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sábado, 31 de maio de 2014

Desafio criativo: caminhos para desenvolver soluções inovadoras


"Ideias que fogem ao padrão precisam ser premiadas e estimuladas em todos os departamentos, não apenas no Marketing. Lançar múltiplos olhares sobre os problemas é fundamental."



*$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 30/05/2014


Apesar dos diversos tipos de produtos lançados pelas empresas, são poucos aqueles que de fato trazem inovações. O que se vê, muitas vezes, são indústrias refletindo ações de outras, com extensões de linhas já existentes ou variantes de casos de sucesso. Esse cenário demonstra a dificuldade das companhias de adotarem processos criativos, num momento de ruptura marcado por mudanças de paradigmas. 

O primeiro passo para se chegar a soluções mais inteligentes no mercado é apostar na diversidade de conhecimentos, que levará os profissionais a enxergarem os problemas por lentes variadas.

O modelo mental usado para trazer os negócios até o presente tende a não funcionar mais para o futuro. Os novos desejos do mundo precisam ser compreendidos para que as competências essenciais das empresas estejam alinhadas a eles. É um olhar múltiplo que vai estruturar soluções inovadoras, em qualquer área.

Engenheiros de trânsito sozinhos não são mais capazes de desatar o nó no tráfego das cidades, como exemplifica Fred Gelli, Diretor de Criação da Tátil Design de Ideias e uma das 100 pessoas mais criativas do mundo, segundo ranking da Fast Company. Hoje, é preciso escalar filósofos, antropólogos e designers para cumprir essa árdua tarefa.

Manter o antigo pensamento de que a as empresas só vendem produtos para as pessoas e que o Marketing busca apenas falar bem da companhia já não funciona mais. “As corporações precisarão ser muito criativas, inovadoras e corajosas, porque o mais difícil é a destruição criativa, a capacidade de entender que aquilo que você entrega para o mundo hoje não vai te levar ao futuro. 

Um bom exemplo é o cara que vendia ferraduras no início do século XX. Se ele não percebeu que as carruagens e os cavalos estavam sendo substituídos por automóveis, sua empresa deixou de existir”, diz o empresário, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Criatividade para além do Marketing
Gelli aparece na lista dos mais criativos ao lado de Mário Queiroz, Vice Presidente de Gestão de Produtos do Google, Jamie Miller, CIO da GE, Princesa Reema Al-Saud, CEO da Alfa Intl, e Gorden Wagene, Head de Design da Mercedes. Os executivos presentes no ranking demonstram a tal diversidade própria da inovação. A primeira grande lição é que as inovações não são – nem devem ser – originadas apenas nos departamentos de Marketing.


Para gerar resultados criativos, é preciso ouvir todos os setores e funcionários, inclusive aqueles que fazem parte de cargos operacionais e técnicos. Boas ideias podem surgir a partir de todos os profissionais. “É preciso criar uma cultura que motive a liberdade de expressão, uma empresa que seja receptiva a novas ideias. Tudo isso é fundamental para a inovação em uma companhia”, ressalta o empresário.

Gelli participou de uma premiação realizada pela marca 3M, em que as melhores ideias dadas pelos funcionários foram publicamente reconhecidas. Esses estímulos são tão fundamentais quanto a estruturação de equipes híbridas para a criação. “Os departamentos precisam ser multidisciplinares para o olhar ser multifacetado. 

As companhias precisam entender isso e criar times combinados. É juntar uma pessoa de logística, com outra do Marketing, de produção e de outras áreas. O fato de todo mundo ser dono da ideia faz uma diferença enorme no resultado”, diz o designer.

O poder da observação
Além de ser fruto de competências diversas, a criação deve ser originada de uma observação sem preconceitos do ambiente externo. As empresas precisam compreender o que acontece a sua volta para poderem enxergar além do óbvio, destruir certezas e processos prontos e exercitar a criatividade. 


Somente assim, as indústrias assumirão para si a responsabilidade de criar produtos e serviços úteis para a sociedade e comprometidos com o meio ambiente. “Mais do que um posicionamento de Marketing, as companhias vão assumir um propósito, um papel de protagonista no mundo. 

Das 100 maiores economias, 52 são corporações. Se elas não pegarem essa responsabilidade de fazer a diferença, quem é que vai pegar?”, questiona Gelli, para quem maior fonte de inspiração é a própria natureza.
Essa motivação de querer proporcionar o melhor para a sociedade não tem relação, necessariamente, com altruísmo. 

Está mais para um instinto de sobrevivência. O grande desafio criativo está em equilibrar de forma sutil atributos que deem prazer e atendam em curto prazo as demandas das pessoas com a responsabilidade de olhar para os problemas da natureza. “A criatividade precisa fornecer soluções que conciliem baixo impacto ambiental com alto impacto sensorial. 

Tem que haver qualidade, sentido e relacionamento com o objeto de consumo”, analisa Gelli.
A necessidade de pensar diferente e alinhar os propósitos da empresa com os anseios da população são maneiras de ganhar destaque e superar os concorrentes, uma vez que os consumidores já buscam companhias engajadas e questionam o modo de produção. 

A relação cliente-corporação não é mais distante; as marcas precisam ouvir o que seu público-alvo tem a dizer. “Se elas não tiverem esse diálogo, vão perder relevância no futuro. É fundamental que essa leitura seja perfeita. É na ressonância entre os desejos dos consumidores e as competências essenciais das organizações que surge um novo propósito para as elas”, afirma Fred Gelli.

Entraves à criação
A capacidade de criar está embutida no ser humano, mas alguns fatores tornam o processo mais complexo. Quando habituadas a um mesmo pensamento, as pessoas costumam apresentar dificuldade de imaginar e projetar. A falta de estímulos também impede transformações. A natureza humana é inerte em relação às mudanças e geralmente a realiza apenas após grandes traumas. 


“Mudar gasta energia e isso é uma coisa que a própria natureza não quer. Achei que a crise do capitalismo nos EUA, em 2008, fosse forte o suficiente para impactar determinados hábitos criativos, mas ainda não foi capaz de provocar a mudança de que o mundo realmente precisa”, diz o empresário.

Desmistificar o processo criativo é a maneira encontrada por Gelli para incentivar a imaginação. As pessoas tendem a enxergar a inovação de forma mais complexa do que realmente é e, por isso, distanciam-se do conceito de transformar e pensar em algo novo. “No nosso cenário, como temos imaginação fértil, podemos prever mudanças. 

Para mim, inovar é costurar o que não foi costurado. É, acima de tudo, observar o entorno e fazer conexões”, resume o empresário.
A relação entre imaginação e inovação torna-se evidente nas gambiarras. Elas são um dos maiores exemplos de criatividade, já que requerem improvisação. 

São uma alternativa à falta do objeto necessário e podem gerar a criação de novos produto. É o caso do martelo, que foi inventado após a junção de pedra, madeira e uma tira para amarrar as duas matérias. 

Honda vende 1,5 mil carros sem clientes verem modelo pessoalmente


"Por meio de um tapete interativo, compradores conferem novo Honda Fit 2015 antes do veículo chegar às lojas. Estratégia atraiu mais de 38 mil pessoas para concessionárias."



*$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 30/05/2014


A Honda vendeu 1,5 mil carros por meio da ação do tour virtual que apresentou o novo modelo do Fit 2015 por meio de um tapete interativo. A estratégia atraiu mais de 38 mil pessoas para as concessionárias e as unidades foram compradas sem que os clientes vissem ou tocassem o veículo pessoalmente.

Antes mesmo do Fit 2015 estar disponível no mercado, os clientes puderam conferir os detalhes do automóvel, direcionando a câmera de um tablet para o tapete interativo, instalado no chão das lojas. 

Todas os pontos de venda do Brasil receberam a novidade. Confira no vídeo abaixo os resultados da ação criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi para o lançamento do Novo Honda Fit 2015:

sexta-feira, 30 de maio de 2014

LinkedIn passa Twitter e é segunda rede social mais acessada no Brasil


"Site profissional cresceu 11%, alcançando 11,84 milhões de visitantes únicos. Pesquisa da comScore também mediu o tempo gasto do brasileiros com a internet."



*$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 30/05/2014


O LinkedIn ultrapassou o Twitter em número de acessos no Brasil e é a segunda rede social mais acessada, ficando atrás apenas do Facebook. O site profissional cresceu 11% em relação à medição do ano passado, alcançando 11,84 milhões de visitantes únicos. 

Os dados são do levantamento 2014 Brazil Digital Future in Focus da comScore, empresa americana que mede audiência na internet. O estudo foi realizado entre os meses de fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014.

Considerando o tempo gasto nas redes sociais, o LinkedIn perde posições no ranking e passa a ser o sexto colocado no Brasil. Segundo a comScore, os brasileiros gastaram 97,8% de seu tempo em redes com o Facebook. 

Em seguida vêm Twitter (0,7%), Tumblr (0,6%), Ask.fm (0,5%) e Orkut (0,3%). Apenas cerca de 0,2% do tempo de navegação em redes sociais é gasto no LinkedIn.

O estudo aponta ainda que o Brasil é o terceiro país que passa mais tempo online, com uma média de 29,7 horas por visitante mensais, perdendo apenas para os EUA e a China. 

Os brasileiros são responsáveis pela quinta maior audiência online do mundo com 68,1 milhões de visitantes únicos, o equivalente a 40% do volume da América Latina.
LinkedIn, Twitter, rede social

Brahma é a marca mais relacionada ao futebol


"Coca-cola aparece no topo das menções quando o tema é Copa do Mundo, segundo levantamento da Millward Brown. Itaú e Sadia também aparecem em boas colocações."




*$* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 30/05/2014


A Brahma é a marca mais relacionada a futebol, enquanto a Coca-Cola aparece no topo das menções quando o tema é Copa do Mundo, segundo levantamento da Millward Brown.

Em relação ao esporte, aparecem em seguida Itaú, Coca-cola, Sadia e Gillette. Já a base de lembrança em relação ao mundial inclui em segunda posição Itaú, seguido de Sadia, Visa e McDonald’s. Veja a lista das marcas top of mind:
Futebol, Copa do Mundo, Coca-Cola, Brahma, Millward Brown
Futebol, Copa do Mundo, Coca-Cola, Brahma, Millward Brown

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Mercado esportivo vive melhor momento apesar de frustração com a Copa


"Segmento aponta baixa procura especialmente por itens oficiais do mundial, mas se mantém aquecido pela busca crescente dos brasileiros por estilo de vida mais saudável."



*$* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 29/05/2014


Apesar de toda a expectativa da indústria e do varejo, a proximidade com a Copa do Mundo da FIFA e com as Olimpíadas ainda não turbinou a venda de artigos esportivos no país. 

Se isso não ocorreu até agora, é bem possível que não aconteça mais, como reconhece o próprio mercado. Faltando menos de um mês para a abertura do mundial de futebol, as compras de itens oficiais seguem especialmente tímidas.

A marcha lenta já ficou evidente para o varejo e até marcas já consolidadas sentem o impacto. A Dafiti Esportes, que considera o Brasil o seu maior mercado na América Latina, sendo responsável por 75% das vendas na região, é uma das empresas que identifica um desempenho abaixo do esperado para os itens oficiais da Copa. Eles se tornaram ainda menos lucrativos diante da competição dos itens falsificados.

A esperança é que o clima de festa ainda se espalhe pelo país, motivando o consumo. ”A euforia da Copa ainda não começou, diferente do que era esperado pelos players. Isso acontece especialmente pelo sentimento de insegurança no país devido ao atraso nas obras dos estádios e às manifestações. 

Acredito que o entusiasmo vá acontecer em cima da hora. Foi a mesma coisa com a Copa das Confederações”, projeta Malte Horeyseck, Sócio-Fundador da Dafiti, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Bola fora nos investimentos
As empresas enfrentam dificuldade em visualizar um retorno concreto para os investimentos realizados.  “Foram investidos 35 bilhões na Copa. Valor alto para nos preocuparmos apenas com mercado interno. 


No mundial da Alemanha, por exemplo, no qual o Brasil não investiu nada, o retorno, inclusive em vendas de produtos, foi muito maior do que o da Copa de 2014 até agora. Foi um mau negócio a realização da Copa aqui”, analisa José Estevão Cocco, Presidente da J. Cocco Comunicação Integrada e Marketing, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar das expectativas frustradas, o cenário geral do mercado de artigos esportivos não é nada ruim. As empresas podem até passar pelo mundial sem grandes ganhos, mas o segmento já se encontra aquecido o bastante para as marcas fazerem suas festas. 

O aumento nas vendas registrado nos últimos anos foi originado pelas demandas do crescente número de atletas amadores que se dedicam as mais variadas modalidades. Esse consumo em torno das atividades físicas representa um faturamento anual de US$ 315 bilhões no mundo, de acordo com a consultoria norte-americana NDP Group. 

Os clientes mais significativos são aqueles que adotaram um estilo de vida saudável e não abrem mão da atividade física.
Em paralelo, as marcas também criam linhas para atender a um perfil que enxerga o vestuário esportivo como artigo de moda, com lançamentos de roupas e calçados específicos.

Há ainda o mercado dos torcedores que, mesmo sem praticarem esportes, acabam consumindo produtos do universo de seus times. No Brasil, estes três perfis são responsáveis pela projeção de US$ 14 bilhões de faturamento para 2014, de acordo com o NDP Group.

Fitness: a menina dos olhos
O setor de fitness evidencia o bom momento nacional para os negócios.  O país já é o maior da América Latina em número de academias, com mais de 22 mil unidades em funcionamento. 



As inscrições e mensalidades movimentam mais de US$ 2,3 bilhões, de acordo com números da Associação Brasileira de Academias. Com um crescimento de mais de 127% em cinco anos, estes espaços reúnem mais de seis milhões de frequentadores, de acordo com o Sebrae. Para estas pessoas, os produtos esportivos fazem parte do seu consumo habitual e absorvem boa parte da renda mensal.

É o caso do bancário e atleta amador Renato Cohen de 42 anos que investe em média R$ 8 mil reais por ano em produtos que vão desde suplementos nutricionais e isotônicos até roupas e calçados. Um tênis específico para corrida, seu esporte preferido, custa em média R$ 500,00. 

O gosto pelo design dos produtos leva o corredor a comprar em média quatro pares por ano. Para ele, o investimento retorna em saúde. “A diferença entre um tênis apropriado e um comum é sensível nas unhas, bolhas e no desempenho. Para correr, só uso Asics. O esporte faz parte do meu dia a dia, parei de beber, perdi 16 quilos e melhorei demais da bronquite e da asma”, conta Renato Cohen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Renato, que pratica futevôlei desde 1997, descobriu a corrida em 2011 por conta própria nos calçadões da Zona Sul carioca. Ele faz parte de um grupo de mais de quatro milhões de praticantes da modalidade no Brasil, de acordo com um estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP). 

O levantamento mostra ainda um crescimento de 20% ao ano no setor, que já gera R$ 3 bilhões entre produtos, serviços e inscrições para competições, segundo o levantamento da instituição de ensino.

Sucesso das corridas
Cada prova movimenta entre R$ 1,5 milhões e R$ 6 milhões. Só no Rio de Janeiro, foram 52 eventos desse tipo no ano de 2013. Os números inspiram empresas como a Dafiti Sports, que tem o segmento como uma das suas principais apostas. 


“A categoria é muito importante para nossos negócios, já que os produtos estão associados a um estilo de vida. Temos crescido em nichos diferenciados, entre eles a corrida”, diz Malte Horeyseck.

O aumento do número de adeptos das corridas de rua também representa oportunidades para empresas iniciantes. A prática abriu um novo nicho de mercado, o das assessorias de corrida. Elas se espalham por locais como parques e praias. 

É o caso da Adevan Pereira Assessoria Esportiva, que atua há oito anos na Praia do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A equipe multiplicou em mais de cem vezes o seu número de alunos desde o inicio de suas operações, em 2006. No início, a tenda contava com dois alunos e atualmente possui um cadastro de 250 pagantes que investem mensalmente R$ 245,00.

A expectativa para este ano é de 50% de crescimento em assessorados. “A maioria dos alunos tem entre 30 e 60 anos e está iniciando uma atividade física. O trabalho conjunto com médicos, fisioterapeutas e nutricionistas faz toda a diferença na hora da contratação”, aponta Adevan Pereira, fundador da Adevan Pereira Assessoria Esportiva, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Futebol deixado de lado
As marcas querem ser percebidas com naturalidade na rotina de seus consumidores, inclusive durante o esporte. Para isso, investem em pesquisas para identificar as modalidades que mais têm a ver com seu público. A aproximação acontece por meio do apoio a eventos. 


“A inserção das marcas durante as competições estimula a prática esportiva e consequentemente o consumo de todos os produtos alinhados a esse universo. O consumidor percebe isso como uma contribuição para a sua qualidade de vida”, avalia J. Cocco.

Esta abordagem acaba roubando parte dos esforços que as empresas fariam para ocasiões mais abrangentes, como a Copa do Mundo. Muitas companhias consideram o investimento no futebol irrelevante para o seu universo. A Oakley, por exemplo, escolheu não ativar nada referente ao campeonato. 

A companhia foca em esportes em que a utilização dos seus produtos sirva para melhorar efetivamente a performance dos atletas. Um destes investimentos veio por meio de uma plataforma de patrocínio ao triatlhon, com a prova Aironman Florianópolis 2014.

A companhia investe ainda em modalidades como ciclismo, atletismo, skate e surfe, além de patrocinar 1000 atletas no mundo. “Todo esporte patrocinado precisa ter o DNA relacionado ao da marca. Falar de futebol apenas por moda, não agregaria valor.

Se um dia falarmos desse esporte, precisaremos desenvolver plataformas que subsidiem bem as ações para somar valor”, conta Róger Ahlgrimm, Diretor de Marketing da Oakley Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A integralmedica, especializada em suplementos nutricionais, também segue o mesmo raciocínio. A empresa já destinou um investimento de R$ 15 milhões para competições esportivas este ano, um crescimento de 34% em relação ao valor disponibilizado no mesmo período de 2013. 

A marca investe em cinco plataformas distintas: MMA, fisiculturismo, corridas, rugby e crossfit. “Queremos estar presentes onde faz sentido para o nosso consumidor, para que ele se sinta representado. 

O retorno é maior quando ativamos em esportes em que os praticantes são mais próximos à marca, mesmo que a modalidade não seja tão divulgada. É mais proveitoso do que se fosse feito um investimento financeiramente maior em futebol para aproveitar o momento, mesmo a suplementação sendo ainda muito pequena neste esporte”, avalia Leonardo Whebi, Gerente de Marketing da Integralmedica, em entrevista ao Mundo do Marketing. 

Moda esportiva
A onda do estilo fitness se torna ainda mais promissora do ponto de vista dos negócios à medida que extravasa os limites da prática esportiva e cai no gosto dos consumidores para ocasiões cotidianas. 


Para aproveitar esta demanda, redes de departamento como Renner e C&A também entram na disputa pelo consumidor em um mercado dominado por fabricantes especializados em roupas para esportes, como Adidas e Nike. As lojas populares criam marcas próprias com peças inspiradas nas tendências apresentadas pelas grifes, só que em versões mais baratas.

A Hering que atua há 130 anos no Brasil e ficou conhecida pelas suas peças básicas, feitas predominantemente de malha também se inseriu na tendência. Este mês, a companhia lança a marca “Hering for you” que inclui duas linhas neste estilo: a Active Wear, para uso durante as atividades físicas e a Casual Sport. 

“Fizemos uma linha com peças semelhantes às de ginástica para serem utilizadas em momentos de lazer. O produto herda o conforto da marca mãe. É nos preços que queremos nos posicionar, diante de tantas ofertas”, conta Luís Bueno, diretor das marcas Hering e Hering for you, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Já há algum tempo, a moda cotidiana empresta tendências, estampas e modelagens para os trajes esportivos. Agora, cada vez mais, os materiais e cortes tradicionalmente vistos nas academias e quadras ganham novos contextos e vão também aos passeios de final de semana. 

Sabendo disso, a Dafiti planeja comunicações integradas entre suas plataformas de moda e de esportes para se aproximar da consumidora feminina. Entre o público masculino, a escolha dos tênis esportivos para o dia-a-dia já se tornou comum. “Os tênis de corrida não atendem apenas aos corredores. Os calçados ganharam um caráter de moda especialmente para os homens”, aponta o Sócio-Fundador da Dafiti.

Preço é o principal entrave à expansão de smartphones no Brasil


"Aparelho custa em média 282% a mais que celular comum, aponta pesquisa da Kantar Worldpanel. Em países desenvolvidos, complexidade da plataforma é obstáculo."




*$* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 28/05/2014


O mercado brasileiro ainda tem muito espaço para a entrada de smartphones, mas uma maior adoção desse tipo de aparelho vai depender da redução dos preços praticados atualmente no país, segundo estudo da Kantar Worldpanel. 

Já em regiões mais desenvolvidos, como Alemanha, Austrália, Inglaterra, Estados Unidos, França e Japão, 23% das pessoas ainda não adotaram a tecnologia por acharem que não vão utilizar os recursos do equipamento, e 16% consideram a plataforma muito complicada.

Já em países como Brasil, Argentina e México, os principais empecilhos são físicos. Para 59% dos consumidores, o valor é o que mais dificulta o aumento das vendas nessas regiões.

Atualmente, um smartphone custa em média 282% a mais que um celular comum, categoria que ainda é dona de uma fatia generosa do mercado global. Só no Brasil, foram registrados 99 milhões de usuários no ano passado, e 110 milhões nos Estados Unidos.

A América Latina é responsável por 10% das vendas globais de mobiles. O Brasil se destaca neste cenário: um a cada três assinantes de pacotes de dados é do país. Enquanto o número de smartphones cresce, o de telefones fixos cai. 

Atualmente, apenas 32% dos lares daqui têm aparelhos do tipo em casa, sendo que a penetração de celulares no domicílio é de 96%. Em relação à tarifa, o pré-pago é preferência nacional. Segundo o estudo ComTech, aproximadamente 15 milhões de usuários optam por esse modelo de cobrança.

Perfil do usuário
A penetração dos smatphones entre o público das classes A e B subiu de 16% em 2012 para 26% em 2013, segundo a pesquisa da Kantar Worldpanel. Esse perfil também é o que mais gasta em contas. 


Cerca de 30% deste nicho paga valores superiores a R$ 100,00 com celular, contra 40% da Classe C, que gasta em média entre R$ 30,00 e R$ 40,00. Grande parte das compras de smartphones (40%) foi feita para presentear alguém, também segundo o levantamento.

O público adolescente e jovem adulto, de 16 até 34 anos, é o principal consumidor de smartphones no país. Para estes usuários, o tamanho da tela dos aparelhos vem ganhando importância. Em 2012, 38% dos consumidores tinham celulares com displays de até 2,9 polegadas. Já em 2013, o número caiu para 15%.

Em contrapartida, as telas de quatro a 4,4 polegadas ganharam mais admiradores: de 7% no ano anterior, passaram a 19% em 2013. Entre as plataformas, o Android é o preferido do consumidor brasileiro, seguido do iOS e em terceiro lugar do Windows Phone.
Kantar Worldpanel, pesquisa, smartphone

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Panasonic se reinventa e busca dobrar faturamento no país até 2018


"Japonesa deixa as TVs e a linha branca um pouco de lado para focar no mercado B2B, enxergando nas Olimpíadas uma oportunidade para se aproximar de potenciais clientes."



*$* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 27/05/2014


Velha conhecida dos brasileiros, a japonesa Panasonic perdeu espaço nas vendas de televisores no país diante do aumento da competitividade do mercado, com a presença de marcas como Samsung, Sony e LG. O cenário, no entanto, não inibe o audacioso plano da companhia de dobrar seu faturamento por aqui até 2018, ano em que completa um centenário de atividades no mundo. Seu foco hoje é outro. Apesar de ainda vender aparelhos de televisão e equipamentos da linha branca, a aposta da empresa é no mercado B2B.

A realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro é a grande oportunidade para a Panasonic se aproximar dos clientes brasileiros e comprovar a qualidade de seus produtos. 

A japonesa é patrocinadora oficial do evento desde 1988 e acaba de inaugurar um escritório na cidade-sede para coordenar os trabalhos junto ao COI. Ela será responsável pelas soluções em vídeo, áudio e segurança que equiparão a Vila Olímpica e as arenas esportivas durante a competição.

O desafio da filial é contribuir para as metas da japonesa de elevar seu resultado global de US$ 77 bilhões, registrado em 2013, para R$ 100 bilhões, até 2018. “Fornecemos basicamente sistemas de B2B para as Olimpíadas e isso deve ajudar a Panasonic a trazer mais projetos nessa área para o país. 

Nossa ideia é equipar cada vez mais as arenas esportivas brasileiras e nos aproximar também dos setores hoteleiros e de transporte”, explica Masahiro Shinada, Vice-Presidente da Panasonic do Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Atuação na Copa
A companhia não vai esperar pelo maior evento esportivo do mundo para mostrar sua força. Ela já forneceu telões e câmeras de segurança para a Arena Pantanal, em Cuiabá, e para a Arena da Baixada, em Curitiba, ambos palcos da Copa do Mundo. Também firmou contrato de patrocínio de quatro anos com o estádio de Curitiba, outro local de jogos do mundial.


A companhia não é patrocinadora do mundial, mas ganha visibilidade por contar com o jogador Neymar como garoto-propaganda de sua linha marrom. Já o rosto por trás das divulgações da linha branca da marca é a apresentadora Fernanda Lima, que também está atrelada ao evento por ter feito sucesso como mestre de cerimônia no sorteio dos grupos de times no fim do ano passado.

A abertura do novo escritório no Rio busca tanto potencializar os investimentos temporários para a realização dos jogos, quanto os posteriores ao evento. 

“Sempre estivemos muito direcionados para o segmento de áudio e vídeo para o consumidor final, mas agora nosso objetivo é ampliar a atuação na relação empresa-empresa, com foco especial no setor automotivo. 

O novo escritório é estratégico para isso”, ressalta Chairman da Panasonic Corporation, Nagae Shusaku, que veio pela primeira vez ao Brasil para a abertura do novo espaço, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Consolidação da imagem da marca
Os resultados dos investimentos devem extrapolar o simples fornecimento de equipamentos.  “Esperamos também projetar e consolidar a imagem da Panasonic como marca. 


Ao nos aproximarmos dos parceiros e clientes, teremos a oportunidade de fazer com que eles conheçam melhor os negócios da empresa”, afirma Yorihisa Shiokawa, Presidente da Panasonic Latin America, em entrevista concedida no novo escritório da companhia.

A grande novidade tecnológica prevista para as Olimpíadas está nos equipamentos com resolução em 4K, que permitem a percepção de detalhes mais próximos aos captados pelo olho humano, em relação às imagens disponíveis hoje nas transmissões. Para abastecer o Brasil com seus produtos, a Panasonic conta hoje com três fábricas no país, empregando cerca de 1.800 pessoas nelas.

Uma delas está localizada em Extrema (MG) e atua na produção da linha branca. A unidade de Manaus se dedica a TVs, equipamentos de áudio, como mini systems e car áudios para as montadoras, e telefones de uso residencial. 

A companhia pretende aumentar a linha de produção desta fábrica, tanto em relação à capacidade quanto à variedade, incluindo micro-ondas comerciais. Já a unidade mais antiga da marca no Brasil fica em São José dos Campos e há 44 anos é responsável pelas pilhas vendidas pela japonesa.

Continente americano em destaque
A reestruturação focada na ampliação da venda de produtos para outras empresas levou a companhia a ter lucro operacional global de cerca de US$ 6,7 bilhões no ano fiscal de 2013/2014, que terminou em 31 de março. 


As contribuições da operação brasileira para esse resultado ainda é muito pequeno, já que nos últimos anos o grupo aportou capital prioritariamente em mercados na Ásia e na África. O continente americano agora passa a ser apontado como importante território para no novo direcionamento dos investimentos.

O Brasil responde hoje por metade do faturamento na América Latina. Para se aproximar dos compradores daqui, a marca tem investido forte também na produção de vídeos para a internet. “A web é um dos melhores canais disponíveis para explicarmos melhor para o consumidor o diferencial de nossos produtos em relação à tecnologia. 

É nela que temos respostas em tempo real e disponibilizamos tutoriais com informação mais clara e precisa. Apesar de não podermos abandonar as mídias tradicionais de massa, o digital é hoje visto por nós como o melhor caminho”, ressalta Renata Assis, gerente de Marketing no Brasil da Panasonic, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A marca tem investido também na aproximação aos varejistas, desde que fechou o showroom que existia em São Paulo. “Percebemos que o efeito da loja era muito pontual, atingia apenas uma parte de São Paulo. Optamos por direcionar esforços para as regiões em que nossa atuação é mais representativa, como Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. 

No Sudeste, temos importante parceria com a Fast Shop, que não deixa de funcionar como uma espécie de showroom. Buscamos desenvolver material de ponto de venda convidativo e conquistar bons espaços de exposição em revendedores estratégicos”, acrescenta Renata.

Linha branca e de TVs
Apesar do foco B2B, desde fevereiro, o portfólio da linha branca fabricado pela Panasonic em Extrema foi ampliado, com o início da produção de lavadoras de roupa. 


A empresa também espera vender 30% mais TVs este ano por conta do aquecimento do mercado com a Copa do Mundo da FIFA. A Panasonic não adianta as expectativas com as Olimpíadas, nem as ações de Marketing previstas, apenas que algumas delas devem ser realizadas em parceria com outras patrocinadoras.

A marca perdeu espaço nas casas no país nos últimos tempos, mas ainda tem boa aceitação por aqui, como demonstrou pesquisa realizada pela CVA Solutions em fevereiro do ano passado. O estudo apontou a Panasonic como a companhia com melhor valor percebido, considerando-se a relação custo-benefício percebido pelos clientes. 

Em seguida aparecem Samsung, Sony e Philco. As concorrentes se destacam em relação a força de marca (atração menos rejeição) com destaque para Sony, seguida de Samsung, LG e Philips.
A filial brasileira busca aumentar suas receitas também exportando para países vizinhos, como já está fazendo com parte da produção de máquinas de lavar e geladeiras de Extrema. 

A empresa enfrenta as barreiras impostas no ambiente político e econômico da Venezuela e da Argentina, o que leva a japonesa a apostar ainda mais no Brasil para seus investimentos. O apito já soou para a fabricante, que trabalha para garantir uma goleada e poder comemorar o aniversário de 100 anos em grande estilo.

Gol convida artistas urbanos para pintarem avião que levará Seleção


"Dupla paulista OsGemeos pintou a aeronave durante cerca de 100 horas, com uso de mil latas de spray de tintas vindas da Espanha. Primeiro voo acontece nesta terça."



*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 27/05/2014


A Gol Linhas Aéreas Inteligentes convidou os artistas urbanos Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos como OsGemeos, para customizarem a aeronave que transportará a Seleção durante a Copa do Mundo da FIFA. 

O desenho escolhido homenageia os brasileiros, destacando a sua etnia. O projeto é assinado pela agência de marketing esportivo e entretenimento 9ine.

A dupla de artistas paulistas já imprimiu sua arte em castelos, prédios, túneis e trens, mas é a primeira vez que coloca seus traços em um avião. 

Devido ao formato e às dimensões da aeronave, foram necessárias cerca de 100 horas para a conclusão da pintura e mil latas de spray de tintas vindas da Espanha.

O primeiro voo com a arte será realizado na tarde desta terça-feira, na rota Confins-Congonhas. 

A aeronave é um Boeing 737-800 Sky Interior, com maior espaço para bagagens de mão, iluminação interior de LED e tomadas abaixo de todos os assentos para carregarem equipamentos eletrônicos portáteis.  Após o fim do mundial, o avião continuará em uso pela companhia aérea.
Gol, OsGemeos, Copa do Mundo, Seleção Brasileira, avião

Spoleto colore massa de verde-amarelo e distribui kit de tinta facial


"Rede preparou três novos pratos nas cores da bandeira brasileira e produziu dois vídeos para ação digital, um deles feito em parceria com o Porta dos Fundos."



*$* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 27/05/2014


O Spoleto coloriu sua massa de verde e amarelo para comemorar o momento esportivo no Brasil. Três novos pratos receberam as cores da bandeira nacional na rede de restaurantes, que também distribui kits de tinta facial para os clientes. Para complementar as ações, a empresa realizou dois filmes, sendo que um deles em parceria com o Porta dos Fundos.

O outro vídeo mostra a “Blitz Verde e Amarela” promovida pelo restaurante no Rio de Janeiro. A rede armou uma tenda no Largo do Machado, no Rio de Janeiro, e convidou os pedestres para maquiarem o rosto. No final da brincadeira, os cerca de 150 participantes degustaram um dos lançamentos, o Gnocchi verde e amarelo.

Os novos pratos são Lasagnabolognesa ao molho sugo (a partir de R$ 21,50), penne ao molho bolognesa (a partir de R$ 17,90) e gnocchi ao molho quatro queijos (a partir de R$ 19,00). Todos incluem os oito ingredientes escolhidos pelo cliente na hora da preparação.
Spoleto, massa, Copa do Mundo

Mundo do Marketing oferece ferramentas de planejamento de Marketing


"Assinantes podem baixar planilhas sobre plano de Marketing, precificação de produtos e serviços, além de análise SWOT e de concorrentes. Material vem com conteúdo explicativo."




*$* Por Redação, do Mundo do Marketing | 26/05/2014


O Mundo do Marketing fechou uma parceria com a empresa Luz Planilhas Empresariais e passa agora a disponibilizar aos seus assinantes ferramentas de planejamento de Marketing. Quem assina o Mundo do Marketing Inteligência têm a sua disposição para download planilhas de Precificação de Produtos, Precificação de Serviços, Plano de Marketing, Análise de Concorrentes e Análise SWOT. 

Todos os materiais criados pela Luz têm incluso orientações sobre o preenchimento correto das tabelas e sua utilização, além de vídeos informativos sobre o tema.
Esses são os primeiros materiais dos novos conteúdos que serão adicionados à área exclusiva do site. 

Até o fim do ano, novas planilhas serão inseridas ao Mundo do Marketing Inteligência, que conta ainda com pesquisas, estudos, dicas e mais de 30 mil registros de registros de Cases, artigos, entrevistas, vídeos, notícias e reportagens sobre conceitos, ferramentas, tendências, marcas, produtos e serviços.
 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Live Marketing cresce 5,5% em 2013


"Atividade movimentou US$ 21,8 bilhões no Brasil no ano, com destaque para os setores imobiliário, de alimentação e de petróleo e combustíveis. Em 2014, incremento pode chegar a 15%."




*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 26/05/2014


O Live Marketing movimentou US$ 21,8 bilhões no Brasil em 2013, montante 5,5% maior do que o resultado de 2012. A principal fatia desse valor foi investida no segmento de eventos (21%), seguido pelas feiras e estandes (18%) e ações de relacionamento e fidelização das marcas (17,9%). 

As atividades nos pontos de venda responderam por 16%, com movimentação de US$ 3,5 bilhões, segundo levantamento realizado pelo Promoview para o Anuário Brasileiro de Marketing Promocional.

O mercado quase triplicou nos últimos 10 anos, saltando de US$ 7,5 bilhões em 2004 para os US$ 21,8 bilhões em 2013, números que representam um crescimento de 290%. O Sudeste é a região com o maior número de estruturas promocionais – desde agências até pessoas físicas que trabalham como coligadas. 

A área do país responde por 80,2% do mercado, seguido pelo Nordeste (8,5%) e pelo Sul (8,48%).O crescimento deve continuar este ano, com as expectativas de que as agências e empresas movimentem até 15% mais do que em 2013. 

Entre os tipos de ações mais realizadas, prevalece o Marketing de incentivos nas regiões Sudeste (29%), Nordeste (32%), Centro-Oeste (38%) e Sul (32%), seguido de ações promocionais para as mesmas regiões, segundo o anuário. O levantamento foi realizado com cerca de 70 agências.

O setor imobiliário se destacou como o que registrou maior crescimento no uso de ações de Live Marketing em 2013. Ele respondeu por 8,95% de todas as iniciativas, chegando ao primeiro lugar no ranking, com participação principalmente em patrocínio e estandes em feiras setoriais, convenções de vendas, programas de incentivo, eventos e ações promocionais diversas. 

A segunda posição ficou com o setor de Alimentação, com 8,5% das ações, seguido pelo de petróleo e combustíveis, com 7,2% das ações.
Live Marketing, promoção, Promoview

Leia também: 10 (Des)Mandamentos do Marketing Promocional. Dica do Mundo do Marketing Inteligência.

Planejamento Estratégico | Posicionamento | Marca | Marketing promocional

Nescafé Dolce Gusto customiza máquinas com ilustrações de futebol


"Sistemas de café espresso e multibebidas exclusivos serão instalados na Granja Comary, onde a Seleção Brasileira ficará hospedada. Estampas mostram grandes jogadas do time."




*#* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 26/05/2014


A Nescafé Dolce Gusto customizou os equipamentos de café espresso e multibebidas que serão instalados na Granja Comary, onde a Seleção Brasileira ficará hospedada. As máquinas exclusivas serão estampadas com ilustrações de Felipe Frizon, com imagens que retratam grandes jogadas do futebol nacional. 

Um dos desenhos relembra o lance de Denílson, aos 44 minutos do segundo tempo, na partida contra a Turquia, durante a Copa do Mundo da FIFA de 2002. Naquela jogada, o atacante dominou quatro jogadores adversários na intermediária.
Nescafé, futebol

Rider lança coleção de chinelos para a Copa


"Calçados foram inspirados nas cores das bandeiras das seleções que já venceram o mundial pelo menos uma vez. São onze modelos pelo preço sugerido de R$ 24,99."




*#* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 26/05/2014


A Rider aproveita o momento esportivo e lança uma coleção especial de chinelos para a Copa do Mundo. Os calçados foram inspirados nas cores das bandeiras dos países que já venceram pelo menos um campeonato mundial. 

A linha Nations possui tiras bicolores, em degradê. O modelo tem assinatura na parte interna com a bandeira de cada país. A novidade chega às lojas em onze opções pelo preço sugerido de R$ 24,99. 
Rider, chinelo, marca, Copa do Mundo

De drone a realidade aumentada. Construtoras apostam em tecnologia


"Empresas apostam em experiências lúdicas de imersão para atrair compradores para empreendimentos de luxo. Investimentos costumam equivaler ao valor de uma unidade do prédio."




*#* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 26/05/2014


Os preços altos dos imóveis e a inflação estão levando a compra da casa própria para o final da lista de prioridades de muitos brasileiros. As imobiliárias, por sua vez, focam em quem ainda tem potencial de compra e, para atingir essa parcela da população, investem em empreendimentos de alto padrão, com apartamentos que variam de 100 a 900 metros quadrados, inseridos em estruturas de serviços e lazer diversificados. 

Para driblar a insegurança dos consumidores e continuar vendendo, as empresas do ramo lançam mão de tecnologias de ponta para gerar experiência e convencer por meio da emoção.

Os novos dispositivos e a proximidade com o universo digital abrem caminho para as vendas em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, onde um apartamento novo de 50 metros quadrados não saiu por menos de R$ 300 mil em 2013. Comprar uma unidade na planta custou 9% mais caro do que no ano anterior, de acordo com uma pesquisa da Lopes Consultoria e Intermediação Imobiliária. 

Em 2014, ao contrário do que os consumidores desejam, o mercado ainda não dá sinais de queda nos preços e as regiões mais procuradas mantem a valorização.  Na jornada de convencimento do shopper, as equipes de venda somam aspectos técnicos como metragem, mapas, infraestrutura e condições de pagamento a experiências lúdicas.

As companhias investem em simuladores de voo, realidade aumentada, imagens aéreas e cinema 3D. “Em 2014, as vendas de imóveis de primeira locação já estão cerca de 30% abaixo do acumulado dos quatro primeiros meses do ano passado. As tecnologias fazem com que o cliente se sinta especial, estimulando a compra de um produto caro e que não será palpável de imediato. O que impera é a ideia do encantamento”, diz Gilberto Braga Professor de Finanças do IBMEC Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A personalização é essencial
As experiências inusitadas, na maioria dos casos, ainda estão restritas ao carro-chefe das maiores construtoras. Isso acontece porque o novo investimento equivale em média ao preço de uma unidade do projeto. Sendo assim, as construtoras dão preferência aos projetos maiores e com tíquete médio mais elevado por unidade. “Os valores não são absurdos quando comparados com anúncios em televisão ou jornais de grande circulação, mas mesmo assim o investimento em tecnologia representa uma mudança no mix de divulgação”, diz Gilberto Braga.


Seis meses de uma ativação com projeção em 3D, por exemplo, podem custar até R$ 900 mil. Esse é o preço da personalização que diferencia o empreendimento dos demais. O aumento da demanda já leva companhias a se especializarem na criação de espaços interativos para stands de vendas, como a Volcano Hotmind. Entre as experiências de imersão criadas pela empresa está uma cúpula de projeção de vídeos em 360º feita para a Odebrecht. O projeto garante ao cliente a sensação de estar dentro do projeto, antes mesmo da obra ser iniciada.

Todas as soluções são pensadas de forma individual. “Ao desenvolvermos um estande de venda, não oferecemos à construtora produtos prontos, de prateleira. Somos uma empresa de criação e produzimos a partir do problema que o cliente nos apresenta de forma individualizada”, comenta Paulo Blassioli, Sócio e Diretor de Projetos da Volcano Hotmind, em entrevista ao Mundo do Marketing.

De olho no cliente conectado
Esse posicionamento tecnológico pretende fundir o processo de compra nos ambientes on e offline para se aproximar do comportamento dos consumidores contemporâneos e, assim, atender melhor às suas demandas. “As pessoas estão diariamente conectadas, o que levou o mercado a sentir a necessidade de se adaptar e trazer ferramentas que saíssem do papel e estivessem alinhadas a um DNA inovador. 


Na Gafisa, todas as ações pensadas para o ponto de venda são automaticamente adaptadas para as redes sociais e para os dispositivos móveis. O consumidor está mais exigente e é menos impactado pela mídia tradicional”, analisa Érika Fugiwara, Gerente Geral de Marketing da Gafisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para chegar ao bolso do consumidor, as construtoras focam primeiro no seu coração. Na divulgação de um novo projeto, os tradicionais banners, maquetes e apartamentos decorados não são mais suficientes. As construtoras passam a competir entre si para surpreender o consumidor e lançam mão de estratégias que misturam games, realidade aumentada e entretenimento. 

“A visita a um projeto se torna divertida. A experiência agrada desde crianças de cinco ou seis anos que vão junto com os pais até a terceira idade. É como ir à Disney, todo mundo gosta”, comenta Paulo Blassioli.
Para a Gafisa, a solução foi a simulação de um voo de balão em 3D que permitia conhecer a área verde e as particularidades do bairro de Vila São Francisco, em São Paulo, onde o empreendimento Lorian Boulevard estava sendo erguido. 

“O cliente entra com outro humor no stand e fica mais aberto a negociação porque já teve uma experiência legal. Oferecemos outra visão do stand, o que viabiliza uma aproximação diferenciada por parte do corretor”, diz o Sócio e Diretor de Projetos da Volcano Hotmind.

Mercado de luxo tem corretores cada vez mais sutis
A experimentação prévia do consumidor em simuladores online e as consultorias por meio de chats elevam a expectativa com relação ao atendimento físico, especialmente para os empreendimentos de luxo. A construtora HDauff, que tem seu foco neste tipo de imóvel, também investiu na criação de entusiasmo nos clientes por meio de um vídeo em 3D que simula um tour pelo empreendimento. A produção foi semelhante a de um filme para o cinema com direito a reuniões de roteiro e produção. O investimento se justifica à medida que o cliente começa a visualizar o empreendimento de forma mais realista.


O contato pessoal com a construtora não tem mais apenas a função de informar sobre os processos de compra e sim de gerar experiências emocionais e sensoriais. “Atualmente o consumidor tem bastante informação sobre o mercado imobiliário. Quando chega ao stand já sabe como é o bairro, se tem padaria e escolas boas e quanto custarão as parcelas do apartamento”, aponta Rafael Hawilla.

Esse novo padrão de comportamento tem demandas para além de questões tecnológicas e exige um novo posicionamento das equipes de vendas para se alcançar o convencimento. “Cada vez que lançamos um projeto, ocorre um novo treinamento para os consultores. No momento do contato interpessoal, a equipe de vendas deve ser sutil e evitar aspectos muito técnicos. Este é o momento de tocar na emoção, porque é o sentimento que impulsiona a decisão”, analisa o Rafael Hawilla é Diretor Vice Presidente da HDauff.

O pós-venda também merece atenção
A aproximação entre as empresas e os compradores dos imóveis não fica mais restrita ao momento da compra. A manutenção do diálogo durante o processo de construção ajuda a minimizar a ansiedade dos futuros moradores e a solidificar a confiança na marca. A Tecnisa, que já investe em incrementos digitais desde 2002, quando iniciou suas vendas pela internet, agora aposta em inovação para o relacionamento com o consumidor. 


“Na prática do mercado, depois da venda, a única comunicação que o consumidor tem com as construtoras é o boleto que chega todos os meses”, diz Gustavo Reis, Gerente de Marketing e Ambientes Digitais da Tecnisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para se diferenciar a empresa passou a investir em rodadas de Fast Dating com foco em inovação. A ideia consiste na apresentação de projetos de empresas de pequeno porte para executivos da Tecnisa com a intenção de serem aplicados para melhorar diferentes áreas dentro da companhia. Um dos projetos mais recentes consiste na documentação da evolução da obra por meio de vídeos captados por drones. 

“De cara ficou evidente que valia a pena juntar esta tecnologia com relacionamento com o cliente, possibilitando que ele recebesse mensalmente um material com o que tem de novo na obra”, conta Gustavo Reis.
Os robôs fazem imagens aéreas das fases de construção. Essa é uma evolução digital das vistorias físicas que a construtora sempre promoveu com os clientes em seus canteiros de obra. 

A expectativa é de que em pouco tempo os compradores possam identificar particularidades de sua unidade com imagens reais da obra, por meio do smartphone ou do computador. “Isso é importante porque este é predominantemente o bem mais caro que a pessoa vai comprar na vida e existem muitas expectativas envolvidas. 

Antes, se alguém queria saber como estava uma obra, precisava passar em frente ao prédio”, aponta o Gerente de Marketing e Ambientes Digitais da Tecnisa.
Veja as imagens captadas pelo drone da Tecnisa no empreendimento Parque Jardim das Perdizes: