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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Robôs garçons do Google usam inteligência artificial para buscar refrigerantes

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O robô desenvolvido pelo Google tem 'olhos', 'braços' e usa inteligência artificial para entregar refrigerantes e batatas fritas.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 17 de agosto de 2022 às 10h45m

Post. N. - 4.415

Robôs garçons do Google usam inteligência artificial para buscar refrigerantes — Foto: Paresh Dave/Reuters
Robôs garçons do Google usam inteligência artificial para buscar refrigerantes — Foto: Paresh Dave/Reuters

O Google está combinando olhos e braços de robôs ao conhecimento e as habilidades de conversação de chatbots virtuais para ajudar funcionários a buscar refrigerantes e batatas fritas.

Os garçons não estão prontos para venda. Eles executam apenas algumas ações simples e a empresa ainda não os incorporou com o recurso de chamado "OK, Google" familiar aos consumidores.

Embora a empresa diga que está buscando o desenvolvimento responsável, a adoção pode acabar parando devido a preocupações de robôs se tornarem máquinas de vigilância ou serem equipados com tecnologia de bate-papo que pode dar respostas ofensivas.

A Microsoft e a Amazon estão realizando pesquisas similares ​​sobre robôs.

"Vai demorar um pouco até que possamos realmente ter uma compreensão firme do impacto comercial direto", disse Vincent Vanhoucke, diretor sênior de pesquisa de robótica do Google.

Quando solicitado a ajudar a limpar uma sujeira de bebida, o robô reconhece que pegar uma esponja é uma resposta factível e mais sensata do que pedir desculpas por criar a bagunça.

Os robôs interpretam comandos falados naturalmente, avaliam possíveis ações em relação às suas capacidades e planejam etapas menores para atingir o pedido.

Xiaomi apresenta robô humanoide que identifica sons e emoçõesXiaomi apresenta robô humanoide que identifica sons e emoções
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terça-feira, 16 de agosto de 2022

TikTok é a principal rede social utilizada por crianças e adolescentes no Brasil, diz pesquisa

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Plataforma está à frente de Instagram e Facebook na faixa entre 9 e 17 anos, segundo o TIC Kids Online Brasil.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 16 de agosto de  2022 às 13h20m

Post. N. - 4.414

TikTok — Foto: REUTERS
TikTok — Foto: REUTERS

O TikTok é a principal rede social utilizada por crianças e adolescentes de 9 a 17 anos no Brasil, à frente de Instagram e Facebook. A informação foi divulgada nesta terça-feira (16) na pesquisa TIC Kids Online Brasil.

O levantamento foi realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que faz pesquisas sobre o uso de internet no país. A nova edição do relatório identificou que:

  • 93% das crianças e dos adolescentes no Brasil usam a internet;
  • Desses, 78% acessam redes sociais, mas apenas 38% postam texto, foto ou vídeo próprios – em teoria, as plataformas não aceitam usuários com menos de 13 anos;
  • WhatsApp e Instagram são as redes sociais em que mais usuários têm perfis;
  • Mas o TikTok é o mais usado (é apontado como a principal rede social por 34% dos usuários de internet entre 9 e 17 anos);
  • Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm maiores índices de uso de internet.

A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas com 2.651 crianças e adolescentes ao lado de seus pais ou responsáveis, entre outubro de 2021 e março de 2022.

Pela primeira vez, o Cetic.br perguntou sobre o uso do TikTok entre crianças e adolescentes. A rede social aparece na 3ª colocação quando o critério é em qual serviço os usuários de 9 a 17 anos têm perfil. Mas é apontada como a plataforma que é efetivamente mais usada entre esse público.

No recorte por renda, o levantamento aponta que o TikTok lidera como principal rede entre crianças e adolescentes nas classes AB (41%), e empata com o Instagram na classe C (34%).

O Facebook se sai melhor entre jovens das classes DE (20%, contra 30% do Instagram e 29% do TikTok), ainda que permaneça na 3ª posição como principal plataforma para este grupo.

"As classes A e B aparecem em maiores proporções em plataformas novas do que as classes C e DE", analisa Luísa Adib, coordenadora da pesquisa TIC Kids Online Brasil, sobre a popularidade do TikTok.

"A gente observa as diferenças por classes para todas as plataformas, mas essas mais novas têm uma diferença mais acentuada do que aquelas que já são populares há mais tempo.

Segundo a Cetic, 2,1 milhões de crianças e adolescentes brasileiros moram em domicílios sem computador nem internet.

Apesar de 78% das crianças e adolescentes com internet no Brasil usarem redes sociais, apenas 38% postaram um texto, imagem ou vídeo de autoria própria. Enquanto isso, 49% compartilharam texto, imagem ou vídeo de outros perfis.

A pesquisa mostra ainda que 81% dos usuários de internet entre 11 e 17 anos viram divulgações de produtos ou marcas na internet. O contato com publicidade aconteceu principalmente em sites de vídeos, como apontam 67% dos usuários desse grupo.

As principais formas de divulgação aconteceram por meio de influenciadores que ensinam como usar algum produto (62%), abrem embalagens de produtos (61%) e mostram produtos que alguma marca deu para elas (54%).

Os marcos da disputa entre TikTok, Facebook e Instagram — Foto: Elcio Horiuchi / Arte g1
Os marcos da disputa entre TikTok, Facebook e Instagram — Foto: Elcio Horiuchi / Arte g1

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domingo, 14 de agosto de 2022

'Me olham com estranheza': brasileiros contam como é ter um chip implantado na mão

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'Ciborgues' ouvidos pelo g1 contam que usaram implante para substituir crachás, proteger computador e realizar performance artística, e que implante costuma gerar surpresa nas outras pessoas.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 14 de agosto de 2022 às 08h15m

Post. N. - 4.413

Como é ter um microchip implantado na mão
Como é ter um microchip implantado na mão

Passar pela catraca do trabalho, compartilhar o contato no WhatsApp, bloquear o notebook... Essas são coisas que algumas pessoas no mundo, inclusive milhares de brasileiros, conseguem fazer sem ter que teclar ou aproximar um aparelho: isso porque eles têm chips implantados no corpo.

Com o dispositivo, que tem o tamanho de um grão de arroz e é imperceptível para quem olha para a pessoa, é possível armazenar pequenos arquivos que serão lidos por outros aparelhos, como celulares, sensores de catraca, etc.

Esse tipo de solução existe há alguns anos, mas ainda gera surpresa em várias pessoas.

"Normalmente, olham estranho pra você porque não é um negócio muito trivial", diz o especialista em segurança cibernética Thiago Bordini, que tem um chip em cada mão desde 2018.

Como funciona o chip implantado na mão — Foto: Arte/g1
Como funciona o chip implantado na mão — Foto: Arte/g1

Ele conta que o chip gera comentários de quem o vê pela primeira vez aproximando a mão de uma catraca, e não um crachá, por exemplo.

"Tem algumas pessoas que têm curiosidade e pedem pra ver. Porque, se você passa o dedo em cima, você o sente. As pessoas querem saber o que é sentir, é bem curioso", afirma.

Lina Lopes realizou performance artística em que sensores identificam chips para emitir sons — Foto: Arquivo pessoal
Lina Lopes realizou performance artística em que sensores identificam chips para emitir sons — Foto: Arquivo pessoal

A reação também é percebida pela artista digital Lina Lopes, que implantou um chip em cada mão para realizar uma performance (saiba mais abaixo). Ela relata que, em 2017, quando apresentou sua obra, houve vários comentários sobre a presença do chip, sendo alguns deles negativos.

"Recebi várias mensagens no meu Facebook comentando sobre questões religiosas, sobre o apocalipse, sobre o número da besta", lembra.

Ela conta que o chip também gera interesse em sua filha de oito anos. "A gente estava de mãos dadas na rua, aí ela ficou apertando o meu chip e falou: 'Às vezes, é tão estranho apertar seu chip, mamãe'. Eu falei: 'Você tem uma mamãe ciborgue, é isso'".

Um raio-x mostrando chip da Walletmor, que pode ser usado para realizar pagamentos — Foto: WALLETMOR
Um raio-x mostrando chip da Walletmor, que pode ser usado para realizar pagamentos — Foto: WALLETMOR

Como o implante é feito?

O chip pode ser implantado no corpo em poucos minutos e o processo geralmente acontece em estúdios de aplicação de piercing, conta Antônio Henrique Dianin, fundador da Project Company, que vende os dispositivos.

Mas o dermatologista Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, discorda. "Acho que no mínimo um profissional da saúde deve ser o responsável pela esterilização e antissepsia dos materiais", afirma.

Dianin diz que, desde 2014, a empresa vendeu milhares de unidades do chip, mas não sabe informar um número exato. E que até hoje não registrou nenhum problema de rejeição nos organismos dos clientes.

Bordini afirma que a incisão do chip usa uma seringa um pouco mais grossa do que a usada para tirar sangue. No pós-implante, ele usou curativo, antisséptico e pomada cicatrizante por cerca de uma semana.

Ele conta que, nesse período, é possível sentir o chip com o dedo e movimentá-lo internamente pois o corpo ainda não "travou" o dispositivo. "Passados 10 ou 15 dias, o organismo começa a absorver e, depois, essa movimentação praticamente inexiste", conta.

Thiago Bordini, especialista em segurança cibernética, tem um chip em cada mão desde 2017 — Foto: Arquivo pessoal
Thiago Bordini, especialista em segurança cibernética, tem um chip em cada mão desde 2017 — Foto: Arquivo pessoal

Segundo Cassiano, o chip pode causar uma reação negativa se o organismo entender que está sendo invadido e agir para "prender" o dispositivo no local. Nesses casos, é possível haver uma inflamação e a região do implante pode ficar endurecida. Caso isso aconteça, é importante retirar o dispositivo o quanto antes.

"A gente chama isso de granuloma de corpo estranho. Não é comum porque o material é inerte", diz. "Mas pode ser que aconteça em algumas pessoas de desenvolver o granuloma. Isso é uma predisposição da pessoa". 
É perigoso?

O risco de que os chips entrem em contato com terminações nervosas e veias é pequeno na região onde eles costumam ser colocados, cerca de 4 mm abaixo da pele entre os dedos polegar e indicador, segundo o médico Daniel Cassiano.

Ele explica que os dispositivos não costumam gerar reações negativas do organismo, mas, em alguns casos, elas podem existir. A situação é parecida com casos de brincos e piercings que causam irritação na pele, explica.

Um material inerte é o que não sofre alterações ao entrar em contato com água. É o caso do vidro, que reveste o chip da Project Company.

Segundo o dermatologista, também existe um risco de infecção no momento do implante. "Quando você abre uma porta de entrada na pele, também pode fazer uma porta de entrada para bactéria e dar infecção", explica.

O que fazer com um biochip?

Bordini conta que usou o dispositivo tanto para substituir o crachá da empresa e o cartão de entrada em seu condomínio quanto para proteger seu notebook.

"Quando eu me afastava do notebook, que perdia o contato com meu biochip, ele automaticamente bloqueava o computador. Era uma trava que eu tinha", explica.

Lina conta que chegou a usar o chip para salvar links que abriam o seu contato no WhatsApp e uma página com seus dados de saúde. Mas, no caso dela, a principal finalidade foi uma performance artística com um instrumento musical.

Ela desenvolveu um aparelho que reunia vários sensores, que detectavam o chip quando a mão passava por perto e, então, tocavam uma série de acordes e disparavam projeções visuais.

"Eu não utilizei meu chip pra uma abordagem mais pragmática ou no dia a dia", conta a artista. "A minha abordagem é por um viés criativo, ou seja, eu não estou ali pra tentar resolver problemas do dia a dia".
O que (ainda) não dá pra fazer?

Ainda que os chips possam ser usados em vários casos, há uma finalidade que não está disponível aos usuários no Brasil: o pagamento em máquinas de cartão de crédito.

Dianin, da Project Company, explica que, tecnicamente, é possível usar o implante como um dispositivo por aproximação com NFC [sigla em inglês para Comunicação por Campo de Proximidade], mas isso ainda não foi liberado pelas operadoras de cartão.

"Os bancos utilizam o padrão NFC. Se você encostar o chip na maquininha, ele consegue ler como se fosse como se fosse um cartão, mas, como ele não é registrado em nenhum banco, não é aceito como sendo um cartão", afirma.

Procurada pelo g1, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) disse que os chips poderiam ser usados em pagamentos, como acontece com cartões, smartphones, pulseiras, smartwatches, entre outros.

"No entanto, antes de estar disponível ao mercado, o produto e seu fabricante precisam passar por homologações em relação ao hardware e também por uma série de testes no que diz respeito às aplicações embarcadas no chip, para, então, serem aprovadas pelas bandeiras", disse a entidade em nota.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disse ao g1 que "dispositivos ou microdispositivos que usam a tecnologia NFC são passíveis de homologação". A Project Company, por exemplo, não tem homologação da Anatel por entender que esse tipo de produto não precisa da certificação.

Em outros países, o pagamento com o chip já é possível. A empresa anglo-polonesa Walletmor começou a vender esse tipo de dispositivo em 2021 e afirma que foi a primeira a colocá-lo a disposição dos clientes.

Segundo a empresa, o implante pode ser usado como qualquer cartão por aproximação. "Ele pode ser usado onde quer que pagamentos sem contato sejam aceitos", disse Wojtek Paprota, fundador da Walletmor, à BBC.

E a segurança das informações?

Os chips se comunicam com outros dispositivos por radiofrequências. Segundo Dianin, da Project Company, essa conexão costuma acontecer por duas faixas: 125 KHz e 13,56 MHz.

Ele explica que a primeira não tem criptografia e, por isso, pode ser clonada com mais facilidade. Ela costuma ser chamada de RFID (Identificação por Radiofrequência), ainda que todos os chips usados em implantes usarem essa tecnologia.

A segunda faixa é usada em dispositivos com o padrão NFC, suportado por smartphones, relógios inteligente e terminais de pagamento, por exemplo.

Mas nem todos os chips que usam a frequência de 13,56 MHz são NFC e, consequentemente, mais seguros. Isso porque, além da faixa, eles precisam seguir uma série de especificações para serem compatíveis com o padrão.

Para Lina, os comentários negativos que são feitos sobre o implante de chips são fruto de um receio sobre o que poderia ser feito com os dispositivos. "Eu acho que essas pessoas estão com medo de várias questões", analisa.

A artista entende que as pessoas não têm medo do chip em si, mas de atos mal-intencionados que poderiam ser feitos a partir dele. "O que as pessoas têm medo é do ser humano, do pior que o ser humano pode oferecer", avalia.

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