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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Bard, o 'ChatGPT do Google', vai se integrar com Gmail, Docs e outros; entenda como vai funcionar

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Usuários poderão permitir que robô gere respostas a partir de informações em e-mails e arquivos. Novidade será liberada primeiro na versão em inglês e chegará para todos no futuro.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 19 de setembro de 2023 às 09h05

Post. N. - 4.733

Bard pode se integrar com outros serviços do Google, como Gmail, Docs e Drive — Foto: Divulgação/Google
Bard pode se integrar com outros serviços do Google, como Gmail, Docs e Drive — Foto: Divulgação/Google

O Bard, que funciona como o "ChatGPT do Google", ganhou uma integração com outros serviços da empresa, como Gmail, Docs e Drive. A atualização será liberada primeiro para a versão em inglês e chegará para todos em uma segunda etapa.

A novidade faz parte de um pacote de recursos que estão sendo liberados junto com atualizações no PaLM 2, o modelo de linguagem usado pelo Bard. Segundo o Google, o padrão é o mais inteligente já criado pela empresa.

Estas são as novidades anunciadas pelo Google para o Bard.

  • 📧 Extensões (apenas em inglês): se receber autorização do usuário, o robô vai criar respostas baseadas em informações salvas em contas de Gmail, Docs e Drive, além de dados de YouTube, Maps e Google Viagens;
  • Respostas verificadas (apenas em inglês): quando o botão do Google é selecionado, o robô checa a última mensagem que escreveu para analisar se o conteúdo pode ser baseado em informações na internet – se sim, a ferramenta mostra os links que validam sua afirmação;
  • 💬 Conversas compartilhadas: é possível compartilhar uma conversa para que outras pessoas continuem a interação a partir daquele ponto – o robô entende o contexto a partir do histórico;
  • 🖼️ Opções de mudar o estilo da resposta, além de incluir imagens em perguntas e respostas, estavam disponíveis apenas em inglês e, agora, chegam para todos os usuários.
Bard permite compartilhar conversas para outras pessoas continuarem a interação — Foto: Divulgação/Google
Bard permite compartilhar conversas para outras pessoas continuarem a interação — Foto: Divulgação/Google

Extensões do Bard

A possibilidade de usar o Bard para criar respostas a partir de outros serviços do Google é a principal novidade desta atualização. Batizado de Extensões, o recurso consegue reunir informações de vários lugares em um só espaço.

As extensões de Maps, YouTube e Google Viagens usam dados públicos e, por isso, são ativadas por padrão. Já as extensões de Gmail, Docs e Drive utilizam dados particulares e precisarão da permissão dos usuários para serem executadas. É possível desativar todas elas a qualquer momento.

Com as extensões, usuários poderão usar o Bard para perguntar, por exemplo, quais datas aparecem no e-mail sobre uma viagem, quais são os hotéis disponíveis nesse período e quanto tempo leva o trajeto para o aeroporto.

O Google afirma que as informações analisadas pelo robô no Gmail, no Docs e no Drive não serão acessadas por outras pessoas, não servirão para fins publicitários, nem serão usadas para treinar o modelo de inteligência artificial.

O Google admite que modelos de inteligência artificial podem mostrar informações imprecisas. Esse tipo de falha, também conhecido como "alucinação", faz os robôs gerarem respostas que parecem verdadeiras, mas são incorretas ou tendenciosas.

Para tentar corrigir esse problema, a empresa adotou uma espécie de dupla checagem. Os usuários poderão clicar no ícone do Google que será exibido junto à resposta para verificar se a internet tem algo que possa validar uma frase.

"Sempre que uma afirmação da IA puder ser avaliada, você verá essa informação destacada na resposta do Bard, e poderá clicar ali para obter mais informações", afirma a empresa.

"É importante deixar claro que os links fornecidos são de conteúdo encontrado pela Busca, e isso não significa que essas fontes tenham ajudado a compor a resposta inicial do Bard".

Bard, o 'ChatGPT do Google', é lançado no BrasilBard, o 'ChatGPT do Google', é lançado no Brasil
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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Google movimenta R$ 153 bilhões no Brasil em 2022, diz relatório da empresa

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Relatório de Impacto Econômico inclui benefícios para negócios gerados pelas plataformas do Google. Informações demonstram como pequenas e grandes empresas estão usando internet para crescer em suas respectivas localidades.
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Por Brenda Ortiz, g1 DF

Postado em 14 de setembro de2023 às 16h40m

Post. N. - 4.732

O Google criou um novo sistema comercial baseado no monitoramento do que o usuário faz na internet — Foto: GETTY IMAGES via BBC Brasil
O Google criou um novo sistema comercial baseado no monitoramento do que o usuário faz na internet — Foto: GETTY IMAGES via BBC Brasil

O Google, multinacional de serviços online e de software, movimentou R$ 153 bilhões na economia brasileira, em 2022, segundo o Relatório de Impacto Econômico, divulgado nesta quinta-feira (14), em Brasília. Por região, o impacto econômico do Google foi o seguinte:

  • R$ 75,8 bilhões na região Sudeste
  • R$ 27,5 bilhões na região Sul
  • R$ 26,4 bilhões na região Nordeste
  • R$ 14,4 bilhões no Centro-oeste
  • R$ 9,2 bilhões na região Norte

Os dados foram estimados pela consultoria global Access Partnership. O cálculo envolve o retorno de investimentos gerado aos anunciantes ao fazer campanhas de publicidade em plataformas Google, a receita compartilhada pelo Google com editores, desenvolvedores, criadores de conteúdo e o ganho de receita pelas organizações brasileiras a partir do uso do Google Cloud.

"As informações servem como uma demonstração de como pequenas e grandes empresas estão usando a internet para crescer em suas respectivas localidades", diz a empresa. Segundo o relatório, os números representam o impulso econômico, no Brasil, estimulado pelo uso das plataformas da empresa, como:

  • Busca
  • Google Ads
  • AdSense
  • Google Play
  • YouTube
Impacto econômico no Brasil

Bard, o 'ChatGPT do Google', é lançado no BrasilBard, o 'ChatGPT do Google', é lançado no Brasil

Em 2022, por meio do Google , foram promovidas 396 milhões de conexões diretas entre empresas e consumidores no Brasil, número que inclui ligações, mensagens, reservas e rotas, beneficiando 11 milhões de negócios.

O levantamento também que soluções oferecidas pelo Google Cloud, divisão de computação em nuvem da empresa, geraram R$ 833 milhões na forma de ganhos de eficiência no Brasil.

Já o Google Workspace– que reúne ferramentas colaborativas e de produtividade como o Drive, Fotos, Docs, Apresentações e Planilhas – gerou R$ 31 bilhões em benefícios para os brasileiros, como otimização do tempo gasto para realizar tarefas, gerando uma economia de 264 horas por ano, que equivalem a 33 dias de trabalho, diz o documento.

Segundo o relatório, em 2022, a loja de aplicativos Google Play gerou R$ 4 bilhões em receita para os desenvolvedores de aplicativos para o sistema Android. Ao todo, mais de 283 mil vagas de emprego também foram geradas para atender esse mercado.

De acordo com o head de Negócios para Governo do Google Brasil, Cássio Brandão, a empresa tem dado oportunidade de transformação para pessoas e empresas. "Na pandemia de Covid-19, 11 mihões de brasileiros compraram pela primeira vez pela internet. E essa transformação foi muito acelerada, também depois da pandemia. Nossas plataformas dão acesso e transformam a vida das pessoas. Do empresário pequeno a grandes marcas", afirma.

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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Entenda por que EUA processam Google (e como isso pode ameaçar o futuro da internet)

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O Departamento de Justiça dos EUA acusa a empresa de tecnologia de abusar de uma posição dominante nas pesquisas na internet. Como o Google se defende?
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TOPO
Por BBC

Postado em 13 de setembro de 2023 às 10h55m

Post. N. - 4.731

Nos Estados Unidos, o Google é responsável por 90% das buscas feitas na internet — Foto: GETTY IMAGES
Nos Estados Unidos, o Google é responsável por 90% das buscas feitas na internet — Foto: GETTY IMAGES

Os Estados Unidos devem dar início ao mais importante julgamento de monopólio da era da internet.

O evento também é parte de uma série de confrontos recentes entre empresas multinacionais de tecnologia e o governo americano.

Quem está no banco dos reús dos tribunais federais de Washington desta vez é a gigante Google.

O processo deverá durar cerca de 10 semanas e algumas das figuras mais poderosas do setor serão ouvidas.

O juiz Amit P. Mehta, nomeado em 2014 pelo então presidente Barack Obama, será o responsável por proferir a sentença, embora o caso possa ainda receber recursos e parar na Suprema Corte dos EUA.

Abaixo, você conhece os pontos-chave deste julgamento histórico.

1. Do que a gigante de tecnologia é acusada

O procurador-geral Jonathan Kanter chega ao tribunal federal em 12 de setembro de 2023, em Washington — Foto: GETTY IMAGES
O procurador-geral Jonathan Kanter chega ao tribunal federal em 12 de setembro de 2023, em Washington — Foto: GETTY IMAGES

O Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de abusar de sua posição dominante nos serviços de busca pela internet.

A gigante da tecnologia é responsável por 90% desse serviço em terras americanas.

De acordo com o Departamento de Justiça, a empresa conseguiu e manteve essa fatia dominante do mercado de forma deliberada, por meio de acordos de distribuição anticompetitivos e excludentes, que padronizam as opções de pesquisa padrão em navegadores, telefones celulares, computadores e outros dispositivos.

O procurador do Departamento de Justiça, Kenneth Dintzer, encarregado de inaugurar os argumentos iniciais na terça-feira (12/9), afirmou que, para alcançar "essa posição privilegiada", a empresa paga mais de US$ 10 bilhões por ano a fabricantes de dispositivos (como a Apple), a empresas de telecomunicações (como a AT&T) e a fabricantes de navegadores (como a Mozilla).

Além disso, Dintzer afirmou que o Google manipula leilões de anúncios online para aumentar os preços aos anunciantes.

"Há duas décadas, o Google se tornou o 'queridinho' do Vale do Silício como uma startup com uma forma inovadora de pesquisar na Internet. Mas esse Google desapareceu há muito tempo. O Google de hoje é um guardião monopolista da internet e uma das empresas mais ricas do planeta", aponta a acusação original.

A ação exige que o Google seja considerado ilegal, que a empresa seja forçada a cessar suas supostas práticas de abuso de posição dominante e que sejam adotadas as "medidas estruturais necessárias" para reparar qualquer dano anticompetição.

Não está claro, porém, quais deveriam ser essas medidas.

A acusação também apela à adoção de "quaisquer outras medidas preliminares ou permanentes necessárias e apropriadas para restaurar as condições de concorrência nos mercados afetados pela conduta ilegal do Google".

2. O que o Google diz e como deve se defender

Kent Walker, presidente de Assuntos Globais da Alphabet Inc., anunciou em um post no blog do Google quais serão as principais estratégias de defesa — Foto: GETTY IMAGES
Kent Walker, presidente de Assuntos Globais da Alphabet Inc., anunciou em um post no blog do Google quais serão as principais estratégias de defesa — Foto: GETTY IMAGES

Basicamente, a empresa acredita que está sendo punida pelo seu sucesso.

"O Google certamente não é o guardião da Internet", argumentou o advogado-chefe da empresa, John E. Schmidtlein, na audiência de terça-feira (12/9).

Ele frisou que diferentes criadores de algoritmos de busca disputam para se tornar a ferramenta padrão da maioria dos dispositivos — o Google compete muito por essa posição e, se sai como vencedor, é "por méritos próprios".

Além disso, "essa intensa concorrência apenas melhorou o desempenho e a qualidade dos navegadores, resultando numa maior utilização dos motores de busca", acrescentou o advogado.

Os argumentos em que Schmidtlein e os outros representantes legais do grupo se apoiarão foram antecipados por Kent Walker, presidente de Assuntos Globais da Alphabet, empresa-mãe do Google, num post de blog intitulado "As pessoas usam o Google porque é útil. Nossa resposta ao EUA vs. Google".

"Como dissemos desde o início, este processo é profundamente falho", diz o texto.

"Planejamos demonstrar no tribunal que nossos acordos de distribuição de pesquisa refletem as escolhas dos navegadores e dos fabricantes de dispositivos com base na qualidade de nossos serviços e nas preferências do consumidor."

"Facilitar a obtenção de produtos desejados pelas pessoas beneficia os consumidores e é apoiado pela lei antitruste dos EUA. Em suma, as pessoas usam o Google não porque precisam, mas porque querem."

Walker ressalta que é fácil mudar o mecanismo de busca padrão do dispositivo, se assim desejado pelo usuário, e mostra isso com um vídeo incluído na postagem: basta dar dois cliques no navegador Safari no computador e quatro no iPhone, por exemplo.

Além disso, Walker destaca que os executivos da Apple disseram que escolheram o Google porque é "o melhor" e que o acordo da empresa com os navegadores não é exclusivo.

"Pagar fabricantes de dispositivos e operadoras para promover ainda mais serviços como o Chrome e o Search é semelhante a um supermercado cobrar de uma marca de cereal para exibir seus produtos em uma prateleira ou no final de um corredor."

O promotor que abriu a sessão na terça-feira (12/9) mostrou um vídeo em que Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, pedia que o histórico de um determinado chat fosse desativado — Foto: GETTY IMAGES
O promotor que abriu a sessão na terça-feira (12/9) mostrou um vídeo em que Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, pedia que o histórico de um determinado chat fosse desativado — Foto: GETTY IMAGES

Neste momento, o julgamento está marcado para durar dez semanas — e dezenas de testemunhas passarão pelo tribunal.

Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, deve ser um dos depoentes.

O nome dele já apareceu nas declarações iniciais de terça-feira (12/9), depois que Dintzer insistiu que o Google sabia que "os acordos ultrapassavam os limites antitruste".

Após a argumentação inicial, o promotor mostrou uma conversa em que Pichai pede que o histórico de um determinado chat fosse desativado.

Da mesma forma, vários pesos-pesados ​​da Apple deverão testemunhar no processo, como Eddy Cue, vice-presidente de Serviços; John Giannandrea, vice-presidente de Estratégia de Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial; e Adrian Perica, presidente de Desenvolvimento Corporativo.

No início deste mês, Cue, Giannandrea e Perica perderam um recurso para não serem convocados como testemunhas no julgamento.

Pichai já está em Washington, onde participa de um fórum global sobre inteligência artificial no Senado dos EUA.

Por que dizem que o futuro da Internet está em jogo

O Google o considera líder por seus próprios méritos. — Foto: GETTY IMAGES
O Google o considera líder por seus próprios méritos. — Foto: GETTY IMAGES

"Este caso tem a ver com o futuro da internet", alertou o procurador Dintzer.

Ao entrar com a ação, o Departamento de Justiça dos EUA comparou o caso a outros julgamentos antitruste cujos resultados foram um marco.

Em 1974, o caso da AT&T levou à divisão da gigante telefônica uma década depois. Em 1998, a Microsoft foi condenada por abusar de sua posição dominante no mercado de computadores pessoais para impor o navegador Internet Explorer.

Neste último caso, o juiz decidiu inicialmente pela dissolução da Microsoft — mas, após interposição de recurso, o caso foi encerrado.

Seja como for, o desmembramento da AT&T em 1984 abriu caminho para a indústria moderna de telefonia móvel, enquanto o processo com a Microsoft é visto como pioneiro, ao abrir espaço para o Google e outras empresas na internet.

Este não é o primeiro nem o último dos processos judiciais que o Google enfrenta.

Em janeiro, o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, anunciou outro processo, desta vez por suposto abuso de posição dominante no mercado de publicidade digital.

Esse caso não deve ir a julgamento até pelo menos no próximo ano.

Na União Europeia, a gigante de tecnologia recebeu as três multas mais elevadas da história por práticas anticoncorrência.

-Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv28z7l4k89o

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