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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Empresa de soluções para empregabilidade Symplicity chega ao Brasil


Mafalda Freire, 
2017/04/12, 09:00 
Postado em 12 de abril de 2017 às 23h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Symplicity anuncia o início de suas atividades no Brasil. A empresa norte-americana especialista em soluções para empregabilidade traz uma plataforma que une empregadores em potencial com estudantes em busca de uma oportunidade.

A Symplicity chega ao país por meio do Grupo A Educação, uma holding de soluções educacionais, e quer ajudar o Brasil no desafio da criação de emprego.

O momento é crítico para o mercado educacional brasileiro, afirma Bruno Weiblen, diretor comercial do Grupo A Educação. Com essas informações geradas pela plataforma a instituição de ensino se destaca, pois se aproxima mais dos seus alunos e os fideliza, além de o ajudar a entrar no mercado de trabalho e/ou a encontrar uma oportunidade onde ele possa ter um salário melhor refere o executivo. 

A empresa oferece uma solução na nuvem de fácil integração com portais acadêmicos e ambientes virtuais de aprendizagem e que fornece estatísticas que ajudam as instituições a adaptar sua matriz curricular para atender àquilo que o mercado realmente procura. Isso constitui um grande benefício para quem procura emprego.

Geralmente a universidade se pauta pelas diretrizes nacionais do Ministério da Educação (MEC), e pelos indicadores que ele divulga: performance do aluno em testes como o ENADE, e qualificação docente. Falta para ela, dados concretos que mostrem se ela está no caminho certo quando o assunto é formar estudantes para o mercado de trabalho, o que, na verdade, é o objetivo principal do seu negócio. 

Nos EUA utilizar estatísticas de empregabilidade já é uma prática comum, inclusive para instituição conseguir se habilitar para o crédito estudantil governamental. E queremos trazer esse benefício também para o mercado brasileiro, acrescenta o diretor comercial.

A Symplicity, criada em 1997, atende mais de 1.200 IES, entre elas, a Harvard, Columbia University, UCLA, London Business School, INSEAD, Northwestern University e New York University, em que aproxima mais de 40 milhões de estudantes e empresas.

Aplicativo transforma celular em máquina para receber pagamentos


Mafalda Freire, 
2017/04/12, 18:00 
Postado em 12 de abril de 2017 às 22h25m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Asaas, startup catarinense, desenvolveu uma solução que permite realizar pagamentos por meio de um aplicativo disponível para smartphones e tablets Android. O app é gratuito e está disponível na Google Play Store.

Essa ferramenta é parte de uma plataforma completa de administração de recebíveis baseada na computação em nuvem. 

O app pode ser um substituto das formas de pagamento mais tradicionais em muitas lojas e  pode ser usado mesmo pelos não bancarizados, sendo por isso uma solução inclusiva e feita para todos.
Asaas - Tela 1
Ele permite emitir boletos e avisar clientes por SMS 
e e-mail, permitindo que os clientes podem pagar da forma 
que acharem mais conveniente

O aplicativo gerencia todos os recebimentos do negócio, enviando cobranças, fazendo o pagamento de outros títulos, e efetuando transferências a terceiro. É ainda possível solicitar a antecipação dos recebíveis.

Todo o processo acontece para que o empreendedor individual possa emitir a primeira cobrança em, no máximo, 30 segundos refere o CEO do Asaas, Piero Contezini.

A agilidade, a mobilidade e a rapidez no pagamento são algumas das mais valias dessa opção de pagamento, refere a empresa. Os profissionais liberais podem, inclusive usá-la na frente de vendas. 

É possível fazer do Asaas um PDV virtual, facilitando a utilização de qualquer lugar e na hora em que o negócio acontece, diz o executivo.

O aplicativo pode ser baixado na loja virtual Google Play aqui.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Pesquisador encontra falhas no Tizen, sistema da Samsung para TV e celular


Melissa Cruz Cossetti
por
da Ilha de São Martinho
11/04/2017 06h00 - Atualizado em 11/04/2017 06h00
Postado em 11 de abril de 2017 às 23h45m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Há dezenas de vulnerabilidades no Tizen, sistema operacional proprietário da Samsung, baseado em Linux, que opera de Smart TVs a smartphones da sul-coreana. Quem afirma é Amihai Neiderman, pesquisador independente que palestrou no Security Analiyst Summit, evento realizado pela Kaspersky Lab entre os dias 3 e 4 na Ilha de São Martinho (Caribe). O programador israelense não poupou críticas.

Para o especialista, o sistema operacional está longe de ser confiável. A Samsung, porém, não confirma as falhas, mas garante que tem fornecido updates periódicos em produtos com Tizen OS.

'Vírus do roteador': o que é, como se instala e quais são os sintomas
"Eu encontrei mais de 40 vulnerabilidades diferentes no Tizen. Algumas afetam todas as versões do sistema. Analisei as que afetam smartphones e também Smart TVs”, disse Neiderman. Para o especialista, era preciso analisar o Tizen já que ninguém estava debruçado sobre isso no momento.

Tizen é alvo de críticas no Security Analyst Summit (SAS) de 2017 (Foto: Melissa Cruz / TechTudo)
Tizen é alvo de críticas no Security Analyst Summit 
(SAS) de 2017 (Foto: Melissa Cruz / TechTudo)

O Tizen é um sistema operacional de código aberto baseado em Linux e desenvolvido pela Linux Foundation e Samsung em parceria com Intel e Panasonic. O esforço é para tornarem-se menos dependentes do sistema operacional móvel Android, do Google — ao menos em celulares e TVs.

Neiderman afirma ter invadido uma Smart TV da Samsung usando falhas encontradas no aplicativo Tizen Store, uma loja de apps para os televisores — equivalente do Tizen para a iTunes, da Apple, ou a Google Play Store, do Android. O especialista explica que a loja de aplicativos tem privilégios de operação como instalar outros apps. Exploradas as falhas nesta aplicação, é possível usar esses privilégios para introduzir códigos maliciosos e controlar o dispositivo remotamente.

Neiderman lembra ainda que, nos últimos dois anos, vários relatórios denunciando TVs apontaram para a espionagem.

De acordo com a pesquisa de Neiderman, atualmente, o Tizen OS roda em mais de 30 milhões Smart TVs e está disponível em smartphones da linha Samsung Z1, Z2 e Z3 (vendidos em países como Rússia, Índia e Bangladesh), nos smartwatches da Samsung e wearables (dispositivos vestíveis) da linha Samsung Gear, smart câmeras da família NX e em outros produtos de reprodução de mídia em carros e eletrodomésticos como ar condicionado, aspirador de pó, máquina de lavar e geladeiras.



Encontrei mais de 40 vulnerabilidades diferentes no Tizen OS
Amihai Neiderman, Equus Software 
As vulnerabilidades encontradas permitiriam que hackers assumissem o controle de dispositivos Tizen à distância, sem que fosse preciso estar próximo fisicamente do aparelho.

Atualmente, Neiderman é chefe do setor de pesquisas da Equus Software em Israel, cujo foco maior são os problemas encontrados no Android. Entretanto, o especialista começou a analisar o código do Tizen há oito meses. Neiderman não chegou a desenvolver apps para o sistema, mas se aprofundou nas falhas após comprar uma Smart TV.

Os primeiros telefones com Tizen foram vendidos na Índia, chegaram em algumas partes da África e também na Indonésia. Há rumores de que a Samsung planeja trazê-los para países da América Latina como o Brasil — e expandir as vendas para o Oriente Médio, a Europa e até mesmo os Estados Unidos. 

Enquanto isso, a Samsung se esforça em oferecer prêmios aos melhores apps desenvolvidos para Tizen e marcou para dias 16 e 17 de maio a Tizen Developer Conference 2017, em São Francisco, colocando para frente o projeto de ter um sistema operacional próprio, após abandonar o Bada OS.

De acordo com o especialista, via acesso remoto, em Smarts TVs, é possível que hackers tenham acesso não só a câmeras de videochamadas como também a dados de pagamento de serviços de assinatura como Netflix e PlayStation Network. 

Nos smartphones, com um volume maior de dados pessoais, o perigo cresce. Ainda segundo Neiderman, com o esforço da Samsung em usar o Tizen em celulares não seria inesperado se a sul-coreana usasse o sistema na linha S — para os próximos Galaxy S9 ou S10 — já que está instalado nos relógios inteligentes da marca.

"Isso [usar o Tizen OS no Galaxy S9 ou S10] é apenas uma previsão. A Samsung parece realmente querer ter seu próprio sistema. Eles não gostam de usar o Android, que é um projeto do Google. O Android usa Google Play Store e movimenta dinheiro com aplicativos para o Google", explica.
Tizen está instalado em alguns dos vários smartwatches da Samsung (Foto: Melissa Cruz / TechTudo)
Tizen está instalado em alguns dos vários smartwatches 
da Samsung (Foto: Melissa Cruz / TechTudo)

Em nota ao TechTudo, a Samsung não confirmou as falhas mas informou que oferece updates de software aos consumidores de produtos com Tizen OS. Ainda de acordo com a empresa sul-coreana, não há previsão para a chegada de aparelhos da linha Z, com Tizen, às lojas de eletrônicos do Brasil. Atualmente a linha Galaxy J é a que mais vende no país, justamente pelos preços mais baixos.

A Samsung Electronics leva a segurança e privacidade muito a sério. Nós verificamos regularmente nossos sistemas e se a qualquer momento existe uma vulnerabilidade potencial, agimos prontamente para investigar e resolver o problema. Fornecemos continuamente atualizações de software aos consumidores para proteger seus produtos", afirmou em comunicado.
Embora não tenha havido um contato mais próximo do especialista com a Samsung para compartilhar informações sobre falhas nos últimos meses, Neiderman tenta ser otimista e acredita que é uma questão de amadurecimento do software até que sejam implementados em celulares Galaxy e outros produtos. "O que podemos fazer é esperar que Samsung corrija as vulnerabilidades", encerra. 

Com o Tizen fazendo parte da rotina de milhões de usuários em diferentes tipos de dispositivos dentro e fora de casa, as vulnerabilidades do software também podem causar uma corrida ao ouro. Assim como o Windows (Microsoft) e Android (Google), o Tizen está se tornando um sistema operacional de "grande público", o que desperta o interesse de hackers em atingir um volume cada vez maior de vítimas. 

"O Tizen é um sistema novo ... como começa a ganhar publicidade e a ser adotado, não são apenas os pesquisadores de segurança que começarão a olhar para o código para identificar vulnerabilidades", afirma Nikolaos Chrysaidos, chefe de inteligência e segurança para sistemas móveis da Avast.