K10000 Pro é o novo celular Android da Oukitel com bateria 'monstruosa'

Por Paulo Alves, para o TechTudo

09/05/2017 13h48 Atualizado 09/05/2017 13h51 

Postado em 12 de maio de 2017 às 23h05m


Smartphone possui 10.000 mAh e é capaz, inclusive, de carregar outros aparelhos.

O K10000 Pro é um novo smartphone da empresa chinesa Oukitel que chama atenção pelo tamanho da bateria, de 10.000 mAh. O número impressiona por ser o dobro oferecido pelo Zenfone 3 Zoom, que, atualmente, é o celular com a maior carga entre os modelos vendidos no Brasil. 

Ainda assim, a fabricante garante que o lançamento demora três horas e meia para recarregar, pouco tempo se considerarmos que o tempo de recarga é o mesmo do iPhone 7 Plus, por exemplo, que possui bateria de apenas 2.900 mAh.

O desempenho de recarga se dá por conta da tecnologia Flash Charge, proporcionada por um carregador de parede de 12V e 2A. Se a velocidade prometida for confirmada, a Oukitel poderá se igualar à OnePlus (dona do OnePlus 3T) em termos de tecnologia de recarga rápida. 

A bateria é tão grande que o K10000 Pro poderá até mesmo recarregar outros smartphones. Ele é capaz, por exemplo, de carregar até cinco iPhone 7 de 0% a 100% e ainda ficar com energia restante.

Android O é o novo sistema do Google com foco em otimizar a bateria

Oukitel K10000 Pro tem bateria poderosa de 10.000 mAh 

(Foto: Divulgação/Oukitel)

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O K10000 Pro é o sucessor do K10000, um aparelho da Oukitel de 2015 com bateria de mesmo tamanho. 

Dessa vez, a fabricante promete melhorias no restante das especificações. Além de memória RAM de 3 GB e armazenamento de 32 GB, o novo smartphone virá de fábrica com display de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) e processador octa-core MediaTek mais potente de 1,5 Ghz.

No software, a única garantia é de que o celular venha com Android, embora a versão do sistema ainda seja incerta. Como o modelo de 2015 rodava Android 5.0 Lollipop, espera-se que o sucessor traga a variante 7.0 Nougat, duas gerações mais recente.

Apesar de a Oukitel já ter anunciado o K10000 Pro, o lançamento do aparelho está previsto só para junho. A data e o preço ainda não foram revelados. Também não há previsão de chegada do celular ao mercado brasileiro.

Via The Verge

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Pesquisadores criam primeiro robô que consegue correr em duas pernas

Por Filipe Garrett, para o TechTudo

09/05/2017 06h00 Atualizado 09/05/2017 06h00 

Postado em 12 de maio de 2017 às 21h00m


Robô bípede tem estabilidade proporcionada mecanicamente e pode atingir quase 50 km/h, se construído em escala maior.

Técnicos e engenheiros norte-americanos do IHMC, na Flórida, criaram um robô bípede que consegue manter a estabilidade mesmo sem o uso de giroscópios e sensores de movimento. 

O Planar Elliptical Runner (ou, numa tradução livre “Corredor Elíptico em um Plano”) é capaz de atingir 19 km/h em sua configuração atual e pode até mesmo correr a 48, desde que montado em uma escala maior, segundo avaliação dos criadores do projeto.

Novo robô do Google usa rodas para correr e pular obstáculos como atleta

Um dos desafios mais recorrentes da robótica é o desenvolvimento de robôs bípedes que sejam estáveis o suficiente para se moverem de forma prática.

Robô consegue corree duas pernas (Foto: Divulgação/IHCM)

O grande diferencial desse projeto está na forma pela qual o robô se mantem estável, mesmo em movimento. Os criadores do Planar Elliptical Runner usaram conceitos de mecânica para desenvolver um design capaz de compensar as forças que agem sobre o robô enquanto ele corre, anulando a tendência de tombos.

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Em geral, robôs dependem de sensores eletrônicos e de giroscópios, pareados com sistemas computacionais capazes de interpretar os sinais desses sensores e acionar estímulos mecânicos para que a máquina se mantenha estável.

Robô usa apenas mecânica para se manter estável, mesmo a quase 20 km/h (Foto: Divulgação/IHCM)

O Planar Elliptical Runner usa um único motor elétrico para acionar as pernas em um movimento elíptico (daí o nome). O movimento alternado das pernas é que contrabalança as forças, colaborando para a estabilidade do conjunto, mesmo a uma velocidade razoável.

Mas qual é a utilidade de um robô com estabilidade mecânica e não eletrônica? Segundo os cientistas, isso reduz o nível de complexidade do projeto: sem um conjunto extra de sensores, o robô consome menos energia e não depende de um computador embarcado específico para analisar dados e fazer correções em tempo real.

Via BGR, The Verge

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