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sexta-feira, 26 de julho de 2024

X coleta dados de usuários sem permissão para treinar sua inteligência artificial; veja como desativar

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Autorização foi dada automaticamente pela plataforma com o objetivo de aprimorar o Glok, IA semelhante ao ChatGPT.
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Por g1

Postado em 26 de julho de 2024 às 17h30m

Post. N. - 4.922

X, rede social de Elon Musk — Foto: REUTERS/Dado Ruvic
X, rede social de Elon Musk — Foto: REUTERS/Dado Ruvic

O X está usando dados dos usuários para treinar o Grok, sua inteligência artificial (IA) generativa que concorre com o ChatGPT.

A empresa de Elon Musk atualizou a página de configurações para usuários decidirem se posts e interações podem ser usados para treinar a IA, mas deixou a opção ativada por padrão.

Segundo o X, esses dados serão usados para treinamento e ajuste fino da IA. A mudança provocou reação negativa em alguns usuários, que reclamaram da falta de transparência do X (veja ao final).

Como impedir o X de coletar dados para IA

  1. Logar no X no computador — só é possível realizar esse procedimento no formato web;
  2. Selecionar a opção Configurações, localizada na parte de baixo da aba no lado esquerdo da tela;
  3. Clicar em Privacidade e Segurança;
  4. Selecionar a opção Grok, na parte de baixo do menu do lado direito da tela;
  5. Desabilitar o Compartilhamento de dados ao clicar em cima da flechinha que está preenchendo essa opção.
O caso da Meta

Os usuários da Meta — dona do Instagram, Facebook e WhatsApp — passaram por uma situação semelhante em junho. Na época, a plataforma autorizou o uso dos dados abertos dos brasileiros para treinar sistemas de inteligência artificial (IA) generativa por meio de uma atualização na sua política de privacidade.

No mês seguinte, contudo, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia ligada ao Ministério da Justiça, mandou a Big Tech suspender a prática, sob o risco de multa de R$ 50 mil por dia de descumprimento. O órgão justificou a decisão com risco iminente de dano grave e irreparável ou de difícil reparação aos direitos fundamentais dos titulares afetados"

A medida ocorreu após o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) falar que a forma como empresa estava usando dados viola leis brasileiras porque os usuários não foram avisados de antemão, a opção que permite se opor à prática é "pouco intuitiva", e pode haver uma vantagem excessiva para a empresa.

A Meta, por outro lado, disse que a mudança estava em conformidade com a legislação brasileira e que ficou desapontada com a decisão.

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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Por que Paris 2024 se protege de possíveis ataques cibernéticos da Rússia durante Olimpíadas

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Organização dos Jogos teme manobras agressivas no espaço que poderiam levar à interferência nas comunicações e na transmissão de televisão e à exibição de mensagens políticas russas.
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TOPO
Por Franck Alexandre

Postado em 24 de julho de 2024 às 17h55m

Post. N. - 4.921

Policiais franceses patrulham lado externo do Estádio Parque dos Príncipes antes da partida de futebol masculino entre Uzbequistão e Espanha, durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, em Paris, no dia 24 de julho — Foto: Franck Fife/AFP
Policiais franceses patrulham lado externo do Estádio Parque dos Príncipes antes da partida de futebol masculino entre Uzbequistão e Espanha, durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, em Paris, no dia 24 de julho — Foto: Franck Fife/AFP

Faltando apenas alguns dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, as autoridades francesas estão preocupadas com a possibilidade de grandes ações cibernéticas direcionadas às infraestruturas digitais. Elas também temem manobras agressivas no espaço que poderiam levar à interferência nas comunicações e na transmissão de televisão. Na mira das autoridades está a Rússia, que já praticou esse tipo de ação no passado.

É um ataque de hackers o que as autoridades francesas mais temem. Imagine só este cenário possível: 26 de julho de 2024, 19h30, cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. O desfile naval parte ao longo do Rio Sena, com os cais, Notre-Dame e a Pont-Neuf como pano de fundo, um panorama sublime listado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

O mundo inteiro estaria assistindo, e o momento seria mágico. De repente, linhas cinzas embaçariam os aparelhos de televisão do mundo todo, sendo imediatamente substituídas por imagens que não têm nada a ver com as Olimpíadas. Uma mensagem política ou imagens violentas seriam então transmitidas pelo mondovision, o sistema de transmissão simultânea de imagens de televisão para várias partes do mundo usando satélites.

Um verdadeiro pesadelo para os organizadores e para a França, o país anfitrião.

Paris anuncia esquemas de segurança para a cerimônia de abertura das Olimpíadas

Um cenário tecnicamente possível

"Os russos sabem como falsificar sinais. Sabemos que eles evocaram essa possibilidade e não há muita razão para que não ajam, portanto, há uma preocupação real, diz um oficial sênior do exército francês cujo trabalho é rastrear as ações de Moscou.

"Não é tão fácil fazer isso, mas é uma hipótese que acreditamos ser possível, porque nessa área a Rússia tem recursos bastante substanciais", sublinhou o militar.

"Seja em termos de capacidades espaciais ou de ataques a segmentos terrestres ou espaciais, eles têm capacidades militares muito fortes no que chamamos de confronto híbrido. Funciona um pouco como um site: você digita um endereço, mas tecnicamente é possível manipular a solicitação para enviá-la a outro site, como é feito na guerra eletrônica. Mas é sempre difícil atribuir esses modos de ação, concorda Marion Buchet, especialista em telecomunicações espaciais.

Vários casos de substituição de conteúdo em um canal de televisão foram documentados recentemente e, em vista do contexto de tensão diplomática com a França, possivelmente atribuídos à Rússia.

De acordo com o jornal ucraniano "LB", entre 20 de fevereiro e 9 de maio, foram registrados pelo menos 12 casos de interferência (ou falsificação de sinal) com satélites de telecomunicações operados por companhias francesas, luxemburguesas e suecas.

  • Em 21 de março, duas semanas após a adesão da Suécia à Otan, a interferência da Rússia e da Crimeia teve como alvo dois satélites suecos, o Astra 4A e o SES-4. 
  • Em 28 de março, a mídia ucraniana relatou interferência no transponder 11766H no satélite Astra 4A da SES (Luxemburgo), que retransmite 39 canais de televisão, incluindo muitos canais ucranianos.
  • A interferência também foi relatada durante a retransmissão do programa ucraniano Yedyni Novyny, no canal polonês Belsat. Em 20 de junho, a SES reconheceu que essa interferência havia afetado a distribuição de conteúdo televisivo na Europa, especialmente na Ucrânia. 
  • Em março, a Viasat (EUA) anunciou que a interferência russa no satélite Hotbird 13E da Eutelsat (França) havia afetado o fluxo de transmissão de cinco canais ucranianos: Provence, Eco TV, Natalie, Milady Television e Karavan TV. De acordo com a operadora, esses canais foram submetidos à substituição de conteúdo por vídeos de propaganda russa e também enfrentaram problemas técnicos de som.
  • Em 17 de abril, foi observada interferência no canal de televisão ucraniano Freedom, por meio do satélite Hot Bird 13G da Eutelsat. Durante 18 minutos, os hackers substituíram o conteúdo transmitido no canal Freedom pela retransmissão do canal de TV russo Za Zhyzn.
  • Em pelo menos dois casos, foi registrada a substituição do conteúdo de um canal infantil por programas violentos, principalmente em 9 de maio, em programas ucranianos e letões.
Guerra no espaço

Há alguns anos, a Rússia vem aumentando a militarização do espaço e, desde 2017, vem praticando manobras de aproximação e inspeção por meio de subsatélites, comumente conhecidos como bonecos russos

As tentativas russas de abordagens hostis no espaço para espionar, invadir ou desativar satélites comerciais são agora uma iniciativa recorrente.

"A agressão russa no espaço remonta a 2018, quando o foguete russo Luch/Olymp K-2 chegou muito perto de um satélite de telecomunicações franco-italiano Athena-Fidus. Um evento semelhante ocorreu novamente em 2023. Além das tentativas de espionagem, havia também o temor de que o contato físico resultasse na destruição do nosso satélite. Na época, a Ministra da Defesa Florence Parly reagiu de forma extremamente proativa, levando ao nascimento da estratégia de defesa espacial francesa e à criação do Comando Espacial, observa Marion Buchet. 

Desde o início da guerra na Ucrânia, os sinais de GPS essenciais para a navegação aérea têm sido regularmente bloqueados no mar Báltico.

Mísseis antissatélite

Mas Moscou também implantou todo um arsenal de armas terrestres para intervir no espaço, em particular o programa de mísseis antissatélite Nudol. Em 15 de novembro de 2021, o exército russo disparou um míssil antissatélite de seu território contra o satélite COSMOS 1408, um de seus antigos satélites em órbita baixa (a uma altitude de cerca de 470 km).

Como resultado, mais de 1.500 pedaços de detritos com mais de 10 centímetros foram criados, forçando a Estação Espacial Internacional (ISS) a realizar manobras de proteção e colocando em risco a vida dos astronautas da ISS. Até o momento, mais de 60 pedaços de detritos permanecem em órbita. 

A destruição física de um satélite é tecnicamente possível há décadas, mas é altamente prejudicial em termos de geração de detritos no espaço.

A Rússia também tem um programa para um míssil antissatélite disparado de um avião de caça MIG-31B. Chamado de Burevestnik, as autoridades afirmam que ele está em desenvolvimento. 

Moscou também tem um projeto de armas de energia direcionada: o programa de laser Peresvet. Ele consiste em um sistema de laser rebocado por um caminhão.

Uma declaração do Ministério da Defesa da Rússia em dezembro de 2018 disse que o sistema havia entrado em serviço de combate experimental e poderia combater efetivamente qualquer ataque aéreo e até mesmo satélites de combate em órbita.

De acordo com especialistas, ele seria capaz de ofuscar temporariamente os satélites de observação, mas não destruí-los. 

Em 24 de fevereiro de 2022, um ataque cibernético possivelmente atribuído à Rússia teve como alvo a rede KA-SAT, uma rede de telecomunicações baseada em satélite e de acesso à internet de banda larga operada pela Viasat.

De acordo com o relatório de incidentes da Viasat, o invasor conseguiu desativar a conexão de 10 mil terminais. Embora o suposto objetivo fosse atacar as conexões de rede do exército ucraniano, milhares de usuários de rede na Europa foram afetados pela manobra. 

(Com Louis Champier)

Rússia condena jornalista americano por espionagem

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Na contramão de outras redes sociais, X volta a usar o emoji de arma real em vez da pistola d'água

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Para Elon Musk, dono do X, a arma de brinquedo é 'feia e burra'. Com a decisão, a rede social inverte a tendência seguida por grandes plataformas e fabricantes de celulares desde 2016.
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Por g1

Postado em 24 de julho de 2024 às 16h30m

Post. N. - 4.920

X trocou emoji de pistola d'água por símbolo de arma real — Foto: Reprodução/Emojipedia
X trocou emoji de pistola d'água por símbolo de arma real — Foto: Reprodução/Emojipedia

O X fez uma atualização em seu pacote de emojis: o símbolo de pistola d'água foi trocado pelo de um revólver. A alteração foi feita há cerca de uma semana e, por enquanto, só afeta como o desenho é exibido na rede social pelo computador.

Com a mudança, o Twitter volta a exibir o emoji de arma com seu significado original. Mas inverte a tendência que outras redes sociais e fabricantes de celulares seguiram desde 2016, ao passar a apresentar o ícone como uma pistola d'água.

A mudança foi apoiada por Elon Musk, dono da rede social: "A pistola d'água é burra e feia", afirmou o bilionário na última sexta-feira (19).

O engenheiro de software do X que se apresenta como Yacine B disse ser o responsável pela troca e já tinha usado a rede para apontar "esquerdistas" como culpados pelo uso do emoji da pistola d'água. "Precisamos trazer de volta o emoji de arma verdadeiro", escreveu Yacine, em junho.

Por enquanto, a nova versão do emoji só aparece no Twitter para computadores, mas, de acordo com Yacine, ela será exibida em breve nos dispositivos móveis.

Mudança no emoji de arma

Em 2016, a Apple foi a primeira a deixar de mostrar emoji de arma real, de acordo com o levantamento do site Emojipedia, que acompanha novidades nos símbolos usados pelas plataformas.

A decisão foi vista como um posicionamento da empresa, depois que uma associação de Nova York pediu que o símbolo deixasse de ser usado "como um gesto simbólico para limitar o acesso a armas".

No mesmo ano, a Apple e a Microsoft votaram contra a criação de um emoji de rifle que havia sido proposto como um símbolo de tiro esportivo dentro de um pacote de ícones olímpicos.

Evolução de como o emoji de arma foi mostrado pelas principais plataformas e fabricantes de celulares — Foto: Reprodução/Emojipedia
Evolução de como o emoji de arma foi mostrado pelas principais plataformas e fabricantes de celulares — Foto: Reprodução/Emojipedia

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