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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Lei Carolina Dieckmann completa 10 anos como marco no combate a crimes cibernéticos

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Nesse período, só uma associação que atua na área de segurança virtual registrou mais de três mil casos de vazamentos de imagens íntimas.
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Por Fernanda Graell e Marcus Vincax, Bom Dia Brasil

Postado em 02 de dezembro de 2022 às 12h15m

Post. N. - 4.499

Lei Carolina Dieckmann completa 10 anos como marco no combate a crimes cibernéticos
Lei Carolina Dieckmann completa 10 anos como marco no combate a crimes cibernéticos

A chamada Lei Carolina Dieckmann está completando 10 anos como um marco no combate a crimes cibernéticos.

Nesse período, só uma associação que atua na área de segurança virtual registrou mais de três mil casos de vazamentos de imagens íntimas.

"Colocou 'a mais nova prosituta de...', da cidade que eu moro, né? Colocou o nome da cidade e colocou as minhas fotos. As pessoas foram tirando print e foram mandando uma para outra", disse uma vítima, cujas fotos sensuais foram colocadas na internet pelo ex-marido.

Ela foi à polícia e fez a denúncia.

Enquadrado na lei mais conhecida como Lei Carolina Dieckman, o ex-marido ficou preso seis meses, mais seis com tornozeleira eletrônica e teve que pagar indenização.

O avanço na legislação aconteceu depois que a atriz Carolina Dieckman, em maio de 2012, teve fotos copiadas do computador pessoal e divulgadas na internet, sem autorização.

A lei representou um marco em relação aos crimes de informática. Um novo olhar da Justiça para situações que nasciam no mundo virtual, em um computador ou celular, mas que causavam danos bem reais às vítimas.

Ao longo desses dez anos, o texto já passou por alterações para ficar cada vez mais atual e proporcionou mudança no código penal brasileiro.

"Essa lei foi um marco e a partir daí a gente evoluiu pra ter outras condutas também punidas no Código Penal que envolvam essas situaçoes de dados contidos em dispositivos informáticos que podem ser retirados, podem ser mal utilizados, podem ser divulgados – tudo issso sem autorização de quem é titular daqueles dados", comentou a professora de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Patrícia Glioche.

Desde 2018, o Código Penal ampliou e aumentou a pena para crimes que usam a internet. São muitos verbos e nenhum é permitido: oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio - inclusive meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática - fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro, de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática ou, sem consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia.

A pena é cadeia: de um a cinco anos de reclusão.

Ainda há um agravante: a pena é aumentada de um a dois terços se o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.

"A maior vitória com a Lei Carolina Dieckmann foi que, pela primeira vez, a sociedade viu a importância de se regular criminalmente a internet e percebeu que esse avanço tem que ser continuo, tem que ser constante", avaliou o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), Pablo Sartori.

"Eu consegui superar. Só que as marcas ficam, né, do que eu passei. Dói na alma, assim, você ser exposta da forma que eu fui".

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Golpes cibernéticos fazem quase 40 vítimas por dia em São Paulo

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Até setembro deste ano, houve 10.366 queixas desse tipo de ataque criminoso. Um dos mais comuns é o golpe conhecido como "Mão fantasma", quando bandidos assumem o controle do smartphone da vítima, fazendo compras e transferências bancárias.
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Por César Galvão Anderson Colombo e Eliane Silva, Bom Dia Brasil

Postado em 01 de dezembro de 2022 às 11h50m

Post. N. - 4.498

Denúncias de golpes cibernéticos disparam em São Paulo
Denúncias de golpes cibernéticos disparam em São Paulo

As queixas de golpes cibernéticos dispararam em São Paulo este ano. Já são quase 40 pessoas enganadas por dia.

Os crimes cibernéticos dispararam nos últimos anos – é o que mostram os números da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

  • 2019 - 921 queixas de golpes;
  • 2020 - 2.573 queixas de golpes;
  • 2021 - 2.213 queixas de golpes;
  • 2022 (até setembro) - 10.366 queixas de golpes.

"Primeiro chegou uma mensagem no celular. Em seguida, a vítima recebeu uma ligação de um suposto funcionário de um banco. Eu passando esses dados, eles iriam acessar minha conta e fazer, fazer estragos que eles fazem com muita gente", disse o analista de informática que quase foi alvo dos criminosos.

Como ele não caiu, o golpista se irritou.

"Ele disse: 'Você não tem cara de quem tem dinheiro. Fica tranquilo. Vou aplicar o golpe, outro vai cair'".

E caiu mesmo.

Uma outra vítima deu R$ 168 mil. Uma falsa atendente fez ela ir até uma agência.

"Ela falou: 'Olha, agora eu vou dar o passo a passo do que a senhora precisa fazer para desbloquear a conta'. Quando eu tirei um comprovante, vi 'pagamento'. Disse para ela: 'Saiu algo errado neste comprovante, saiu pagamento'. Ela falou: 'Não, não, não' e depois não respondeu mais", relembrou a vítima.

Ela pediui que o banco estornasse o pagamento indevido, o que não aconteceu.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz que os bancos avaliam caso a caso.

"Dada a velocidade das operações, é cada vez mais difícil recuperar essas transações no sistema financeiro. Por isso, desconfiar é a palavra chave. E nesse momento em que se desconfia, vá até o site do seu banco, procure seu gerente ou confirme se de fato esse contato partiu de seu banco", recomendou o diretor de Prevenção de Fraudes da Febraban, Adriano Volpini.

A mão fantasma

Nos últimos meses, surgiu um novo tipo de golpe: a mão fantasma.

Nele, os golpistas assumem os smartphones e fazem compras e transferências de dinheiro.

As vítimas só percebem quando já ficaram no prejuízo. Em São Paulo, o crime é chamado de invasão de dispositivos eletrônicos.

Apenas este ano, esse tipo de fraude fez 13.337 casos.

"O criminoso mandava um link no qual a pessoa clicava e ele espelhava o telefone celular da pessoa no seu computador ou no seu próprio telefione celular. A partir daí, a mão fantasma entra em ação - o telefone começa a operar sem o conhecimento do proprietário", explicou o delegado da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, Carlos Afonso Gonçalves da Silva.

Ele dá a dica de como não se tornar a próxima vítima.

"Basicamente é não atender telefones de números que não se conhece, não clicar em links enviados e não responder mensagens estranhas pelo aplicativo de comunicação".

De a cordo com dados da empresa de cyberseguranla Fortnet, de janeiro a setembro deste ano, o Brasil já registrou mais de 50 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos – 10 bilhões a mais de tentativas ocorridas no mesmo período do ano passado.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Conhecido por ser 'anti-Instagram', BeReal é eleito app do ano para iPhone

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Aplicativo ficou famoso por ter uma proposta diferente do Instagram e do TikTok. Vencedor no 'App Store Awards 2022', Apple diz que BeReal 'oferece uma visão autêntica da vida'.
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Por g1

Postado em 30 de novembro de 2022 às 13h00m

Post. N. - 4.497

BeReal  — Foto: Reprodução
BeReal — Foto: Reprodução

Apple escolheu a rede social BeReal como aplicativo do ano para iPhone na premiação "App Store Awards 2022". Segundo a empresa, o serviço, que ganhou popularidade por ser anti-Instagram"oferece aos usuários uma visão autêntica da vida de sua família e amigos".

Lançado em 2020 na França, o BeReal só ganhou fama no mundo em 2022, especialmente entre a Geração Z. Segundo a plataforma de inteligência de dados Apptopia, a base de usuários ativos do app cresceu 315%, entre dezembro de 2021 e março de 2022.

Mas como ele funciona? Diariamente, em um horário aleatório, todos os usuários recebem uma notificação com um convite para postar uma foto. Para evitar imagens muito produzidas, o app sugere fazer a postagem em até dois minutos e não permite usar filtros ou edição prévia.

BeReal também não tem likes (curtidas), nem seguidores.

Outros vencedores

A lista divulgada pela Apple também revela os melhores apps para outros dispositivos da marca. O GoodNotes 5, serviço de anotações, foi o vencedor para iPad. O MacFamilyTree 10, de árvore genealógica, venceu como "melhor app para Mac".

Para Apple TV, a plataforma de streaming ViX foi a campeã e o Gentler Streak, de atividades esportivas, foi eleito o melhor app para o relógio inteligente Apple Watch.

"Os vencedores do App Store Award deste ano reimaginaram nossas experiências com aplicativos que proporcionaram perspectivas novas, atenciosas e genuínas", disse Tim Cook, presidente-executivo da Apple.

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