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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

China acusa Nvidia de violar lei antitruste em meio a negociações comerciais com os EUA

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Regulador chinês abriu uma investigação preliminar contra gigante de chips; decisão é vista como resposta às restrições de Washington e pode ampliar pressões sobre a empresa no país.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 15 de Setembro de 2.025 às 15h55m
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O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo
O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo

O órgão regulador do mercado da China informou nesta segunda-feira (15) que uma investigação preliminar concluiu que a Nvidia violou a lei antimonopólio do país, marcando mais um revés para a gigante americana de chips.

O anúncio da Administração Estatal para Regulação do Mercado (SAMR) ocorre em meio às negociações comerciais entre EUA e China em Madri, nas quais semicondutores — incluindo os produzidos pela Nvidia — devem estar na pauta.

Analistas ouvidos pela Reuters afirmam que o comunicado foi estrategicamente cronometrado para dar mais peso à posição chinesa nas conversas.

Ambos os lados buscam criar margem de manobra para negociar em melhores condições, mas fazem isso com movimentos muito calculados, conscientes do que está em jogo, disse Alfredo Montufar-Helu, diretor-geral da consultoria GreenPoint.

“Controles terão consequências”

Segundo Zhengyuan Bo, sócio da Plenum Research, a decisão preliminar da SAMR deve ser vista como resposta à medida do governo Trump, que na sexta-feira incluiu 23 empresas chinesas em uma lista de restrições comerciais dos EUA.

É um aviso: se os controles de exportação americanos continuarem no mesmo padrão dos últimos anos, haverá consequências, e a China está disposta a impor custos às empresas dos EUA, afirmou.

A medida pode dificultar os planos do CEO da Nvidia, Jensen Huang, que tem buscado amenizar as tensões entre Washington e Pequim para continuar vendendo versões adaptadas de seus chips no mercado chinês.

Só neste ano, Huang visitou a China três vezes para reforçar o compromisso da empresa com o país, que respondeu por US$ 17 bilhões em receita no último ano fiscal, cerca de 13% do total.

As ações da Nvidia caíram 2,1% no pré-mercado nesta segunda-feira.

Investigação em andamento

A SAMR não detalhou como a empresa teria violado a legislação antitruste, mas lembrou que em dezembro abriu uma investigação sobre possíveis infrações.

Na época, a iniciativa foi interpretada como retaliação às restrições impostas por Washington ao setor de semicondutores chinês.

O regulador acrescentou que a Nvidia também descumpriu compromissos assumidos na compra da israelense Mellanox Technologies, aprovada em 2020 sob condições.

Entre elas, a de manter o fornecimento de aceleradores de GPU ao mercado chinês. Nos últimos anos, no entanto, a empresa foi obrigada a suspender a venda de seus chips mais avançados por causa dos controles de exportação do governo Biden.

De acordo com a lei antimonopólio chinesa, companhias podem ser multadas em 1% a 10% do faturamento anual. A investigação segue em andamento e a Nvidia ainda não se manifestou.

Crescentes pressões na China

O acesso da China a chips avançados de inteligência artificial é um dos principais pontos de atrito na disputa tecnológica com os EUA.

Apesar das restrições, empresas como Tencent e ByteDance continuam comprando versões modificadas dos chips da Nvidia, como o modelo H20, adaptado para o mercado chinês. Autoridades, porém, já convocaram representantes da empresa para discutir possíveis riscos de segurança.

Para Bo, da Plenum, mesmo que a Nvidia enfrente decisões desfavoráveis na investigação antitruste, o impacto financeiro tende a ser menor do que os esforços de Pequim para desenvolver alternativas nacionais.

Não se trata de expulsar a Nvidia do país, mas de acelerar a busca por substitutos locais, avaliou.

Pessoa passa por painel com logomarca da Nvidia na Computex em Taiwan em junho de 2024 — Foto: Ann Wang/Reuters
Pessoa passa por painel com logomarca da Nvidia na Computex em Taiwan em junho de 2024 — Foto: Ann Wang/Reuters

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Alphabet, dona do Google, atinge US$ 3 trilhões em valor de mercado pela 1ª vez

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A companhia entrou para o seleto grupo de empresas de US$ 3 trilhões em valor de mercado, após decisão judicial favorável nos EUA e avanço de seus negócios ligados à inteligência artificial.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 15 de Setembro de 2.025 às 14h50m
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União Europeia multa Google em quase 3 bilhões de euro
União Europeia multa Google em quase 3 bilhões de euro

A Alphabet, controladora do Google, alcançou nesta segunda-feira (15), pela primeira vez, valor de mercado de US$ 3 trilhões (aproximadamente R$ 15 trilhões, na cotação atual), impulsionada pelo otimismo com a inteligência artificial e por uma decisão favorável em processo antitruste.

As ações de classe A da companhia subiam 3,6%, para US$ 249,10, enquanto as de classe C avançavam 3,4%, para US$ 249,50, ambas em níveis recordes.

Com a alta desta segunda-feira, as ações da dona do Google acumulam alta superior a 32% no ano, o melhor desempenho entre as chamadas Magnificent 7 e acima do ganho de 12,5% do S&P 500.

🔎 AsMagnificent 7 são sete gigantes da tecnologia — Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla — que concentram grande parte da valorização do mercado de ações dos EUA.

A Alphabet se juntou a Apple e Microsoft ao atingir valor de mercado de US$ 3 trilhões, enquanto a fabricante de chips Nvidia, líder mundial em inteligência artificial, está avaliada em US$ 4,25 trilhões (R$ cerca de R$ 22 trilhões).

O impulso mais recente para a Alphabet veio de uma decisão de um tribunal dos EUA que permitiu à empresa manter o controle do navegador Chrome e do sistema operacional Android, cujo domínio nos setores de busca e dispositivos móveis há anos é alvo de rivais e autoridades antitruste.

Com isso, o Google não precisará vender o Chrome ou o Android, mas terá que compartilhar dados da busca com seus concorrentes, segundo a Justiça dos Estados Unidos.

A ordem também proíbe a empresa de firmar acordos de exclusividade que impeçam fabricantes de pré-instalarem serviços de concorrentes do Google em aparelhos como celulares.

A decisão encerrou uma batalha jurídica de cinco anos entre o Google e Departamento de Justiça dos EUA.

Em agosto de 2024, ele já tinha concluído que o Google violou a lei antitruste dos EUA para dominar o segmento de buscas e publicidade nos resultados de pesquisa, mas faltava a decisão sobre as medidas seriam tomadas pela empresa.

Em novembro, o Departamento recomendou a separação do Google e do Chrome para evitar o monopólio da empresa no setor de buscas.

Otimismo

Apesar de a decisão obrigar o Google a compartilhar alguns dados, o ponto mais importante para os investidores foi que a empresa não terá que abrir mão do Chrome nem do Android. Como essas plataformas são vistas como fundamentais para os negócios do Google, a notícia trouxe alívio ao mercado.

Além disso, a confiança dos investidores também cresceu após a unidade de computação em nuvem da Alphabet registrar alta de quase 32% na receita do segundo trimestre, superando as expectativas.

Eles ainda dependem bastante das buscas, mas com o YouTube, a Waymo e outros projetos em desenvolvimento, os investidores começam a enxergar a Alphabet não apenas como uma empresa de busca, mas como um grupo que avança em várias frentes, disse Dennis Dick, estrategista-chefe da Stock Trader Network.

Alphabet, dona do Google, vai liberar uso de inteligência artificial para pesquisas que tenham fins militares — Foto: Reprodução/TV Globo
Alphabet, dona do Google, vai liberar uso de inteligência artificial para pesquisas que tenham fins militares — Foto: Reprodução/TV Globo

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