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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Meta AI no WhatsApp vai usar seus dados para treinar robôs?

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Ferramenta de inteligência artificial generativa está sendo disponibilizada pouco a pouco para os brasileiros desde o início do mês. Lançamento precisou ser postergado após decisão do governo brasileiro sobre uso de dados pessoais.
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TOPO
Por Mariana Alvim

Postado em 24 de outubro de 2024 às 20h20

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Meta AI, recurso de inteligência artificial integrado a WhatsApp, Instagram e Facebook — Foto: BBC
Meta AI, recurso de inteligência artificial integrado a WhatsApp, Instagram e Facebook — Foto: BBC

Com a chegada gradual da ferramenta Meta AI ao WhatsApp dos brasileiros, uma pergunta vem à tona: a empresa usará dados pessoais dos usuários para treinar seus robôs?

A ferramenta usa a inteligência artificial (IA) generativa.

Nesse tipo de sistema, um robô pode gerar textos, imagens ou áudios em resposta a uma solicitação do usuário.

No caso da Meta AI no WhatsApp, uma pessoa pode pedir dicas, fazer perguntas ou solicitar traduções. O recurso está disponível em mais de 20 países.

Para gerar conteúdo, esses robôs de IA generativa precisam ser treinados — recebendo uma grande quantidade de dados e catalogando-os.

De acordo com publicações da Meta, o conteúdo da conversa com um robô é usado para treinar a IA, mas esse conteúdo não é associado a informações pessoais.

Por exemplo, se uma mulher chamada Ana que mora em Maceió solicitar várias informações sobre filmes, esses pedidos vão ajudar a treinar o robô, mas o sistema não vai registrar que foi a Ana de Maceió que pediu isso.

A empresa garante que, no WhatsApp, todas as mensagens e ligações pessoais — por exemplo, conversas com amigos — não são acessadas por ela e nem pela ferramenta de IA. Essas comunicações são criptografadas.

Mas a política de privacidade da empresa prevê o uso dos chamados metadados, que incluem a localização, o tipo de celular e versão do aplicativo do usuário.

Para Rafael Zanatta, codiretor da organização Data Privacy Brasil, essas informações podem ser usadas pela empresa com fins comerciais.

"A Meta tem um histórico de exploração dos metadados. Ela sempre diz que os dados são protegidos e que a criptografia ponta a ponta está mantida. Mas ela faz criptografia para o conteúdo da conversa, e não para os metadados. E aí ela explora economicamente esses metadados", explica Zanatta.

Por ser um dos países que mais usa o WhatsApp, o volume de metadados que podem ser coletados é imenso, ele diz. E isso pode ser usado para direcionar a publicidade ou encontrar padrões de consumo, por exemplo.

"Tem estudos de economia que mostram que você consegue catalogar a população a partir dos metadados do celular dela. Se ela está num Wi-Fi potente no iPhone, ela pertence a uma classe bem específica. Ou se está no 3G, em mobilidade urbana, usando um celular velho", exemplifica.

A ferramenta Meta AI está disponível para parte dos usuários brasileiros no Whatsapp desde o início de outubro, embora essa estreia estivesse inicialmente prevista para julho.

O lançamento da ferramenta precisou ser postergado após um órgão brasileiro questionar como a empresa, dona também das redes Facebook e Instagram, pretendia usar postagens feitas pelos usuários para treinar robôs de IA.

Na época, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a empresa de usar dados pessoais dos brasileiros para abastecer suas ferramentas de IA com informações.

No fim de agosto, a proibição foi suspensa, após a Meta cumprir requisitos da agência — como dar maior transparência sobre o uso de dados e permitir que os usuários exerçam o "direito de oposição" ao uso de dados pela IA.

Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook — Foto: Divulgação/Meta
Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook — Foto: Divulgação/Meta

O direito de oposição é previsto na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) brasileira e prevê que um usuário peça que seus dados não sejam mais usados por alguma empresa ou instituição.

A Meta disponibiliza um formulário online para que uma pessoa se oponha ao uso de suas mensagens com o robô no WhatsApp. No formulário, é preciso fornecer o número de telefone associado à conta do WhatsApp, incluindo código de país (DDI) e de área (DDD).

O formulário pode ser acessado também através do aplicativo, ao abrir o contato da Meta AI e clicar no ícone de informação (🛈), clicar em "Saiba Mais" e depois "Enviar uma solicitação de objeção".

A BBC News Brasil perguntou à Meta especificamente se o direito de oposição impede a coleta de metadados, mas a empresa não respondeu a essa pergunta.

Diante de perguntas sobre o uso de dados pessoais pela ferramenta, a assessoria de imprensa da Meta enviou um link com informações sobre o uso de inteligência artificial no WhatsApp.

Há também a possibilidade de fazer isso para o Instagram e Facebook, em outro formulário.

A ANPD exige que os usuários tenham acesso fácil a esse direito, por meio de "formulário simplificado". Entretanto, a BBC News Brasil precisou passar por várias páginas até chegar aos formulários acima.

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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

83% das crianças e adolescentes que usam internet no Brasil têm contas em redes sociais, diz pesquisa

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Entre crianças de 9 e 10 anos, índice, é de 60%, ainda que principais plataformas digam que não aceitam usuários com menos de 13 anos. Levantamento TIC Kids Online Brasil 2024 ouviu jovens de 9 a 17 anos e seus pais ou responsáveis.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 23 de outubro de 2024 às 14h00m

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29% das crianças e adolescentes relatam ter passado por situações ofensivas na internet, segundo pesquisa — Foto: TV Globo / Reprodução
29% das crianças e adolescentes relatam ter passado por situações ofensivas na internet, segundo pesquisa — Foto: TV Globo / Reprodução

Entre as crianças e os adolescentes que usam internet no Brasil, 83% têm perfis em plataformas como WhatsApp, Instagram, TikTok e YouTube, revelou a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, divulgada nesta quarta-feira (23).

Considerando as crianças de 9 a 10 anos que estão na internet, 60% têm conta em pelo menos uma rede social, ainda que as principais plataformas afirmem que não aceitam usuários com menos de 13 anos.

A pesquisa diz ainda que 8% dos adultos acreditam que a criança ou o adolescente pelo qual são responsáveis tenha vivido situação incômoda na internet.

Mas 29% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos relatam ter passado por situações das quais não gostaram ou que as chatearam nas redes.

Entre os jovens de 11 a 17 anos que disseram ter vivido situações ofensivas, 31% afirmam ter contado para pais ou responsáveis; 29%, para amigos da mesma idade; e 17%, para irmãos ou primos. Outros 13% relataram não ter falado para ninguém sobre o que aconteceu.

Segundo o levantamento, 93% da população de 9 a 17 anos no Brasil usa a internet. Veja outros destaques da pesquisa sobre crianças e adolescentes que acessam a rede:

  • 98% acessam pelo celular, mas só 37% acessam pelo computador;
  • 71% usam o WhatsApp todos os dias ou quase todos os dias – o índice é de 66% para o YouTube, de 60% para o Instagram e de 50% para o TikTok;
  • 30% já tiveram contato pela internet com alguém que não conheciam pessoalmente;
  • No grupo de 11 a 17 anos, 24% tentaram passar menos tempo na internet, mas não conseguiram;
  • Na mesma faixa etária, 22% relataram que, por conta do uso excessivo de internet, passaram menos tempo com família, amigos ou fazendo lição de casa.

A TIC Kids Online Brasil 2024 é feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) a partir de entrevistas face-a-face com 2.424 crianças e adolescentes e 2.424 pais ou responsáveis, entre março e agosto de 2024.

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terça-feira, 22 de outubro de 2024

WhatsApp vai permitir salvar contatos pelo computador; veja como fazer

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Atualização começará a ser liberada gradualmente nas próximas semanas, como um primeiro passo para futura mudança que permitirá adicionar contatos por nomes de usuário, e não apenas pelo número de telefone.
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Por g1

Postado em 22 de outubro de 2024 às 11h00m

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WhatsApp permite gerenciar contatos na versão para Web e para Windows, e não apenas no celular principal — Foto: Divulgação/WhatsApp
WhatsApp permite gerenciar contatos na versão para Web e para Windows, e não apenas no celular principal — Foto: Divulgação/WhatsApp

WhatsApp vai permitir adicionar e gerenciar contatos na versão Web, no Windows e em outros celulares vinculados à sua conta, e não apenas pelo telefone principal. A novidade começará a ser liberada gradualmente nas próximas semanas.

Para adicionar um contato pelo WhatsApp Web ou na versão do app para Windows, é preciso clicar no ícone de "Nova conversa" no topo da tela e, em seguida, em "Novo contato".

Se quiser salvar o contato apenas no WhatsApp, mantenha desativada a opção "Sincronizar contato com celular".

Segundo a plataforma, manter o número somente no WhatsApp pode ser útil se você tiver uma conta pessoal e uma comercial no mesmo celular, por exemplo. Assim, é possível ter duas listas de contatos.

A novidade é um primeiro passo para uma futura atualização no WhatsApp para permitir gerenciar contatos por nomes de usuário, e não por número de telefone.

Semelhante ao que existe no Telegram, o recurso será liberado em outra etapa. E, de acordo com o WhatsApp, vão oferecer um grau extra de privacidade para os usuários.

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