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domingo, 16 de outubro de 2016

Galaxy Note 7: após incêndios, Samsung encerra fabricação do celular


Joana Pardal
por
Da redação
11/10/2016 09h47 - Atualizado em 11/10/2016 13h34
Postado em 16 de outubro de 2016 às 23h00m

A Samsung anunciou o fim da fabricação do Galaxy Note 7, após semanas de dúvidas a respeito da segurança dos smartphones. Em comunicado, a fabricante solicitou que os donos do celular o mantenham desligado e também pediu que as lojas e operadoras de telefonia suspendam imediatamente a venda sua telefone.

O sucessor do Galaxy Note 5 ficou conhecido pelo problema na bateria, que levou ao superaquecimento de dezenas de unidades. Algumas chegaram a pegar fogo, segundo o relato dos donos. O smartphone custaria R$ 4.299 no Brasil e iria brigar diretamente com o iPhone 7 Plus.

Testamos o Galaxy Note 7, o celular da Samsung com scanner de íris
Novo Galaxy Note 7, da Samsung, pega fogo nos Estados Unidos (Foto: Ana Marques/TechTudo) (Foto: Novo Galaxy Note 7, da Samsung, pega fogo nos Estados Unidos (Foto: Ana Marques/TechTudo))
Novo Galaxy Note 7, da Samsung, pega fogo nos Estados Unidos 
(Foto: Ana Marques/TechTudo)

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A ordem chegou depois que um novo lote do Note 7, considerado "seguro", também teve unidades defeituosas. A Samsung prometeu fazer uma análise para descobrir as possíveis causas do problema, mas, por questões de segurança, determinou o recolhimento dos smartphones que já estão na rua e suspensão das vendas para o benefício da segurança dos consumidores", segundo o posicionamento.

Os consumidores que já adquiriram o aparelho serão reembolsados ou poderão trocar por um modelo de outra marca. Como o Galaxy Note 7 não desembarcou no Brasil – seu lançamento foi adiado, em meio à crise –, a fabricante não iniciou oficialmente um recall no país. 

A orientação dada por ela é para que os donos de Note 7 comprados no exterior entrem em contato com o SAC telefônico. O TechTudo procurou a Samsung para saber se as vendas no Brasil foram canceladas de vez, mas a empresa não se manifestou.
Galaxy Note 7 queimado após suposto incidente com bateria (Foto: Reprodução/Brian Green/The Verge) (Foto: Galaxy Note 7 queimado após suposto incidente com bateria (Foto: Reprodução/Brian Green/The Verge))
Galaxy Note 7 queimado após suposto incidente com bateria 
(Foto: Reprodução/Brian Green/The Verge)

O Galaxy Note 7 foi anunciado em agosto, num evento que antecedeu as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Desde então foram registrados mais de cem queixas de clientes com celulares que passaram por superaquecimento – oficialmente, a Samsung admitiu que 35 modelos do primeiro tiveram problema. A coreana anunciou um recall de todos os aparelhos em 2 de setembro, mas, mesmo os aparelhos que foram considerados seguros, entraram em combustão.

Companhias aéreas brasileiras ou que voam para o Brasil passaram a seguir uma recomendação da autoridade de aviação civil dos Estados Unidos, que pedia que os telefones Note 7 fossem mantidos desligados durante o voo, conforme mostra o vídeo abaixo.

O preço de lançamento do modelo era de R$ 4.299 e as vendas no Brasil começariam dia 22 de agosto, mas foram interrompidas após relatos do problema em redes sociais, como o Facebook.  O smartphone tinha uma configuração robusta e prometia bater de frente com o iPhone 7 Plus.

Na ficha técnica do Galaxy Note 7 estava a tela de 5,7 polegadas, o processador octa-core e a memória RAM de 4 GB. O produto teria 64 GB de armazenamento, com possibilidade de expansão por meio de cartão de memória. Outro destaque, as câmeras tinham 12 MP e 5 MP (megapixels). O Note 7 já estava à venda em mais de dez países, incluindo Estados Unidos, China e Coréia do Sul. Mais de 3 milhões de unidades foram vendidas.

Outro celular da Samsung pode pegar fogo? Usuários perguntam no Fórum
Colaborou Thássius Veloso

WD lança sua primeira linha de SSDs e novos designs para o My Passport


Raquel Freire
por
Para o TechTudo
14/10/2016 06h00 - Atualizado em 14/10/2016 06h00
Postado em 16 de outubro de 2016 às 21h35m

A Western Digital anunciou seus primeiros SSDs SATA, o WD Green e o WD Blue. O primeiro é um modelo mais econômico, com opções de 120 GB e 240 GB, sem preço divulgado até o momento. Já o WD Blue tem versões de 250 GB, 500 GB e 1 TB, variando entre US$ 79,99 e US$ 299,99 (R$ 250 e R$ 960, em conversão direta, sem impostos). Os dois dispositivos chegam à América Latina até o fim do ano. 

HD externo de 2 TB: lista traz os melhores modelos por até R$ 500
A companhia também lançou novos designs para as linhas de HD My Passport, My Passport for Mac e My Book. Os modelos ficaram mais compactos e, no caso do My Passport, ganharam cores especiais, como amarelo, laranja, azul, preto, branco e vermelho. As duas primeiras linhas têm preços de US$ 79,99 a US$ 139,99, e devem chegar ao Brasil ainda em 2016. O My Book, que custa US$ 129,99 (R$ 420) no exterior, não tem previsão de lançamento no mercado nacional.
HDs My Passport ganham novo visual, com diversas opções de cores (Foto: Divulgação/Western Digital)
HDs My Passport ganham novo visual, com diversas opções de cores
 (Foto: Divulgação/Western Digital)

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Tirando a variedade de cores do modelo para PCs, My Passport e My Passport for Mac trazem as mesmas características internas. 

Eles vêm em versões de 1 TB, 2 TB, 3 TB e 4 TB, apresentando interface USB 3.0 (compatível com 2.0). Os dispositivos incluem proteção de senha com criptografia 256-bit AES e o software WD Backup, para backups automáticos. O My Book traz os mesmos recursos, mas com armazenamento de até 8 TB.
SSDs SATA WD Green e WD Blue são lançamentos da companhia (Foto: Divulgação/Western Digital)
SSDs SATA WD Green e WD Blue são lançamentos da companhia 
(Foto: Divulgação/Western Digital)

No caso dos novos SSDs, os dois estão disponíveis em formatos de 2,5 polegadas/7 milímetros ou M.2 2280. O WD Green apresenta leitura sequencial máxima de 540 MB/s e tempo de escrita de até 405 MB/s, com resistência de até 80 TBW. O modelo Blue, mais avançado, oferece velocidades de até 545 MB/s na leitura sequencial e 525 MB/s na gravação, com ciclo de vida de até 400 TBW. Os dois têm garantia de fábrica de três anos.

Samsung Art PC Pulse ou Mac Pro: veja qual computador vale o investimento


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
16/10/2016 07h00 - Atualizado em 16/10/2016 07h00
Postado em 16 de outubro de 2016 às 20h05m

A Samsung chamou atenção com o lançamento do Art PC Pulse, um computador em formato cilíndrico e com design ousado, que lembra bastante o Mac Pro, o rival da Apple. Apesar da aparência e do tamanho compacto, os dois dispositivos são propostas bem diferentes, seja em relação ao hardware ou sistema operacional. 

Mini PC impressiona com tela Full HD de 6 polegadas e Windows 10
No comparativo de especificações técnicas do TechTudo, você vai poder decidir o que faz do Mac Pro ou do Art PC Pulse superior em cada quesito. Entre as características avaliadas, os detalhes mais importantes são custo-benefício, design, desempenho e armazenamento. Leia e descubra qual vale a pena comprar.
Samsung ART PC Pulse ou Mac Pro: decida qual PC combina com você (Foto: Arte/TechTudo)
Samsung ART PC Pulse ou Mac Pro: decida qual PC combina 
com você (Foto: Arte/TechTudo)

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Design: empate
Aparência é algo subjetivo, mas isso não significa que o quesito não possa ser analisado. O Art PC Pulse da Samsung acertou no design ao usar o aspecto cilíndrico já utilizado no Mac Pro, se diferenciando bastante do restante dos PCs a que todos estão acostumados.
Computador da Samsung não é tão discreto quanto o Mac Pro (Foto: Divulgação/Samsung)
Computador da Samsung não é tão discreto quanto o Mac Pro 
(Foto: Divulgação/Samsung)

Mas uma comparação direta entre os dois, dá uma vantagem ao Mac Pro, graças ao design mais simples, com menos detalhes, enquanto o modelo da Samsung, mais chamativo, chega com concavidades, luzes e pontas proeminentes. 
Em termos de dimensões, o Art PC Pulse tem 27 cm de altura e tem 6 kg de peso, enquanto que o computador da Apple tem altura de 25 cm e conta com peso de 4,9 kg. 

Desempenho: Mac Pro
A comparação de desempenho entre os dois PCs precisa ser feita lembrando que rodam sistemas operacionais bem diferentes: macOS no Mac Pro e Windows 10 no computador da Samsung.

Deixando isso de lado, o dispositivo da Apple tem fôlego para atender a necessidades extremas de performance em processamento de imagem e vídeo, e até em jogos compatíveis com o sistema operacional da Apple. O Mac Pro é um PC que cabe no conceito de work station: máquinas poderosas para trabalho pesado, algo reforçado pelo uso das placas de vídeo AMD FirePro.

Nada disso faz do computador da Samsung uma opção fraca, mas apenas ressalta sua vocação como máquina de entretenimento, com processador mais simples e opção de placa gráfica relativamente modesta (a Radeon RX 460), o Art PC Pulse é um computador que serve para colocar na sala e usar como central multimídia.

Outro fator que reforça a maior potência do desktop da Apple é o processador. O Mac usa o Intel Xeon, CPUs voltadas para servidores e estações de trabalho. O Art PC usa um modelo mais comum, o Intel Core i7, que, na verdade, também é um ótimo modelo. 

Armazenamento: Samsung Art PC Pulse
Mac Pro tem hardware bastante superior, mas é mais restritivo quanto ao armazenamento (Foto: Divulgação/Apple)
Mac Pro tem hardware bastante superior, mas é mais 
restritivo quanto ao armazenamento (Foto: Divulgação/Apple)

Osdois modelos estão à venda com SSD (o Art PC Pulse com uma unidade de 256 GB), enquanto que o Mac Pro pode ser comprado com armazenamentos de 256 GB, 512 GB e 1 TB de SSD.

No entanto, o PC da Samsung pode ser comprado em versão que adiciona HD de 1 TB ao pacote. Além disso, quem escolher o modelo de entrada com SSD apenas pode inserir o disco de 1 TB depois, por meio de um acesso facilitado para a instalação. No fim das contas, essas características fazem do Samsung uma opção mais versátil e barata, em termos de armazenamento.

Recursos extras: Samsung Art PC Pulse
O Mac Pro é uma poderosa ferramenta para quem precisa de um computador potente para dar conta de trabalhos que requerem alto poder de processamento, o que significa que vem equipado com portas Thunderbolt, ausentes no Art PC Pulse.

O computador da Samsung, pela vocação mais caseira, tem recursos extras que o fazem mais fácil de aplicar no cotidiano. Para começar, ele traz sistema de iluminação ambiente, que pode servir de luminária, mesmo com o PC desligado. Outro recurso que o diferencia bastante do Mac Pro é o som em 360 graus e o sistema de áudio Harman/Kardon.

Aliás, a perspectiva do áudio em 360 graus pode tornar o computador da Samsung em uma espécie de concorrente para o Google Home ou Amazon Echo. 

Preço e disponibilidade: Samsung Art PC Pulse
Não se sabe se o Samsung Art PC Pulse desembarcará oficialmente no Brasil; mas se sim, seu preço deve ser inferior ao do Mac Pro (Foto: Divulgação/Samsung)
Não se sabe se o Samsung Art PC Pulse desembarcará 
oficialmente no Brasil; mas se sim, seu preço deve ser inferior 
ao do Mac Pro (Foto: Divulgação/Samsung)

Ao contrário da Samsung, a Apple vende o Mac Pro no Brasil. Contudo, essa vantagem acaba diluída pelo preços salgados do computador no país. Afinal, a versão de entrada do Mac Pro custa R$ 26.999, enquanto que a unidade com placa de vídeo melhor, 16 GB de RAM e Intel Xeon E5 tem preço de R$ 34.999.

A Samsung apenas lançou o Art PC Pulse no exterior e não há informações sobre a chegada ao Brasil. Ainda assim, caso o lançamento ocorra no país, o preço provavelmente será mais baixo do que o do Mac Pro. Nos Estados Unidos, o PC da Samsung sai por US$ 1.200 (R$ 3.850, em conversão direta, sem considerar impostos) ou US$ 1.600 (R$ 5.137). Para comparar, o preço do Mac Pro no exterior é, em média, US$ 1.000 mais caro (R$ 3.210).

Assistência técnica: Mac Pro
Garantia da Apple é válida para computadores comprados fora do Brasil (Foto: Divulgação/Apple)
Garantia da Apple é válida para computadores comprados 
fora do Brasil (Foto: Divulgação/Apple)

A Apple sai na frente, porque, ao contrário da Samsung, oferece uma política de garantia e assistência técnica global. Para quem não sabe, um Mac Pro comprado no exterior tem direito ao suporte oferecido pela empresa no Brasil. Já a Samsung não oferece essa possibilidade.

Conclusão
Os dois computadores são parecidos à primeira vista, mas têm rendimentos muito opostos. No fim das contas, quem quer performance superior vai achar o Mac Pro uma escolha melhor. Quem quer custo-benefício, porém, provavelmente escolherá o cilindro da Samsung.

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Vale ressaltar, contudo, que Apple e Samsung buscam públicos diferentes com esses PCs, ou seja, profissionais, designers, engenheiros, editores de vídeo e desenvolvedores, provavelmente, farão melhor uso do dispositivo da Apple. 

O computador da Samsung, por outro lado, atende às necessidades de quem deseja um bom PC para usar em casa, com modestas ambições gamers, mas bem capacitado para multimídia com a placa que permite reproduzir filmes em 4K, além do sistema de som de qualidade. 

Testamos o Phantom 4, drone da DJI com câmera 4k e diferentes modos de voo


Aline Batista
por
Da redação
16/10/2016 07h00 - Atualizado em 16/10/2016 09h27
Postado em 16 de outubro de 2016 às 19h30m

O Phantom 4 é um drone fabricado pela empresa chinesa DJI capaz de gravar vídeos em 4K e alcançar até 5 km de distância. Ele já está à venda no Brasil pelo preço de R$ 8.300. Para descobrir mais sobre o Phantom 4 e saber se vale a pena comprar o drone, confira o teste do TechTudo, que traz as primeiras impressões sobre o robô.

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O design não mudou muito do Phantom 3 para o 4, mas o novo drone está mais moderno e elegante. Sua montagem é bem simples: basta inserir a bateria e encaixar as quatro hélices (cada uma tem uma cor correspondente para evitar erros)

A parte mais complicada é que ele só funciona com um dispositivo conectado ao controle - que pode ser um smartphone ou tablet. As operações são feitas por meio de um aplicativo, o DJI GO disponível para aparelhos Android, iPhone e iPad (iOS). Depois da adaptação, o app tende a ser uma boa ajuda no manuseio do drone.

Aplicativo do TechTudo: receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular
O Phantom possui três modos de voo: inicial, mediano e esporte. A diferença é que nos modos mediano e esporte (que pode chegar a até 72 km/h), o drone para por inércia, ou seja, ele não interrompe o movimento lentamente, o que é bom para vídeos. No entanto, a vantagem do modo inicial é que ele reconhece pessoas e objetos por perto, permitindo parar o movimento de forma mais brusca e rápida.

Nossos testes foram realizados no modo inicial, que oferece um manuseio mais seguro ao detectar a presença de objetos por perto. Isso é possível, porque, além da câmera de vídeo, o Phantom tem câmeras estereográficas que o permitem enxergar as pessoas ao redor.

A bateria leva cerca de 1 hora e 20 minutos para carregar e oferece autonomia de, aproximadamente, 27 minutos de voo. A princípio, pode parecer pouco, mas vale lembrar que o drone é recomendado para uso profissional. Além disso, é possível comprar baterias extras pelo preço de R$ 930.
Phantom 4  (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Phantom 4 é o drone da DJI que alcança até 5.000 pés 
(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

O quadricóptero alcança até 5.000 pés de altura - cerca de 1,5 km - e é capaz de "andar" por uma distância de até 5 km do dono.

No entanto, ele vem de fábrica com 120 metros de altura ativados. Pelo software, é possível aumentar essa configuração, mas não é recomendado usar o drone em sua altura máxima, segundo a fabricante. Com a tecnologia Light Bridge, é possível transmitir a imagem capturada por ele. Ou seja, o usuário controla o drone pelo aplicativo e tem acesso, em tempo real, às imagens do local por onde o dispositivo estiver passando. Se acontecer algum problema com a transmissão da imagem, tudo fica gravado no cartão de memória, que fica acoplado na câmera do drone.

Por falar nisso, a câmera do Phantom 4 grava vídeos em 4K, mas pode filmar em Full HD ou slow motion (câmera lenta) e fazer fotos. O drone tem estabilização por meio de campo eletromagnético que impressiona. Ele é capaz de se manter equilibrado, mesmo com ventos mais fortes, de até 30 km/h, segundo a DJI.

Além disso, durante os nossos testes, mesmo quando empurrado, o dispositivo continuava em equilíbrio. O resultado são imagens de alta qualidade e estáveis gravadas pelo Phantom. Vale ressaltar que, quanto mais vento, mais bateria o drone gasta para se estabilizar.
Phantom 4  (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Controle do Phantom 4 deve estar conectado a um celular ou tablet 
(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Os controles são simples e lembram os de um carrinho de controle remoto. Apesar disso, dá um certo receio em um primeiro momento. Uma dica é fazer todos os movimentos de forma suave para não correr o risco do drone ir muito longe e o piloto perder o controle. 

Além disso, sempre que o usuário sentir que fez algum comando errado, basta soltar os botões do controle. Para calibrar o GPS, é preciso girar o drone em torno do seu próprio eixo, na vertical e na horizontal. O procedimento não é dos mais práticos, mas também não toma muito tempo do usuário.
Phantom 4  (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Câmera do Phantom 4 grava vídeos em 4K 
(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Pelo aplicativo no tablet conectado ao controle, é possível executar as funções de seguir um objeto e iniciar um voo com apenas um deslize na tela. O app também permite controlar a exposição, como em uma câmera profissional. É possível definir a abertura da lente e a velocidade do obturador. 

Há também um modo automático, que determina tudo isso de acordo com o que a câmera achar melhor. Esse modo de controle da exposição é útil para fotos em ambientes noturnos. O drone não deve ter desempenho espetacular à noite apenas com essas configurações, mas é possível acoplar uma luz para resultados melhores.
Phantom 4  (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Drone tem luzes que indicam a proa e a popa 
(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

A principal diferença do Phantom 4 para sua versão anterior é a capacidade de seguir pessoas ou objetos. Durante os testes, com apenas uma configuração pelo aplicativo, o drone seguiu uma pessoa, percorrendo o mesmo caminho do alvo.
Outro recurso interessante é que, se o drone perceber que não há mais sinal de rádio, ele é capaz de retornar sozinho para o lugar de onde partiu. Basta que o controlador acione um botão no aplicativo. Além disso, o Phantom tem luzes que indicam a proa e a popa, percentual de bateria e quando o GPS está ativo. Vale lembrar que ele não é resistente à água, ou seja, ele pode até suportar uma chuva leve, mas seu motor não pode ser molhado.

O Phantom 4 custa R$ 8.300, o que é um investimento alto para um usuário casual, por exemplo. No entanto, é importante dizer que seu uso tem foco mais profissional, já que não é um brinquedo. Por exemplo, tem sido cada vez mais comum o uso de drones para socialização de crianças autistas, como uma espécie de “terapia”, assim como para proteção ambiental, principalmente para encontrar focos de incêndio, e até mesmo na agricultura.
Phantom 4  (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Phantom 4 está à venda por R$8.300 e é indicado para usos 
profissionais (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Com isso, é possível afirmar, considerando o preço e as especificações do Phantom 4, que o drone é mais indicado para profissionais, e não tanto para iniciantes. O motivo não é tanto o nível de dificuldade no manuseio, mas uma pessoa experiente com esse tipo de aparelho tem mais chances de fazer melhor proveito da ficha técnica do dispositivo.

* Colaborou: Caio Bersot