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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Novo golpe desvia PIX copia e cola em compras on-line pelo computador; veja como se proteger

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Esquema instala vírus na máquina da vítima e, quando ela faz o pagamento de uma compra, o malware intercepta o código e faz alteração para que o dinheiro caia na conta do criminoso.

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Por Darlan Helder, g1

Postado em 30 de outubro de 2023 às 16h10m

Post. N. - 4.751

Como é o novo golpe que desvia PIX de compras online e o como evitá-loComo é o novo golpe que desvia PIX de compras online e o como evitá-lo

Criminosos começaram a aplicar um novo golpe que rouba dinheiro de vítimas quando elas realizam compras on-line e optam pelo pagamento por PIX, na modalidade copia e cola (veja como se proteger).

Segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky, o esquema fraudulento só é bem-sucedido porque, antes, o golpista consegue instalar um vírus (malware) no computador ou notebook da pessoa.

A técnica não é nova, mas é a primeira vez que acontece envolvendo o PIX. A companhia lembra que o ataque não ocorre em celulares.

Jovem em frente a tela de computador — Foto: Sofia Mayer/g1
Jovem em frente a tela de computador — Foto: Sofia Mayer/g1

"O vírus é similar a um outro que atacava alterando código de barras de boletos bancários. Ele só não faz a ação errada para o usuário e conta com a distração", explica Lucas Lago, membro do Instituto Aaron Swartz de Ciberativismo.

Como funciona o novo golpe

  • 🏴‍☠️ a infecção do vírus, chamado de GoPIX, acontece primeiro por anúncios maliciosos no Google, segundo a Kaspersky. Os criminosos compram espaço no buscador e usam termos com erros de ortografia para "WhatsApp Web" (veja como é o site falso) e até "Correios", e enganam a vítima;
  • 💻 quando a pessoa clica nesse anúncio achando ser o real, o computador é infectado com o GoPIX. O vírus, então, passa a espionar a vítima e detecta quando ela realiza uma compra on-line e escolhe o pagamento por PIX copia e cola;
  • 💵 ao chegar na tela de pagamento, "o cliente só precisa copiar um código e colá-lo no sistema PIX para que o pagamento seja realizado. O malware intercepta esse código e altera ele para que a chave PIX do criminoso seja inserida no lugar da chave da loja", explica a empresa.

g1 entrou em contato com o Google para comentar sobre os anúncios adulterados, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.

A pedido do g1, o especialista Lucas Lago, membro do Instituto Aaron Swartz de Ciberativismo, compartilhou algumas dicas para a pessoa se proteger do golpe:

  • 📱 a principal dica é não fazer PIX sem checar a pessoa que vai receber o dinheiro. "Os aplicativos vão indicar nome, conta e outras informações da pessoa que você está fazendo a transferência. É importante conferir isso sempre", diz Lago;
  • 🔎 ele também orienta a verificar antes os links no Google e se o nome que aparece ali está correto;
  • 🦠 use antivírus, no celular e no computador;
  • 🖥 se algum PIX for desviado, você precisa fazer uma varredura no seu computador e celular.
Imagem de um WhatsApp Web falso que baixava vírus no computador da pessoa — Foto: Divulgação/Kaspersky
Imagem de um WhatsApp Web falso que baixava vírus no computador da pessoa — Foto: Divulgação/Kaspersky
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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Governo cria ConectaBR, programa para ampliar a cobertura e o acesso à internet móvel

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Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) será responsável por desenvolver instrumentos, projetos e ações que possibilitem a melhoria contínua na qualidade da internet pelo país. "(A medida busca) reduzir desigualdades regionais", informou o Ministério das Comunicações em publicação no DOU.
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Por Artur Nicoceli, g1

Postado em 24 de outubro de 2023 às 08h00m

Post. N. - 4.750

Anatel libera sinal 5G em cidades das regiões de Sorocaba e Jundiaí (SP) — Foto: Júlia Martins/g1
Anatel libera sinal 5G em cidades das regiões de Sorocaba e Jundiaí (SP) — Foto: Júlia Martins/g1

O governo instituiu o programa nacional de melhoria da cobertura e da qualidade da banda larga móvel nesta segunda-feira (23). O programa, que chama ConectaBR, visa ampliar a cobertura e o acesso à internet pelo Brasil.

A Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) será responsável por desenvolver instrumentos, projetos e ações que possibilitem a melhoria contínua na qualidade da internet. O órgão deverá também monitorar e avaliar a prestação de serviços de comunicações móveis.

"(A medida busca) reduzir desigualdades regionais, propiciando experiências similares aos usuários de serviços de telecomunicações em todo o território nacional", informou o Ministério das Comunicações, em publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda.

A Anatel deverá estabelecer as seguintes regras:

  • Redes com tecnologia 5G deverão alcançar a referência de 100 megabits por segundo, sendo esperado tal patamar, preferencialmente, em 95% do país;

Redes com tecnologia 4G deverão alcançar referência de 10 megabits por segundo, sendo esperado tal patamar, preferencialmente, em 95% do país.

A Agência implantará o "Selo Qualidade em Banda Larga Móvel", para avaliar o trabalho da prestadoras de serviço banda larga.

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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

First Mile: o que se sabe sobre o software espião usado pela Abin

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Tecnologia de empresa israelense monitorou irregularmente a localização de celulares de políticos, policiais, jornalistas e até mesmo juízes, segundo a investigação da PF. Sistema é israelense e empresa por trás não apresenta informações sobre ele em seu site.
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Por g1

Postado em 20 de outubro de 2023 às 16h15m

Post. N. - 4.749

Abin, Agência Brasileira de Inteligência — Foto: Jornal Nacional
Abin, Agência Brasileira de Inteligência — Foto: Jornal Nacional

O caso do rastreamento irregular de celulares sem autorização judicial pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) fez a Polícia Federal deflagrar uma operação nesta sexta-feira (20).

O uso da tecnologia de espionagem, chamada de First Mile e desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), foi revelado em março, pelo jornal O Globo.

A investigação da PF apontou que o software comprado pelo governo usava de GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.

Naquele momento, quando a denúncia do uso do sistema veio à tona, a Abin confirmou ao g1 que utilizou a tecnologia. O programa foi comprado no fim do governo Temer, a poucos dias da posse de Jair Bolsonaro, e usado até parte do terceiro ano do seu mandato.

"A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informa que o contrato 567/2018, de caráter sigiloso, teve início em 26 de dezembro de 2018 e foi encerrado em 8 de maio de 2021. A solução tecnológica em questão não está mais em uso na ABIN desde então", afirmou.

Apuração da TV Globo e da GloboNews descobriu que, segundo investigadores, há indícios de que o uso do First Mile se intensificou nos últimos anos do governo Bolsonaro.

Em nota após a operação da PF, nesta sexta, a Abin disse que instaurou procedimento para apurar o caso e que todas as solicitações da PF e do STF foram atendidas integralmente (leia a nota na íntegra ao final da reportagem).

O que se sabe sobre o First Mile

Desde março, o g1 tenta contato com representantes da Cognyte, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. Em seu site, a empresa, que diz ser "líder de mercado em software de análise investigativa", não apresenta informações do First Mile.

Em maio de 2019, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) atestou que a empresa Suntech é a representante e "desenvolvedora do VERINT First Mile – Geolocalização Celular Remota" no Brasil (veja aqui). A Abin não informou se adquiriu o software com a Suntech. O g1 também não conseguiu contato com a representante.

Até aqui, as informações sobre o software dão conta de que:

  • o First Mile permitia o monitoramento de até 10 mil donos de celulares a cada 12 meses. Bastava digitar o número do contato telefônico desejado no programa, de acordo com O Globo. A tecnologia localizava aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G.
  • Segundo a Data Privacy Brasil, além de identificar a localização aproximada dos dispositivos, o sistema era capaz de gerar alertas sobre a rotina de movimentação dos alvos de interesse.
  • Reportagem da revista "Forbes", de dezembro de 2020, que denunciava empresas israelenses que capturam dados de localização de pessoas em vários países, disse que a Cognyte/Verint comercializa todo tipo de ferramenta de espionagem. A partir do número de telefone da pessoa, uma das tecnologias vendidas poderia localizar o indivíduo por meio de torres de celular próximas.
  • A "Forbes" apontou que, para isso, segundo fontes anônimas, a Cognyte/Verint explora o sistema de vendas de anúncios online.
O que diz a Abin

Leia na íntegra a nota da Abin sobre a operação da PF realizada nesta sexta-feira (20):

"A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informa que, em 23 de fevereiro de 2023, a Corregedoria-Geral da ABIN concluiu Correição Extraordinária para verificar a regularidade do uso de sistema de geolocalização adquirido pelo órgão em dezembro de 2018.

A partir das conclusões dessa correição, foi instaurada sindicância investigativa em 21 de março de 2023. Desde então, as informações apuradas nessa sindicância interna vêm sendo repassadas pela ABIN para os órgãos competentes, como Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal.

Todas as requisições da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal foram integralmente atendidas pela ABIN. A Agência colaborou com as autoridades competentes desde o início das apurações.

A ABIN vem cumprindo as decisões judiciais, incluindo as expedidas na manhã desta sexta-feira (20). Foram afastados cautelarmente os servidores investigados.

A Agência reitera que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021. A atual gestão e os servidores da ABIN reafirmam o compromisso com a legalidade e o Estado Democrático de Direito."

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