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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Governo do Japão vai ajudar a financiar inteligência artificial para formar casais, diz jornal

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Esforço faz parte de estratégia para conter a queda na taxa de natalidade do país: número de nascimentos em 2019 no país caiu 5,8%.   
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TOPO
Por Reuters  
07/12/2020 11h13 Atualizado há 4 horas
Postado em 07 de dezembro de 2020 às 15h45m

  *.- Post.N. -\- 3.899 -.*  

Japão vai ajudar a financiar sistemas de inteligência artificial para formar casais. — Foto: Unsplash/Shardayyy Photography
Japão vai ajudar a financiar sistemas de inteligência artificial para formar casais. — Foto: Unsplash/Shardayyy Photography

O governo japonês planeja intensificar os esforços para conter a queda na taxa de natalidade do país, ajudando a financiar sistemas de inteligência artificial (IA) para formar casais, informou um jornal local nesta segunda-feira (7).

O número de nascimentos em 2019 no país caiu 5,8%, para cerca de 865 mil, o menor número anual de todos os tempos. A queda no número de casamentos e um aumento na idade que as pessoas se casam tiveram um papel importante nesse cenário.

Em um país com uma longa história de pessoas que atuam como cupidos, os governos locais já passaram a usar sistemas de inteligência artificial para formar pares, mas muitos consideram apenas critérios como renda e idade e só produzem resultados se houver uma correspondência exata.

O mais recente investimento planejado do governo permitirá o acesso a sistemas que unem as pessoas a um parceiro em potencial, mesmo se as opções pessoais de renda ou idade não corresponderem, disse o jornal Yomiuri Shimbun.

Várias prefeituras do Japão já utilizam esses sistemas, que levam em conta os hobbies e valores das pessoas e produzem uma gama mais ampla de resultados, mas podem ser caros.

Saitama, ao norte de Tóquio, gastou 15 milhões de ienes (cerca de R$ 735 mil) no ano fiscal de 2019, mas viu apenas cerca de 21 casais estabelecendo o matrimônio.

Dados do governo mostram que o número de casamentos caiu em 200 mil no Japão de 2000 até o ano passado.

O governo federal garantirá cerca de 60% do custo dos sistemas de IA mais elaborados, dos 2 bilhões de ienes (cerca de R$ 98 milhões) que está solicitando para combater a queda da taxa de natalidade, acrescentou o jornal.

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Uma das maiores 'fazendas verticais' da Europa abre suas portas na Dinamarca

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Empresa, que utiliza um galpão como área de produção, espera colher cerca de 200 toneladas no primeiro trimestre de 2021 e quase 1 mil toneladas anuais até o fim do próximo ano.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 07 de dezembro de 2020 às 15h00

  *.- Post.N. -\- 3.898 -.*  

Estrutura utilizada pela Nordic Harvest na Dinamarca — Foto: Nordic Harvest/Divulgação
Estrutura utilizada pela Nordic Harvest na Dinamarca — Foto: Nordic Harvest/Divulgação

Uma luz roxa ilumina as caixas empilhadas onde alface, ervas aromáticas e couve brotarão em uma das maiores fazendas "verticais" da Europa, que acabou de abrir em um depósito na zona industrial de Copenhague.

Prateleiras de 14 níveis vão do chão ao teto neste enorme hangar de 7.000 metros quadrados, usado pela startup dinamarquesa Nordic Harvest. Os produtos que são cultivados aqui serão colhidos 15 vezes por ano, embora nunca entrem em contato com o solo ou recebam luz solar.

Eles são iluminados por 20.000 lâmpadas LED, vinte e quatro horas por dia.

Minúsculos robôs, carregando bandejas de sementes, se movem de um corredor para outro, dando à fazenda um toque ainda mais futurista.

Globo Rural: agricultura urbana ganha espaço nas grandes cidades do Brasil
Globo Rural: agricultura urbana ganha espaço nas grandes cidades do Brasil

As grandes caixas de papel alumínio estão quase vazias por enquanto, mas a alface e outras folhas verdes brotarão em breve.

Anders Riemann, fundador e CEO da Nordic Harvest, espera colher cerca de 200 toneladas de produção no primeiro trimestre de 2021 e quase 1.000 toneladas anuais quando a fazenda de 50 funcionários estiver operando totalmente no final do mesmo ano.

Isso torna o armazém Taastrup uma das maiores fazendas verticais da Europa.

Neutros em emissão de CO2

Essas fazendas urbanas receberam uma recepção fria de produtores rurais, que questionam sua capacidade de alimentar o planeta e criticam o consumo de eletricidade ou o preço de seus produtos.

Porém, Anders Riemann destaca os aspectos ecológicos de sua fazenda, com produtos cultivados próximos ao consumidor e o uso que se faz da energia verde.

"Uma fazenda vertical se caracteriza por não agredir o meio ambiente, reciclando toda a água, nutrientes ou fertilizantes", explica Riemann, que não usa agrotóxicos.

Plantação de hortaliças da Nordic Harvest na Dinamarca — Foto: Nordic Harvest/Divulgação
Plantação de hortaliças da Nordic Harvest na Dinamarca — Foto: Nordic Harvest/Divulgação

Na Dinamarca, líder na Europa em parques eólicos, cerca de 40% da eletricidade vem de fontes renováveis.

"No nosso caso, usamos 100% da energia produzida pela energia eólica, o que nos torna neutros em termos de CO2", acrescenta o agricultor urbano.

Embora não queira revelar o valor da conta de eletricidade da Nordic Harvest, Riemann acrescenta que a energia vem de "certificados eólicos" registrados na bolsa de energia dinamarquesa.

Esses documentos legais garantem que "a quantidade de eletricidade consumida em um ano é equivalente à eletricidade produzida por turbinas eólicas numeradas no mar", ressalta Riemann.

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