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quinta-feira, 11 de maio de 2023

Google anuncia celular dobrável, Gmail com 'ChatGPT' e Maps mais imersivo

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Durante o evento Google I/O 2023, nos EUA, a gigante das buscas ainda disse que está liberando o robô Bard em 180 países.
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Por g1

Postado em 11 de maio de 2023 às 09h00m

Post. N. - 4.616

Google anuncia celular dobrável, Gmail com 'ChatGPT' e Maps mais imersivo — Foto: REUTERS/Jeffrey Dastin
Google anuncia celular dobrável, Gmail com 'ChatGPT' e Maps mais imersivo — Foto: REUTERS/Jeffrey Dastin

O Google anunciou, durante o seu tradicional evento Google I/O 2023, uma série de novidades que chegará aos seus produtos até o fim do ano. Entre elas estão um celular dobrável e recursos em inteligência artificial.

Atrasado em lançamentos de IA, o Google aproveitou a coletiva para dar uma resposta aos rivais, especialmente Microsoft (Bing) e a OpenAI (ChatGPT), que saíram na frente com essa tecnologia.

"Estamos reimaginando todos os nossos principais produtos, incluindo pesquisa", disse Sundar Pichai, presidente-executivo da Alphabet (dona do Google).

Bard: o ChatGPT do Google

Em fevereiro, o Google revelou o Bard, seu robô conversador (chatbot) que usa inteligência artificial para concorrer com o popular ChatGPT, da OpenAI.

Agora, a gigante das buscas está disponibilizando o robô em 180 países, com planos de expandir seu suporte para 40 idiomas. Agora, ele será mais completo como o GPT-4, o que significa que os usuários poderão solicitar não só textos, mas também imagens.

Além disso, a empresa disse que o Bard poderá trabalhar com códigos, podendo programar.

Celular dobrável

Novo celular dobrável do Google — Foto: Reprodução/Google
Novo celular dobrável do Google — Foto: Reprodução/Google

Depois de muita espera, a Google apresentou o seu primeiro celular dobrável. O Pixel Fold chega ao mercado para concorrer com o Galaxy Z Fold 4, da Samsung, e tem uma tela externa de 5,8 polegadas e a interna (modo tablet) avança para 7,6 polegadas.

Ele tem uma câmera principal de 48 megapixels de resolução, uma ultrawide de 10,8 megapixels e uma teleobjetiva também de 10,8 megapixels.

O Pixel Fold traz outras duas câmeras frontais, sendo uma na tela externa e outra na interna (modo tablet): 9,5 megapixels e 8 megapixels, respectivamente.

O aparelho começa a ser vendido por US$ 1.799 (ou R$ 8.907, cotação atual). Não há previsão de lançamento no Brasil.

Gmail com "ChatGPT"

Outra novidade em inteligência artificial é o Gmail, que ganhará uma função para ajudar o usuário a escrever um e-mail. Segundo o Google, oHelp me write("Ajude-me a escrever") estará disponível no serviço Workspace da empresa.

"Agora, com um modelo generativo muito mais poderoso, estamos dando o próximo passo com 'Ajude-me a escrever' no Gmail", disse a empresa.

Durante a apresentação, o Google demonstrou que a pessoa pode clicar em um ícone de lápis no próprio Gmail e dar um comando como "escrever um e-mail solicitando mais informações sobre o documento recebido" e, então, a ferramenta começa a redigir.

Google Maps mais imersivo

No Google Maps, a companhia revelou o "Visão Imersiva", que usa inteligência artificial para fundir bilhões de registros fotográficos e exibir mapas ainda mais realistas e imersivos.

A partir de agora, será possível usar essa ferramenta para ter mais detalhes do seu percurso, como tráfego, o clima na região e até a qualidade do ar. "[Assim, as pessoas poderão] vivenciar um lugar virtualmente, como se você estivesse lá".

Inicialmente, o "Visão Imersiva" funcionará com 15 cidades até o final deste ano.

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quarta-feira, 10 de maio de 2023

STF marca julgamento sobre marco civil da internet; entenda o que será discutido

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Ações discutem responsabilidade das redes sociais sobre conteúdos veiculados nas plataformas; julgamento deve começar no dia 17. Resultado pode influenciar votação do PL das Fake News.
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Por Kevin Lima, g1 — Brasília

Postado em 10 de maio de 2023 às 06h00m

Post. N. - 4.615

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar na semana que vem ações que tratam da responsabilidade das redes sociais sobre conteúdos publicados em suas plataformas.

Uma dessas ações, que questiona trecho do marco civil da internet, é apontada por especialistas, parlamentares e ministros como uma oportunidade de a Corte estabelecer entendimentos sobre o que fazer diante de publicações que atentam contra direitos fundamentais.

A discussão ganhou corpo nos últimos meses com a volta do debate sobre o chamado PL (projeto de lei) das Fake News na Câmara dos Deputados. Na última semana, o texto chegou a ser incluído na pauta da Câmara, mas a votação foi adiada da falta de consenso.

Os defensores do projeto afirmar que a internet não pode ser uma terra sem lei.

Entre outros pontos, o texto torna crime a promoção ou financiamento de divulgação em massa de mensagens com conteúdo inverídico por meio de conta automatizada, as chamadas contas-robôs. Estabelece ainda que provedores serão responsabilizados pelos conteúdos de terceiros cuja distribuição tenha sido impulsionada por pagamento.

A discussão em torno do marco civil da internet lida com situações do mundo virtual parecidas com a do projeto em tramitação na Câmara.

Entenda o que pode ser discutido pelo Supremo e os efeitos práticos na discussão do PL das Fake News:

O que é o marco civil da internet?

O marco civil da internet entrou em vigor em 2014, aprovado pelo Congresso e sancionado pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Funciona como uma espécie de Constituição para o uso da rede no Brasil.

A lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para usuários e empresas.

O marco civil está em vigor. Mas o entendimento que partir do STF pode mudar interpretação de pontos importantes.

No Brasil, neutralidade da rede é garantida pelo Marco Civil da InternetNo Brasil, neutralidade da rede é garantida pelo Marco Civil da Internet

O que é questionado no STF?

Em uma delas, que está sob relatoria da ministra Rosa Weber, são questionados trechos que tratam da obrigação das plataformas em disponibilizar registros e comunicações privadas de usuários a partir de decisões judiciais.

Esse ponto é usado como fundamento jurídico para a derrubada de aplicativos de mensagens, por exemplo.

Em outra ação, relatada pelo ministro Dias Toffoli, a discussão é sobre o dispositivo que estabelece as circunstâncias nas quais um provedor, como é o caso das redes sociais, pode ser responsabilizado civilmente por danos causados em razão de conteúdo publicado por terceiros.

Há ainda uma terceira ação, nas mãos do ministro Luiz Fux, que também trata da retirada de conteúdos por plataforma digitais, mas não foi motivada pelo marco civil.

São nas últimas duas ações que especialistas ouvidos pelo g1 apontam que há caminho para uma espécie de regulação dos critérios para o controle de conteúdo que já é feito pelas plataformas.

Como funciona a responsabilização das plataformas?

Segundo o marco civil da internet, os provedores só podem ser responsabilizados quando, após ordem judicial, não removerem o conteúdo.

Essa segunda ação quer que, em algumas hipóteses, não seja necessário um longo processo judicial para haver a responsabilização, mas sim dispositivos mais ágeis.

O problema da atual legislação é que impõe a uma vítima a necessidade de ir à Justiça e passar por todos os processos do Poder Judiciário. Em comparação, a internet é ágil, rápida e volátil; a Justiça, lenta por natureza, diz o professor de Direito Civil João Quinelato.

O que prevê o PL das Fake News nesse caso?

Em discussão no Congresso, o PL das Fake News estabelece o chamado "dever de cuidado", no qual os provedores precisam atuar de forma "diligente" para prevenir ou mitigar conteúdos ilícitos veiculados nas plataformas.

O descumprimento dessas ações pode levar a uma responsabilização civil solidária pelos danos das plataformas.

As plataformas podem ainda ser responsabilizadas solidariamente pelos conteúdos nocivos de terceiros que:

  • foram impulsionados nas plataformas;
  • são enquadrados como risco iminente de danos à dimensão coletiva de direitos fundamentais;
  • e que são de "conhecimento prévio" dos provedores – uma denúncia feita por usuários, por exemplo, seria considerada como conhecimento prévio.

Segundo o mais recente relatório do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), essas definições "constituem exceções" ao dispositivo do marco civil questionado no STF.

Telegram ataca PL das Fake News, e autoridades reagemTelegram ataca PL das Fake News, e autoridades reagem

O que os ministros podem decidir?

Nesse tipo de decisão, segundo especialistas, os ministros julgariam o dispositivo da lei como constitucional, mas estabeleceriam critérios para a retirada de conteúdo, a partir dos direitos fundamentais previstos na Constituição.

Ministros ouvidos pela TV Globo afirmam que a Corte deve fazer uma interpretação conforme a Constituição desse artigo do marco civil da internet.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro Gilmar Mendes, do STF, avaliou que a atual legislação está ultrapassada.

Fizemos uma boa lei, o marco civil da internet, no passado, mas a mim me parece que ela está ficando passé, démodé, ela já não atende a realidade, sobretudo na leitura de que a retirada de conteúdo depende sempre de decisão judicial, disse na última segunda (8).

Segundo Quinelato, que participou de audiência em abril promovida pela Corte para discutir o tema, é importante frisar que o Supremo não deve avançar sobre questões consideradas controversas na avaliação de conteúdo na internet.

As regras que os ministros podem fixar devem ser sobre conteúdos que claramente violam preceitos constitucionais, como, por exemplo, publicações de cunho racista.

Outra possibilidade é declarar o dispositivo como inconstitucional e apresentar hipóteses sobre o processo de retirada de conteúdos.

O que tudo tem apontado é que o Supremo não vai interpretar que o modelo atual não funciona. Muito provavelmente esse modelo judicial não deve ser adotado, disse o professor.

A partir da conclusão do julgamento e publicação do acórdão, a interpretação adotada pelo STF passa a valer para todas as instâncias da Justiça.

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terça-feira, 9 de maio de 2023

Inteligência artificial pode dificultar identificação de golpes, alerta cofundador da Apple

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Steve Wozniak teme que a tecnologia seja explorada por 'pessoas mal-intencionadas' — e defende que as criações de inteligência artificial devem ser claramente rotuladas.
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TOPO
Por Philippa Wain, BBC

Postado em 09 de maio de 2023 às 10h25m

Post. N. - 4.614

Steve Wozniak disse temer que a tecnologia seja explorada por 'pessoas mal-intencionadas' — Foto: MOD/BBC
Steve Wozniak disse temer que a tecnologia seja explorada por 'pessoas mal-intencionadas' — Foto: MOD/BBC

O cofundador da Apple, Steve Wozniak, alertou que a inteligência artificial (IA) pode dificultar a identificação de golpes e desinformação.

Wozniak disse temer que a tecnologia seja explorada por "pessoas mal-intencionadas".

Em conversa com a BBC, ele afirmou que o conteúdo de inteligência artificial deve ser claramente rotulado — e que é necessária uma regulamentação para o setor.

O pioneiro da computação assinou uma carta em março com mais de mil pessoas, incluindo o empresário Elon Musk, pedindo uma pausa no desenvolvimento dos modelos de inteligência artificial mais poderosos.

Wozniak, mais conhecido no mundo da tecnologia como Woz, é um veterano do Vale do Silício que fundou a Apple com Steve Jobs e inventou o primeiro computador da Apple.

Em entrevista a Zoe Kleinman, editora de tecnologia da BBC, ele falou sobre os benefícios da inteligência artificial e suas preocupações.

"A inteligência artificial é tão inteligente que está aberta às pessoas mal-intencionadas, aquelas que querem te enganar sobre quem elas são", advertiu.

O termo inteligência artificial abrange sistemas de computador capazes de realizar tarefas que normalmente precisariam de inteligência humana. Isso inclui chatbots capazes de entender perguntas e responder de forma semelhante aos humanos e sistemas capazes de reconhecer objetos em imagens.

Wozniak não acredita que a inteligência artificial vai substituir as pessoas porque carece de emoção, mas alertou que, na sua opinião, vai tornar pessoas mal-intencionadas ainda mais convincentes, porque programas como o ChatGPT podem criar textos que "soam muito inteligentes"

'Um ser humano realmente tem que assumir a responsabilidade'

Ele acredita que a responsabilidade por qualquer coisa gerada por inteligência artificial e depois divulgada ao público deve ser de quem a publica:

"Um ser humano realmente tem que assumir a responsabilidade pelo que é gerado por inteligência artificial."

Ele quer que a regulamentação responsabilize as grandes empresas de tecnologia que "sentem que podem se safar de qualquer coisa".

Mas ele mostrou certo ceticismo sobre a expectativa de que os reguladores fariam isso acontecer: "Acho que as forças que buscam dinheiro geralmente vencem, o que é meio triste".

'Não podemos parar a tecnologia'

Wozniak foi um pioneiro da computação e diz que oportunidades perdidas no nascimento da internet servem de lição para os arquitetos da inteligência artificial de hoje. Ele acredita que "não podemos parar a tecnologia", mas podemos preparar as pessoas para que sejam mais capacitadas a identificar fraudes e tentativas maliciosas de obter informações pessoais.

O atual chefe da Apple, Tim Cook, disse aos investidores na semana passada que era importante ser "consciente e cuidadoso" em como abordar a inteligência artificial.

"Vemos a inteligência artificial como algo enorme e continuaremos a inseri-la em nossos produtos de maneira muito cuidadosa."

Steve Jobs, John Sculley e Steve Wozniak em um evento da Apple em 1984 — Foto: BETTMANN/GETTY IMAGES/BBC
Steve Jobs, John Sculley e Steve Wozniak em um evento da Apple em 1984 — Foto: BETTMANN/GETTY IMAGES/BBC

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