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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

HP apresenta o "The Machine", um computador 8 mil vezes mais rápido


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
01/12/2016 07h00 - Atualizado em 01/12/2016 07h00
Postado em 01 de dezembro de 2016 às 23h40m
Gipope-Marketing
Depois de dois anos em desenvolvimento, a HP apresentou a chamada The Machine, iniciativa da companhia para implementar um novo tipo de arquitetura para computadores, fugindo do modelo tradicional que funciona em torno de processadores.

PC 'comum' resolve equações complexas mais rápido que supercomputadores
A HPE (Hewlett-Packard Enterprise, braço corporativo nascido da cisão da HP). O grande diferencial desse tipo de sistema é o fato de que o processamento de informações se dá, principalmente, por meio de conjuntos de memória, criando um modelo que não tem nas CPUs fatores determinantes de desempenho.
Quantidades enormes de memória persistente e conexões fotônicas ajudam a explicar a ideia por trás da The Machine (Foto: Divulgação/HPE)Quantidades enormes de memória persistente e 
conexões fotônicas ajudam a explicar a ideia por trás 
da The Machine (Foto: Divulgação/HPE)

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Embora tudo que exista do projeto, no momento, seja protótipo, os resultados parecem animadores. Segundo a HPE, o computador baseado em módulos de memória é mais até 8 mil vezes mais rápido para processar informações do que uma máquina convencional.

O computador funciona usando uma grande quantidade de memória persistente (é o que o nome diz: memória que funciona como a RAM, mas cujos dados armazenados são mantidos, mesmo depois que o computador é desligado). O protótipo da HPE tem 2,4 terabytes desse tipo de memória, que é onde os dados ficam armazenados para processamento.

A conexão entre a memória e o processador que, embora menos relevante, é parte do computador, é feita por pontes fotônicas de silício: é como se as vias que ligam os componentes do computador fossem de fibra ótica, oferecendo velocidades de transmissão de dados altíssimas entre todos os bancos de memória e os processadores. Isso faz com que o computador tenha acesso a 2,4 terabytes de memória persistente de forma extremamente rápida.

Essa ponte rápida permite que dados sejam movidos a velocidades extremamente altas, efetivamente criando um efeito em que o que determina a capacidade de processamento do computador é mais a quantidade de RAM persistente do que a frequência do processador.

Segundo a HPE, esse tipo de arquitetura é escalável: pode rodar em servidores caríssimos, mas também em computadores domésticos de todos os formatos, em celulares e dispositivos com Internet das Coisas.

Entretanto, uma ruptura nos designs usados atualmente nesses dispositivos é improvável, abrindo espaço para que as primeiras máquinas construídas em torno dos avanços realizados com a The Machine sejam servidores comercializados pela HPE. Independente disso, estima-se que os primeiros computadores, servidores ou não, usando esse tipo de arquitetura comecem a ser vendidos em 2019.

Via HPEArs Technica, Engadget

Em busca de um ultratop? Conheça as melhores opções no Brasil


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
27/11/2016 06h00 - Atualizado em 27/11/2016 06h00
Postado em 01 de dezembro de 2016 às 23h15m
Gipope-Marketing
Computadores ultratops deixaram de ser uma curiosidade e passaram a ser uma alternativa válida para quem procura máquinas de bom desempenho em formatos extremamente compactos, ideais para instalar na sala.

No Brasil, existem opções de modelos das linhas famosas de ultratops da Intel, Gigabyte e MSI – e também é possível encontrar produtos de marcas menos votadas. Na lista a seguir você vai saber qual é a proposta de cada uma dessas linhas vendidas no Brasil no momento.

Computadores ultratops são vendidos, normalmente, no conceito barebone: o PC vem sem memória RAM, disco rígido, sistema operacional, mouse, teclado e monitor. Cabe ao consumidor suprir esses extras - por isso, fique atento a ofertas com preços muito baixos e procure anúncios em que o computador é vendido com alguns desses extras.

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Intel NUC – de R$ 900 a R$ 2.100
O Intel NUC é um ultratop de alta qualidade, independente da versão. No Brasil, consumidor precisa se contentar com versões mais simples e antigas (Foto: Divulgação/Intel)
O Intel NUC é um ultratop de alta qualidade, independente 
da versão. No Brasil, consumidor precisa se contentar com 
versões mais simples e antigas (Foto: Divulgação/Intel)

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O Intel NUC é o computador utratop mais fácil de encontrar no Brasil. Há várias versões do PC compacto da Intel, concentradas em unidades de entrada e edições um pouco mais antigas. Infelizmente, as edições mais recentes, com processadores Broadwell (quinta geração) e Skylake (sexta) são bem raras por aqui.

Entre o que está disponível por aqui há unidades com processadores Celeron e Pentium como as mais acessíveis, com opções saindo até por menos de R$ 1.000. Para quem precisa de capacidade de processamento um pouco maior, as melhores alternativas empregam os Corei3 e i5 de quarta geração (Haswell) em preços na casa dos R$ 2.000.

Para quem é o NUC: O Intel NUC é um computador de alta qualidade, independente da versão. Entretanto, o relativo descompasso do mercado brasileiro com as versões mais atualizadas do computador acabam fazendo do ultratop da Intel uma opção para quem precisa de um PC bem simples.

Gigabyte BRIX – de R$ 1.500 a R$ 2.500
O BRIX com i7 é ótima opção para quem quer um PC como central multimídia (Foto: Divulgação/Gigabyte)
O BRIX com i7 é ótima opção para quem quer um PC 
como central multimídia (Foto: Divulgação/Gigabyte)

Mais ou menos como o Intel NUC, o ultratop da Gigabyte apresenta versões mais econômicas no Brasil, distantes das unidades com placas de vídeo dedicadas e grande poderio de processamento, encontradas no exterior. No país, as versões mais econômicas do BRIX rodam com Pentium dual-core, enquanto que é possível encontrar o computador equipado com i7 da quinta geração por preço relativamente acessível.

A R$ 2.500, em média, o consumidor pode achar o BRIX com o i7 5500U. Esse processador é um dual-core da quinta geração, criado para notebooks, que apresenta perfil econômico. É uma solução de boa performance para quem quer o ultratop na sala como central de multimídia capaz de rodar vídeos em alta resolução (embora o processador possa rodar 4K, a saída HDMI do BRIX não dá conta dessa resolução) e até de aceitar jogos um pouco mais antigos.

Para quem é o BRIX: O ultratop da Gigabyte atende dois públicos no Brasil. Quem precisa de um computador bem mais simples, pode investir nas versões com Pentium (embora os Celeron dos NUC sejam mais baratos). Mas, quem quer um computador mais habilitado para uso cotidiano fica bem servido pela versão com o i7 5500U.

MSI Cubi – R$ 1.200 a R$ 2.600
Cubi da MSI apresenta portfólio com mais opções atualizadas no momento: há versões com Pentium, i5 e i7 de quinta geração (Foto: Divulgação/MSI)
Cubi da MSI apresenta portfólio com mais opções atualizadas 
no momento: há versões com Pentium, i5 e i7 de quinta 
geração (Foto: Divulgação/MSI)

O MSI Cubi é a série de ultratops com versões mais atualizadas no Brasil, já que é possível achar o computador da MSI em versões com i5 e i7 de quinta geração, além das obrigatórias edições de entrada com processadores Celeron e Pentium. No caso do i7, a versão é o mesmo 5500U da Gigabyte
 A comparação com o BRIX é inevitável, o consumidor deve ficar atento no preço e nas ofertas que oferecem o melhor pacote, se a o empate for entre unidades com i5 e i7 de quinta geração. Há opções que já chegam com memória RAM e disco rígido instalados, o que pode ser um bom negócio se a alternativa de outra marca levar o conceito de barebone bem a sério.

Para quem é o CUBI: quem procura uma boa opção de computador para HTPC encontra na versão da MSI uma ótima alternativa, assim como o BRIX com processador i7. No caso do perfil mais em conta de quem precisa de computador mais simples, o MSI Cubi fica no mesmo nível dos competidores da Intel e Gigabyte. Em resumo, o que decide é o preço.

Intel NUC Skull Canyon – a partir de R$ 3.000
Design invocado do Skull Canyon reforça a capacidade do computador para jogos (com alguns sacrifícios) e apela para o consumidor que quer um PC capaz de substituir um console (Foto: Divulgação/Intel)
Design invocado do Skull Canyon reforça a capacidade 
do computador para jogos (com alguns sacrifícios) e apela 
para o consumidor que quer um PC capaz de substituir um 
console (Foto: Divulgação/Intel)

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O Skull Canyon é um computador muito interessante da Intel. Trata-se de um NUC criado para exibir o que de melhor a fabricante pode fazer com seus processadores de sexta geração (Skylake). Ao contrário das econômicas unidades de dois núcleos, esse NUC dispõe de um quad-core de alta performance e ainda exibe a Iris Pro 580, de longe a melhor e mais poderosa placa gráfica já criada pela Intel.

Tudo isso, é claro, tem um preço e ele é salgado. No Brasil, por R$ 3.000 o consumidor leva para casa unidades do Skull Canyon sem memória, disco de armazenamento e sistema operacional. Cabe ao usuário prover esses extras. Como o Skull Canyon só funciona com DDR4 (So-Dimm) e SSDs tipo M.2 (o Skull Canyon não aceita HDs convencionais), o preço total para por um Skull Canyon pra funcionar pode ir fácil pra além dos R$ 4.000.

Para quem é o NUC Skull Canyon: Quem sonha em ter uma estação de trabalho que pode caber em qualquer lugar (até ser presa atrás da TV pelo suporte VESA), um PC que pode virar um console, ou uma central multimídia 4K, encontra tudo isso no Skull Canyon. O problema é o preço e, nesse sentido, a dica é encontrar anúncios com o computador vendido já com SSD e DDR4 no pacote.