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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

X entrega papéis, diz que cumpriu ordens judiciais e pede que STF libere uso da rede social no Brasil

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Rede social foi suspensa no fim de agosto após descumprir ordens do Judiciário. Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes analisar as informações e decidir se volta a permitir uso.
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Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

Postado em 26 de setembro de 2024 às 13h00m

#.* Post. - Nº.\  4.967 *.#


'X' pede desbloqueio de rede social no Brasil ao STF

A rede social X pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (26) que a plataforma volte a ser liberada para uso no Brasil.

Representantes do X entregaram ao tribunal os documentos adicionais pedidos pelo ministro Alexandre de Moraes. E disseram que cumpriram todas as exigências determinadas pelo STF:

Os advogados afirmam que "o X adotou todas as providências indicadas por Vossa Excelência como necessárias ao reestabelecimento do funcionamento da plataforma no Brasil".

O pedido para que a rede social volte a operar no país é assinado por advogados de três escritórios: Fabiano Robalinho Cavalcanti e Caetano Berenguer (Bermudes Advogados); André Zonaro Giacchetta e Daniela Seadi Kessler (Pinheiro Neto Advogados) e Sérgio Rosenthal (Rosenthal Advogados Associados).

💻 No fim de agosto, Moraes suspendeu o X em todo o território nacional após a rede social descumprir uma série de decisões judiciais (veja detalhes abaixo). A decisão foi confirmada em seguida pela Primeira Turma do STF, em votação unânime.

Elon Musk e Aleandre de Moraes — Foto: EVARISTO SA, ETIENNE LAURENT / AFP
Elon Musk e Aleandre de Moraes — Foto: EVARISTO SA, ETIENNE LAURENT / AFP

No último fim de semana, Moraes havia pedido ao X e a órgãos públicos dados adicionais sobre:

  • a situação cadastral da empresa no Brasil;
  • a validade da indicação da advogada Rachel Villa Nova Conceição como representante legal da firma no país;
  • o cumprimento efetivo das decisões judiciais – incluindo a derrubada de contas que divulgaram mensagens antidemocráticas e criminosas.

Alguns órgãos públicos também já responderam os pedidos de Moraes – que, após receber todo o material, deve decidir sobre uma eventual liberação da rede social no país.

Não há prazo para que Moraes decida, e o ministro pode pedir mais documentos ou posicionamentos antes de decidir.

Moraes ainda deve decidir, também, sobre a multa de R$ 5 milhões diários aplicada ao X por uma suposta tentativa de burlar o bloqueio, na última semana. O valor a ser pago efetivamente ainda não foi definido.

X diz que indicou representante legal no Brasil

PF investiga quem driblou bloqueio

A Polícia Federal informou ao STF que já começou a investigar quais usuários continuaram publicando no X mesmo durante a ordem de bloqueio.

O foco da investigação é apurar quem está fraudando à decisão e publicando discurso de ódio e divulgação de desinformação ou Fake News, especialmente com possível impacto nas eleições. E saber como isso está sendo feito – se há o uso de VPNs para camuflar a origem dos posts, por exemplo.

Segundo a PGR, a PF deve monitorar esses casos e, após identificar o usuário, fazer uma notificação. Caso o usuário insista na conduta, pode ser multado e responsabilizado.

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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

PF e Anatel enviam relatórios ao Supremo sobre acessos de usuários ao X, mesmo com suspensão da rede social

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X está suspenso por descumprir lei que prevê que, para atuar no Brasil, empresas internacionais devem ter um representante no país e também por não cumprir decisões judiciais determinando o bloqueio de perfis de investigados.
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Por Isabela Camargo, Vladimir Netto, Márcio Falcão

Postado em 25 de setembro de 2024 às 19h50m

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A Polícia Federal e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) entregaram nesta quarta-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatórios sobre o acesso de brasileiros à plataforma X, que está suspensa desde o fim de agosto.

A PF começou a investigar quem ainda está postando na rede social apesar do bloqueio (leia mais abaixo). Já a Anatel informou ao Supremo que apurou junto às operadoras que a suspensão do serviço foi consolidada. Foi repassada uma relação das empresas que foram verificadas sobre a execução do bloqueio.

Isso porque, na semana passada, o X voltou a ficar disponível para usuários. Segundo a Anatel, a volta ocorreu de forma deliberada para descumprir a decisão do STF porque o X migrou os servidores para um novo IP, o que teria driblado o bloqueio já definido pelas operadoras no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, estabeleceu multa diária de R$ 5 milhões pelo descumprimento.

O X está suspenso por descumprir lei que prevê que, para atuar no Brasil, empresas internacionais devem ter um representante no país e também por não cumprir decisões judiciais determinando o bloqueio de perfis de investigados.

Na sexta, o X informou que advogada voltará a representar empresa no Brasil. Moraes pediu dados à Receita, ao BC, à PF, à Anatel e ao próprio site; enquanto isso, acesso segue proibido e deve ser reavaliado após o ministro receber todo o material.

Elon Musk e Aleandre de Moraes — Foto: EVARISTO SA, ETIENNE LAURENT / AFP
Elon Musk e Aleandre de Moraes — Foto: EVARISTO SA, ETIENNE LAURENT / AFP

A PF começou a levantar quem ainda está fazendo postagens nas redes sociais para avaliar, por exemplo, se foram publicadas do Brasil e verificar o uso de subterfúgios tecnológicos, como o VPN.

O foco da investigação é apurar quem está fraudando à decisão e publicando discurso de ódio e divulgação de desinformação ou Fake News, especialmente com possível impacto nas eleições.

Segundo a PGR, a PF deve monitorar esses casos e, após identificar o usuário, fazer uma notificação. Caso o usuário insista na conduta, pode ser multado e responsabilizado.

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terça-feira, 24 de setembro de 2024

A nova política do Telegram de repassar alguns dados de usuários a autoridades

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Pavel Durov, cofundador do Telegram, disse que a mudança deve 'desencorajar criminosos' que prejudicam a imagem da plataforma.
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TOPO
Por Lily Jamali

Postado em 24 de setembro de 2024 às 10,30m

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O cofundador do Telegram Pavel Durov aceitou mudar a política da plataforma — Foto: Reuters
O cofundador do Telegram Pavel Durov aceitou mudar a política da plataforma — Foto: Reuters

O aplicativo de mensagens Telegram disse que entregará às autoridades relevantes os endereços IP e números de telefone de usuários quando houver mandados de busca ou outras solicitações legais válidas.

A mudança em seus termos de serviço e política de privacidade "deve desencorajar criminosos", disse o CEO Pavel Durov em uma postagem do Telegram na segunda-feira (23/9).

"Embora 99,999% dos usuários do Telegram não tenham nada a ver com crimes, os 0,001% envolvidos em atividades ilícitas criam uma imagem ruim para toda a plataforma, colocando os interesses de nossos quase um bilhão de usuários em risco", ele continuou.

O anúncio marca uma mudança significativa de postura por parte de Durov, o cofundador russo da plataforma que foi detido pelas autoridades francesas no mês passado em um aeroporto ao norte de Paris.

Dias depois, promotores o acusaram de permitir o uso de sua plataforma para atividades criminosas. As alegações contra ele incluem cumplicidade na divulgação de imagens de abuso infantil e tráfico de drogas. Ele também foi acusado de não cumprir a lei.

Durov negou as acusações e atacou as autoridades logo após sua prisão, dizendo que responsabilizá-lo por crimes cometidos por terceiros na plataforma era "surpreendente" e "equivocado".

Críticos do Telegram dizem que a plataforma se tornou um foco de desinformação, pornografia infantil e conteúdo relacionado a terrorismo, em parte por causa de um recurso que permite que grupos tenham até 200 mil membros.

O WhatsApp, de propriedade da Meta, por exemplo, limita o tamanho dos grupos a mil usuários.

Na Inglaterra, o Telegram foi examinado no mês passado por hospedar canais de direita radical que contribuíram para a violência em algumas cidades britânicas.

No início desta semana, a Ucrânia proibiu o aplicativo em dispositivos de funcionários do Estado em uma tentativa de minimizar as ameaças representadas pela Rússia.

A prisão de Durov desencadeou um debate sobre o futuro das proteções à liberdade de expressão na internet.

Após a detenção dele, muitas pessoas começaram a questionar se o Telegram é realmente um lugar seguro para dissidentes políticos, segundo John Scott-Railton, pesquisador do Citizen Lab da Universidade de Toronto.

Scott-Railton diz que a mais recente mudança de política já está sendo recebida com ainda mais alarme em muitas comunidades.

"O marketing do Telegram como uma plataforma que resistiria às demandas do governo atraiu pessoas que queriam se sentir seguras compartilhando suas visões políticas em lugares como Rússia, Belarus e Oriente Médio", disse Scott-Railton.

"Muitos agora estão examinando o anúncio do Telegram com uma pergunta básica em mente: isso significa que a plataforma começará a cooperar com autoridades em regimes repressivos?"

O Telegram não detalhou como a empresa lidará com as demandas dos líderes de tais regimes no futuro, ele acrescentou.

Especialistas em segurança cibernética dizem que, embora o Telegram tenha removido alguns grupos no passado, ele tem um sistema muito mais fraco de moderação de conteúdo extremista e ilegal do que empresas de mídia social concorrentes e aplicativos de mensagens.

Antes da recente expansão da política, o Telegram só fornecia informações sobre suspeitos de terrorismo, de acordo com a 404 Media.

Na segunda-feira (23/9), Durov disse que o aplicativo agora estava usando "uma equipe dedicada de moderadores" que usa inteligência artificial para ocultar conteúdo problemático nos resultados de pesquisa.

Mas tornar esse tipo de material mais difícil de encontrar provavelmente não será suficiente para cumprir os requisitos da lei francesa ou europeia, afirma Daphne Keller, do Centro de Internet e Sociedade da Universidade de Stanford.

"Qualquer coisa que os funcionários do Telegram olhem e possam reconhecer com razoável certeza que é ilegal, eles devem remover completamente", disse Keller.

Em alguns países, eles também precisam notificar as autoridades sobre tipos específicos de conteúdo seriamente ilegal, como material de abuso sexual infantil, ela acrescentou.

Keller questionou se as mudanças da empresa seriam suficientes para satisfazer as autoridades que buscam informações sobre alvos de investigações, incluindo com quem estão se comunicando e o conteúdo dessas mensagens.

"Parece um compromisso provavelmente menor do que o que a polícia deseja", disse Keller.

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