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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Intel incorpora tecnologia para detectar vírus de resgate no próprio processador

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Monitoramento realizado pela CPU poderá ser utilizado por softwares de segurança, mas disponibilidade será limitada.  
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TOPO
Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
12/01/2021 15h20 Atualizado há 43 minutos
Postado em 12 de janeiro de 2021 às 16h10m

  *.- Post.N. -\- 3.930 -.*  

ova geração de processadores para uso profissional terá tecnologia para auxiliar produtos de segurança digital no combate aos vírus de resgate, mas eficácia é incerta — Foto: Divulgação/Intel
Nova geração de processadores para uso profissional terá tecnologia para auxiliar produtos de segurança digital no combate aos vírus de resgate, mas eficácia é incerta — Foto: Divulgação/Intel

A Intel anunciou na Consumer Electronics Show (CES) 2021 que alguns modelos de seus processadores de 11ª geração vão incorporar uma tecnologia capaz de detectar vírus de resgate (ransomware), emitindo sinais para que programas de segurança tomem as medidas necessárias e barrem o possível ataque.

O recurso deve ampliar a capacidade da tecnologia de detecção de ameaças da Intel (TDT, na sigla em inglês), que já permite acelerar a varredura da memória para identificar a presença de ameaças. Contudo, a novidade estará limitada aos processadores habilitados para vPro, a linha profissional da Intel.

Como não há processadores de 11ª geração para desktops até o momento, isso significa que apenas alguns modelos de notebooks empresariais poderão contar com a novidade.

Também será necessário que o software de segurança em execução no computador seja compatível com os alertas emitidos pelo processador. Desta vez, a Intel firmou uma parceria com a empresa de segurança Cybereason para implementar a primeira amostra da tecnologia.

Embora não seja possível determinar a eficácia da tecnologia da Intel desde já, este é mais um exemplo da inclusão de recursos de segurança diretamente nos chips responsáveis pelo funcionamento dos computadores.

Após décadas de foco em otimizações e desempenho bruto, recursos antes tidos como adicionais, como processamento gráfico e segurança, estão sendo integrados às soluções de processamento.

A Apple, por exemplo, incorporou seu chip de segurança T2 ao M1, seu primeiro processador próprio para computadores.

A Intel entrou em peso no mercado de segurança quando adquiriu a fabricante de antivírus McAfee por US$ 7,7 bilhões em 2010.

A marca de processadores se desfez do negócio de antivírus em 2016, vendendo a maior parte de sua fatia na empresa para um fundo de investimentos e avaliando a McAfee em US$ 4,2 bilhões – ou seja, menos do que havia pago pela companhia.

O objetivo da Intel era incorporar mecanismos que identificassem códigos maliciosos diretamente no processador, analisando se uma determinada sequência de instruções poderia indicar a presença de um programa suspeito. Apesar de ter introduzido algumas tecnologias com essa finalidade, a evolução foi tímida.

No caso dos vírus de resgate, os códigos maliciosos possuem um comportamento relativamente previsível.

Eles precisam realizar a criptografia de um grande volume de dados para inutilizar o sistema, e essa criptografia é realizada por meio de instruções ao processador. Muitas vezes, são instruções específicas para essa finalidade.

Sendo assim, o processador pode tentar identificar se a criptografia solicitada por um determinado programa está dentro dos parâmetros esperados – para criptografar uma comunicação ou um arquivo específico, por exemplo – ou se um programa está realizando muitas solicitações para criptografar todo o computador, como um vírus de resgate faria.

O alerta gerado pelo processador deve então ser recebido por um software de segurança, que ficará responsável por dar seguimento ao caso, bloqueando a execução do programa ou comunicando um administrador de sistemas.

Soluções para vírus de resgate

A fórmula dos vírus de resgate tem contribuído para que diversas empresas busquem maneiras de contornar ou evitar os danos provocados por essas pragas digitais.

A Microsoft, por exemplo, atuou em duas frentes. No Windows, foi introduzido o recurso chamado Pastas Protegidas, que permite bloquear determinadas pastas e limitar quais programas estão autorizados a realizar alterações.

No OneDrive, o serviço de armazenamento em nuvem do Microsoft 365, a companhia passou a detectar grandes volumes de alterações e obrigar o usuário a confirmar as mudanças para impedir que vírus de resgate apaguem os arquivos e em seguida limpem a lixeira sem autorização do usuário.

Muitos antivírus também desenvolveram soluções específicas para combate vírus de resgate, baseadas na expectativa de que esses programas precisam acessar e reescrever um grande volume de dados.

Porém, alguns vírus são capazes de burlar mecanismos de segurança e desligar os antivírus quando usuários não atualizam o sistema ou não utilizam o Controle de Conta de Usuário em nível máximo.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Starlink, empresa de Elon Musk, tem sua internet 'ultra rápida' aprovada no Reino Unido s

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Plano da companhia é lançar pelo menos 12.000 satélites e alcançar velocidades acima de 1 Gb/s (gigabit por segundo).  
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Por G1  
11/01/2021 17h17 Atualizado há 1 hora
Postado em 11 de janeiro de 2021 às 18h25m

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Foto de arquivo de janeiro de 2020 mostra o  fundador e engenheiro-chefe da SpaceX, Elon Musk, discursa em uma entrevista coletiva pós-lançamento para discutir o teste de abortamento em voo da cápsula de astronauta Crew Dragon no Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, na Flórida, EUA — Foto: Joe Skipper/Reuters/Arquivo
Foto de arquivo de janeiro de 2020 mostra o fundador e engenheiro-chefe da SpaceX, Elon Musk, discursa em uma entrevista coletiva pós-lançamento para discutir o teste de abortamento em voo da cápsula de astronauta Crew Dragon no Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, na Flórida, EUA — Foto: Joe Skipper/Reuters/Arquivo

A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, foi aprovada pela agência reguladora de serviços de comunicação do Reino Unido, informou a Bloomberg.

O sistema de internet "ultra rápido" também já havia recebido aprovação em Grécia, Alemanha e Austrália. A autorização britânica foi concedida em novembro, mas somente divulgada no último sábado (9).

Musk, que é atual homem mais rico do mundo e também fundador da Tesla, pretende implantar uma cobertura global de internet que chegue a locais onde a banda larga atual ainda não tem alcance.

A partir de satélites enviados por outra empresa de Musk, a Space X, a rede de satélites está se formando no espaço

Plano de 12 mil satélites

O plano da companhia é lançar pelo menos 12.000 satélites e alcançar velocidades acima de 1 Gb/s (gigabit por segundo).

A engenheira sênior da SpaceX, Kate Tice, declarou que os testes de velocidade do Starlink alcançaram velocidades maiores do que 100 Mb/s (megabits por segundo), "rápido o suficiente para transmitir vários filmes HD de uma vez".

Essa velocidade seria equivalente a da banda larga oferecida em grandes cidades do Brasil. A conexão 4G de celular, por exemplo, varia entre 11 e 35 Mb/s nas capitais, de acordo com relatórios da empresa OpenSignal.

A empresa já abriu um registro para que interessados testem o serviço de internet via satélite, que funcionará inicialmente em Washington, nos Estados Unidos.

'Trem' de satélites da SpaceX já foi visto no Brasil:

Passagem do Trem de Satélites da SpaceX sobre Brasília, registro de Leo Caldas
Passagem do Trem de Satélites da SpaceX sobre Brasília, registro de Leo Caldas

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Maior feira de tecnologia do mundo, CES 2021 começa nesta segunda em formato digital

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Consumer Electronics Show costuma acontecer em Las Vegas, nos EUA, mas terá transmissões virtuais neste ano. Número de empresas participantes caiu.  
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Por G1  
11/01/2021 06h00 Atualizado há 3 horas
Postado em 11 de janeiro de 2021 às 09h00m

  *.- Post.N. -\- 3.928 -.*  

Edição de 2020 da CES, a maior feira de tecnologia do mundo. Em 2021, evento será digital. — Foto: Steve Marcus/Reuters
Edição de 2020 da CES, a maior feira de tecnologia do mundo. Em 2021, evento será digital. — Foto: Steve Marcus/Reuters

A Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo, começa nesta segunda-feira (11). Pela primeira vez, o evento será totalmente virtual, devido à pandemia de Covid-19.

Com o formato digital, o número de empresas participantes diminuiu. A Consumer Technology Association (CTA), organizadora da feira, informa que cerca de 1.900 companhias farão exibições neste ano, menos da metade das 4.400 que participaram da edição de 2020.

Grandes empresas como Amazon e Google não estarão presentes oficialmente, ao contrário do que aconteceu em outras edições. Entre nomes de peso que foram confirmados estão Microsoft, Samsung, LG e Sony.

O que esperar do evento

A CES costuma dar uma amostra das tecnologias que devem aparecer durante o ano. Além de alguns lançamentos, a feira é uma oportunidade para as marcas apresentarem onde estão concentrados os seus esforços. Veja alguns itens que devem aparecer:

  • TVs gigantes: modelos de televisores enormes e com altíssima resolução são figurinhas carimbadas em toda a edição do evento. Neste ano, marcas como Samsung, LG, Sony e TCL devem exibir modelos com mais de 100 polegadas e resolução 8K. As marcas também devem mostrar avanços em tecnologias de painéis, como o microLED e miniLED – que prometem mais durabilidade e cores fieis.
  • Casa conectada: alto-falantes inteligentes, aspiradores robôs, sistemas de segurança, purificadores de ar, entre outros eletrodomésticos devem aparecer em peso durante o evento. Além de novidades de grandes marcas, startups costumam exibir aplicações diferentes, como comedouro inteligente para pets.
  • Saúde: por causa da pandemia, há expectativa para muitas exibições de projetos e lançamentos de produtos voltados ao cuidado pessoal e saúde, especialmente por dispositivos inteligentes de limpeza e soluções voltadas para a telemedicina.
  • 5G: a nova tecnologia de redes já chegou em países como EUA, Reino Unido e Alemanha, e os primeiros produtos compatíveis também estão à venda. Mais dispositivos com suporte ao 5G sejam mostrados na CES 2021.
Versão digital

Geralmente, a feira acontece em Las Vegas, nos EUA, e envolve multidões de participantes amontoados em salões de festas, salas de exposições, centros de conferências e ônibus durante o evento de vários dias.

A CTA afirmou que a edição digital de 2021 será baseada em 3 pilares, e que os conteúdos poderão ser acessados por meio do seu site:

  • Palestras e conferências: as pessoas poderão assistir de casa aos anúncios das empresas de tecnologia;
  • Vitrine de produtos: produtos não ficarão mais restritos aos pavilhões da CES. Segundo a organização, os visitantes virtuais poderão explorar produtos e serviços, com base em seus interesses e negócios, por meio de vitrines dinâmicas de produtos ou demonstrações ao vivo.
  • Reuniões e networking: a CES irá oferecer interações ao vivo, encontros e discussões em mesas redondas com executivos. Essa opção exige um registro.

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