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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Instagram é a rede social que mais cresceu no último ano no Brasil


"Levantamento da FAAP e Socialbakers mostra ainda que média de novos fãs nas fanpages brasileiras voltaram a crescer. Pesquisa avaliou as quatro principais redes sociais no país."



*-.:.-* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 22/07/2015



O Instagram é a plataforma que mais cresceu entre 2014 e 2015 no Brasil. A rede social baseada em fotos e vídeos está consolidando a sua participação por aqui como canal de relacionamento entre marcas e consumidores. 

No segundo trimestre do ano passado, as empresas possuíam 24.953 seguidores em média. Nesse mesmo período em 2015, foi identificada uma média de 84.573 seguidores. 

Os dados são do relatório Mídias Sociais 360º, realizado pela FAAP e Socialbakers, que estuda o desempenho dos 100 maiores perfis nas quatro principais plataformas de redes sociais utilizadas por aqui: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.

O levantamento mostra ainda que a média de novos fãs no Facebook voltou a subir no segundo trimestre deste ano. No ano passado, foram percebidas sucessivas quedas devido, principalmente, à limpeza de perfis promovida pela própria rede social. 

A interatividade dos seguidores com as páginas também registrou crescimento em todos os segmentos analisados. Com a população mais engajada com as questões sociais, no entanto, as fanpages voltadas para “Mídia/Notícias” tiveram destaque. 

No início o ano, havia média aproximada de 1,5 milhão de interações, no segundo trimestre subiu para mais de 12 milhões, atingindo a média de quatro milhões de interações por mês.
Embora as pessoas estejam interagindo mais na rede, alguns segmentos ainda não estão dando a devida atenção ao tempo de resposta dada aos consumidores. 

A pesquisa apontou que, na categoria “E-commerce”, as empresas estão levando mais tempo para atender o público. Enquanto, no segundo trimestre do ano passado, as páginas respondiam os usuários, em média, em sete horas e cinquenta e seis minutos, neste ano, o tempo de resposta cresceu para 22 horas e quatro minutos, entre os meses de abril, maio e junho.

No Twitter, o tempo médio de resposta caiu na comparação entre o segundo trimestre de 2014 e 2015. No ano passado, as marcas respondiam em média em 18 horas e 51 minutos. Já neste ano, as respostas foram dadas em média em oito horas e 31 minutos. No YouTube, o interesse pelas marcas cresceu 38%. 

Ainda que os vídeos online pareçam estar ganhando cada vez mais espaço no dia a dia das pessoas, os números revelam que, comparando os segundos trimestres de 2014 e 2015, houve pouco crescimento do número de assinantes médio dos canais das Top 100 marcas brasileiras no YouTube. 

No ano passado, havia 12.209 assinantes em média nos canais. Na análise mais recente, este número cresceu para 16.876.
Rede social, Socialbakers, Instagram, Facebook, Twitter, YouTube

Crise: 84% dos brasileiros pretendem mudar padrão de consumo


"Inflação leva a alterações nas compras referentes a lazer (83%), vestuário (77%) e alimentação (76%). Decisão por tomada de novos financiamentos também é impactada."



*-.:.-* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 22/07/2015



Os brasileiros, tanto consumidores quanto empresários, estão cada vez mais pessimistas em relação ao cenário econômico brasileiro hoje e no futuro. As expectativas negativas os levam a reverem e mudarem seus padrões de consumo. 

Segundo pesquisa realizada pela TNS Brasil em parceria com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), 84% dos brasileiros pretendem alterar gastos, principalmente em lazer (83%), vestuário (77%) e alimentação (76%). 

O levantamento, que ouviu 1.000 pessoas em todas as regiões do país entre dois e 13 de julho, mostra também que as pessoas estão menos inclinadas a tomar novos financiamentos.
Apenas 16% dos entrevistados disseram estar dispostos a tomar crédito. 

Deles, 35% o fariam para comprar um carro e 28%, uma casa. Já os 84% que não desejam contrair empréstimos se valem, principalmente, das expectativas negativas em relação ao futuro: grande parte espera aumento da inflação e do desemprego para os próximos meses. 

“Notamos um maior pessimismo da população em relação ao cenário brasileiro, se compararmos com as duas ondas anteriores da pesquisa (realizadas em outubro de 2014 e março de 2015)”, afirma Rafael Munhoz, Diretor de Atendimento da TNS Brasil.

Enquanto, em 2014, apenas 24% dos ouvidos afirmaram acreditar que a oferta de crédito à população iria piorar e 31% mostraram-se pessimistas em relação ao crescimento do país, agora, esses índices subiram para 66% e 62%, respectivamente. 

O mesmo movimento acontece em relação ao consumo das famílias. No ano passado, a expectativa de piora tomava 35% dos entrevistados e, em julho, alcançava 72% deles. 

O termo escolhido pela maioria (65%) para representar o sentimento, neste momento, foi “preocupação”, e 84% afirmaram que pretendem economizar mais, enquanto apenas 3% têm planos de gastar mais.

A situação do Brasil hoje é avaliada como ruim ou péssima por 71% dos entrevistados, índice que, em abril, era de 66% e, em 2014, 37%. O governo federal (72%), o congresso (61%) e o setor privado (25%) são apontados como culpados pelo cenário econômico. 

“A situação está pior do que em abril, com os índices de confiança declinantes e o ambiente econômico e político se deteriorando. O mercado vem demonstrando muita incerteza em relação ao futuro e sobre quando haverá melhora. 

Isso é muito ruim para uma retomada. Já deveríamos estar em uma fase de reversão”, diz Nicola Tingas, Economista-Chefe da Acrefi.

TNS, Acrefi, consumo, crise