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terça-feira, 28 de março de 2023

Justiça mantém obrigação da Apple de vender iPhone com carregador no Brasil

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Caso a empresa mantenha a venda do aparelho sem o cabo, a venda dos celulares deve continuar suspensa no Brasil. Apple alega que parou de vender o carregador para reduzir emissões de carbono.
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Por g1

Postado em 28 de março de 2023 às 17h20m

Post. N. - 4.586

Advocacia-Geral da União afirma que, na prática, Apple continuou a vender do jeito que queria — Foto:  Thiago Lavado/g1
Advocacia-Geral da União afirma que, na prática, Apple continuou a vender do jeito que queria — Foto: Thiago Lavado/g1

A Justiça Federal manteve a obrigação da Apple de vender qualquer modelo de iPhone junto ao carregador de bateria.

Caso a empresa mantenha a venda do aparelho sem o cabo, a venda dos celulares deve continuar oficialmente suspensa no Brasil, seguindo determinação do Ministério da Justiça.

A decisão, do dia 14 de março, é da desembargadora Daniele Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

O órgão federal fez o pedido contra um recurso da Apple, que tentava suspender decisão do Ministério da Justiça, em setembro de 2022, de interromper a venda do aparelho sem o carregador.

O ministério alegou que a prática pode incluir diversas irregularidades contra o consumidor, entre elas a venda de produto incompleto, transferência de responsabilidade a terceiros e venda casada (ou seja, obrigar o cliente a fazer outra compra na fabricante para poder usar o celular).

No pedido, a AGU ainda ressaltou que, na prática, a empresa continuou a venda do jeito que queria mesmo após receber multas dos Procons de São Paulo, Fortaleza, Santa Catarina e Caldas Novas (GO), além de algumas decisões contrárias na Justiça.

A Apple afirmou, na época da suspensão, que interrompeu a venda de carregador para diminuir emissões de carbono (veja abaixo o comunicado completo). O g1 procurou a Apple para um novo posicionamento, mas não teve resposta até a publicação desta matéria.

A empresa anunciou a decisão de parar de vender o carregador junto aos celulares em outubro de 2020, no anúncio do novo iPhone 12, afirmando que a decisão faz parte de "seus objetivos ambientais".

Em janeiro de 2021, repetindo a iniciativa da Apple, a Samsung decidiu não incluir o carregador de parede e o fone de ouvido – somente o cabo USB.

A Samsung usou a mesma justificativa da concorrente, e disse que a decisão tem fins ambientais. Na época, a empresa passou a disponibilizar para o consumidor a opção de resgatar o carregador na página Samsung para você.

Em outubro de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou a Apple e a Samsung por não seguirem orientações para justificar a falta de carregadores em seus celulares.

Já em maio de 2022, a Senacon, orientou as mais de 900 unidades do Procon no Brasil a iniciarem processos administrativos contra a Apple e a Samsung pela venda de celulares sem carregadores.

Alguns meses depois, em agosto, os carregadores dos novos aparelhos Galaxy Z Flip 4 e Z Fold 4 voltaram a ser incluídos na caixa.

Ministério da Justiça aplica multa de R$ 12 milhões à Apple e veta a venda de iphone sem carregador; ASSISTA

Ministério da Justiça aplica multa de R$ 12 milhões à Apple e vetada a venda de iphone sem carregadorMinistério da Justiça aplica multa de R$ 12 milhões à Apple e vetada a venda de iphone sem carregador

O que diz a Apple

Em nota enviado ao g1 na época da determinação do Ministério da Justiça, em setembro de 2022, a Apple afirmou que a medida foi tomada para reduzir emissões de carbono.

"Na Apple, consideramos nosso impacto nas pessoas e no planeta em tudo o que fazemos. Adaptadores de energia representaram nosso maior uso de zinco e plástico e eliminá-los da caixa ajudou a reduzir mais de 2 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono - o equivalente a remover 500.000 carros da estrada por ano. Existem bilhões de adaptadores de energia USB-A já em uso em todo o mundo que nossos clientes podem usar para carregar e conectar seus dispositivos. Já ganhamos várias decisões judiciais no Brasil sobre esse assunto e estamos confiantes de que nossos clientes estão cientes das várias opções para carregar e conectar seus dispositivos.

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segunda-feira, 27 de março de 2023

Twitter diz que parte do código-fonte vazou na internet

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'Vários trechos' do código foram publicados no Github, uma plataforma de propriedade da Microsoft, segundo uma ação na Justiça americana.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 27 de março de 2023 às 11h40m

Post. N. - 4.585

Partes do código-fonte do Twitter vazaram, aponta processo judicial — Foto: Dado Ruvic/ Reuters
Partes do código-fonte do Twitter vazaram, aponta processo judicial — Foto: Dado Ruvic/ Reuters

Algumas partes do código-fonte que mantém o Twitter na internet vazaram e a plataforma de mídia social do bilionário Elon Musk está em busca de informações sobre a pessoa responsável, segundo uma ação na Justiça americana.

De acordo com o documento, "vários trechos" do código-fonte do Twitter, que é usado para administrar a empresa, foram publicados no Github, uma plataforma de propriedade da Microsoft para compartilhamento de códigos para desenvolvimento de software. Os trechos foram publicados por um usuário chamado "FreeSpeechEnthusiast".

O Github disse que retirou o código na sexta-feira (24) a pedido do Twitter.

O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de plataformas digitais que contém instruções para que o sistema funcione. Fazendo uma comparação simples, a receita de um bolo de chocolate, por exemplo, é o código-fonte do doce.

A rede social pediu à Justiça dos EUA para ordenar ao Github a apresentação de "todas as informações de identificação" associadas ao nome de usuário FreeSpeechEnthusiast, segundo o processo.

O Github não comentou o assunto. O site também não comentou há quanto tempo o código-fonte estava disponível publicamente. O Twitter também não se manifestou.

O vazamento foi revelado dias depois de Elon Musk anunciar que o Twitter vai abrir o código-fonte do algoritmo usado para sugerir postagens para os usuários. Segundo ele, o dispositivo poderá ser acessado a partir de sexta-feira (31).

Em fevereiro deste ano, Musk foi acusado de ter alterado o algoritmo do Twitter para favorecer seus tuítes. Segundo o site Platformer, o empresário estava descontente porque uma de suas publicações não teve o engajamento desejado.

O problema se soma a outros que Musk tem enfrentado à frente da rede social. Na última sexta-feira (24), o bilionário disse aos funcionários em um e-mail que a rede social estava avaliada em cerca de US$ 20 bilhões, menos da metade do valor de compra.

Elon Musk entra na sede do Twitter com uma pia nas mãosElon Musk entra na sede do Twitter com uma pia nas mãos
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domingo, 26 de março de 2023

MJ manda Google e Facebook retirarem do ar posts com golpe do 'recall do cartão de crédito'

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Empresas têm até 48 horas para excluírem conteúdos com promessa falsa de resgate de valores por uso do cartão de crédito. Determinação é da Secretaria Nacional do Consumidor.
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Por José Vianna, TV Globo — Brasília

Postado em 26 de março de 2023 às 13h15m

Post. N. - 4.584

Pessoa usando computador com o rosto escondido — Foto: Pexels
Pessoa usando computador com o rosto escondido — Foto: Pexels

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, determinou que Google e Facebook retirem do ar postagens, feitas por usuários, que contenham o chamado golpe do "recall do cartão de crédito".

A decisão é da última sexta-feira (24) e as empresas têm até 48 horas, a partir da notificação pela Senacon, para remover os conteúdos fraudulentos.

Caso a exclusão determinada não seja cumprida, Google e Facebook serão multados em R$ 15 mil por dia de descumprimento. A TV Globo tenta contato com as empresas.

De acordo com o Banco Central, nos posts, golpistas afirmam que pessoas que utilizaram o cartão de crédito por um determinado tempo têm direito ao resgate de parte dos valores gastos. Ou que o governo cobrou indevidamente tarifas sobre operações e que essas quantias podem ser recuperadas.O objetivo dos golpistas é obter ilegalmente os dados bancários das vítimas para a prática de outros crimes.

"Isso é um golpe. Não há lei ou norma do BC sobre recall de cartões de crédito", diz nota do Banco Central.

Além da exclusão dos conteúdos, conforme a decisão da Senacon, Google e Facebook terão de apresentar relatório sobre as providências tomadas sobre o caso.

"Trata-se de 'golpe', um ardil fraudulento empreendido para alcançar os consumidores a serem ludibriados com tais promessas de resgate de valores pelo uso de cartões de crédito", afirma nota técnica da Senacon.

"Da consulta aos comentários lançados nas plataformas digitais a respeito dos mencionados vídeos e materiais publicitários, depreende-se que diversos consumidores foram enganados por esses anúncios", acrescenta o órgão.

Ainda segundo a Senacon, apesar da advertência feita em fevereiro pelo Banco Central sobre as fraudes, "mensagens dos golpistas continuam circulando em plataformas digitais de grande alcance, como o YouTube, colocando em risco os consumidores, em especial os mais vulneráveis, seja pela idade, saúde, conhecimento ou condição social".

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