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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A boa e velha placa ainda dá muito resultado

"Bruno Mello,Editor Executivo do Mundo do Marketing."


*#:#* Postado por Bruno Mello - 24/09/2014



Outro dia, a bateria do carro cumpriu o seu tempo de vida útil e tive que trocá-la por outra logo no começo do dia. Já estava pronto para ir ao trabalho, com meus dois filhos a bordo e suas respectivas mochilas, além da minha. Imagina a animação.

Desce todo mundo do veículo, porque não está pegando. A sorte que o da mamãe estava logo ao lado. Mas, assim que percebi que precisaria de uma nova bateria, já sabia onde comprar. Estranho, não? Afinal, ninguém acorda com aquela vontade inexplicável de trocar a bateria do carro.

Vamos combinar que não há muito prazer neste consumo e o máximo que podemos lembrar é que o Emerson Fittipaldi faz a propaganda da marca Moura. Na verdade, o que me deu certeza na hora de comprar o equipamento foi uma placa.

Sim, uma simples placa de rua. Todos os dias, passo e, às vezes, paro – porque tem um sinal (ou semáforo, ou farol) no local – em frente a uma oficina especializada em baterias. A sinalização deve ter uns dois metros de altura por um e meio de largura, daquelas que se apoia no poste, e, por estar na passagem de milhares de motoristas todos os dias, é difícil não perceber que ali você pode comprar o item.

Carro estacionado dentro da oficina, sou muito bem-recebido. A dona do estabelecimento e seu único funcionário parecem ter muito prazer no que fazem e se interessam pelo assunto “bateria”. 

Perguntaram-me como poderiam me ajudar, quanto tempo tinha o equipamento e conversaram como aqueles médicos de antigamente, que sabiam sobre qual doença você foi acometido sem precisar sequer te tocar.

Logo depois de diagnosticar o problema, a dona da loja perguntou como cheguei até lá e fez meu cadastro. Quando disse que já conhecia pela placa, ela adicionou: "Essa placa é nossa melhor vendedora". Logo pensei: debruçamo-nos em estratégias e ações mirabolantes e, às vezes, não temos uma boa sinalização na porta de nosso ponto de venda.

As micro e pequenas empresas têm um grande potencial: realizar mais com menos; o básico bem-feito e, com isso, ganhar espaço e se diferenciar. A oficina tinha apenas a dona, muito atenciosa por sinal, e um mecânico, já acima dos cinquenta anos, que prestou um serviço exemplar. E rápido. 

Tive um atendimento, numa oficina de bateria, muito melhor do que em lugares em que há uma marca e um Marketing muito mais "estruturados".
Afinal, do que depende um bom atendimento? Pode ser em pequenas e grandes empresas: depende de querer. De criar uma cultura orientada ao cliente. 

De que você está ali para servir ao consumidor, para resolver os problemas dele e superar suas expectativas. Nada mais bê-á-bá do que isso. Existe, já há algum tempo, um emaranhado de sistemas e regras nas corporações que parece ser criado justamente para anteder mal. Simplificar deve estar na ordem do dia, assim como nas estratégicas de captação de clientes.

Por estarmos na era do Marketing digital, muitas companhias mergulharam de cabeça nas centenas de ferramentas acessíveis ao bolso e ao gerenciamento das pequenas e médias empresas em geral. Elas acreditaram que teriam suas vendas garantidas. O que não sabiam é que, sem um trabalho estruturado, nunca foi tão fácil queimar dinheiro.

E aí, pensando nos complexos sistemas (sim, necessários), no Marketing digital, na campanha memorável, na grande ideia que nunca vem, perdemos oportunidades. Imagino que poderia ter trocado a bateria em um concorrente. 

Na avenida em que fica a loja, deve ter, num raio de um quilômetro, pelo menos mais 10 opções. O que fez a diferença? Uma placa e, depois, lá dentro, o serviço, o atendimento com paixão.
PME, Verba, Relacionamento

Corona é a marca mais valiosa da América Latina


"Brasil perde representatividade no ranking BrandZ, da Millward Brown Vermeer e WPP. Entre as nacionais, estão Skol, em segundo, Bradesco, em quinto, e Brahma, oitavo."



*$:$* Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 24/09/2014



A marca de cerveja mexicana Corona foi considerada a empresa mais valiosa da América Latina, de acordo com o ranking BrandZ, organizado pela Millward Brown Vermeer com a WPP. 

A fabricante está avaliada em US$ 8 bilhões, em uma valorização de 21% em relação à última avaliação. A companhia é percebida como sólida junto aos consumidores mexicanos e também estrangeiros.

As empresas mexicanas detêm a maior representatividade na lista das 50 mais valiosas, sendo responsáveis por 33% do grupo. Destacam-se além das fabricantes de cerveja, as operadoras de telecomunicação, varejo e instituições financeiras.

Na edição de 2014, as participantes somaram US$ 129,2 bilhões em valor, o que representa uma queda de 4,5% em comparação ao ano anterior, quando totalizaram US$ 135,3 bilhões. Três setores registraram crescimento: cerveja, com um aumento de 13%, alimentação subiu 21% e varejo teve alta de 14%. 

Posição das brasileiras
As marcas brasileiras, por sua vez, tiveram uma redução na participação, que em 2013 era de 28% e neste ano passou para 24%. Entre os fatores que levaram ao resultado negativo, está a forte queda da bolsa de valores nacional. 


As brasileiras com melhor posicionamento são a Skol, que ocupa a segunda posição geral do ranking, o Bradesco, que aparece no quinto lugar, e a Brahma, no oitavo lugar. 

Nos países vizinhos, o Chile cresceu 1% em participação, impulsionado pelas empresas varejistas, enquanto a Colômbia e o Peru mantiveram os mesmos shares registrados no ano passado, com 16% e 4% respectivamente. A Argentina, por sua vez, mantém sua representação em 1%, devido à petroleira YPF.
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