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domingo, 31 de março de 2019

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, pede mais regulação na internet



Após se envolver em polêmicas e denúncias, o executivo pediu maior atenção a quatro áreas: conteúdos nocivos, transparência em eleições, privacidade e portabilidade de dados.


Por G1 

Postado em 31 de março de 2019 às 22h40m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, em discurso em 2018 — Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, pediu que governos e outras autoridades ampliem a regulação da internet. Em texto publicado no sábado (30), o executivo afirmou ser necessário atualizar as normas em quatro áreas:
  • Conteúdos nocivos;
  • Transparência em eleições;
  • Privacidade;
  • Portabilidade de dados.
"Ao atualizar as regras da internet, nós podemos preservar o que há de melhor nela – liberdade para que as pessoas se expressem e que empresários construam novidades – enquanto também protegemos a sociedade de maiores perigos", escreveu.
Zuckerberg publicou o texto meses depois de se envolver em polêmicas sobre compartilhamento de dados dos usuários do Facebook. A rede social também admitiu, em novembro, ter contratado uma companhia para investigar senadores e o bilionário George Soros – que acusou a empresa de ser "uma ameaça à sociedade".

Confira abaixo, ponto a ponto, o que Zuckerberg escreveu sobre nova regulação da internet:

Conteúdos nocivos
Jovens utilizam celulares — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Roraima 
Jovens utilizam celulares — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Roraima

Zuckerberg considera como nocivo os conteúdos como propaganda terrorista e discurso de ódio. O CEO do Facebook disse que a empresa já trabalha com governos para "assegurar a eficiência dos sistemas de revisão de conteúdo".

Além disso, o executivo afirmou que organismos independentes podem traçar parâmetros de avaliação dos materiais nocivos. "Uma regulação pode definir bases sobre o que é proibido e, portanto, exigir das empresas que construam sistemas para diminuir ao máximo o conteúdo nocivo", escreveu Zuckerberg.
"Uma vez que entendermos a prevalência do conteúdo nocivo, poderemos ver quais empresas estão melhorando e onde deveremos traçar os parâmetros de base", acrescentou. 
Transparência em eleições
Candidatos em eleições têm impulsionado campanhas nas redes — Foto: Pixabay 
Candidatos em eleições têm impulsionado campanhas nas redes — Foto: Pixabay

O chefe do Facebook também pediu por leis que "protejam as eleições", sobretudo em relação à propaganda política impulsionada pelas redes. Zuckerberg, no entanto, ponderou sobre a dificuldade em traçar parâmetros sobre o tema.
"Definir se uma propaganda é ou não política nem sempre é algo simples. Nossos sistemas seriam mais eficazes se houver regulação que crie padrões comuns para verificar os atores políticos", analisou.
Candidatos a diversos cargos nas eleições de 2018 impulsionaram propagandas políticas pelo Facebook. Três dos 13 presidenciáveis pagaram por anúncios na rede no início da campanha – algo permitido por lei. No entanto, alguns candidatos a deputado fizeram impulsionamentos do tipo para atacar outros concorrentes, estratégia considerada polêmica por especialistas em direito eleitoral.

No entanto, Zuckerberg alertou que há campanha considerada política mesmo fora do período eleitoral, especialmente em temas polêmicos e divisivos. "Acreditamos que a legislação deve ser atualizada para refletir a realidade das ameças e definir padrões para toda a indústria [da internet]", afirmou.

Privacidade
Facebook — Foto: Reuters 
Facebook — Foto: Reuters

Zuckerberg sugeriu que mais países adotassem legislação semelhante à aprovada pela União Europeia no ano passado – o GPDR. Entre outros pontos, a lei determina que a coleta e uso de dados pessoais só podem ser feitas com consentimento explícito do usuário, que passa a ter direito de ver, corrigir e mesmo deletar informações guardadas por empresas.
"[A lei] deve proteger seu direito de escolher como sua informação é utilizada, enquanto dá permissão às empresas de usarem essa informação por questões de segurança e para oferecer serviços", analisou Zuckerberg.
Por isso, o CEO do Facebook afirmou que uma legislação mundial – e não diferente para cada país – garantira a mesma proteção para todos. "Nós precisamos de regras claras sobre quando a informação pode ser utilizada para servir o interesse público e como deve se aplicar a novas tecnologias como inteligência artificial", completou.

Portabilidade de dados
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante o F8, conferência de desenvolvedores da rede social. — Foto: Stephen Lam/Reuters 
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante o F8, conferência de desenvolvedores da rede social. — Foto: Stephen Lam/Reuters

O executivo também disse que a rede deve facilitar a transferências de dados de um serviço para outro, caso o usuário deseje. "Isso dá poder de escolha às pessoas e permite que desenvolvedores inovem e entrem em competição", justificou.

Zuckerberg se referia à possibilidade de o usuário entrar em diferentes plataformas com o mesmo login – por exemplo, o perfil pessoal no Facebook.
"Isso, no entanto, requer regras claras sobre quem é responsável por proteger a informação que circula entre os serviços", alertou.

Como remover centenas de seguidores falsos no Instagram?



Blog também tira dúvidas sobre como instalar o Android no PC e remover bloqueio contra gravação no pen drive.


Por Ronaldo Prass, G1 

Postado em 31 de março de 2019 às 21h05m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
(Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, utilize o espaço para comentários abaixo e escreva sua pergunta)

Como remover centenas de seguidores falsos no Instagram?
Olá, Ronaldo! Recentemente recebi mais de 3 mil novos seguidores na minha conta no Instagram. O problema é que todos esses seguidores eram falsos, usei um app para tentar removê-los, mas agora o Instagram está travando. Acho que o meu celular está com vírus, e percebi que continuo sendo seguida por milhares de contas falsas. Existe alguma maneira rápida de eu removê-los e também me proteger do vírus? - Thaís
Olá, Thaís! Após você tentar remover massivamente os seguidores falsos, é possível que o armazenamento interno do aplicativo do Instagram esteja com uma grande quantidade de dados no cache. Essa memória temporária serve para acelerar o carregamento das informações básicas apresentadas pelo app do Instagram.

Para limpar a memória do aplicativo do Instagram, siga os passos descritos abaixo:
  • Toque em "Ajustes> Geral> Armazenamento do iPhone" para encontrar o aplicativo "Instagram";
  • Toque em "Instagram" -> "Apagar Aplicativo";
  • Abra o app e informe o seu login e senha;
  • Selecione e remova os seguidores indesejados;
Após finalizar a remoção dos seguidores, repita o procedimento de limpeza do aplicativo.
Blog mostra como lidar com Instagram lento. — Foto: Reuters 
Blog mostra como lidar com Instagram lento. — Foto: Reuters

É possível instalar o Android no PC?
Olá, Ronaldo! Eu possuo um notebook HP 2 em 1 Pavilion x360. Esse equipamento oferece a função tablet, pois a tela gira completamente sobre o teclado. É possível substituir o Windows 10 por alguma versão do Android? - Regina
Olá, Regina! Sim, é possível instalar o Android 8 no seu notebook. Existe uma versão modificada do Android criada para computadores pessoais com processadores x86.

O procedimento de instalação é semelhante ao de instalar uma versão do GNU/Linux no PC. Você pode obter o instalador neste endereço e criar um pen drive bootável usando este programa aqui. O blog já mostrou em detalhes como fazer a instalação do Android no PC.

Como remover a proteção contra gravação do pen drive
Olá, Ronaldo! Eu coloquei proteção contra gravação no meu pen drive, mas agora não consigo removê-la, ou formatá-lo. E agora? - Gustavo
Olá, Gustavo! Para remover a proteção contra gravação no seu pen drive, siga os passos descritos abaixo:
  1. Abra o editor de texto e crie um arquivo chamado add.bat;
  2. Copie a seguinte linha de comando: “cd\reg add "HKLM\System\CurrentControlSet\Control\StorageDevicePolicies" /t Reg_dword /v WriteProtect /f /d 1, e cole-a sem as aspas no arquivo recém criado;
  3. Clique sobre o arquivo para executar o comando;
  4. Clique no botão Iniciar e localize a opção Executar, ou se preferir pode usar a combinação de teclas de talho Winkey(tecla Windows) + r;
  5. Digite a palavra regedit e tecle ENTER para exibir o editor de registro do Windows;
  6. Localize a seguinte chave no registro: KEY_LOCAL_MACHINE > SYSTEM > CurrentControlSet > Control > StorageDevicePolicies;
  7. Clique duas vezes sobre a chave WriteProtect, e altere o valor para 0. Após clique em OK;
  8. Remova o pen-drive e reinicie o PC.
Selo Ronaldo Prass — Foto: Ilustração: G1 
Selo Ronaldo Prass — Foto: Ilustração: G1

sábado, 30 de março de 2019

Lyft é avaliada em US$ 24,3 bilhões em sua estreia na bolsa



Empresa de mobilidade teve cada ação vendida a US$ 72. Uber, maior rival, deve ter IPO em abril. 



Por Reuters 

Postado em 30 de março de 2019 às 23h35m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

















Lyft eleva faixa de preço de IPO com maior demanda pelas ações. — Foto: REUTERS/Lucas Jackson

A Lyft, concorrente da Uber, foi avaliada em US$ 24,3 bilhões nesta quinta-feira (28), na primeira oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de uma startup de mobilidade urbana.

O IPO da Lyft prepara terreno para a estreia do rival maior Uber no mercado de ações, cujas fontes dizem que deve acontecer em abril. Segundo executivos de bancos, a Uber pode ser avaliada em até US$ 120 bilhões.

A avaliação da Lyft faz dela a maior empresa a abrir capital desde o Alibaba, em 2014. Isso abre caminho para empresas do Vale do Silício que querem entrar no mercado de ações este ano, incluindo Pinterest, Slack e Postmates.

A empresa informou que vendeu 32,5 milhões de ações, a US$ 72 cada, no topo de sua já elevada faixa de preço entre US$ 70 e US$ 72, ante intervalo anterior de US$ 62 a US$ 68.

O sucesso do IPO indica que muitos investidores estão dispostos a ignorar a incerteza sobre a trajetória da Lyft em relação à rentabilidade e sua estratégia de direção autônoma.

O mercado de IPOs teve um início lento em 2019, devido aos mercados voláteis no final do ano passado e à paralisação do governo em janeiro.

Com empresas iniciantes como a Lyft demorando mais tempo para chegar ao mercado, parte do dinheiro reservado para aplicar em empresas de alto crescimento tem ficado represado, com investidores procurando se diversificar de nomes como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, dona do Google.

Golpe promete mudar cor do WhatsApp, mas instala aplicativo que exibe anúncios



Ataque tem versão para celular e computador, com extensão do Chrome que repassa a mensagem em vários idiomas.


Por Altieres Rohr, G1 

Postado em 30 de março de 2019 às 22h0m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Extensão do Chrome com 'tema escuro' para o WhatsApp envolvida no golpe soma mais de 15 mil downloads. — Foto: Reprodução 
Extensão do Chrome com 'tema escuro' para o WhatsApp envolvida no golpe soma mais de 15 mil downloads. — Foto: Reprodução
A fabricante de antivírus Eset está alertando para um novo golpe que circula por mensagens no WhatsApp prometendo trocar a cor do aplicativo. Caso o usuário acesse o link e instale o programa para realizar a troca de cor, o celular passará a gastar recursos para baixar e exibir anúncios publicitários, não havendo nenhum indício para a vítima sobre a fonte desses anúncios.

O golpe também atinge usuários de computador que acessam o WhatsApp Web por meio do navegador Google Chrome. Quando a página do golpe é acessada em um computador, a vítima é levada para a instalação de uma extensão do Chrome que deixa o WhatsApp com um tema escuro.

De acordo com a Eset, após a instalação da extensão do Chrome no computador, os contatos da vítima imediatamente recebem uma mensagem repassando o golpe. Mesmo que a pessoa perceba o problema e feche a janela, as mensagens ainda serão enviadas — já que é o celular que de fato envia as mensagens.
Mensagem em português após acessar o link divulgado no WhatsApp. — Foto:  Divulgação/Eset  
Mensagem em português após acessar o link divulgado no WhatsApp. — Foto: Divulgação/Eset

No celular, onde o golpe não envolve a extensão do Chrome, a vítima é orientada a encaminhar a mensagem manualmente antes de receber o aplicativo malicioso, mas é possível prosseguir com o download sem fazer isso. Uma vez instalado, o aplicativo se oculta no celular e passa a exibir anúncios publicitários, garantindo um retorno financeiro para a fraude.

As mensagens podem ser enviadas em vários idiomas e com links variados, de acordo com a companhia.

A extensão do Chrome ainda estava disponível na Chrome Web Store, a loja oficial do Google, nesta sexta-feira (29). O arquivo somava mais de 15 mil downloads — um indício de que ao menos 15 mil usuários do WhatsApp caíram no golpe.














Versão do golpe para celular orienta vítimas a encaminhar a mensagem para 30 contatos ou 10 grupos — Foto: Divulgação/Eset

O WhatsApp não fornece uma opção para alterar as cores do aplicativo, mas é possível personalizar a imagem de fundo que aparece nas mensagens. Para isso, acesse Configurações (menu dos "três pontos") > Conversas > Papel de parede. Recomenda-se que links com esse tipo de oferta sejam ignorados.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1  
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1