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Estudo da empresa indicou que pessoas que desativaram a rede social por uma semana se sentiram menos ansiosas, segundo ação movida por distritos escolares dos EUA. Meta contesta alegações e diz que processo deturpa esforços da empresa.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>/s2.glbimg.com/N7m4zUPFbTkDdWeHYbSzWlD0P4A%3D/200x0/filters%3Aquality%2870%29/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2016/x/E/sHB8ChSpOPq2mZ3OggZw/reuters-150x150.jpg)
Por Reuters
Postado em 23 de Novembro de 2.025 às 16h40m
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Composição de imagens com os logos do Facebook e da Meta — Foto: Dado Ruvic/Reuters
A Meta encerrou uma pesquisa sobre os efeitos do Facebook na saúde mental após encontrar evidências de que seus produtos prejudicavam os usuários, segundo um processo movido por distritos escolares dos EUA contra a empresa e outras plataformas de mídia social.
A ação cita um estudo da Meta de 2020 chamado "Projeto Mercury", onde cientistas da empresa descobriram que pessoas que desativaram o Facebook por uma semana se sentiram menos deprimidas, ansiosas e solitárias.
O resultado foi obtido em parceria com a empresa de pesquisas Nielsen.
No entanto, em vez de publicar os resultados ou dar continuidade ao estudo, a Meta cancelou o projeto.
Internamente, a empresa teria alegado que as conclusões negativas foram "contaminadas pela narrativa da mídia existente" contra ela, afirmam os documentos.
De forma reservada, porém, funcionários teriam insistido que as conclusões eram válidas. "O estudo da Nielsen mostra um impacto causal na comparação social (emoji de rosto triste)", teria escrito um pesquisador não identificado.
Outro funcionário comparou o silêncio da empresa à indústria do tabaco, que "fez pesquisas, sabia que cigarros faziam mal e guardou essa informação para si".
O processo alega que, apesar de ter esses dados, a Meta disse ao Congresso dos EUA que não tinha como quantificar se seus produtos eram prejudiciais para meninas adolescentes.
Empresa responde: O porta-voz da Meta, Andy Stone, afirmou que o estudo foi interrompido porque sua metodologia era falha. Ele acrescentou que a empresa trabalha para melhorar a segurança de seus produtos.
"O registro completo mostrará que, por mais de uma década, ouvimos os pais, pesquisamos os problemas que mais importam e fizemos mudanças reais para proteger os adolescentes", disse.
A Meta também disse que o processo deturpa os esforços da empresa na construção de recursos de segurança para adolescentes (veja mais abaixo).

Meta faturou US$ 16 bilhões com anúncios de golpes e produtos ilegais em 2024, diz agência
A alegação sobre a pesquisa da Meta encerrada é apenas uma de várias feitas no processo movido pelo escritório de advocacia Motley Rice em nome de distritos escolares. A ação também mira o Google, o TikTok e o Snapchat.
De modo geral, os autores acusam as empresas de esconderem intencionalmente os riscos de seus produtos de usuários, pais e professores.
TikTok, Google e Snapchat não responderam imediatamente ao pedido de comentário feito pela Reuters.
O processo detalha ainda outras acusações graves contra as empresas, como:
- Incentivar, ainda que de forma indireta, o uso das plataformas por crianças menores de 13 anos;
- Falhar no combate a conteúdos de abuso sexual infantil;
- Buscar expandir o uso dos aplicativos por adolescentes durante o horário escolar;
- Tentar pagar organizações de proteção à infância para que defendessem publicamente a segurança dos produtos.
O processo também acusa o TikTok de patrocinar a National PTA (associação nacional de pais e mestres dos EUA) e, depois, se gabar internamente de sua influência.
Segundo o documento, funcionários do TikTok disseram que a PTA "fará o que quisermos... Eles anunciarão coisas publicamente, o CEO deles dará declarações à imprensa para nós".
As alegações contra a Meta são mais detalhadas. Os documentos internos citados no processo afirmam que:
- A empresa, intencionalmente, projetou que seus recursos de segurança para jovens fossem ineficazes, e raramente usados, e bloqueou testes de novas ferramentas que poderiam prejudicar o crescimento da plataforma.
- A Meta exigia que um usuário fosse pego 17 vezes tentando traficar pessoas para fins sexuais antes de remover sua conta.
- A empresa reconhecia que otimizar seus produtos para aumentar o engajamento de adolescentes resultava na exibição de mais conteúdo prejudicial para esses usuários, mas ainda assim adotou essa prática.
- A Meta adiou por anos os esforços para impedir que predadores infantis contatassem menores de idade, por receio de prejudicar o crescimento, e pressionou a equipe de segurança a produzir argumentos que justificassem sua decisão de não agir.
Em uma mensagem de texto de 2021, o próprio CEO Mark Zuckerberg teria dito que a segurança infantil não era sua principal preocupação em um momento que tinha "várias outras áreas" em que estava mais focado, "como construir o metaverso".
Zuckerberg também teria derrubado ou ignorado pedidos de Nick Clegg, então diretor de políticas públicas globais da Meta , para melhorar o financiamento do trabalho de segurança infantil.
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Andy Stone, porta-voz da Meta, contestou as acusações, dizendo que as medidas de segurança para adolescentes são eficazes e a política atual da empresa é remover contas imediatamente após serem sinalizadas por tráfico sexual.
Ele disse que o processo deturpa os esforços da empresa para construir recursos de segurança para adolescentes e pais, e disse que o trabalho de segurança das plataformas é “amplamente eficaz”.
“Discordamos veementemente dessas alegações, que se baseiam em citações pinçadas a dedo e opiniões mal informadas”, disse Stone.
Uma audiência sobre o processo está marcada para 26 de janeiro em um tribunal distrital da Califórnia.
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Mark Zuckerberg durante o Meta Connect em setembro de 2025 — Foto: REUTERS/Carlos Barria
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