Total de visualizações de página

quinta-feira, 7 de março de 2024

Epic Games, dona do Fortnite, diz que Apple encerrou a sua conta de desenvolvedor; entenda a treta

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Empresa pretendia oferecer novamente o marketplace Epic Games Store e o Fortnite para usuários de iPhone na Europa. Em 2020, a Apple excluiu o game da App Store.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 07 de março de 2024 às 10h00m

Post. N. - 4.839

Imagem do jogo 'Fortnite' — Foto: Epic Games/Divulgação
Imagem do jogo 'Fortnite' — Foto: Epic Games/Divulgação

A Apple decidiu encerrar a conta de desenvolvedor da Epic Games, criadora do popular jogo Fortnite, em seu sistema. O anúncio foi feito pela própria Epic em comunicado na quarta-feira (6).

➡️ Entenda o rolo: A Apple fica com uma fatia das transações realizadas na App Store – desde a compra do app em si, até aquisições realizadas dentro do aplicativo, como itens de um jogo ou a assinatura de um plano, por exemplo. Essa política desagrada várias empresas que tem apps na App Store.

A Epic Games disse que pretendia usar a conta de desenvolvedor para trazer seu marketplace on-line, a Epic Games Store, e o jogo Fortnite de volta para dispositivos iOS na Europa.

Nesta semana, por determinação da União Europeia, a Apple passou a ter suporte a lojas de aplicativos de terceiros, o que é inédito, uma vez que a gigante norte-americana tem um sistema fechado e, até então, só permitia a instalação de apps pela App Store – não há mudanças em outros países.

"Esta é uma violação grave da Lei de Mercados Digitais e mostra que a Apple não tem intenção de permitir a verdadeira concorrência em dispositivos iOS", disse a Epic Games em comunicado.

Na última segunda (4), a União Europeia condenou a Apple a pagar multa de 1,8 bilhão de euros (R$ 9,7 bilhões) por impedir que o Spotify e outras empresas de streaming ofereçam aos usuários do iPhone opções de pagamento fora da App Store.

O que diz a Apple

Em comunicado, a Apple afirmou que acredita que decisões judiciais confirmaram que ela tem "total discrição" para encerrar qualquer conta de desenvolvedor da Epic Games após a dona do Fortnite violar suas obrigações contratuais nos acordos de desenvolvedor da Apple, que devem ser assinados para garantir uma conta de desenvolvedor.

"Diante do comportamento passado e contínuo da Epic, a Apple optou por exercer esse direito" de encerrar a conta da Epic Games, disse a Apple, sem especificar qual comportamento causou o encerramento.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

terça-feira, 5 de março de 2024

Em 'briga' com Spotify, Apple é multada em 1,8 bilhão de euros na União Europeia

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Política de compra e assinaturas de apps da Apple não vem agradando a plataforma de streaming, que recorreu à UE para impedir prática da empresa. Por sua vez, dona do iPhone diz que Spotify quer 'reescrever as regras da App Store'.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 05 de março de 2024 às 11h45m

Post. N. - 4.838

Em 'briga' com Spotify, Apple é multada em 1,8 bi de euros na União Europeia — Foto: Reprodução
Em 'briga' com Spotify, Apple é multada em 1,8 bi de euros na União Europeia — Foto: Reprodução

A União Europeia (UE) condenou a Apple nesta segunda-feira (4) a pagar multa de 1,8 bilhão de euros (R$ 9,7 bilhões) por impedir que o Spotify e outras empresas de streaming de música ofereçam aos usuários da companhia norte-americana opções de pagamento fora da App Store, sua loja de aplicativos.

Segunda a agência Reuters, a decisão da Comissão Europeia foi desencadeada por uma queixa feita em 2019 pelo Spotify sobre essa restrição e as taxas de 30% cobradas pela Apple na App Store.

➡️ Entenda: a Apple fica com uma fatia das transações realizadas na Apple Store – desde a compra do app em si, até aquisições realizadas dentro do aplicativo, como itens de um jogo ou a assinatura de um plano, por exemplo. Há muito tempo, desenvolvedores de apps reclamam dessa política da empresa de Tim Cook e se queixam das taxas abusivas praticadas.

Na decisão atual, o órgão de defesa da concorrência da União Europeia disse que as restrições da Apple constituem condições comerciais injustas.

"Por uma década, a Apple abusou de sua posição dominante no mercado de distribuição de aplicativos de streaming de música por meio da App Store", disse a chefe antitruste da UE, Margrethe Vestager, em um comunicado.

"Eles fizeram isso ao impedir que os desenvolvedores informassem os consumidores sobre serviços de música alternativos e mais baratos disponíveis fora do ecossistema da Apple. Isso é ilegal de acordo com as regras antitruste da UE", completou ela.

Apple critica decisão e alfineta Spotify

Em comunicado publicado nesta segunda, a Apple criticou veementemente a decisão da UE e alfinetou o Spotify, dizendo, por exemplo, que eles são um dos responsáveis pelo sucesso da plataforma de música.

Atualmente, a empresa sueca não paga nenhuma comissão à Apple, pois vende suas assinaturas em seu site e não na App Store, como forma de "burlar" as regras da dona do iPhone.

"O principal defensor dessa decisão -- e o maior beneficiário -- é o Spotify, uma empresa sediada em Estocolmo, na Suécia. O Spotify tem o maior aplicativo de streaming de música do mundo e se reuniu com a Comissão Europeia mais de 65 vezes durante essa investigação", disse a Apple.

"Eles [o Spotify] querem reescrever as regras da App Store – de uma forma que os beneficie ainda mais", completou a Apple.

"Temos orgulho de desempenhar um papel fundamental no apoio ao sucesso do Spotify — como fizemos para desenvolvedores de todos os tamanhos, desde os primeiros dias da App Store", completou a big tech.

A ordem de Vestager para que a Apple remova as restrições da App Store ecoa a mesma exigência das novas regras da UE, conhecidas como Digital Markets Act (DMA), que a Apple terá que cumprir a partir de 7 de março.

A multa da Apple, no entanto, é cerca de um quarto das multas de 8,25 bilhões de euros que o órgão regulador da UE aplicou ao Google, em três casos na década anterior.

Em contraste com o caso do streaming de música, a Apple está tentando resolver outra investigação antitruste da UE, oferecendo-se para abrir seus sistemas de pagamento móvel para rivais.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

sexta-feira, 1 de março de 2024

Justiça de SP manda Meta, dona do Facebook, parar de usar marca no Brasil

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
 
 
Decisão atende a pedido de empresa brasileira de mesmo nome, que alega ser alvo de ataques e processos indevidos. Controladora do Facebook ainda não se pronunciou da decisão.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Darlan Helder, g1 — São Paulo


Meta, dona do Facebook — Foto: REUTERS/Peter DaSilva/File PhotoMeta, dona do Facebook — Foto: REUTERS/Peter DaSilva/File Photo

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determinou que a Meta Platforms, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, deixe de usar a sua marca no Brasil.

A decisão atende ao pedido da Meta Serviços em Informática, que criou o aplicativo Celular Seguro para o Ministério da Justiça. A empresa brasileira afirma estar sendo prejudicada desde que a companhia de Mark Zuckerberg trocou de nome, em outubro de 2021.

A Meta Serviços em Informática diz que já são 143 processos judiciais em que ela consta como ré de forma equivocada, "pois deveriam ser destinados à empresa americana".

A big tech pode recorrer da decisão do TJ-SP. O g1 procurou a controladora do Facebook e aguarda posicionamento.

Empresa tem 1 mês para cumprir decisão

O TJ-SP deu 30 dias de prazo para que a Meta Platforms deixe de usar essa marca no país.

Os desembargadores Eduardo Azuma Nishi, Cesar Ciampolini e Fortes Barbosa determinaram aplicação de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão pela big tech, que ainda deve informar em seus canais que a brasileira é detentora da marca Meta no Brasil "há mais de 30 anos" e que ambas não têm relação entre si.

A companhia nacional diz que foi fundada em 1990 e pediu o registro da marca junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) em 1996, sendo concedido em 2008.

Em comunicado enviado ao g1, a Meta Serviços em Informática diz que a alteração de nome fez seu corpo jurídico "intensificar a atuação perante o Poder Judiciário" no Brasil.

Eles também afirmam ter recebido notificações extrajudiciais sobre problemas no Facebook, Instagram e WhatsApp. "Recebemos ofícios do Procon solicitando providências ante reclamações de usuários dessas redes".

"Em nossos canais oficiais na internet, são recebidas mensagens de ódio, reclamações e solicitações indevidas de pessoas que pensavam estar se direcionando à empresa americana", completa.

A Meta Platforms abandou a marca Facebook em 28 de outubro de 2021. Segundo Mark Zuckerberg, o antigo nome não representa mais todas as áreas que eles exploram.

"O Facebook é um dos produtos mais usados na história do mundo. É uma marca icônica de rede social, mas cada vez mais, não engloba tudo o que fazemos", disse ele durante um evento de realidade virtual.

"Construir nossos aplicativos de redes sociais sempre será um foco importante para nós. Mas, nesse momento, nossa marca está tão intimamente ligada a um produto que não pode representar tudo o que fazemos hoje, muito menos no futuro", continuou Zuckerberg.


------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----