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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Fundador do Orkut planeja retorno de rede social com executivos de SP e relembra comunidades:

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 'As mídias sociais são tão tóxicas agora' Rede social foi sucesso nos anos 2000 e conquistou 300 milhões de usuários ao redor do mundo. Ao g1, o engenheiro turco Orkut Buyukkokten relembrou o sucesso do site e seus planos para o futuro.
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Por Paola Patriarca, Renata Bitar, g1 SP

Postado em 14 de agosto de 2024 às 07h10m

#.* Post. - Nº.\  4.938 *.#

Engenheiro turco Orkut Buyukkokten — Foto: Arquivo Pessoal
Engenheiro turco Orkut Buyukkokten — Foto: Arquivo Pessoal

O Orkut, famosa rede social do Google nos anos 2000, esteve entre os assuntos mais comentados no X na última segunda-feira (12) depois que usuários brasileiros passaram a relembrar sobre como as comunidades dentro no site, tradicionais fóruns de discussão, conseguiam unir pessoas.

Na época, algumas delas tinham apenas uma boa piada de duplo sentido enquanto outras movimentavam milhões de usuários. Uma das mais famosas era "Eu Odeio Acordar Cedo" com 6.106.958 membros e "Eu amo minha MÃE!", com 4.571.629 integrantes.

"No Orkut as pessoas eram unidas por ideais comuns se eu fizesse uma comunidade 'Eu odeio calça saruel' não ia vir um usuário de calça saruel encher o saco porque ele estaria ocupado na comunidade 'Eu amo calça saruel'. A gente poderia amar e odiar coisas em paz", escreveu uma pessoa no X. A publicação alcançou 2 milhões de visualizações e centenas de comentários.

E o fundador da rede social, o engenheiro turco Orkut Buyukkokten, acompanhou justamente do Brasil o momento em que seu antigo site voltou a ser mencionado pelos brasileiros. Ele está no país para participar do "Rio Innovation Week" nesta quarta-feira (14).

Ao g1, o engenheiro ressaltou que pretende retornar com o Orkut em breve e que, além de profissionais do Vale do Silício, deve recrutar executivos de São Paulo, cidade que diz ter um carinho especial.

"Acho que todos nós queremos algo como o Orkut de volta. As pessoas se lembram das comunidades que construíram e se lembram do espírito autêntico. Acho que nunca houve um momento melhor para trazer essa experiência autêntica de volta ao mundo porque as redes sociais se transformaram em mídia social. Em vez de conectar pessoas, criar comunidades, é sobre profissionais de marketing, corporações e influenciadores. E como todo mundo, eu adoraria que o Orkut voltasse em breve".

'Eu Odeio Acordar Cedo' uma das comunidades mais famosas da rede social — Foto: Reprodução
'Eu Odeio Acordar Cedo' uma das comunidades mais famosas da rede social — Foto: Reprodução

O fundador não quis falar a data exata para esse retorno, apenas que está sendo estudado para ser breve. O site oficial do Orkut, extinto em 2014, está reativado desde 2022 com uma mensagem em inglês e português avisando que algo novo estava sendo construído (veja abaixo).

O anúncio, na época, foi feito dois dias depois que Elon Musk fechou um acordo para comprar o antigo Twitter por US$ 44 bilhões. A compra dividiu a opinião dos internautas e muito deles passaram a pedir a volta do Orkut.

"Se você pensar no 'orkut.com', era tudo sobre unir as pessoas e eu sei que o que nos une é o que temos em comum. Então, no Orkut, todos tiveram conversas maravilhosas sobre coisas que amavam e compartilharam, riram e se divertiram muito", diz.

"Se você olhar para as mídias sociais hoje, são plataformas muito diferentes, como Facebook e Instagram. Elas priorizam o lucro sobre a segurança e elas realmente lucram com a negatividade e a raiva porque as emoções negativas mantêm as pessoas afastadas por mais tempo, o que significa que elas passam mais tempo olhando anúncios e essas empresas conseguem lucrar mais exibindo anúncios e também coletando e vendendo dados. As mídias sociais são tão tóxicas agora", critica.

Ainda conforme o engenheiro, a criação da extinta rede social foi com o objetivo de posicionar comunidades e unir as pessoas. Na época, o site conquistou 300 milhões de usuários ao redor do mundo.

"E é por isso que todos se lembram do Orkut como um lugar onde encontraram seu melhor amigo, conseguiram o emprego dos sonhos, se apaixonaram, se casaram e criaram filhos juntos. E eu acho que podemos trazer esse engajamento autêntico e genuíno de volta. E a chave é usar a tecnologia para usar ferramentas como IA e aprendizado de máquina. Podemos trazer essa autenticidade e conexão de volta à sociedade por meio das mídias sociais se otimizarmos os algoritmos", afirmou.

"Estou pegando toda a experiência que tive com Orkut, Hello, para lançar uma nova rede social onde vou trazer toda a positividade e todas as experiências que tive com todos esses. Se você pensar sobre o conteúdo que é criado hoje, ele realmente não agrega valor. Você tem adolescentes, geralmente passando de três a sete horas no TikTok. E o que eles realizam no final? Eles não realizam nada. Eles não estão fazendo novos amigos, não estão criando novas conexões, mas estão deprimidos e solitários".

São Paulo e sua diversidade

Orkut de volta? Fundador reativa site e diz que está construindo algo novo

O engenheiro também afirmou, durante entrevista ao g1, que sua cidade preferida no Brasil é a capital paulista, onde pretende recrutar executivos para quando sua nova rede social ser lançada. Para ele, o que mais chama a atenção é a diversidade de São Paulo.

"São Paulo tem uma diversidade cultural incrível. Há tantos museus de arte incríveis e você também pode ver a diversidade refletida na gastronomia. São Paulo tem uma culinária brasileira local incrível, tem uma culinária de todas as partes do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, tem uma culinária que é incrivelmente internacional. Você pode ir a um restaurante japonês, mexicano ou brasileiro", disse.

"Outra coisa que eu realmente gosto é a vida noturna. Eles [paulistanos] adoram se reunir para as refeições, gostam de se divertir. Eles adoram sair para dançar e eu realmente amo e acho vibrante. E quando você vai a lugares comuns, como pontos de encontro como cafés, bares ou clubes, é incrivelmente amigável e acolhedor. E é tão fácil fazer amigos", afirmou.

Engenheiro turco Orkut Buyukkokten — Foto: Divulgação
Engenheiro turco Orkut Buyukkokten — Foto: Divulgação

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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Instagram agora permite postar até 20 fotos ou vídeos no carrossel

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Desde 2017, quando foi lançado, o recurso suportava até 10 conteúdos em uma só publicação.
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Por g1

Postado em 13 de agosto de 2024 às 08h00m

#.* Post. - Nº.\  4.937 *.#

Ícone do Instagram. — Foto: REUTERS/Thomas White
Ícone do Instagram. — Foto: REUTERS/Thomas White

O Instagram agora permite a publicação de até 20 fotos ou vídeos no carrossel. A novidade foi confirmada pela própria rede social da Meta na quinta-feira (8) em sua conta no X.

Com essa atualização, a plataforma de Mark Zuckerberg está se aproximando mais do TikTok, que, hoje, suporta até 35 conteúdos em seu carrossel.

"Agora você pode adicionar até 20 fotos ou vídeos no carrossel. Isso significa mais espaço para compartilhar seus destaques de verão 🏖️", escreveu a empresa no X. O recurso de carrossel foi lançado em 2017 e, até então, permitia até 10 conteúdos por postagem.

Instagram agora permite 20 fotos ou vídeos no carrossel — Foto: Reprodução/Instagram
Instagram agora permite 20 fotos ou vídeos no carrossel — Foto: Reprodução/Instagram

O g1 verificou que nem todo mundo já recebeu a novidade. Para saber se a sua conta já tem acesso, basta abrir o Instagram e tocar no ícone de publicação (+), no canto inferior do app.

Em seguida, aparecerá uma janela com mensagem: "Compartilhe mais. Adicione até 20 fotos ou vídeo em seu próximo post" (veja na imagem acima em inglês).

Mesmo com o limite amplicado, ainda é possível mesclar adicionando fotos e vídeos em uma só publicação.

Nos perfis, as publicações com múltiplas imagens são indicadas com um ícone no canto superior que simula fotografias sobrepostas.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Teve o celular roubado ou furtado? Veja como proteger acesso a apps de bancos

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Em 2023, mais de 200 mil roubos e furtos de celulares foram registrados apenas na cidade de São Paulo. Veja dicas de segurança para proteger senhas e dados pessoais, além de orientações sobre o que fazer se o smartphone for roubado ou furtado.
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Por g1

Postado em 12 de agosto de 2024 às 07h05m

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Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app

Os roubos e furtos de celulares para acessar aplicativos de bancos instalados nos aparelhos e tirar o dinheiro das vítimas se tornou comum no Brasil.

Em 2023, foram mais 200 mil roubos e furtos de celulares somente na cidade de São Paulo, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz com base em dados da Secretaria da Segurança Pública do estado.

Diante do crescente problema, o governo federal criou o programa Celular Seguro, que tem o objetivo de inibir o acesso de criminosos aos aplicativos com bloqueios realizados por bancos parceiros – saiba como se cadastrar.

Especialistas ouvidos pelo g1 dão dicas para manter apps de banco e smartphone seguros, além de orientações sobre o que fazer em caso de furto ou roubo e de transferências bancárias indevidas. Confira abaixo.

Como se proteger?

Homem com celular na mão na região central de São Paulo — Foto: Celso Tavares/g1
Homem com celular na mão na região central de São Paulo — Foto: Celso Tavares/g1

Para se proteger desse tipo golpe, é fundamental redobrar os cuidados com as configurações de segurança do celular e dos aplicativos. Isso porque o aparelho guarda muitas informações que podem permitir que os criminosos recuperem ou mudem as senhas usando, por exemplo, dados armazenados em e-mails, redes sociais ou outras ferramentas disponíveis no smartphone.

O presidente da Associação Brasileira de Proteção de Dados (ABPDados), Renato Opice Blum, explica que, quando um aparelho é roubado desbloqueado, fica mais fácil para os bandidos violarem certas medidas de segurança ou redefinirem senhas de acesso.

"Em tese, se o celular tiver bloqueado, com uma senha relativamente complexa e com a atualização do sistema operacional, isso por si só já impediria ou deixaria muito difícil o acesso indevido. Mas se o criminoso acessar o celular, ele vai ter também acesso ao SMS da pessoa, muitas vezes ao e-mail e pode conseguir alterar as senhas ou receber a dupla autenticação para ingressar nos aplicativos", afirma.

Veja abaixo dicas de especialistas e recomendações da Febraban (Federação Brasileira de Bancos):
  • Use sempre uma configuração de bloqueio da tela de início do celular e opte pela opção de bloqueio automático mais rápida (30 segundos, por exemplo);
  • Mantenha o sistema operacional do celular atualizado e verifique sempre se há atualizações de aplicativos pendentes;
  • Nunca utilize o recurso de lembrar/salvar senha em navegadores e sites;
  • Jamais anote senhas em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais do celular;
  • Procure usar senhas fortes e não repetir o código de acesso ao seu banco para uso em outros aplicativos, e-mail ou sites de compras;
  • Utilize ferramentas de segurança adicionais como biometria, reconhecimento facial e dupla autenticação (a segunda senha) em apps e também no e-mail;
  • Nas configurações do aparelho, desative as notificações e funções que são exibidas independentemente do bloqueio de tela inicial;
  • Coloque um PIN também no chip do celular. Dessa forma, se o aparelho for reiniciado, será necessário inserir o código pessoal para uso da linha e envio e recebimento de SMS.
O que fazer se o celular for roubado?

A primeira providência a ser tomada no caso de roubo ou perda, estando o aparelho desbloqueado ou não, é apagar os dados remotamente. Isso pode ser feito acessando as páginas que a Apple (no caso do iPhone) e o Google (para celulares com o sistema Android) criaram para localizar dispositivos perdidos.

Neste mês, o Google também começou a liberar um "modo ladrão" para inibir o roubo e furto do smartphone. O recurso usa inteligência artificial para bloquear a tela do celular se identificar que ele foi arrancado da sua mão de forma brusca (saiba como ativar).

Tela de controle do Google permite rastreamento de celular e exclusão de dados — Foto: Reprodução
Tela de controle do Google permite rastreamento de celular e exclusão de dados — Foto: Reprodução

Depois de ter os dados apagados, comunique a operadora de que o aparelho foi roubado, para que sua linha seja bloqueada. Se você fizer isso antes de deletar os dados e a linha for cancelada e seu smartphone ficar sem internet, o comando para limpar o dispositivo não vai chegar.

As entidades de defesa do consumidor recomendam ainda entrar em contato com o banco para o bloqueio do app e da conta, seja pelo Celular Seguro ou diretamente com a empresa, e que seja registrado também um boletim de ocorrência.

Em resumo, a vítima deve:

  1. Acessar as páginas criadas pela Apple (no caso do iPhone) e pelo Google (para celulares com o sistema Android) para limpar todo o conteúdo do aparelho de maneira remota.
  2. Notificar imediatamente o banco para que medidas de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app do banco, da senha de acesso e da própria conta;
  3. Avisar à operadora de telefonia para o bloqueio imediato do chip e do IMEI (Identidade Internacional de Equipamento Móvel); a partir do bloqueio, o aparelho ficará impedido de se conectar a redes móveis;
  4. Trocar as senhas e as configurações de autenticação das contas e dos aplicativos instalados no smartphone, incluindo redes sociais e e-mail;
  5. Acessar a ferramenta Registrato do Banco Central para verificar se os seus dados não foram utilizados para abertura de contas ou empréstimos.
Vítima pode pedir ressarcimento do banco, diz Idec

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) afirma que é responsabilidade dos bancos garantir a segurança dos aplicativos e das operações financeiras e explica que as vítimas que tiverem suas contas limpas por esse tipo de golpe têm direito a pedir ressarcimento de um eventual prejuízo.

"O consumidor pode e deve entrar e contato com o banco para ser ressarcido, inclusive porque o banco tem todo o aparato tecnológico para identificar movimentações sucessivas ou em valor considerável que fogem do padrão da pessoa, e tem condições de bloquear esse tipo de transação", afirma o advogado do Idec Michel Roberto de Souza.

Segundo ele, cabe ao banco comprovar que não existiu alguma falha de segurança e que a culpa teria sido exclusiva do consumidor.

Os consumidores que enfrentarem algum problema com o banco neste tipo de situação podem fazer também uma reclamação contra a instituição financeira no site do Banco Central e no Procon.

"Sempre há a possibilidade também de entrar com uma ação no juizado especial de pequenas causas. No valor de até 20 salários mínimos a pessoa não precisa ser acompanhada de um advogado, pode se dirigir pessoalmente", lembra Souza.


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