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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Facebook compra startup capaz de transformar sinais do cérebro em comandos de computador

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Objetivo da empresa é investir em tecnologia que permita a interface entre mente e computadores.
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 Por G1  

 Postado em 25 de setembro de 2019 às 20h00m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Facebook é multado na Alemanha por falhar em lidar com discurso ódio na rede social — Foto: Stephen Lam/Reuters 
Facebook é multado na Alemanha por falhar em lidar com discurso ódio na rede social — Foto: Stephen Lam/Reuters

O Facebook anunciou que vai adquirir a startup CTRL-Labs, que é a fabricante de uma pulseira capaz de transformar sinais elétricos emitidos pelo cérebro em comandos de computador — o chamado "clicar com o cérebro".

De acordo com a agência Bloomberg, o negócio estaria avaliado entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Trata-se da maior aquisição do Facebook desde que a empresa comprou a fabricante de óculos de realidade virtual Oculus, por US$ 2 bilhões, em 2014.

A tecnologia da CTRL-Labs será incorporada a projetos que o Facebook mantém em realidades aumentada e virtual.

A pulseira fabricada pela CTRL-Labs é chamada de Myo e é capaz de fazer eletromiografia, para traduzir atividade muscular (como movimentos) em comandos de computador baseados em gestos. A CTRL-Labs comprou as patentes para essa pulseira no início deste ano.
Pulseira fabricada pela CTRL-Labs permite transcrever sinapses do cérebro em comandos de computador. Startup foi comprada pelo Facebook. — Foto: Divulgação 
Pulseira fabricada pela CTRL-Labs permite transcrever sinapses do cérebro em comandos de computador. Startup foi comprada pelo Facebook. — Foto: Divulgação

O anúncio foi confirmado por Andrew Bosworth, diretor de realidade aumentada e realidade virtual no Facebook, que postou o anúncio em sua página na rede social. Entre os criadores da CTRL-Labs está o neurocientista Thomas Reardon, que comandou o time que desenvolveu o navegador Internet Explorer na Microsoft.

Segundo Bosworth, ele "vai se unir ao time de Realidade no Facebook, onde nós esperamos construir esse tipo de tecnologia em escala, e levar isso para consumidores o mais rápido possível".

Para ele, a tecnologia desenvolvida pela CTRL-Labs será fundamental para o desenvolvimento de novas maneiras de interagir com máquinas sem a necessidade dos tradicionais mouse e teclado, tela sensível ao toque ou qualquer outra forma de controle.

"Tecnologia desse tipo tem o potencial de abrir novas possibilidades criativas e reimaginar invenções do século 19 no mundo do século 21", disse Bosworth.

Google remove bloqueadores de anúncios do Chrome que fraudavam comissões on-line

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Extensões falsas AdBlock e uBlock injetavam dados no navegador para desviar receita publicitária de anúncios e comissões.
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 Por Altieres Rohr  

 Postado em 25 de setembro de 2019 às 05h10m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013


O Google removeu duas extensões de bloqueio de anúncios da Chrome Web Store após especialistas descobrirem que elas injetavam dados no navegador para desviar comissões em compras on-line.

De acordo com a AdGuard, que descobriu a fraude, milhões de dólares de comissão podem ter sido pagos de forma indevida.
Juntas, as extensões falsas AdBlock e uBlock obtiveram mais de 1,6 milhão de instalações.
 Extensões usavam nomes quase idênticos aos de outros bloqueadores de anúncios populares.  — Foto: AdGuard 
Extensões usavam nomes quase idênticos aos de outros bloqueadores de anúncios populares. — Foto: AdGuard

Cadastrada em nome de "AdBlock, Inc", a AdBlock tinha 800 mil usuários na contagem da própria Chrome Web Store. A segunda extensão falsa, uBlock, estava em nome de Charlie Lee e tinha acumulado 850 mil usuários.

Os nomes das extensões eram derivados das extensões legítimas AdBlock, da getadblock, e uBlock Origin, ambas com mais de 10 milhões de instalações.

Existe a possibilidade de usuários terem instalado as extensões falsas quando procuravam as versões originais. Porém, a semelhança dos nomes não é suficiente para que uma extensão seja rejeitada pelo Google.

De acordo com a AdGuard, o comportamento malicioso das extensões só aparecia após elas ficarem 55 horas em execução. As extensões também cessavam a prática indevida quando detectavam a abertura do console de desenvolvimento, que normalmente expõe tudo que o navegador está fazendo. Esses truques dificultaram a detecção da fraude.
Extensões com comportamentos prejudiciais são um problema frequente na loja oficial do Chrome.
Em 2018, um grupo de extensões chegou a obter 20 milhões de downloads antes de o Google remover todas elas da loja. Em julho, um especialista identificou extensões que registravam e comercializavam informações sobre os sites visitados pelos usuários.

Comissão sem divulgação
Segundo a AdGuard, as extensões falsas frequentemente geravam "cliques" fantasmas, invisíveis para o usuário. Esses cliques podiam ocorrer a cada site visitado, monitorando a navegação do usuário e injetando um código de afiliado no navegador para desviar a receita de cliques e comissões.

Por exemplo, ao visitar uma loja on-line, a extensão forçava o navegador a cadastrar na memória um identificador de afiliado. Caso o usuário comprasse algum produto, a venda geraria um pagamento de comissão.

As comissões on-line têm o intuito de promover os produtos e sites. Como a extensão não promoveu nada, a prática é irregular e constitui fraude contra os anunciantes e lojas. Em alguns casos, um afiliado que realmente promoveu a loja ou produto poderia deixar de receber sua comissão legítima por conta dessas extensões.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1 
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1