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segunda-feira, 7 de março de 2016

Veja os cartões de memória de 32 GB para fotos mais baratos no Brasil

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Paulo Alves
por
Para o TechTudo

07/03/2016 06h00 - Atualizado em 07/03/2016 06h00
Postado em 07 de março de 2016 às 18h00m


Os cartões de memória são essenciais para o funcionamento das câmeras fotográficas e, comprados à parte, podem ser um custo extra para o consumidor. Algumas fabricantes oferecem dispositivos de 32 GB com preços entre R$ 39 e R$ 65 de diferentes classes para diversas máquinas.
 
Cinco dicas simples para fotógrafos iniciantes tirarem fotos perfeitas
Confira as melhores opções de cartões de memória para tirar fotos mais em conta no Brasil e aproveite para economizar. Alguns modelos têm espaço suficiente para salvar cerca de 6,5 mil imagens. 
Veja se os cartões possuem programas feitos em parceria com a fabricante da câmera (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo) (Foto: Veja se os cartões possuem programas feitos em parceria com a fabricante da câmera (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo))
Veja opções de cartões de memória para economizar no Brasil 
(Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

Sandisk - Micro SDHC com adaptador - R$ 39
Um dos cartões mais populares e mais fáceis de encontrar é o SDHC da SanDisk. O cartão Classe 4 tem formato micro, que acompanha um adaptador para encaixar perfeitamente no slot da maioria das câmeras. Apesar do preço, o dispositivo não oferece a melhor das velocidades, com mínimo de 4 Mb/s. Mesmo assim, pode ser usado perfeitamente para gravar vídeos em HD. 
Micro SD da Kingston custa menos de R$ 40 (Foto: Divulgação)
Micro SD da SanDisk custa menos de R$ 40 (Foto: Divulgação/SanDisk)

Multilaser - Micro SD com adaptador - R$ 58
O cartão micro SD da Multilaser mais em conta custa um pouco mais que o SanDisk, mas, em compensação, oferece duas vantagens importantes. A velocidade de leitura e gravação é maior, porque se trata de um cartão Classe 10 com um adaptador USB. 

Com isso, você não só pode gravar vídeos em 1080p, mas pode transferir arquivos para um computador sem entrada para cartão de memória. 
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Cartão da Multilaser vem com adaptador USB (Foto: Divulgação)
Cartão da Multilaser vem com adaptador USB (Foto: Divulgação/Multilaser)

Kingston - Micro SDHC com adaptador - R$ 60
O micro SD com adaptador da Kingston oferece a confiabilidade que a marca de dispositivos de armazenamento tem. No entanto, o cartão não é ideal para câmeras de alta resolução. Como é de classe 4, é mais lento para salvar fotos e não é recomendado para gravar vídeos em Full HD.
Modelo mais barato da Kingston é Classe 4 (Foto: Divulgação)
Modelo mais barato da Kingston é Classe 4 (Foto: Divulgação)

Duracell - Cartão SDHC - R$ 60
Embora famosa por fabricar pilhas e baterias, a Duracell também comercializa um cartão de memória relativamente barato. No formato SDHC padrão, o dispositivo não requer adaptador para conectar na máquina, algo que pode atrair a atenção de usuários mais desastrados e que costumam perder cartões pequenos demais. 
Marca de baterias também comercializa cartão barato de 32 GB (Foto: Divulgação)
Marca de baterias também comercializa cartão barato 
de 32 GB (Foto: Divulgação)

SanDisk - Micro SDHC-I com adaptador Ultra - R$ 65
A Sandisk também disponibiliza no mercado o modelo micro SDHC-I Ultra, o mais rápido da lista. Isso porque o dispositivo é da categoria UHS Speed Class 1, que entrega velocidade de 10 Mb/s e é ideal para gravações de vídeo longas e para transmissões ao vivo. 
Sandisk Ultra é ideal para vídeos em alta resolução (Foto: Divulgação)
Sandisk Ultra é ideal para vídeos em alta resolução 
(Foto: Divulgação)

El Shaddai - Micro SDHC com adaptador - R$ 65
Para quem quiser tentar uma marca menos conhecida, vale a pena dar atenção ao cartão micro SDHC El Shaddai. O dispositivo é indicado para quem tem câmeras mais simples e não pretende fazer vídeos em Full HD ou tirar fotos pesadas demais. O modelo de 16 GB está entre os mais baratos, com preço médio de R$ 42, mas a versão com 32 GB pode sair um pouco mais salgada.

Modelo da El Shaddai está entre os mais baratos do Brasil (Foto: Divulgação)
Modelo da El Shaddai está entre os mais baratos do Brasil 
(Foto: Divulgação)

Smartphone chinês é o primeiro do mundo com memória RAM de 6GB

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Felipe Alencar
por
Para o TechTudo

02/03/2016 13h30 - Atualizado em 02/03/2016 18h11
Postado em 07 de março de 2016 às 17h45m


Nesta terça-feira (1), a empresa chinesa Vivo anunciou o primeiro smartphone do mundo com 6 GB de memória RAM.  O celular XPlay 5 impressiona pela quantidade gigantesca de memória e, nesse quesito, já ultrapassa o Zenfone 2, que chamou atenção durante o seu lançamento no ano passado por causa dos 4 GB de RAM. 

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A Vivo inaugura um novo passo no segmento de smartphones top de linha. Até então, o padrão dos modelos mais caros era 4 GB de RAM, e agora, a companhia eleva este patamar. Esse tipo de memória é responsável pelo desempenho do aparelho, por isso os 6 GB do XPlay 5 fazem com que ele se diferencie dos outros celulares. 
Vivo XPlay 5  (Foto: Divulgação/Vivo)
Vivo XPlay 5 é o primeiro smartphone do mundo com 6 GB de RAM 
(Foto: Divulgação/Vivo)

Cada aplicativo exige uma quantidade de RAM para funcionar. Assim, quanto maior for essa memória, mais rápido o celular tende a ser ao rodar os apps e mais tarefas poderão ser executadas ao mesmo tempo. Com seus 6 GB de RAM, o XPlay 5 não deverá apresentar travamentos e lentidões.

O smartphone Vivo também chama atenção pela similaridade com o Galaxy S7 Edge, lançado semana passada no MWC, em Barcelona. Ele possui uma tela curva nos dois lados, assim como seu concorrente sul-coreano. O display também usa um painel Super AMOLED de 5,4 polegadas e resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels).

Logo abaixo do display, estão os três botões capacitivos já tradicionais do Android, que permitem acessar a tela inicial, voltar para a tela anterior e ver os apps abertos recentemente. Na parte inferior, o celular tem uma porta USB-C e alto-falantes estéreos.

Até nesse aspecto o XPlay 5 sai na frente, visto que são poucos os aparelhos top de linha que contam com uma porta USB-C, que traz mais facilidade ao usuário. Os cabos USB desenvolvidos nesse padrão podem ser encaixados de qualquer lado, diferentemente do modelo tradicional.

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O processador usado é um Snapdragon 820 com GPU Adreno 530, ou seja, o mais avançado chipset da Qualcomm. A memória de armazenamento interno também não decepciona, chegando aos 128 GB, acima da média do mercado.
Vivo XPlay 5 é o primeiro smartphone do mundo com 6 GB de RAM (Foto: Foto: Divulgação/Vivo)
Vivo XPlay 5 conta com processador Snapdragon 820 
(Foto: Foto: Divulgação/Vivo)

A câmera traseira é de 16 MP e a frontal é de 8 MP. Na parte traseira, o XPlay 5 tem um leitor biométrico, para que o usuário possa desbloquear o celular com a sua digital. A bateria também não fica atrás e tem capacidade de armazenamento de 3.600 mAh. No entanto, sua autonomia não deve ser impressionante, visto que a tela consome muitos recursos.

O celular terá ainda uma versão mais básica, chamada de Standard Edition, que virá com um chip Snapdragon 625 e 4 GB de RAM. Apesar de não ser tão impressionante quanto os 6 GB da versão principal, ainda assim é uma boa quantidade de memória. Os dois modelos terão conectividade 4G LTE e suporte a dois chips SIM.

Qual é o melhor celular de até mil reais? Comente no Fórum do TechTudo. 
O preço do XPlay 5 com 6 GB de RAM será de US$ 655, cerca de R$ 2.600. Já a versão básica sairá por US$ 565, que na cotação de hoje está valendo cerca de R$ 2.250. Por enquanto, não há previsão de lançamento do smartphone no Brasil.

domingo, 6 de março de 2016

Grafeno, material 200 vezes mais forte que o aço, ganha laboratório em SP

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Viviane Werneck
por
De São Paulo*

04/03/2016 12h38 - Atualizado em 04/03/2016 14h48
Postado em 06 de março de 2016 às 13h45m


O grafeno, material maleável, superresistente e que pode ser a chave para uma revolução na indústria, acaba de ganhar o primeiro centro de pesquisas privado da América Latina.

Inaugurado nesta quarta, 2 de março, pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) e Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), o Centro de Pesquisa Avançadas em Grafeno da América Latina, o MackGraph promete colocar o Brasil na vanguarda dos estudos com o material.

O que é grafeno e por que ele pode revolucionar os eletrônicos?
Mas o que há de tão especial no grafeno? Derivado do grafite, este material é uma estrutura bem simples, porém extremamente forte e resistente, mais que o diamante - inclusive. Além disso, é um excelente condutor de eletricidade, praticamente transparente, totalmente impermeável e flexível.  
grafeno (Foto: Divulgação/Mackenzie)
Grafeno sendo processado em seu estado líquido 
no MackGraph (Foto: Divulgação/Mackenzie)

Poucos ainda são os centros de pesquisa no mundo especializados em grafeno. Atualmente, ainda não há uma resposta exata sobre quais produtos poderão se beneficiar com a nova tecnologia no futuro, mas o alcance das possibilidades é surpreendente. 

Estudos já estão sendo feitos em áreas tanto das telecomunicações como em eletrônicos, abrangendo computadores, smartphones, tablets, TVs de ultradefinição, telas flexíveis e etc.

Até mesmo uma tinta a base de grafeno está sendo pesquisada em substituição a placas de circuitos - o que pode tornar alguns equipamentos eletrônicos mais leves e baratos.
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grafeno (Foto: Divulgação/Mackenzie)
O grafeno é um condutor de energia muito superior ao cobre 
(Foto: Divulgação/Mackenzie)

O físico russo e Prêmio Nobel de Física 2010, Sir Andre Geim, que descobriu o grafeno, esteve na inauguração do centro e afirmou que o material tem propriedades que possibilitam, sozinho ou em conjunto com outros elementos, o desenvolvimento de “inúmeras aplicações que ainda estão sendo exploradas pelos cientistas.

Novas baterias estão em processo de estudo, por exemplo. No futuro, baterias para aparelhos eletrônicos, a base de grafeno, com maior capacidade de armazenamento de energia e durabilidade podem sim ser uma realidade”, conta.

Grafeno e Internet
Recentes avanços em pesquisas demonstraram vantagens da aplicação do grafeno em fibras óticas, para melhorar a qualidade da transmissão de dados e ampliar a banda da Internet. 

O material, que é um ótimo condutor de energia - superior ao cobre, provou-se bem mais eficiente que os métodos atuais. Estudos teóricos prevêem transmissões ultra-rápidas em limites superiores a centenas de GHz. No entanto, como as pesquisas ainda são iniciais, ainda é prematuro afirmar quando esta nova tecnologia estará disponível.
laboratório grafeno (Foto: Viviane Werneck/TechTudo)
Laboratório do MackGraph já realiza pesquisas sobre o grafeno 
na fibra ótica (Foto: Viviane Werneck/TechTudo)

Baterias mais poderosas e menos poluentes
Com o esgotamento das fontes de combustíveis fósseis e problemas ambientais relacionados ao seu manuseio, tem-se desenvolvido uma consciência maior sobre o uso consciente de energia e pela busca de fontes renováveis e “limpas”. 

Em paralelo, o armazenamento desta energia também vêm recebendo preocupação mundial - principalmente devido a maioria das baterias comerciais possuírem materiais pesados em sua composição e apresentarem um tempo de vida cada vez menor.

Qual é o melhor celular com bateria de longa duração? Descubra no Fórum do TechTudo
Neste cenário, a busca por novos materiais que possam ser usados, de forma mais eficiente, em dispositivos de armazenamento de energia (como as baterias) é de extrema necessidade. 

O grafeno, bem como outros materiais bidimensionais, mostrou-se ideal para o emprego no desenvolvimento de tais baterias, devido suas propriedades diferenciadas já citadas, como elevada condutividade elétrica, flexibilidade, leveza e grande área superficial.
laboratório grafeno (Foto: Divulgação/Mackenzie)
A professora Cecília de Carvalho acredita no uso do grafeno 
como forma de 'energia limpa' (Foto: Divulgação/Mackenzie)

A professora Cecília de Carvalho Castro e Silva, pesquisadora de energia do MackGraph, lidera um grupo de pesquisa que estuda a aplicação desses novos materiais na criação de baterias mais duráveis e menos poluentes. 

“O grande objetivo deste grupo de pesquisa é a miniaturização e integração destes dispositivos em plataformas flexíveis, extremamente finas e de baixo custo, buscando alcançar o conceito de ‘vestíveis' e portáteis”, explica a professora. 

“Baterias de grafeno podem ser também uma estratégia para aplicação em carros elétricos e substituindo, assim, os combustíveis fósseis”.

Há muito o que se descobrir sobre as propriedades do grafeno e, com as pesquisas sobre o material ainda recentes, está nas mãos dos cientistas e empresas de tecnologia a chave para a próxima evolução em matéria de energia, durabilidade e armazenamento de eletrônicos. 

"As aplicações para o grafeno estão vindo. Não tão rápidas quanto muitos gostariam, mas no tempo certo dentro das possibilidades científicas", diz o físico Sir Andre Geim.

*A jornalista viajou a convite do Mackenzie.