória judicial nos Estados Unidos ao escapar da ordem de vender o navegador Chrome, como defendia o governo americano.


Logotipo do Google — Foto: Andrew Kelly/Reuters
Logotipo do Google — Foto: Andrew Kelly/Reuters
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