Como pedir para o Google remover suas fotos da busca

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Empresa tem canal para solicitar retirada de nudes postados na internet sem consentimento. Exclusão se restringe aos serviços da companhia, e não envolve o que foi publicado nos sites de terceiros.
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Por g1
05/09/2023 03h30 Atualizado há 7 horas
Postado em 05 de setembro de 2023 às 10h30m

Post. N. - 4.724

Fachada do Google em Irvine, Califórnia — Foto: Reuters/Mike Blake

O Google prevê situações em que aceita excluir imagens da busca a pedido de quem aparece nelas. A empresa tem um formulário em que é possível solicitar a retirada de fotos e vídeos íntimos que foram compartilhadas na internet sem consentimento, por exemplo (saiba como abaixo).

Não é possível excluir qualquer tipo de imagem da busca. É preciso que o conteúdo se enquadre em alguns critérios definidos pela empresa. O Google afirma que verifica as denúncias dos usuários e pode remover imagens nos casos que envolvam:

• Conteúdo explícito ou íntimo (nude) compartilhado sem autorização;
• Pornografia falsa involuntária (deepfake);
• Pornografia associada indevidamente a você ou ao seu nome;
• Menores de idade, mesmo quando não há conteúdo explícito;
• Informações de identificação pessoal, como fotos de documentos;
• Compartilhamento em sites com práticas abusivas para remoção de conteúdo.

O formulário do Google envolve apenas a retirada de conteúdo em serviços da empresa. Para excluir fotos hospedadas em outros locais, a orientação é entrar em contato com os proprietários do outro site. Se o conteúdo estiver em redes sociais, é possível usar meios oferecidos por estas plataformas.

Passo a passo para pedir exclusão de fotos no Google

1. Acesse o formulário neste link;
2. Selecione o motivo da solicitação e clique em "Próximo";
3. Descreva o conteúdo selecionando uma das opções disponíveis e clique em "Próximo";
4. Preencha seus dados pessoais e inclua mais informações, como links em que o conteúdo aparece, capturas de tela e termos de pesquisa que o exibam na busca;
5. Clique em "Enviar" para concluir a solicitação.

Após concluir o formulário, você receberá uma confirmação por e-mail. Durante a análise, o Google poderá pedir mais informações e te informará sobre a decisão que tomou.

O que o Google exige para remover nudes

As regras do Google determinam que uma imagem íntima pode ser removida a pedido da pessoa que está sendo exposta ou por um representante. No entanto, a exclusão só acontece se estes três requisitos forem cumpridos:

• A imagem mostra uma pessoa sem roupa, em um ato sexual ou uma situação íntima;
• A imagem foi capturada ou compartilhada sem o consentimento de quem aparece nela;
• Não há pagamento à pessoa que aparece na foto pela divulgação do conteúdo na internet ou em outro lugar.

O Google diz que leva em conta fatores como interesse público e relevância para determinar se a foto será removida. Mas, segundo a empresa, as imagens não costumam ter valor de interesse público.

Se a sua situação não estiver entre estas, verifique a página do Google para denúncia de conteúdo por motivos legais, como difamação ou violação de direitos autorais. O formulário está disponível neste link.

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Veja como denunciar exposição de nudes — Foto: Gabriel Wesley Marques Santos / arte g1

‘Violentada a cada clique’, vítimas contam consequências da pornografia de revanche

• Google

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Fim do WordPad: Microsoft vai remover programa do Windows após 28 anos

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Editor de textos foi lançado em 1995, no Windows 95, mas foi perdendo espaço para o Word e, agora, para o Bloco de Notas.
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Por g1
04/09/2023 10h01 Atualizado há 01 hora
Postado em 04 de setembro de 2023 às 11h05m

Post. N. - 4.723

WordPad será encerrado após 28 anos — Foto: Reprodução/g1

Após 28 anos, a Microsoft anunciou na última sexta-feira (1) que não está mais atualizando o WordPad e, em breve, ele será removido dos dispositivos Windows. A data não foi divulgada.

Com a decisão, a empresa diz que passará a recomendar o Word para edição de textos.

"O WordPad não está mais sendo atualizado e será removido em uma versão futura do Windows. Recomendamos o Microsoft Word para documentos rich text, como .doc e .rtf, e o Bloco de Notas do Windows para documentos de texto sem formatação, como .txt.", escreveu a Microsoft, em uma página de suporte.

Segundo o site de tecnologia "The Verge", o WordPad é oferecido desde o Windows 95. O programa sempre foi mais simples e acabou perdendo espaço para o Word, que é mais completo.

Novidade no Bloco de Notas

Enquanto o WordPad vai saindo de cena, o Bloco de Notas, outro editor famoso no Windows, vem ganhando aprimoramentos.

Na quinta-feira (31), a Microsoft começou a testar o salvamento automático no Bloco de Notas.

"Com esta atualização, o Bloco de Notas começará a salvar automaticamente o estado da sessão, permitindo que você feche o Bloco de Notas sem interromper as caixas de diálogo e, em seguida, continue de onde parou quando retornar", disse a empresa, em seu blog.

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• Microsoft

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Anatel inaugura laboratório especializado no combate aos aparelhos de 'gatonet'

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Medida faz parte do plano de ação para combate à pirataria na TV por assinatura, lançado em fevereiro. Agência já apreendeu 1,4 milhão desses aparelhos.
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Por Lais Carregosa, g1
01/09/2023 14h56 Atualizado há um dia
Postado em 02 de setembro de 2023 às 09h45m

Post. N. - 4.722

ANATEL inaugura laboratório antipirataria

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) inaugurou, nesta sexta-feira (1º), um laboratório especializado na análise de aparelhos de "TV Boxes" – usados para captar o sinal de TV por assinatura de forma clandestina. Esses equipamentos são popularmente chamados de "gatonet".

O laboratório é fruto de um acordo com a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) para analisar os equipamentos. A medida faz parte do plano de ação para combate ao uso de decodificadores clandestinos de TV por assinatura.

Anatel inaugura laboratório de combate aos aparelhos de 'gatonet'

Em fevereiro deste ano, a agência definiu medidas para combater a oferta clandestina de conteúdo pago por meio desses aparelhos, além de iniciativas para mitigar riscos de segurança associados aos equipamentos piratas.

Entenda a relação entre 5G, o sinal de TV e antenas parabólicas em 5 pontos

Segundo o superintendente de Fiscalização da Anatel, Hermano Barros Tercius, cerca de 1,4 milhão de equipamentos foram apreendidos pela agência em operações em parceria com a Polícia Federal.

Em seis meses desde o lançamento do plano, a agência realizou 29 operações de bloqueio de TVs Boxes. De acordo com o superintendente, foram bloqueados 1.466 endereços.

As "TVs Boxes" podem, por exemplo, ser controladas por terceiros e usadas em ataques hackers do tipo DDoS (negação de serviço distribuída, em inglês).

Nessas invasões, os hackers controlam os equipamentos para acessar um site ou aplicativo diversas vezes em curto período de tempo. Devido ao alto número de acessos, a capacidade dos serviços fica limitada, o que causa indisponibilidade – ou seja, os alvos desses ataques ficam "fora do ar".

"Somando essa capacidade de processamento [dos aparelhos espalhados pelo país], tem um risco muito forte, consegue derrubar redes governamentais e instituições privadas grandes. Depois que constatamos isso, virou um problema de segurança nacional, inclusive", declarou Tercius.

Embora não haja números oficiais, a Anatel estima que até 7 milhões de TVs Boxes acessem conteúdo de forma irregular no Brasil.

Além disso, os equipamentos podem ter acesso a dados sensíveis do usuário, por estarem conectados à rede wi-fi.

Pontual: Pirataria digital causa prejuízo de mais de US$ 200 bilhões por ano (vídeo de 2019)

Parceria para ordens judicias

A Anatel anunciou também que pretende firmar parcerias com órgãos públicos para executar decisões judiciais, visando ao bloqueio de conteúdos piratas.

A parceria fará com que as ordens judiciais para bloqueio entrem "no fluxo de ordens administrativas da agência". Isso significa que a Anatel emitirá a notificação das empresas prestadoras de serviços, para que executem o bloqueio.

"A proposta da agência é que a gente consiga colaborar com os órgãos executores de ordem judiciais, em especial Ministério Público e polícias, que fazem essa solicitação e depois execução das ordens, fazendo com que essas decisões entrem no fluxo da agência", disse Tercius.

• Anatel 

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