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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Como identificar um aplicativo falso no Android e no iPhone?

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Sistemas do Google e da Apple tem várias camadas de segurança, mas alguns aplicativos escapam dessas barreiras. Para evitar baixar ferramentas maliciosas, é possível verificar algumas informações na Play Store e na App Store.
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Por g1

Postado em 07 de outubro de 2022 às 14h40m

Post. N. - 4.450

Play Store, loja de aplicativos do Google — Foto: Reprodução
Play Store, loja de aplicativos do Google — Foto: Reprodução

O Android e o iOS têm várias camadas de segurança, mas podem deixar escapar alguns aplicativos maliciosos, também chamados de aplicativos falsos. Esses serviços se disfarçam de ferramentas legítimas, mas é possível identificar suspeitas antes de baixá-los.

A principal dica para evitar um aplicativo falso é fazer downloads somente na loja oficial do sistema operacional do celular: a Play Store, no Android, e a App Store, no iPhone (iOS). As lojas não-oficiais têm níveis de segurança menores.

A loja de aplicativos da Apple costuma oferecer mais proteção, mas não está imune aos aplicativos maliciosos. A Meta, dona do Facebook, afirmou ter identificado em 2022 cerca de 400 aplicativos ilegítimos para Android e iOS que tinham o objetivo de roubar senhas dos usuários.

As páginas dos aplicativos nas lojas de Google e Apple apresentam algumas informações que podem indicar se a ferramenta é legítima ou não.

Como identificar um aplicativo falso?

1) Verifique o desenvolvedor do aplicativo

Na Play Store e na App Store, a informação sobre o desenvolvedor aparece logo abaixo do nome do aplicativo. Em geral, esse espaço informa qual é a empresa responsável pelo serviço, como o banco que administra um app para acessar a conta corrente.

Se o nome desenvolvedor não tiver relação com a marca do aplicativo, é possível desconfiar que se trata de um aplicativo falso. Vale lembrar que, em alguns casos, o nome da empresa de informática que desenvolveu o aplicativo é exibido no lugar da empresa.

Veja onde conferir o desenvolvedor dos aplicativos na Play Store — Foto: Reprodução
Veja onde conferir o desenvolvedor dos aplicativos na Play Store — Foto: Reprodução

2) Verifique o contato do desenvolvedor

A seção "Contato do desenvolvedor" na página do aplicativo na Play Store mostra o e-mail e o site da empresa que criou o aplicativo. Na App Store, há o link chamado "Site dos desenvolvedores". É importante que esses dados sejam condizentes com o desenvolvedor.

No caso de aplicativos de governo, por exemplo, a maioria deles está registrada em e-mails com final ".gov.br" e ".jus.br".

E-mail de cadastro do aplicativo pode ajudar a encontrar um app oficial — Foto: .Reprodução
E-mail de cadastro do aplicativo pode ajudar a encontrar um app oficial — Foto: .Reprodução

3) Veja a data de lançamento do aplicativo

A seção "Sobre este app" na Play Store mostra detalhes sobre a data de publicação do aplicativo. Em geral, um aplicativo presente há muito tempo na loja é mais confiáveis do que um lançado há pouco tempo.

Ao mesmo tempo, desconfie de aplicativos antigos que usam o nome de ferramentas que surgiram recentemente, como um serviço criado pelo governo. Neste caso, o app pode ter mudado de nome na loja na tentativa de atrair vítimas.

Datas de cadastro e atualização do aplicativo podem ajudar a identificar um app legítimo — Foto: Reprodução
Datas de cadastro e atualização do aplicativo podem ajudar a identificar um app legítimo — Foto: Reprodução

4) Confira as avaliações do aplicativo

As avaliações que usuários deixam sobre aplicativos podem ser úteis para identificar a legitimidade dessas ferramentas. Além da quantidade de estrelas, é importante ler alguns comentários e avaliar se vale a pena fazer o download.

Lembre-se que alguns apps maliciosos contam com avaliações falsas feitas para atrair confiança e fazer outras pessoas baixarem o serviço. Por isso, tente identificar também se esses comentários realmente foram escritos por humanos.

Como saber quais dados seus aplicativos estão coletando?

Entenda as permissões que alguns aplicativos pedem no Android

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terça-feira, 4 de outubro de 2022

Carregador universal de celular será obrigatório na UE; Apple terá que se ajustar à norma na Europa

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Conectores USB-C de dispositivos Android serão padrão. Apple terá que trocar o carregador de seus iPhones e de outros dispositivos em 27 países europeus, a partir de setembro de 2024.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 04 de outubro de 2022 às 14h00m

Post. N. - 4.449

carregador celular — Foto: Steve Johnson/Unplash
carregador celular — Foto: Steve Johnson/Unplash

O Parlamento Europeu aprovou uma reforma nesta terça-feira (4) que torna obrigatório o carregador universal para celulares. Com a mudança, a Apple terá que trocar o carregador de seus iPhones e de outros dispositivos em países da União Europeia a partir de setembro de 2024.

As novas regras tornarão os conectores USB-C usados ​​por dispositivos baseados em Android o padrão em todo o bloco de 27 países.

A reforma, que foi aprovada por uma esmagadora maioria no parlamento, foi a primeira desse tipo em todo o mundo. Por ter um mercado consumidor grande, a decisão na UE pode incentivar mudanças em outros países.

A mudança também será aplicada a laptops a partir de 2026, dando aos fabricantes mais tempo para se adaptar, embora muitos já usem USB-C.

Espera-se que a Apple seja a mais afetada das grandes fornecedoras de dispositivos eletrônicos para clientes europeus, embora analistas digam que o impacto pode ser positivo se houver um estímulo do aumento das compras da empresa.

O acordo também abrange e-readers, fones de ouvido e outras tecnologias, o que significa que também pode ter impacto na Samsung, Huawei e outros fabricantes de dispositivos, disseram analistas.

Procuradas pela Reuters, Apple, Samsung e Huawei não responderam até a última atualização da reportagem.

Sob a reforma, telefones celulares e outros dispositivos vendidos após o outono de 2024 terão que ser compatíveis com o carregador único, disse Alex Agius Saliba, o legislador da UE que conduziu a reforma na Assembleia da UE.

Carregadores antigos não serão proibidos, no entanto, para que os clientes possam continuar usando modelos mais antigos.

Desativação gradual

Saliba disse em entrevista coletiva que a proibição de carregadores antigos teria um impacto desproporcional nos consumidores e no meio ambiente, mas observou que a mudança deve levar a uma eliminação gradual de produtos mais antigos.

No total, 13 categorias de dispositivos eletrônicos terão que se adaptar até o outono de 2024.

O Parlamento alargou a proposta original da Comissão Executiva da UE, que abrangia apenas sete tipos de dispositivos. Os legisladores também adicionaram laptops a partir de 2026.

A Apple alertou no passado que a proposta prejudicaria a inovação e criaria uma montanha de lixo eletrônico.

A mudança foi discutida por anos e foi motivada por reclamações de usuários de iPhone e Android sobre ter que mudar para carregadores diferentes para seus dispositivos.

A Comissão Europeia estimou que um único carregador economizaria cerca de 250 milhões de euros (US$ 247,3 milhões) para os consumidores.

Metade dos carregadores vendidos com telefones celulares em 2018 tinham um conector USB micro-B, enquanto 29% tinham um conector USB-C e 21% um conector Lightning, usado pela Apple, mostrou um estudo da Comissão de 2019.

A Apple está trabalhando em um iPhone com uma porta de carregamento USB-C que pode estrear no próximo ano, informou a Bloomberg em maio.

A Comissão também foi mandatada pelos legisladores para avaliar a possível regulamentação do carregamento sem fio, mas um funcionário da UE disse que nenhuma decisão foi tomada ainda, observando que a tecnologia ainda não está madura.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Como as 'habilidades digitais' no mercado de trabalho estão mudando com o tempo

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Mercado passou a exigir que colaborador trabalhe de maneira adaptável e estratégica usando diversas ferramentas, aparelhos e plataformas.
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TOPO
Por BBC

Postado em 03 de outubro de 2022 às 09h40m

Post. N. - 4.448

Ter competências digitais antes significava ter conhecimento básico de computadores. Mas, agora, é preciso trabalhar de forma adaptável e estratégica usando diversas ferramentas, aparelhos e plataformas — Foto: Getty Images via BBC
Ter competências digitais antes significava ter conhecimento básico de computadores. Mas, agora, é preciso trabalhar de forma adaptável e estratégica usando diversas ferramentas, aparelhos e plataformas — Foto: Getty Images via BBC

A expressão "alfabetização digital" costumava significar saber mandar e-mails ou digitar com um programa de processamento de texto.

Era um conhecimento muito exigido dos trabalhadores do conhecimento - pessoas que poderiam usar softwares específicos no trabalho e precisariam saber como lidar com eles de forma clara e natural.

Mas essa expressão evoluiu significativamente. Alfabetização digital agora significa conhecer as técnicas necessárias para ter sucesso em uma sociedade em que a comunicação e o acesso à informação dependem cada vez mais das tecnologias digitais, como plataformas online e telefones celulares.

O conceito engloba a ampla compreensão de uma série de ferramentas digitais que permitem que o profissional desempenhe suas funções, seja no escritório, de forma híbrida ou remota em todos os tipos de ambientes. Essas ferramentas incluem software colaborativo em tempo real, como aplicativos de bate-papo entre os profissionais, e ferramentas sofisticadas de trabalho assincrônico.

Atualmente, a alfabetização digital não é mais uma proposição funcional, mas sim uma mentalidade. No ambiente de trabalho moderno, espera-se cada vez mais que os funcionários adotem rapidamente qualquer tecnologia que venha com o seu trabalho e também que eles se adaptem às ferramentas e abordagens em constante evolução. Os profissionais também precisam usar a tecnologia de forma estratégica: desde trabalhar com seus telefones celulares pessoais até impulsionar programas de fluxo de trabalho colaborativos.

E, o mais importante, o conhecimento digital não é mais essencial apenas entre os trabalhadores do conhecimento. "Ele está sendo aplicado universalmente a quase todas as pessoas", afirma Ying Zhou, diretora do Centro de Pesquisas sobre o Futuro do Trabalho da Universidade de Surrey, no Reino Unido.

Em 2019, um relatório do governo britânico demonstrou que pelo menos 82% das vagas de emprego anunciadas online exigiam conhecimentos digitais. E Zhou afirma que os profissionais que pararem de adquirir esses conhecimentos arriscam-se a ficar para trás.

"Cada nova tecnologia desenvolvida amplia as exigências de conhecimento dos profissionais", segundo ela. "É uma corrida entre o conhecimento digital e a tecnologia: quanto mais a tecnologia avança, mais rapidamente precisamos atualizar nossos conhecimentos. O alvo está mudando a todo tempo."

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Por que todos precisam da alfabetização digital

"Alfabetização digital é um conceito amplo. Você pode trabalhar com aparelhos digitais de forma simples ou realizar tarefas muito complexas", prossegue Zhou.

"Ela pode variar desde a impressão de uma nota fiscal em uma loja até o uso de processadores de texto e planilhas de cálculo, além de serviços avançados como web design, análise de dados, programação de computadores e criação de códigos", afirma ela.

A demanda do mercado de trabalho por profissionais com conhecimento digital vem crescendo de forma consistente desde os anos 1980. Zhou menciona pesquisas que demonstram que, enquanto a exigência de técnicas de leitura e aritmética no mercado de trabalho britânico se estabilizou, o número de cargos exigindo conhecimentos digitais continuou a crescer.

Ao longo do tempo, os empregadores começaram a esperar um grau de conhecimento digital até para cargos não relacionados com a área técnica - desde operadores de armazéns que utilizam sistemas de gestão em nuvem até médicos que consultam pacientes de forma remota por vídeo e empreiteiros que gerenciam projetos de construção em aplicativos de colaboração móveis.

A tecnologia deixou de ser algo específico de alguns poucos setores.

"A alfabetização digital e a demanda dos empregadores por conhecimentos digitais evoluíram à medida que a economia e o mercado de trabalho foram sendo digitalizados", segundo Danny Stacy, chefe de inteligência e talentos da plataforma de recursos humanos Indeed, com sede em Londres. "O que costumava ser um bônus agora é um componente fundamental de virtualmente todos os cargos."

E essa exigência de alfabetização digital atingiu seu pico quando os empregadores adotaram padrões de trabalho híbrido ou remoto.

"Atualmente, os empregadores são muito mais capazes de identificar conhecimentos digitais específicos e indicar o nome do software que eles usam", segundo Stacy. "Exige-se maior capacidade de uso de softwares específicos e ferramentas de gestão de projetos e do escritório, para que os funcionários possam trabalhar com mais eficiência."

Mas o aumento da importância da alfabetização digital não significa que os profissionais precisem dominar todos os softwares existentes para conseguir um emprego. Na verdade, eles precisam ser confiantes na área digital; estar dispostos a experimentar novas tecnologias; adotar as ferramentas certas que podem facilitar as tarefas rotineiras e aumentar a colaboração no ambiente de trabalho; e também ter a flexibilidade e capacidade de adaptação para aprender novos processos.

E, atualmente, os profissionais precisam ter em mente que eles continuarão a atualizar seus conhecimentos digitais. Afinal, a expectativa quando um funcionário assume um novo cargo é que ele tenha o conhecimento digital necessário para a função ou que irá aprender - e rápido.

"O trabalho híbrido e remoto atingia apenas 5% do mercado de trabalho antes da pandemia", afirma Zhou. "Agora, é cerca da metade de todos os profissionais. Independentemente do trabalho que você fazia anteriormente, o empregador agora espera que você assimile todo e qualquer conhecimento digital que seja necessário para a sua função."

Como se antecipar

Uma notícia positiva é que os profissionais provavelmente já têm alguma alfabetização digital, mesmo se essa expressão for desconhecida para eles.

A onipresença da tecnologia significa que quase todas as pessoas enviam e-mails e outras mensagens, deslizam, clicam e rolam telas. Tudo isso frequentemente se traduz em conhecimentos tecnológicos no ambiente profissional. E, mesmo se os trabalhadores acharem que não atingiram o ponto que desejam ou precisam, existem formas de aprimorar esses importantes conhecimentos.

Quando seus funcionários precisam ser acelerados, as empresas muitas vezes oferecem treinamento para ajudá-los a adquirir qualquer conhecimento digital que seja necessário.

"Com a falta de profissionais, os empregadores estão demonstrando maior disposição do que antes para treinar e capacitar candidatos, em vez de buscar o produto final", afirma Stacy.

Essa capacitação pode assumir a forma de treinamento no trabalho, aprendizado online ou cursos de desenvolvimento. Mas Zhou pondera que uma das melhores formas que os funcionários têm para aumentar sua alfabetização digital é simplesmente fazer o seu trabalho em um processo de tentativa e erro.

"O aprendizado informal, compartilhando o conhecimento com os colegas, é uma das formas mais comprovadas de adquirir novas habilidades", afirma ele.

E o que as pessoas fazem fora do ambiente de trabalho também ajuda. Para os funcionários atrasados em sua alfabetização digital, o uso da tecnologia em casa oferece oportunidades para experimentar e aprender.

Conversar com um amigo em uma chamada de vídeo em vez de mensagem de texto, por exemplo, pode ajudar a familiarizar um funcionário com os aplicativos que ele usará no trabalho. Já o uso de redes sociais pode ajudá-lo a acostumar-se com as formas de comunicação mais informais que ele irá encontrar nas ferramentas de colaboração no local de trabalho.

Zhou afirma que, embora a maior parte dos profissionais no mercado de trabalho talvez não precise de conhecimentos de computação muito complexos no momento, a alfabetização digital é uma necessidade básica em constante crescimento. Isso significa que os profissionais que mantêm seu conhecimento tecnológico atualizado continuam a evoluir em um mercado de trabalho em constante mutação, que valoriza cada vez mais os conhecimentos digitais.

"Os conhecimentos digitais acabam oferecendo maior poder de barganha no mercado de trabalho", afirma Zhou. "O ambiente profissional mudou a favor de quem tem maior alfabetização digital."

Leia a versão original desta reportagem no site BBC Worklife: https://www.bbc.com/portuguese/geral-63094037

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