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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Gemini Live: assistente do Google ganha modo de voz em português; veja como funciona

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Recurso permite ter conversa mais fluida com o robô e permite interromper, mudar de assunto e se aprofundar em um tema a qualquer momento do bate-papo. Novidade está disponível para quem assina a versão paga da ferramenta.
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Por g1

Postado em 03 de outubro de 2024 às 11h00m

#.* Post. - Nº.\  4.973 *.#




Google libera modo de voz em português no robô Gemini

O Google começa a liberar nesta quinta-feira (3) um modo de voz em português para o seu assistente virtual Gemini, rival do ChatGPT. A novidade está disponível para quem assina o Gemini Advanced, versão paga da ferramenta.

Batizado de Gemini Live, o novo recurso permite ter uma conversa fluida com o robô. É possível interromper, mudar de direção ou se aprofundar em um tema a qualquer momento do bate-papo.

O recurso também permite escolher entre 10 vozes, o que ajuda a definir o estilo da conversa.

Gemini Live — Foto: Divulgação/Google
Gemini Live — Foto: Divulgação/Google

Ele é parecido com o modo de voz avançado do ChatGPT, lançado na versão GPT-4o. O recurso da OpenAI permite falar com o robô e receber respostas numa velocidade parecida com a de uma conversa com pessoas (veja vídeo de demonstração ao final).

O Gemini Live já tinha sido anunciado em agosto, mas, até então, só estava disponível no Gemini em inglês. Agora, ele está sendo liberado em português e outros 40 idiomas para celulares e tablets Android.

"O Gemini Live é realmente conversacional. É como bater papo com um amigo: é possível fazer um brainstorming de ideias, explorar novos tópicos ou até mesmo praticar para uma grande apresentação", disse o Google.

Segundo a empresa, será possível ter até dois idiomas ao mesmo tempo no Gemini Live. Para isso, basta abrir o aplicativo do Google no Android, tocar na sua foto e perfil e, então, seguir este caminho: Configurações > Google Assistente > Idiomas.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Microsoft Copilot: nova versão da IA ganha voz, visão e raciocínio profundo

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Após um processo de reformulação, o robô ganhou a capacidade de 'enxergar' páginas da web, sugerir ações em tempo real e responder de forma mais intuitiva com expressões naturais.
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Por g1

Postado em 02 de outubro de 2024 às 10h25m

#.* Post. - Nº.\  4.972 *.#

Microsoft Copilot: nova versão da ferramenta de IA ganha voz, visão e raciocínio profundo — Foto: Divulgação/Microsoft
Microsoft Copilot: nova versão da ferramenta de IA ganha voz, visão e raciocínio profundo — Foto: Divulgação/Microsoft

A Microsoft atualizou seu robô de inteligência artificial Copilot, lançando novos recursos avançados, como visão de páginas da internet, voz interativa e raciocínio aprimorado.

A companhia diz ter agora "um exército inteiro" de diretores criativos - entre eles psicólogos, romancistas e comediantes - aprimorando o tom e o estilo do Copilot, segundo Mustafa Suleyman, presidente-executivo da Microsoft AI, em entrevista à Reuters.

Os lançamentos dos recursos, que começaram nesta terça-feira (1º), são um dos primeiros que Suleyman supervisiona desde que a Microsoft criou sua divisão em março para se concentrar em produtos de consumo e pesquisa de tecnologia.

Copilot Voice

Recuso de voz do novo Microsoft Copilot — Foto: Reprodução/Microsoft
Recuso de voz do novo Microsoft Copilot — Foto: Reprodução/Microsoft

Com o Copilot Voice, o robô da Microsoft agora pode escutar e falar, assim como a versão paga do ChatGPT.

Em uma demonstração, sem digitar, um usuário perguntou qual presente de inauguração de casa comprar em um supermercado para um amigo que não bebe vinho. Depois de algumas idas e vindas, o Copilot disse em voz alta: "Os azeites (de oliva) italianos estão em alta no momento. O toscano é o meu preferido. Super apimentado."

"Esta é a maneira mais intuitiva e natural de fazer um brainstorming em movimento, fazer uma pergunta rápida ou até mesmo desabafar no final de um dia difícil. Seu companheiro será pessoal para você, com quatro opções de voz para escolher", disse a empresa.

Os novos recursos de voz do Copilot fazem com que ele pareça muito mais um ouvinte ativo, capaz de pronunciar expressões como "legal!" e "hein?", disse Suleyman.

O executivo acrescentou que os usuários que fizerem uma assinatura do Copilot Pro poderão começar a testar o recurso "Think Deeper" (Pense Mais Profundamente), que "raciocina" por meio de escolhas, como a mudança para uma cidade ou outra. 
Copilot Vision 'vê o que você vê'
Copilot Vision 'vê o que você vê' — Foto: Reprodução/Microsoft
Copilot Vision 'vê o que você vê' — Foto: Reprodução/Microsoft

O executivo também comentou sobre o Copilot Vision. Trata-se de um recurso que permite à IA analisar a página de um site (textos e imagens) e encontrar respostas ali dentro para o usuário. Essa novidade ainda está em teste.

"O Copilot Vision vê o que você vê e pode falar com você sobre isso em tempo real. Ele entende a página da web que você está visualizando, tanto texto quanto imagens, e pode responder a perguntas sobre seu conteúdo, sugerir as próximas etapas e ajudá-lo sem interromper seu fluxo de trabalho", disse a empresa.

A companhia afirma que o Copilot Vision não armazena dados para treinamento da IA. "No momento em que você encerra sua sessão, os dados são descartados permanentemente".

Suleyman disse que, eventualmente, o Copilot aprenderá o contexto dos documentos do Word, dos desktops do Windows e até mesmo dos videogames jogados pelos usuários.

Ele espera ter um impacto maior com o Copilot, que foi lançado no ano passado em um campo lotado de chatbots de IA, incluindo o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google.

Perguntado sobre o que Bill Gates, cofundador da Microsoft, acha dos esforços de IA da empresa, Suleyman disse que Gates está animado. "Ele está sempre me perguntando quando o Copilot poderá ler e analisar seus e-mails. É um dos recursos preferidos dele", disse Suleyman. "Estamos cuidando disso."

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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Justiça derruba liminar que permitia à Amazon vender celulares irregulares

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Em decisão, desembargador afirmou que homologação da Anatel é obrigatória para usar e vender celulares no Brasil. Amazon tinha conseguido suspender norma que exige derrubada de anúncios de celulares sem código de certificação.
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Por g1

Postado em 01 de outubro de 2024 às 16h35m

#.* Post. - Nº.\  4.971 *.#

Amazon — Foto: Mike Segar/Reuters/Arquivo
Amazon — Foto: Mike Segar/Reuters/Arquivo

A Justiça derrubou a liminar que permitia à Amazon vender em seu site celulares sem homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Esses aparelhos são considerados irregulares e sua comercialização é proibida, segundo a agência.

A Amazon tinha conseguido em julho, por meio da liminar, o direito de vender smartphones sem verificar se eles eram homologados. Agora, essa autorização deixou de valer por uma decisão do desembargador federal Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

Na decisão, o desembargador afirmou que "há previsão expressa de que a homologação é condição obrigatória não apenas para utilização, mas também para comercialização de produtos" e que o descumprimento pode levar a sanções.

A disputa judicial entre a Amazon e a Anatel está ligada a um despacho feito em junho pela agência. O documento determinou que lojas virtuais teriam 15 dias para retirar anúncios de telefones celulares que não tivessem códigos de homologação validados.

Após o período de adequação, a loja que descumprisse a determinação estaria sujeita a multa diária de R$ 200 mil, entre outras medidas. Se a determinação não fosse seguida depois de 25 dias, a partir do fim do prazo inicial, o site da empresa poderia ser suspenso no país.

A liminar concedida à Amazon em julho – e agora derrubada– considerou que não havia elementos que indicassem dano iminente ao consumidor que comprasse celulares irregulares e que as medidas impostas soavam desproporcionais.

Após a nova decisão, a Amazon afirmou ao g1 que "reafirma seu compromisso em proporcionar aos consumidores uma experiência de compra segura e de qualidade". A empresa disse que aguarda a intimação do TRF-3 para "avaliar o teor da decisão de forma a decidir sobre os próximos passos".

A Anatel, por sua vez, disse que "considera a decisão judicial positiva para os consumidores brasileiros".

O desembargador citou ações da Anatel para combater a venda de celulares irregulares e tratativas com as lojas para alcançar esse objetivo.

A decisão diz que, de acordo com a agência, a Amazon manifestou desinteresse em assinar um plano de conformidade. A proposta feita em 2023 para algumas empresas previa as seguintes mudanças nas lojas:

  1. implementação do campo do código de homologação obrigatório no cadastro de todos os produtos para telecomunicações;
  2. validação do código de homologação dos produtos cadastrados em relação aos códigos de homologação da Base de Dados da Anatel, a fim de bloquear os produtos que apresentem códigos divergentes ou inexistente;
  3. retirada de todos os anúncios de produtos para telecomunicações não homologados já existentes na plataforma digital;
  4. elaboração e envio à Anatel da lista de fornecedores que infringiram as medidas adotadas pelas plataformas para bloqueio de anúncios de produtos não homologados.
Venda de celulares irregulares

No 1º trimestre de 2024, os celulares irregulares representaram 25% das vendas de smartphones no Brasil, segundo a consultoria IDC. Foram 2,9 milhões de aparelhos desse tipo vendidos nesse período.

Os aparelhos, em sua maioria chineses, entram no país sem pagar impostos e ficam mais baratos, mas podem oferecer prejuízo aos consumidores.

Isso porque, como os aparelhos são comprados no exterior, eles não oferecem período de garantia da representante da marca no Brasil. Além disso, pode haver risco devido ao uso de materiais de baixa qualidade e de softwares que não oferecem segurança.

Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião

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