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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Novos processadores só vão aceitar rodar Windows 10, diz Microsoft


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Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
19/01/2016 06h00 - Atualizado em 19/01/2016 06h00
Postado em 14 de fevereiro de 2014 às 14h30m

Os futuros processadores da AMD, Intel e Qualcomm terão suporte restrito ao Windows 10, deixando de lado versões antigas e populares do sistema operacional, como o Windows 7 e Windows 8.1. A medida, anunciada pela Microsoft, reflete sobre alguns modelos Skylake atuais da Intel e é focada em versões corporativas do sistema.

Skype Translator já está disponível para todos os usuários Windows 10
A mudança da Microsoft pode ser vista como um movimento estratégico para empurrar seus clientes corporativos a realizarem o upgrade para o Windows 10

Ao restringir o suporte do sistema operacional a processadores mais novos, a companhia coloca pressão para que empresas do mundo inteiro realizem a migração para o sistema mais novo.
Nova política da Microsoft visa forçar o upgrade para o Windows 10 (Foto: Luana Marfim/TechTudo)
Nova política da Microsoft visa forçar o upgrade para o Windows 10 (Foto: Luana Marfim/TechTudo)

Para atender às necessidades de grandes empresas que podem demorar ainda no processo de migração do Windows 7, ou 8.1, para o 10, a Microsoft vai manter o suporte a alguns processadores Skylake da Intel até julho de 2017.

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Do ponto de vista do usuário doméstico, no futuro, isso significará que novos computadores equipados com as futuras gerações de processadores da AMD, Intel e Qualcomm não terão suporte a Windows antigos. Na prática, isso pode significar desde perda de algumas funções desses sistemas até instabilidade e mal funcionamento.
Segundo a Microsoft, há um considerável volume de trabalho necessário para garantir que versões antigas do Windows funcionem corretamente em processadores mais novos.

A medida de restringir suporte a essas edições em novos processadores é também uma forma de agradar os fabricantes de hardware, que acabam desobrigados a investir na criação de drivers para manter os sistemas velhos operando em novos computadores.

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Vale destacar que a mudança não significa que Windows 7 e o Windows 8.1 deixarão de ser suportados nos equipamentos em que rodam atualmente. 

Atualizações de segurança e correção de bugs devem continuar sendo liberadas pela Microsoft até que os prazos de suporte dos dois produtos seja encerrados em 2020 e 2023, respectivamente.

Novos processadores da Intel serão mais lentos e mais eficientes


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Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
14/02/2016 07h00 - Atualizado em 14/02/2016 07h00
Postado às 14h10m

A Intel já está se preparando para um futuro em que o grande destaque dos novos processadores será o aumento de eficiência, e não os ganhos de performance de geração em geração. De acordo com William Holt, chefe de fabricação e tecnologia da fabricante, "as melhorias tecnológicas possíveis vão trazer avanços em economia de energia, mas vão diminuir a velocidade”.

AMD ou Intel: veja quem promete mais para 2016
A informação foi divulgada em entrevista ao site norte-americano Technology Review do MIT. As razões para o problema são diversas, mas o principal nó que pode comprometer o avanço do ponto de vista da performance bruta na fabricação de processadores são os limites físicos do silício, material usado para confeccionar microchips.

Limites físicos do silício e competição pesada com tecnologias mais eficientes explicam a necessidade de se criar processadores mais econômicos, ainda que mais lentos (Foto: Divulgação/Intel)
Limites físicos do silício e competição pesada com tecnologias mais eficientes explicam a necessidade de se criar processadores mais econômicos, ainda que mais lentos (Foto: Divulgação/Intel)

Atualmente, a Intel fabrica processadores de silício em um processo de manufatura de 14 nanômetros. No caso dos microchips, a medida aponta a distância que existe entre um transistor e outro produzido na pastilha. Quanto menor ela for, em tese, menor é a quantidade de energia necessária para fazer a CPU operar corretamente.

Com isso, ao longo dos anos, tanto a AMD quanto a Intel buscaram encolher suas arquiteturas: diminuindo os nanômetros, é possível fazer com que novos processadores atinjam registros de velocidade mais altos, ainda que consumindo a mesma quantidade de energia de versões mais antigas.

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Todo esse ciclo, no entanto, se desenvolve por décadas e está para terminar por causa dos limites físicos, até aqui considerados intransponíveis, de até onde se pode ir nessa miniaturização. 

Nas estimativas mais positivas, acredita-se que não é possível fabricar microchips baseados em silício com distâncias menores do que 5 nanômetros.
Sem poder encolher mais os processadores como forma de elevar a velocidade, a Intel terá que concentrar o desenvolvimento em outras frentes, como a eficiência energética.

Menor consumo
Outro fator importante para compreender a motivação da Intel em colocar o pé no freio e encarar os novos ciclos de processadores sob uma perspectiva de eficiência energética está na concorrência pesada que seus produtos começam a sentir de CPUs construídas com design ARM, extremamente econômicas.

Associados com dispositivos menos poderosos, e com celulares e tablets, processadores ARM já começam a se tornar opções viáveis em servidores. Nesse tipo de mercado, quanto menos energia um processador consome, mais atraente se torna para os grandes compradores.

Você deve se preocupar?
Para quem usa computadores para lazer e navegar na Internet, as preocupações devem ser mínimas. No fundo, o ritmo de desenvolvimento menos acelerado em termos de performance pode significar menor necessidade de upgrades.

Outro reflexo positivo para o usuário comum é o fato de que processadores que gastam menos serão mais amigáveis com a bateria do notebook, smartphone e tablet.
Saídas para o futuro
Foco no aumento da eficiência em detrimento da performance pode significar o fim da necessidade dos upgrades constantes (Foto: Divulgação/Intel)
Foco no aumento da eficiência em detrimento da performance pode significar o fim da necessidade dos upgrades constantes (Foto: Divulgação/Intel)

O grande problema de processadores que ficam mais lentos a cada ano, e não mais rápidos, são impactos sensíveis no desenvolvimento tecnológico como um todo, já que sem poder extra de processamento, criadores de software e de novos projetos acabam limitados em seus ciclos.

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Para evitar esse cenário, há uma grande quantidade de pesquisas no mundo todo em busca do substituto do silício como matéria-prima para a fabricação de processadores. Materiais como grafeno, germânio, além de outras ideias exóticas que envolvem carbono e nanotubos, são consideradas para o futuro.

AMD ou Intel: veja quem promete mais para 2016


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Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
10/02/2016 06h00 - Atualizado em 10/02/2016 06h00
Postado em 14 de fevereiro de 2016 às 13h45m

O ano de 2016 deverá marcar mais um capítulo interessante no confronto entre AMD e Intel. As duas gigantes dos processadores deverão ter um ano bastante movimentado. De um lado, a AMD promete muito com a arquitetura Zen, um esforço para resgatar o interesse dos consumidores com produtos mais equiparáveis aos da Intel em termos de desempenho.

 Enquanto isso, a Intel deve promover a chegada de novos processadores Extreme e preparar o terreno para a sétima geração dos Core. 

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Confira todos os lançamentos previstos para as duas fabricantes em 2016 e veja qual promete surpreender os usuários. 
AMD ou Intel: confira qual marca promete grandes lançamentos em 2016 (Foto: Arte/TechTudo)
AMD ou Intel: confira qual marca promete grandes lançamentos em 2016 (Foto: Arte/TechTudo)

AMD investe no Zen
Os últimos anos têm sido de muitas perdas para a AMD. Produtos reconhecidamente inferiores anos atrás fizeram com que os processadores da fabricante se tornassem opções de nicho, agradando as necessidades de cenários cada vez mais específicos.

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AMD lança nova linha de APUs com super economia de energia (Foto: Reprodução/PC World) (Foto: AMD lança nova linha de APUs com super economia de energia (Foto: Reprodução/PC World))
AMD quer voltar à condição de protagonista com Zen (Foto: Divulgação/AMD)

Para levantar a empresa, tudo promete mudar com a nova arquitetura da AMD chamada Zen. De acordo com informações de funcionários e rumores que circulam na imprensa, a tecnologia deve recolocar a marca em um patamar com produtos mais capacitados a competir com a Intel. Ainda não há datas oficiais, mas a previsão de lançamento dos produtos é para o final de 2016.
Uma série de fatores fazem dos processadores e APUs Zen perspectivas interessantes. Em primeiro lugar, a AMD promete inovar usando memórias HBM em conjunto com os processadores, ocupando a função de cache.

Outro ponto é a promessa de que uma CPU com núcleos Zen terá uma capacidade de processamento de instruções por clock 40% maior do que a que é possível nos núcleos Excavator atuais. 

É um valor bastante interessante e aponta para uma redução significativa no consumo elétrico, uma das grandes desvantagens da AMD em relação à Intel, além da performance bruta, que pode aumentar sensivelmente.

Intel prepara os Kaby Lake
O grande lançamento da Intel, para bater de frente com a AMD e o Zen, será a arquitetura Kaby Lake, que substitui os atuais processadores Skylake. Como é tradicional, a expectativa é que o anúncio e lançamento dos produtos ocorra apenas no segundo semestre.

Ainda há pouca informação sobre os Kaby Lake, mas tudo aponta para novos processadores compatíveis com as placas-mãe vendidas hoje, com soquete LGA1151. A medida vai facilitar o upgrade, já que o consumidor terá a opção de comprar apenas um processador novo, e não um combo com placa-mãe.
Nova geração de processadores da Intel vai usar o mesmo soquete dos atuais Skylake (Foto: Divulgação/Intel)
Nova geração de processadores da Intel vai usar o mesmo soquete dos atuais Skylake (Foto: Divulgação/Intel)

Intel e a série Extreme
Alguns usuários também aguardam os lançamentos das séries Extreme de processadores da Intel. As revisões de arquiteturas anteriores proporcionam desempenho extremamente superior.

Em 2016, a expectativa é que ocorra o lançamento dos Broadwell-E: unidades que empregam os conceitos da quinta geração do CPUs da Intel em um formato voltado para quem quer muita performance e pode pagar por isso.
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Quem sai ganhando?
Ainda é cedo para saber quem vai se dar melhor em 2016, mas a chegada de produtosmais competitivos da AMD deve ser comemorada por todos. A concorrência promove o desenvolvimento de novos produtos e deve contribuir para que tanto a Intel como a AMD testem tecnologias mais agressivas e com preços mais atraentes para o consumidor.