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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Pesquisa revela desleixo de usuários com senhas e lista riscos de invasão


João Kurtz
por
Para o TechTudo
11/01/2017 13h32 - Atualizado em 11/01/2017 15h05
Postado em 11 de janeiro de 2017 às 21h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Uma pesquisa da Kaspersky Lab com usuários de todo o mundo concluiu que existe pouca preocupação de consumidores com a segurança de seus dispositivos, além de um desconhecimento dos riscos aos quais estão expostos online e das formas disponíveis para se proteger destes problemas.

Conheça programas para fazer backup de seus arquivos e pendrives
Alguns dos hábitos perigosos incluem fazer transações bancárias em conexões públicas — o famoso Wi-Fi grátis — e uso de métodos inseguros para compartilharmento de dados e lembrar senhas.
Pesquisa entrevistou usuários de todo o mundo (Foto: Divulgação/Kaspersky)
Pesquisa entrevistou usuários de todo o mundo 
(Foto: Divulgação/Kaspersky)

O estudo foi feito com 12.546 pessoas com idade superior a 16 anos, divididos igualmente entre homens e mulheres, sendo 503 brasileiros. Dos entrevistados, 2% eram menores de de 24 anos, 26% entre 25 e 34, 19 % entre 35 e 44, 14% entre 45 e 54, 7% entre 55 e 64 e 6% acima de 65 anos.


Apenas 64% dos usuários se preocupam com fraudes online durante transações bancárias  
Os países que participaram da pesquisa foram Estados Unidos, México, Colômbia, Brasil, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Turquia, África do Sul, Índia, China, Rússia, Japão, Vietnã, Indonésia, Austrália, Emirados Árabes Unidos, República Checa e Países Baixos. De acordo com a Kaspersky, os dados obtidos não levam em consideração as informações obtidas da China.

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Conforme o estudo, 70% dos entrevistados revelaram estar cientes de ações de hacking, enquanto apenas 64% se preocupam com fraudes bancárias online. Um número ainda menor – 44% – admite guardar dados importantes e pessoais em seus dispositivos, mas só 21% acreditam poder ser alvos de ataques.
Dados mostram quais contas foram mais visadas por criminosos em todo o mundo (Foto: Divulgação/Kaspersky)
Dados mostram quais contas foram mais visadas por 
criminosos em todo o mundo (Foto: Divulgação/Kaspersky)

Tipos de acessos mais vulneráveis
As contas online que mais foram alvos de tentativas de ataques hackers foram as de e-mail (44%), redes sociais (42%), contas de lojas (24%), bancos (22%) e de plataformas de jogos (19%), com pouca variação, em geral, entre o sexo das vítimas.
A maior ameaça, para os consumidores, são os malwares; 42% deles disseram já ter sofrido ataques, enquanto 22% sofrem com dispositivos infectados. O ransomware, por sua vez, afeta 17% dos usuários, mas só 6% foram infectados. A Kaspersky lembra que 20% das pessoas que pagam para reaver seus dados não os conseguem de volta.

As crianças também são alvos de ameaças online. Segundo os usuários, as maiores preocupações que eles possuem com suas crianças são que elas se comuniquem com estranhos (37%) ou sejam alvos de cyberbullying (34%). 14% dos pais acreditam que seus filhos são viciados em Internet, enquanto 12% creem que eles são expostos a conteúdos inapropriados.

Em relação a segurança, 60% dos entrevistados afirmaram usar aplicativos de segurança (antivírus) em todos os seus dispositivos incluindo celulares e PCs, enquanto 71% admitiram usar redes de Wi-Fi públicas, sendo que 15% as usam para compras. 51% revelaram usar métodos inseguros para lembrar de senhas, enquanto 22% revelaram dados confidenciais por acidente.

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Os métodos mais usados para lembrar senhas são anotar no bloco de notas (22%), em um papel próximo ao computador (11%), no próprio navegador (11%) e em documentos (10%). Para evitar estes problemas, existem vários geradores de senhas fortes que podem ser usados para criar códigos difíceis de serem descobertos, além de gerenciadores de senhas para guardá-las em segurança.

Via Kaspersky

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Check Point descobre duas novas famílias de ransomware


Mafalda Freire, 
2017/01/09, 13:00
Postado em 09 dee janeiro de 2017 às 22h40m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Check Point, fabricante mundial especializado em segurança, revelou a descoberta de duas novas famílias de ransomware, o DeriaLock e o PHP Ransomware. A empresa indica que já disponibiliza as soluções de desencriptação para essas ameaças, que podem ajudar as vítimas a recuperar de forma gratuita os dados perdidos.

O DeriaLock apareceu pela primeira vez a 24 de dezembro de 2016 mas, nas primeiras horas, apenas  tomava o controlo da tela da vítima e impedia o acesso ao computador. Em seguida, esse malware evoluiu e passou a ter um mecanismo de encriptação de arquivos e a ameaçar os usuários com sua eliminação total se tentassem reiniciar seus equipamentos. O pedido de regate é de US$ 30 dólares, um preço relativamente abaixo das outras famílias de ransomware ativas.


A equipa de investigadores da Check Point também descobriu uma nova ameaça na forma de um script PHP que encripta os arquivos da vítima mas que não é considerado exatamente um ransomware.

Esse script não apresenta nenhuma nota de resgate nem tenta receber um pagamento para desencriptar os dados, não tenta comunicar com um servidor de comando e controlo, o que geralmente permite rastrear o número de máquinas infetadas, descarregar executáveis ou realizar outras atividades malignas.

O PHP Ransomware procura arquivos relevantes com uma das seguintes extensões:
zip, rar, r00 ,r01 ,r02 ,r03, 7z, tar, gz, gzip, arc, arj, bz, bz2, bza, bzip ,bzip2, ice, xls, xlsx, doc, docx, pdf ,djvu ,fb2,rtf, ppt, pptx, pps, sxi, odm, odt, mpp, ssh, pub, gpg, pgp, kdb, kdbx, als, aup, cpr, npr, cpp, bas, asm, cs, php, pas, class, py, pl, h, vb ,vcproj, vbproj, java, bak, backup, mdb, accdb, mdf, odb, wdb, csv, tsv, sql, psd, eps, cdr, cpt, indd, dwg, ai, svg, max, skp, scad, cad, 3ds, blend, lwo, lws, mb, slddrw, sldasm, sldprt, u3d, jpg, jpeg, tiff, tif, raw, avi, mpg, mp4, m4v, mpeg, mpe, wmf, wmv, veg, mov, 3gp, flv, mkv, vob, rm, mp3, wav, asf, wma, m3u, midi, ogg, mid, vdi, vmdk, vhd, dsk, img, iso.
   
Se encontra um desses arquivos, o script muda as permissões de acesso e encripta-os adicionando .crypted ao nome. O PHP Ransomware vê apenas os primeiros 2048 bytes do arquivo, assim, só ficheiros menores a 2MB são totamente encriptados.

Para acessar às ferramentas de desencriptação destas ameaças basta ir ao blogue da Check Point e baixar os desencriptadores assim como as instruções de uso. Antes de iniciar o processo, a empresa de segurança recomenda que se faça uma cópia de segurança ao disco rígido.

A Check Point é parceira do projeto No More Ransom (NMR), cujo objetivo é lutar contra a epidemia do sequestro digital, disponibilizando, por isso mesmo, suas ferramentas de desencriptação de forma pública e gratuita.

Varejo tem o pior resultado em 16 anos, diz Serasa Experian


Ana Rita Guerra, 
2017/01/09, 15:00
Postado em 09 de janeiro de 2017 às 22h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
 
O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 6,6% em 2016, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Esse é já o pior resultado do varejo nacional dos últimos 16 anos, ou seja, desde o início do levantamento da atividade comércio pela Serasa Experian.

É um agravamento da tendência já verificada em 2015, quando o varejo caiu 1,3%. Nos doze anos anteriores, desde 2003, o indicador havia sido sempre positivo. É preciso recuar até 2002 para encontrar um resultado tão mau quanto 2016 – uma quebra de 4,9%, na altura por causa da crise do racionamento de energia elétrica (Crise do Apagão).


De acordo com os economistas da Serasa Experian, as dificuldades enfrentadas pelos consumidores durante o ano passado (juros altos nos crediários, desemprego em alta, confiança ainda em patamar deprimido) impactou negativamente a atividade no varejo.

A maior retração do consumidor no ano passado deu-se no segmento de veículos, motos e peças, o qual registrou queda de 13,0% frente ao mesmo período do ano passado. A segunda maior queda foi de 12,6%, observada no movimento dos consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. 

Houve recuo também significativo, de 11,1%, nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática. Retrações menores ocorreram nas lojas de material de construção (-5,4%) e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7,0%).


Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes se mantém no terreno positivo, com alta de 1,8% em relação período acumulado de janeiro a dezembro do ano passado.

O Indicador de Atividade do Comércio é construído pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas (nas formas de taxas de crescimentos) são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores. 

Com as taxas de crescimento tratadas e ponderadas pelo volume de consultas de cada empresa comercial é construída a série do indicador. A amostra é composta de cerca de 6.000 empresas comerciais e o indicador, com início em janeiro de 2000, é segmentado em seis ramos de atividade comercial.