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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Por que o criador do ChatGPT quer escanear a íris dos brasileiros

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World inicia oficialmente operação no Brasil hoje, com tecnologia de escaneamento de íris para distinguir humanos de bots e combater perfis falsos no ambiente on-line. Empresa já estava funcionando em outros países.
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Por Darlan Helder, g1 — São Paulo

Postado em 13 de novembro de 2024 às 06h20m

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Dispositivo usado para criar 'passaporte digital' da Worldcoin — Foto: Reuters/Annegret Hilse
Dispositivo usado para criar 'passaporte digital' da Worldcoin — Foto: Reuters/Annegret Hilse

A World, projeto cocriado por Sam Altman, CEO da OpenAI, chega em território nacional nesta quarta-feira (13) com a proposta de escanear a íris da população brasileira.

O projeto tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial (IA). Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.

Ele também pode substituir o Captcha (veja na imagem abaixo), uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô.

A World afirma que, hoje, uma inteligência artificial já é capaz de enganar essa checagem.

Por enquanto, não há custo para quem optar pelo registro, e a pessoa pode receber 25 tokens da Worldcoin, uma moeda digital semelhante ao Bitcoin. Na conversão para o real, esse valor equivale a aproximadamente R$ 330.

Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias — Foto: Reprodução
Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias — Foto: Reprodução

No segundo semestre do ano passado, a Word chegou a disponibilizar três locais de atendimento em São Paulo. Naquele período, a empresa disse que a operação era apenas um teste e que os "serviços não tinham a previsão de serem permanentes no momento".

A World já opera outras regiões: Estados Unidos, México, Espanha, Portugal, Alemanha e Japão são alguns dos países em que ela trabalha.

Durante o período de testes, antes da estreia oficial, a companhia afirmou já ter coletado a íris de mais de 2.700 brasileiros.

Coleta da íris no Brasil começa hoje

Agora, a empresa começa a coletar as íris de brasileiros interessados em dez pontos da cidade de São Paulo. A World afirma que os endereços podem ser verificados em seu site oficial.

A companhia não detalhou como são e quais são esses locais de coleta, mas disse que eles estarão espalhados em alguns shoppings da cidade. O registro é gratuito para todo os interessados, segundo a World.

Ainda não há prazo para ampliar para outras regiões do Brasil.

Além de Altman, o empresário Alex Blania também participa da iniciativa. Ambos são fundadores da Tools for Humanity, empresa responsável pela operação da World.

A estrutura da World tem três frentes:

  • World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
  • Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
  • World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
Projeto gera polêmica
Alex Blania e Sam Altman, fundadores da Tools for Humanity, empresa que opera projeto da Worldcoin — Foto: Business Wire via AP
Alex Blania e Sam Altman, fundadores da Tools for Humanity, empresa que opera projeto da Worldcoin — Foto: Business Wire via AP

Apesar de não precisar manter imagens da íris de usuários, a World vem sendo criticada pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações que coleta. Isso porque a sequência numérica gerada a partir da foto funciona como um dado biométrico, que é considerado sensível.

"Mesmo que a imagem do teu olho tenha ido embora, o identificador único permanece. Existe uma intenção de reutilizar esse sistema e ganhar dinheiro em cima dele fazendo autenticações", afirmou Rafael Zanatta, diretor do Data Privacy Brasil, em entrevista ao g1 em agosto de 2023 sobre o negócio.

A World levanta questões sobre até que ponto uma organização independente pode coletar qualquer tipo de código genético de pessoas, analisou Nina da Hora, do Instituto da Hora, também no ano passado.

"É extremamente delicada a afirmação de que precisam invadir a privacidade das pessoas para protegê-las", disse.

De acordo com Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World, a empresa conversa e trabalha com órgãos regulares em cada país em que atua. No Brasil, ele afirma que vem tratando do assunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Como funciona

Dispositivo usado para criar 'passaporte digital' da Worldcoin — Foto: Darlan Helder/g1
Dispositivo usado para criar 'passaporte digital' da Worldcoin — Foto: Darlan Helder/g1

A "foto" da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb (veja na imagem acima) e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida.

Segundo a organização, os usuários não precisam compartilhar nome, número de telefone, e-mail e endereço. O sistema é mais seguro que o reconhecimento facial, diz Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World.

Veja como é feita a coleta da íris:

  1. primeiro, os interessados devem baixar um aplicativo, chamado World App;
  2. em seguida, é preciso agendar um horário em um dos locais de verificação;
  3. depois, a pessoa deve ir presencialmente até este local para que a câmera Orb capture uma imagem de alta resolução da íris;
  4. após o registro, a "foto" é criptografada de ponta-a-ponta, enviada ao celular da pessoa e deletada da Orb, segundo a organização.

As ambições da empresa vão além e ela afirma que governos ao redor do mundo podem utilizar sua tecnologia em "processos democráticos globais". A iniciativa também defende que sua ferramenta pode abrir caminho para a criação de uma renda básica universal.

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sábado, 9 de novembro de 2024

Primeiro leilão de obra de arte feita por robô arrecada R$ 6,1 milhões

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Com 2,2 metros de altura, o retrato de matemático inglês desenvolvido pelo robô ultra-realista Ai-Da, ultrapassou o preço estabelecido pela casa de leilões nesta quinta (7).
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TOPO
Por France Presse

Postado em 09 de novembro de 2024 às 07h35m

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Retrato do matemático inglês Alan Turing feito por robô — Foto: Sotheby's Digital Art Sale/Reprodução
Retrato do matemático inglês Alan Turing feito por robô — Foto: Sotheby's Digital Art Sale/Reprodução

Um retrato do matemático inglês Alan Turing se tornou nesta quinta-feira (7) a primeira obra de arte criada por um robô humanoide vendida em leilão, por US$ 1,08 milhão (R$ 6,15 milhões).

Com 2,2 metros de altura, o retrato, intitulado "A.I. God", obra do robô ultra-realista Ai-Da, ultrapassou o preço estabelecido pela casa de leilões Sotheby's Digital Art Sale, de US$ 180 mil.

Em uma primeira divulgação, a casa de leilões havia informado que o preço da obra foi de R$ 7,4 milhões. O valor foi corrigido pela empresa horas mais tarde.

A venda "é um marco na história da arte moderna e contemporânea e reflete a interseção crescente entre a tecnologia de IA e o mercado de arte global", ressaltou a Sotheby's.

"O valor-chave do meu trabalho é a sua capacidade de servir como catalisador do diálogo sobre as tecnologias emergentes", expressou o Ai-Da, por meio da inteligência artificial. "Um retrato do pioneiro Alan Turing convida o público a refletir sobre a natureza divina da IA e da informática, considerando as implicações éticas e sociais desses avanços", acrescentou.

Com formato de mulher, o robô é um dos mais avançados do mundo, e foi projetado pelo especialista em arte moderna e contemporânea Aidan Meller.

"Os maiores artistas da História celebraram e questionaram as mudanças sociais", disse ele. "Por se tratar de uma tecnologia, o robô Ai-Da é o artista perfeito para discutir o desenvolvimento atual da tecnologia e o seu legado."

A máquina é capaz de gerar ideias por meio de conversas com membros do estúdio, e foi dela a sugestão de criar um retrato de Turing. Os membros do estúdio lhe perguntaram sobre o estilo, a cor, o conteúdo, tom e a textura que usaria.

Depois, colocaram uma foto de Turing na frente das câmeras dos seus olhos e o robô produziu a pintura. Meller liderou a equipe que criou o Ai-Da com especialistas em inteligência artificial das universidades inglesas de Oxford e Birmingham.

Segundo esse especialista em arte, Turing, que se tornou famoso como matemático, pioneiro da informática e criptógrafo durante a Segunda Guerra Mundial, havia expressado suas preocupações relacionadas ao uso da IA já na década de 1950.

"Os tons apagados e os planos faciais quebrados" da obra parecem evocar "os problemas que Turing alertou que enfrentaríamos no gerenciamento da IA", comentou Meller.

O trabalho do Ai-Da é "etéreo e perturbador", e "continua questionando aonde nos levará o poder da IA e a corrida global para aproveitar o seu potencial", acrescentou.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Motoristas de Uber vão pedir código ao passageiro antes de iniciar viagem?

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Entenda mudança Função de segurança, chama de U-Código, exige PIN dos passageiros em corridas com motoristas que ativarem o recurso no aplicativo.
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Por g1

Postado em 07 de novembro de 2024 às 13h10m

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Motorista de aplicativo Uber — Foto: Dan Gold/ Unsplash
Motorista de aplicativo Uber — Foto: Dan Gold/ Unsplash

A Uber anunciou nesta quinta-feira (7) a expansão do recurso U-Código para os motoristas parceiros. A ferramenta de segurança exige que o passageiro forneça uma senha ao condutor antes do início da viagem — o PIN é gerado e exibido no aplicativo.

Segundo a empresa, mesmo que o usuário não tenha o U-Código configurado em sua conta, ainda precisará informar o código ao motorista caso ele tenha o recurso habilitado. O uso do U-Código é opcional, permitindo que o motorista o ligue ou desligue a qualquer momento.

A Uber disse que a novidade já estava em testes em algumas cidades do Brasil.

"Além do nome e foto do motorista, a placa e o modelo do veículo, os usuários também podem ter mais tranquilidade ao checar o carro correto com a opção de U-Código ativada", completou.

A empresa explica que os motoristas interessados em usar o U-Código podem ativar a função na "Central de Segurança" do aplicativo e, em seguida, tocar em "Verificação de U-Código".

Já os usuários podem habilitar a ferramenta acessando "Conta", "Configurações", "Verifique sua Viagem" e, por fim, ativando "Use PIN para verificar viagens".

O app também oferece a opção de utilizar o U-Código apenas durante o período noturno, entre 21h e 6h. Para isso, basta ativar essa configuração na mesma tela.

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