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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Google Chrome começa a desativar cookies de terceiros nesta quinta; veja o que muda

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Dados coletados por sites servem para definir anúncios publicitários que serão exibidos para você, mas deixarão de serem usados no navegador. Google diz que vai adotar alternativa 'mais focada em privacidade'.
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Por g1

Postado em 04 de janeiro de 2024 às 07h30m

Post. N. - 4.807

Cookies de terceiros: Google começa a desativar rastreamento na web a partir desta quinta — Foto: Divulgação/Google
Cookies de terceiros: Google começa a desativar rastreamento na web a partir desta quinta — Foto: Divulgação/Google

O Google começa a bloquear, nesta quinta-feira (4), o uso de cookies de terceiros em seu navegador Chrome para algumas pessoas. A empresa diz que, a partir de agora, passa a apostar em uma alternativa "mais focada em privacidade".

Os cookies são dados armazenados nos navegador a pedido dos sites. As informações coletadas são aproveitadas para segmentar anúncios publicitários.

É por meio de cookies que você recebe anúncios de montadoras em sites e aplicativos após pesquisar sobre "carros" na internet, por exemplo.

Desde 2020, o Google trabalha para interromper esse tipo de rastreio. Alguns navegadores rivais, como Firefox, da Mozilla, e Safari, da Apple, já bloqueiam os cookies de terceiros. As empresas responsáveis por esses programas alegam que a medida dá mais privacidade aos usuários.

O que acontece agora? 🍪❌

A partir desta quinta, a empresa diz que começa a testar a "Proteção antirrastreamento", que faz parte da iniciativa Privacy Sandbox, "cujo objetivo é desligar gradualmente os cookies de terceiros para todas as pessoas a partir do segundo semestre de 2024".

Nesta primeira etapa, a interrupção dos cookies atingirá apenas 1% dos usuários do Chrome em todo o mundo. O bloqueio deverá chegar a todos os usuários a partir do 3º trimestre de 2024, segundo o Google.

Sem cookies de terceiros, o Google planeja repassar informações aos anunciantes de forma anônima. Anunciantes poderão usar a ferramenta Topics, que filtra usuários a partir de interesses, deduzidos a partir dos sites visitados em um determinado período, atualmente uma semana.

Os assuntos dos anúncios serão selecionados de forma aleatória entre os cinco principais temas do usuário no período.

A publicidade com base em interesses "é diferente da publicidade contextual, que tem como objetivo corresponder anúncios ao conteúdo da página que o usuário está visitando", diz a empresa.

O Google vai avisar sobre a mudança para os usuários "premiados" nessa primeira leva de bloqueio dos cookies de terceiros:

"Você receberá um aviso quando abrir o Google Chrome num computador ou num celular Android. Quando navegar pela internet, os cookies de terceiros serão restritos por padrão, limitando a capacidade de rastrear suas atividades em diferentes sites", explica.

Nessa primeira etapa, alguns sites podem apresentar instabilidade. Por isso, o Google diz que dará a opção de o usuário reativar temporariamente os cookies de terceiros naquele site específico que está apresentando problema.

A opção para reabilitar os cookies ficará no ícone de olho localizado no canto superior direito, ao lado da barra de endereços. Veja abaixo:

Ferramenta para reativar os cookies de terceiros — Foto: Divulgação/Google

Para que servem os cookies? 🤔

Os cookies são arquivos criados por sites para coletar informações sobre a sua navegação na internet. Eles são transferidos para o seu dispositivo e podem servir para vários objetivos, além de segmentar anúncios.

Por exemplo, eles podem manter a conta de um serviço ativa para você não precisar preencher login e senha toda vez, ou salvar os itens que você colocou anteriormente no carrinho de compras do site de uma loja.

Em geral, os cookies não representam perigo, já que eles costumam guardar códigos aleatórios – e não dados pessoais – para identificar usuários.

Ainda assim, sites com práticas não recomendadas podem usá-los para armazenar nome, e-mail ou telefone, por exemplo.

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

SpaceX é acusada de violar lei dos EUA ao demitir funcionários que criticaram Elon Musk

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Oito funcionários foram demitidos após promoverem carta em que classificam Musk como 'distração e constrangimento' para a empresa. Denúncia diz que a companhia descumpriu direito de trabalhadores se unirem e defenderem melhores condições de trabalho.
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Por g1

Postado em 03 de janeiro de 2024 às 19h30m

Post. N. - 4.806

Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), da SpaceX e da Tesla — Foto: Reuters/Tingshu Wang
Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), da SpaceX e da Tesla — Foto: Reuters/Tingshu Wang

A fabricante de foguetes SpaceX foi acusada de ter demitido ilegalmente oito funcionários críticos de Elon Musk, dono da empresa. A denúncia foi feita pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB), agência independente do governo dos Estados Unidos.

Os funcionários foram demitidos depois de promoverem entre executivos da SpaceX uma carta que classifica Musk como "distração e constrangimento" para a empresa.

O documento foi enviado em junho de 2022 e se concentra em uma série de tuítes que o bilionário havia publicado desde 2020. Os funcionários alegaram que as declarações não estavam de acordo com as políticas da empresa sobre diversidade e má conduta.

A agência dos EUA sobre relações trabalhistas alegou que a SpaceX violou direitos dos funcionários de se unirem e defenderem melhores condições de trabalho.

A denúncia diz ainda que a empresa de Musk interrogou funcionários sobre a carta e menosprezou funcionários envolvidos com a iniciativa. A companhia também foi acusada de ameaçar demitir outros funcionários que se dedicassem a atividades parecidas.

O que acontece agora

A SpaceX pode buscar um acordo, mas, caso isso não aconteça, a denúncia da NLRB será levada para um juiz administrativo. A primeira audiência está marcada para 5 de março, segundo a agência.

A decisão deste julgamento pode ser alvo de um recurso e ser encaminhada para um grupo de cinco conselheiros. Eles fazem parte de um comitê permanente da NLRB indicado pelo presidente dos EUA.

Se for condenada, a SpaceX poderá ser obrigada a reintegrar os oito funcionários e receber punições maiores em futuros casos na agência.


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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Os desafios da brasileira que vai comandar aplicativo rival do Tinder a partir desta terça

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Lidiane Jones vai substituir a fundadora do Bumble, Whitney Wolfe Herd, no comando da plataforma. Ela contou ao g1 sobre como foi deixar o Brasil e quais são os planos para o aplicativo.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 02 de janeiro de 2024 às 12h10m

Post. N. - 4.805

Lidiane Jones, CEO do Bumble — Foto: Divulgação/Slack
Lidiane Jones, CEO do Bumble — Foto: Divulgação/Slack

O aplicativo de namoro Bumble é conhecido por permitir que apenas as mulheres iniciem a conversa depois do match. A plataforma era liderada por Whitney Wolf Herd, que chegou a ser a bilionária mais jovem do mundo. Nesta terça-feira (2), ela é substituída pela brasileira Lidiane Jones.

Lidiane estava desde 2020 na empresa de software Salesforce e, há 1 ano, comanda o aplicativo de mensagens corporativas Slack, um dos produtos da empresa. Antes, ela trabalhou em companhias como Microsoft e Apple.

Como CEO do Bumble, ela vai encontrar o seguinte cenário:

  • 👥 2,6 milhões de assinantes no 3º trimestre de 2023 (ou 3,8 milhões ao incluir outros apps da empresa, como o Badoo) – a companhia não divulga quantas pessoas usam apenas a versão gratuita;
  • 💵 Faturamento de US$ 276 milhões no 3º trimestre de 2023, aumento de 18% sobre o mesmo período de 2022;
  • 💰 US$ 2,9 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) em valor de mercado, segundo a Bloomberg;
  • ⚔️ Dono do Tinder, o rival Match Group tinha 15,7 milhões de assinantes e faturamento de US$ 455 milhões no 3º trimestre de 2023 (o grupo também é dono de outros apps de namoro) – vale cerca de US$ 9,5 bilhões (ou R$ 45 bilhões), segundo a Bloomberg;
  • 🏅 O Bumble é o 5º app de namoro com mais downloads no mundo e 2º da categoria em que usuários mais gastam, perdendo apenas para o Tinder, segundo dados de 2022 da ferramenta de análise de mercado Data.ai.

Em entrevista ao g1, Lidiane contou sobre os desafios de deixar o Brasil rumo aos Estados Unidos logo após terminar a escola e falou dos planos do Bumble, que deve apostar mais em inteligência artificial.

"O que me atraiu foi a oportunidade que vejo de [estimular] relacionamentos mais saudáveis no mundo todo, não só na questão romântica", disse Lidiane, em referência aos outros produtos do Bumble, que podem ser usados para encontrar amigos e até mesmo empregos. 
O que é o Bumble?

O Bumble é um aplicativo de relacionamento que diz ter como objetivo "criar um espaço de namoro online empoderador para as mulheres". Como em outras plataformas, é possível criar um perfil com seus interesses e definir a faixa etária e a distância das pessoas que serão sugeridas para você.

A principal diferença é que, depois do match (quando duas pessoas demonstram interesse uma pela outra), a conversa só pode ser iniciada pela mulher, que tem 24 horas para enviar uma mensagem – em matches entre pessoas do mesmo sexo, ambas podem tomar a iniciativa.

O app foi fundado em 2014 por Whitney Wolf Herd, que também é cofundadora do Tinder. Naquele ano, ela processou o Tinder por assédio sexual, em um caso envolvendo seu ex-chefe e ex-parceiro, Justin Mateen, que viria a pedir demissão posteriormente. Com a chegada de Lidiane, Whitney vira presidente do conselho do Bumble.


Quem é Lidiane Jones?

Lidiane Jones é uma cientista da computação nascida na cidade de São Paulo. Ela se mudou para os Estados Unidos depois de concluir os estudos e conseguir entrar na Universidade de Michigan, onde se formou em 2002.

A executiva contou ao g1 que prestou vestibular para universidades no Brasil, mas que decidiu estudar fora por entender que os EUA estavam em outro estágio na área de desenvolvimento de software.

"A inovação no Brasil era como implementar o software que estava sendo desenvolvido nos Estados Unidos. Mas eu queria desenvolver, e não implementar software. Foi uma das razões maiores para querer vir para cá [os EUA]", disse Lidiane.

Criada em São Miguel, na Zona Leste de São Paulo, Lidiane tinha 12 anos quando começou a aprender sobre computadores. "Quando eu comecei a programar, sentia que estava fazendo mágica. Você faz as ações de fundo, e quem está usando fica encantado com um joguinho ou algo assim".

Daí para a primeira experiência em uma "big tech" nos EUA, foi preciso persistência. Ela foi entrevistada para uma vaga de estágio na Apple, mas não teve resposta. Depois, recebeu uma bolsa para visitar a WWDC, conferência da empresa para desenvolvedores, onde conseguiu correr atrás do seu sonho.

"Fui para a Apple, conheci a pessoa que tinha me entrevistado e falei: 'Lembra de mim? Você vai me dar o estágio?'. E ele: 'Bom, se você veio até aqui, eu te dou o estágio'", contou.

Depois dessa experiência, Lidiane atuou com desenvolvimento de software na Microsoft, onde ficou 13 anos. Ela ainda foi vice-presidente de produto na empresa de equipamentos de áudio Sonos, antes de assumir um cargo parecido na Salesforce.

"Quando você vem de uma situação com poucos recursos, precisa fazer cada oportunidade contar", disse Lidiane. "Sempre tive que trabalhar bastante para conseguir as coisas, e não mudei. Acho que vem bastante do meu crescimento no Brasil, dos meus pais que também tiveram que batalhar bastante".

Ao anunciar a mudança no comando, o Bumble destacou que as experiências anteriores de Lidiane tiveram foco em "reimaginar e elevar a experiência do consumidor" e que ela ajudará a empresa a "adotar a inovação em inteligência artificial em seu portfólio de aplicações".

Segundo Lidiane, a inteligência artificial será o primeiro foco de sua gestão. "Estou trabalhando com inteligência artificial há mais de 10 anos, desde a minha época da Microsoft. Tenho aprendido e usado muito dessa inovação", afirmou.

A executiva não detalhou o que mudará no app, mas disse que a ideia melhorar a construção de perfil dos usuários e a descoberta de pessoas na plataforma. "A inteligência artificial é utilizada só para ajudar a conexão. Não acredito que ela vá repor o contato humano", adiantou.

O Bumble também deve investir mais em sua expansão fora dos EUA e em outros produtos como o aplicativo Bumble For Friends, voltado para quem busca fazer novas amizades. O objetivo é mostrar que o mercado potencial da plataforma vai além de usuários de aplicativos de namoro.

"Geralmente, a preocupação de investidores é como definir o mercado, a nova geração de usuários. É por isso que estou superanimada. Eu tenho a oportunidade de vir para o Bumble e ajudar a definir esse mercado".

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