Apple trabalha em alto-falante inteligente para concorrer com Amazon e Google

Tissiane Vicentin, 
2017/06/02, 15:00 
Postado em 02 de maio de 2017 às 23h00m

A Apple está trabalhando em alto-falantes inteligentes e acionados por voz, que possam bater de frente com dispositivos da Amazon e Google – Echo e Home, respectivamente.

Assim como os equipamentos das concorrentes, o projeto da empresa de Cupertino – ainda sem nome conhecido publicamente – deverá ser acionado por voz e contará com a inteligência artificial da sua assistente, a Siri.

De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, a companhia pode anunciar o aparelho durante a sua convenção anual, que acontece este mês – mas ele ainda não estará comercialmente disponível até o fim deste ano.

O dispositivo será um ótimo aliado quando o assunto é casa conectada. Afinal, ele pode se integrar com o sistema HomeKit da empresa que permite automatizar eletrodomésticos e iluminação. 

“Esta será uma plataforma para o desenvolvimento dos serviços da Apple”, opina Gene Munster, co-fundador da Loup Ventures e ex-analista da Apple, em entrevista à Bloomberg americana.

Huawei lança MateBook X, novo notebook superfino para bater MacBook

Por Paulo Alves, Para o TechTudo

25/05/2017 06h00 Atualizado 25/05/2017 06h00

Postado em 01 de maio 

A fabricante chinesa Huawei lançou no mercado o notebook MateBook X, novo concorrente do MacBook. O aparelho se destaca por trazer grande aproveitamento de tela, com 88% da parte frontal ocupada pelo display de 13 polegadas.

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A característica deixa o painel do computador quase sem bordas, com apenas 4,4 mm de metal ao redor da tela de alta resolução 2K protegida com vidro Gorilla Glass. Além disso, o laptop traz especificações potentes, incluindo processador Intel Core de sétima geração.

MateBook X é o novo notebook superfino da Huawei 

(Foto: Divulgação/Huawei)

O MateBook X traz no hardware processador Core i5 ou Core i7, 8 GB de RAM e opções com 256 GB ou 512 GB de armazenamento em disco de estado sólido (SSD). Ainda assim, as medidas do notebook são modestas. Segundo a fabricante, o computador ocupa na mesa espaço menor que uma folha de papel A4. Sem lugar para ventoinha, a Huawei usa sistema de resfriamento com tecnologia espacial, aplicando material com alto ponto de fusão.

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Outras especificações do notebook incluem alto-falante com sistema de som Dolby Atmos para gerar áudio com imersão. Próximo ao teclado, ainda há um sensor de impressões digitais para desbloqueio usando o Windows Hello, um recurso de biometria do Windows 10.

MateBook X vem com sensor biométrico integrado 

(Foto: Divulgação/Huawei)

O novo notebook chega à Europa a partir do fim de junho por a partir de € 1.399 (R$ 4.567 na cotação atual) na versão mais básica, com i5 e SSD de 256 GB. 

O valor sobe para € 1.599 (R$ 5.220) no mesmo modelo com 512 GB de armazenamento e chega em € 1.699 (R$ 5.546) no topo de linha com processador Core i7.

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Transformação digital é estratégica para economia, diz diretora do MCTIC

Tissiane Vicentin, 
2017/05/30, 15:00 
Postado em 31 de maio de 2017 às 17h00m

A era digital pode contribuir para alavancar o desenvolvimento do País, de acordo com Miriam Wimmer, diretora de Políticas e Programas Setoriais em Tecnologias da Informação e Comunicação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Mas, ressalta a especialista, é preciso definir estratégias de atuação por meio de políticas públicas.

Para isso, é preciso, antes, defender um “norte comum” a todas as esferas e tratar a transformação digital como estratégica para o crescimento econômico. “A educação é um dos eixos centrais”, afirmou Miriam, durante o workshop Educação na Era Digital: 

contribuições para a Estratégia Digital Brasileira (EDB). “Os desafios nas salas de aulas, desde a relação com os conteúdos, material didático, conectividade, são novos. Com esse evento, queremos ajudar a apontar os caminhos. Queremos ter um documento bastante rico apontando os desafios que temos e quais são as medidas que podem ser tomadas para superá-los”, completa.

De acordo com o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares da Silva, a conectividade nas escolas brasileiras ainda é muito baixa. 

“A média de escolas que têm alguma conexão é de 60%, mas a qualidade da conectividade é baixa, o que não permite que seja utilizada para fins pedagógicos. O grande desafio é uma conexão de alta qualidade que permita aos alunos usar a internet e outras ferramentas digitais. Recentemente, fizemos uma pesquisa e 67% das escolas disseram que o grande desafio para o uso de tecnologias é a qualidade da conexão e a manutenção da rede.”

Segundo Rossieli, o MEC está construindo uma agenda para aumentar as áreas com infraestrutura de banda larga.
No Distrito Federal, a meta é melhorar a infraestrutura das redes de internet em todas as escolas públicas até 2018. 

“Localmente, o governo do Distrito Federal tem trabalhado em levar mais fibra óptica às escolas. Estamos mapeando as cerca de 700 escolas urbanas e rurais do Distrito Federal para melhorar a conectividade até o próximo ano. Já ligamos 16 escolas com alta conectividade, com velocidade de 100 megabytes. Temos também um plano de capacitação dos professores com o foco na inserção digital no ensino”, afirmou o subsecretário de Educação do Distrito Federal, Marcelo Ataíde.

* Com informações do MCTIC