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domingo, 26 de janeiro de 2020

Amazon pede que Justiça dos EUA interrompa contrato da Microsoft com Pentágono

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Empresas disputaram em 2019 por projeto de computação em nuvem do Departamento de Defesa, avaliado em US$ 10 bilhões.
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 Por Reuters  

 Postado em 25 de janeiro de 2020 às 17h00m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A Amazon entrou com uma petição na Justiça na quarta-feira (22) para impedir que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a Microsoft deem continuidade a um acordo para contratação de serviços de computação em nuvem até que um tribunal decida sobre um protesto da empresa em relação ao contrato.

O projeto chamado de Infraestrutura de Defesa Corporativa Conjunta (JEDI, na sigla em inglês) faz parte de uma modernização digital mais ampla do Pentágono, com o objetivo de torná-lo mais ágil tecnologicamente e é avaliado em US$ 10 bilhões de dólares. A Microsoft foi escolhida em outubro de 2019 como empresa que levaria o contrato e seria responsável pela implementação do projeto.
 Bezos, fundador da Amazon, e Trump: presidente dos EUA foi acusado pela empresa de fazer 'pressão imprópria' em contrato do Departamento de Defesa — Foto: France Presse
Bezos, fundador da Amazon, e Trump: presidente dos EUA foi acusado pela empresa de fazer 'pressão imprópria' em contrato do Departamento de Defesa — Foto: France Presse

A Amazon, originalmente considerada a favorita para obter o acordo, havia indicado na semana passada que entraria com uma ordem de restrição temporária para exigir que o Pentágono e a Microsoft adiassem as atividades iniciais do contrato.
Em um comunicado, a Amazon Web Services, divisão de computação em nuvem da Amazon, disse que "é prática comum manter o desempenho do contrato enquanto um protesto está pendente, e é importante que sejam revistos os inúmeros erros de avaliação e a interferência política flagrante que impactaram a decisão do prêmio Jedi".

O processo de aquisição foi adiado por reclamações legais e alegações de conflito de interesses. Mais recentemente, a Amazon culpou o presidente dos EUA, Donald Trump, de fazer "pressão indevida "contra a empresa.
O secretário de Defesa, Mark Esper, rejeitou a acusação e disse que o Pentágono fez sua escolha de maneira justa e livre, sem influência externa.
Amazon acusa Trump de fazer pressão contra empresa em contrato bilionário com Pentágono
Amazon acusa Trump de fazer pressão contra empresa em contrato bilionário com Pentágono

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

É possível que um smartphone seja contaminado com vírus apenas com uma visita a uma página web?

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Tira-dúvidas também responde perguntas sobre ameaças de divulgação de vídeos íntimos e dados de visitação no Facebook. 
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 Por Altieres Rohr  
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos  

 Postado em 23 de janeiro de 2020 às 14hh10m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013


Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às quintas-feiras.

Como um smartphone Android pode ser contaminado?
A única forma de ser contaminado por um vírus ou malware no Android é instalando um app? Ou também posso contaminar meu celular Android acessando um site? – Joas Maia
Existem dois tipos de situações: aquelas em que o sistema funciona como deve, e aquelas em que uma brecha de segurança levou o sistema a se comportar de um modo indevido e inadequado.
Se o sistema e os aplicativos do aparelho estiverem funcionando da maneira correta, a resposta é simples: uma contaminação por malware só deve acontecer caso um aplicativo malicioso seja instalado. Um vírus é um tipo de programa (aplicativo) e, portanto, apenas a instalação e um aplicativo poderia desencadear uma contaminação.

No entanto, hackers podem encontrar brechas que retiram o sistema do seu funcionamento normal. Com essas falhas, é possível criar situações que normalmente são impossíveis, incluindo a instalação de vírus por páginas web, arquivos de imagem e vídeo (como aconteceu com o fundador da Amazon Jeff Bezos), proximidade de redes sem fio, entre outras.
Brecha Stagefright foi corrigida em 2015. Vulnerabilidade podia ser explorada por meio de muitos aplicativos para contaminar o Android por meio de arquivos de mídia. — Foto: Zimperium/Divulgação 
Brecha Stagefright foi corrigida em 2015. Vulnerabilidade podia ser explorada por meio de muitos aplicativos para contaminar o Android por meio de arquivos de mídia. — Foto: Zimperium/Divulgação

Os limites do que é possível vão depender das falhas que foram encontradas e da possibilidade de exploração. Por exemplo, algumas versões do sistema ou até certos tipos de chip usados por cada modelo podem ser mais ou menos vulneráveis a falhas específicas.
O sistema do aparelho também não importa. Pode ser um aparelho Android ou um iPhone, como demonstraram os ataques que atingiram uma etnia minoritária na China.

Pode parecer que, com tantas possibilidades para os hackers, a guerra está perdida. Mas não é assim. Explorar falhas em smartphones não é uma façanha simples e os ataques reais que exploram essas brechas, quando são realizados, normalmente ficam restritos a poucos alvos. Por conta disso, o cenário mais comum de contaminação é sempre a instalação de um aplicativo, seja acidentalmente ou por uma pessoa próxima interessada em suas mensagens.

Para ficar protegido de falhas de segurança, é importante manter o seu sistema atualizado. Se você receber uma notificação informando que uma nova versão está pronta para ser baixada ou instalada, prossiga com a atualização o mais breve possível. A atualização elimina as falhas, o que fecha as portas de entrada alternativas que hackers podem ter encontrado.
E-mail falso de hackers cobra para não divulgar suposto vídeo íntimo gravado sem autorização — Foto: Reprodução 
E-mail falso de hackers cobra para não divulgar suposto vídeo íntimo gravado sem autorização — Foto: Reprodução

Cobranças falsas para não divulgar vídeo íntimo
Li uma reportagem no G1, "E-mail falso de hackers cobra R$ 300 para não divulgar suposto vídeo íntimo gravado sem autorização"... Achei muito interessante, pois eu recebi um e-mail desse, com os mesmos dizeres, mas tudo em inglês. Só não sei como proceder agora... O que devo fazer para me livrar desses caras? Como sei se isso é real? Será que eles têm acesso à minha câmera mesmo? – Ana Cristina

Eu recebi uma mensagem parecida com a que foi exibida na matéria, onde alguém pede um valor de aproximadamente R$ 300 para não divulgar imagens íntimas. Eu gostaria de saber sobre como se manter seguro desses hackers.

Inclusive, eu formatei meu computador e mudei a conta. Isso é suficiente para afastar esses criminosos ou existem chances de eles ainda estarem tendo acesso ao meu computador (às informações ou à câmera)? – Thaysa Ellen
Como explicado no texto anterior, estes e-mails são falsos. A ameaça é vazia e o suposto invasor não tem acesso a nada.

Se o "hacker" em questão realmente tivesse um vídeo, ele provavelmente o enviaria junto com a "ameaça" para provar que o material existe. E mesmo que o material existisse, também não adiantaria pagar, porque o criminoso poderia simplesmente repetir a ameaça, pedindo cada vez mais dinheiro.

Thaysa, você não precisava ter formatado o computador. Em muitos casos, como a ameaça é totalmente falsa, não é nem sequer necessário mudar a senha. Você pode utilizar o serviço MinhaSenha para conferir se alguma senha sua foi vazada na internet e trocar apenas as senhas comprometidas (pode ser que sua senha comprometida seja a de alguma outra rede social ou serviço, e não a do seu e-mail).

Infelizmente, não é possível interromper o recebimento destes e-mails. Não deve nem adiantar bloquear o remetente, porque o criminoso provavelmente vai continuar enviando as mensagens a partir de endereços novos. O que se deve fazer é marcar as mensagens como spam (lixo eletrônico) para que elas não apareçam mais na caixa de entrada. Com o tempo, todas as mensagens semelhantes, não importa qual seja o remetente, vão cair direto no spam e sua caixa de entrada ficará livre.

Visitas no Facebook
Quero saber quem visita meu Facebook. Como faço? – Alice
Esta função não existe e qualquer serviço ou aplicativo que prometa mostrar quem visitou seu perfil está engando você, roubando seus dados ou fazendo essas duas coisas ao mesmo tempo.

Se você tiver uma página no Facebook, e não um perfil pessoal, você poderá conferir o número de visualizações que uma publicação recebeu. No entanto, você ainda não poderá saber quem foram essas pessoas que visualizaram o conteúdo. A única informação é o número total de visitantes. Portanto, não existe forma de ver o nome dos visitantes, seja nas páginas ou em perfis pessoais.

Algumas pessoas colocam em seus perfis a frase "[nome da pessoa] será notificado da sua visita", mas isso é uma brincadeira. Essas pessoas não receberão notificação alguma.
Não acredite em nada que prometa "revelar" essa informação para você, porque apenas o Facebook tem esses dados. Se o Facebook não oferece a informação, ninguém mais pode oferecê-la.

Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Inteligência artificial precisa ser regulada, diz presidente do Google

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Em artigo, Sundar Pichai argumenta que não tem dúvidas sobre a necessidade da regulação, mas que é preciso definir uma abordagem apropriada.
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 Por G1  

 Postado em 22 de janeiro de 2019 às 14h40m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, ao lado do Sycamore, chip de computação quântica da empresa. Tecnologia deve ter grandes impactos na inteligência artificial nos próximos anos. — Foto: Reuters via Google
Presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, ao lado do Sycamore, chip de computação quântica da empresa. Tecnologia deve ter grandes impactos na inteligência artificial nos próximos anos. — Foto: Reuters via Google

O presidente do Google, Sundar Pichai, afirmou que é "não tem dúvidas" que a inteligência artificial (IA) precisa ser regulada. "É muito importante para não ser. A única questão é como abordar isso", afirmou.

A reflexão do executivo, que também assumiu recentemente o comando da Alphabet, companhia-mãe do Google, foi divulgada em um artigo opinativo publicado no jornal britânico "Financial Times", nesta segunda-feira (20).

Para o Google é essencial participar desse debate, já que a empresa tem algoritmos e inteligência artificial como a base do funcionamento da maioria de seus produtos, da busca e venda de anúncios até a criação de supercomputadores com alta capacidade de processamento.
Google confirma fabricação de computador quântico
Google confirma fabricação de computador quântico

Pichai citou alguns exemplos de boas aplicações da inteligência artificial do Google e — como uma pesquisa, publicada na revista "Nature" que aponta como modelos de IA ajudam a localizar câncer de mama com maior precisão, ou ajudam a prever chuvas de maneira mais rápida e eficaz do que os modelos atuais.

Mas o executivo também apontou para o outro lado da moeda: como tecnologias solucionaram alguns problemas ao mesmo tempo que causaram outros. Ele citou a internet, que permitiu que pessoas pudessem se conectar e conseguir informação em qualquer lugar do planeta, enquanto ajudou a espalhar desinformação mais facilmente.

"Existem preocupações reais sobre as consequências negativas da IA, de deepfakes aos nefastos usos do reconhecimento facial", escreveu Pichai. "Embora já existam alguns trabalhos para atender essas preocupações, inevitavelmente haverá mais desafios que nenhuma empresa ou indústria pode solucionar sozinha".
Ele afirmou ainda que o Google pretende "ser um parceiro para os reguladores conforme eles tenham que lidar com as tensões inevitáveis" da regulação da tecnologia. "Nós oferecemos nosso conhecimento, experiência e ferramentas conforme navegamos essas questões juntos", disse ainda.

O executivo citou ainda um conjunto de princípios que o Google publicou em 2018 como base para lidar com inteligência artificial. Reiterou que os governos desempenham um papel fundamental nas regulações e que existem leis que podem servir de base, como o GDPR, conjunto de leis europeias que estabelece diretrizes para uso de dados pessoais.

"A regulação pode prover um guia amplo enquanto permite implementação apropriada em diferentes setores. Para alguns usos de IA, como dispositivos médicos [...], o que existe agora é um ponto de partida. Para novas áreas como carros autônomos, governos terão que estabelecer novas regras apropriadas que considerem todos os custos e benefícios relevantes".

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Galaxy Fold, celular com tela dobrável da Samsung, chega ao Brasil por R$ 12.999

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Modelo que foi anunciado em fevereiro do ano passado é o primeiro celular dobrável do país.
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 Por G1  

 Postado em 17 de janeiro de 2020 às 15h00m  
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Samsung traz Galaxy Fold, celular que dobra, para o Brasil. — Foto: Kelvin Chan/AP 
Samsung traz Galaxy Fold, celular que dobra, para o Brasil. — Foto: Kelvin Chan/AP


Samsung anunciou nesta quinta-feira (16) a chegada no Brasil do Galaxy Fold, smartphone com tela dobrável da empresa. O aparelho, que é o primeiro do tipo a ser vendido no Brasil, sai por R$ 12.999 e começa a ser vendido no dia 22 de janeiro — valor 35% maior que o iPhone mais caro.

O Galaxy Fold foi anunciado globalmente durante um evento da Samsung em fevereiro de 2019 e chamou atenção por ser o primeiro telefone desse tipo lançado pela empresa. O aparelho tem com 6 câmeras e uma tela de 7,3 polegadas na parte de dentro— quase um tablet pequeno —, além de uma tela menor de 4,6 polegadas, na parte externa, para tarefas mais cotidianas.

Por causa das duas telas, existe uma função de continuidade de aplicativo: quando o celular é aberto, a função que estava sendo utilizada na tela menor é transferida automaticamente para a tela maior.

O Galaxy Fold também vem com uma super bateria, de 4.380mAh com carregamento super rápido. Ele conta também com um processador Snapdragon 855 de oito núcleos, 12GB de memória RAM e 512GB de armazenamento.

Nas câmeras, são 6 — uma na frente, duas no meio e três atrás. Veja as especificações:
  • Câmera frontal: 10MP com abertura f/2.2;
  • Câmeras do interior: 10MP com abertura f/2.2 e 8MB com abertura f/1.9, para efeito desfocado em selfies;
  • Câmeras traseiras: ultra-grande angular com 16MP, grande angular com 12MP e tele com 12MP, para zoom óptico de 2x.
As vendas são exclusivas pelo canal on-line, mas o aparelho está disponível em 15 lojas da empresa para que os consumidores possam conhecer o smartphone.

Primeira versão tinha problemas
O aparelho que chega ao país é uma espécie de "segunda versão" do Galaxy Fold. No ano passado, depois do lançamento, os primeiros modelos do smartphone apresentaram um defeito na tela depois que uma película era removida. O problema aconteceu com jornalistas e influenciadores que receberam o celular para testes.

Depois da falha, a Samsung adiou a chegada do produto aos consumidores e o executivo responsável pela área de dispositivos móveis, DJ Koh, admitiu que o aparelho foi apresentado ao mercado "antes de ele estar pronto".

Para a chegada no Brasil, a Samsung anunciou um serviço premium de atendimento para o produto. De acordo com a empresa, o consumidor que adquirir contará com "um pacote de serviços de atendimento ao cliente exclusivo, que inclui especialistas disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, fila expressa nas assistências técnicas, serviço leva e traz em caso de reparo do aparelho e smartphone reserva em caso de assistência, para que o consumidor esteja sempre conectado".