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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Mercado de datacenters está a iniciar uma grande mudança estratégica


Susana Marvão, 
2017/02/02, 11:00
Postado em 02 de fevereiro de 2017 às 23h35m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

O mercado de datacenters está iniciando uma grande mudança estratégica que vai afetar os produtos e as tecnologias que os CIOs estão a adoptar, diz a Nutanix. Há indicações claras de que irá prevalecer uma abordagem híbrida em 2017.

A coincidir com o início do ano, a Nutanix  analisou a situação atual do mercado de datacenters e antevê uma importante mudança de estratégia para 2017, que vai afetar tanto produtos como tecnologias, dizem em comunicado de imprensa.


Uma das maiores mudanças será proveniente da evolução do enfoque no poder computacional para o enfoque na abordagem à componente de armazenamento da equação, impulsionada por aplicativos de Big Data e pela maré de ferramentas de análise de dados que inundaram os Datacenters no ano passado.

Do ponto de vista do hardware, esta tendência vai acelerar o já forte crescimento do armazenamento Flash face ao armazenamento magnético convencional, com cada vez mais empresas a adaptar arquiteturas All-flash para melhorar o desempenho e eliminar os silos.

Uma das vítimas desta mudança será a anteriormente dominante storage area network (SAN). A existência de alternativas mais escaláveis, com custos de gestão muito menos elevados, o aumento da disponibilidade e uma maior compreensão dos benefícios que a análise de dados gera para o datacenter, enfraquecem esta abordagem.

De uma certa perspectiva, pode parecer que ao longo dos próximos 12 meses o datacenter continuará a operar como de costume, com a virtualização das cargas de trabalho, a integração proprietária, e a demanda aparentemente interminável de um maior desempenho e capacidade. 

No entanto, a crescente aceitação da Cloud pública como um componente-chave para a transformação digital irá representar um grande desafio para os departamentos de TI, disse em comunicado José Duque, Territory Manager Portugal and Galicia da Nutanix.
É o fim do datacenter?

Na verdade, dentro do conjunto de plataformas que os departamentos de TI deveriam abordar, a Cloud pública destaca-se cada vez mais. No entanto, é pouco provável que a empresa renuncie ao datacenter sem dar luta, pelo que há indicações claras de que, ao longo de 2017, irá prevalecer um modelo híbrido.

A este respeito, fabricantes como a Amazon, que já sustentaram que o datacenter on premise era totalmente desnecessário, mudaram a sua postura, facilitando a migração e o equilíbrio das cargas de trabalho entre os domínios público e privado. 

Outros fabricantes (liderados pela Nutanix) já estão a integrar as tecnologias web-scale de Cloud Pública nos seus produtos de forma a ajudar as empresas a aproveitar a escalabilidade instantânea e a economia pay-per-use que a Cloud pública assegura, sem que isso implique a renuncia à propriedade, controle e segurança que as alternativas de datacenter local oferecem.

Abordar a complexidade inerente a uma abordagem híbrida, tanto a nível de infraestrutura como de aplicação e de negócios, será, portanto, uma prioridade durante 2017.

Do ponto de vista de infraestrutura, as tecnologias de virtualização aplicadas com sucesso na gestão dos recursos informáticos já se estão a expandir para fazer o mesmo com o armazenamento e a rede, explica Duque. Os produtos e as tecnologias estão a amadurecer rapidamente, prevendo-se que 2017 seja o ano em que o Software-defined datacenter (SDDC) finalmente se torna uma realidade.

Até à ‘Utility Computing’
Por outro lado, estão a ser dados grandes passos a nível da gestão das cargas de trabalho aplicacionais e, tirando partido das análises de dados, também no desenvolvimento de avançadas ferramentas empresariais de automação

Essas ferramentas permitem às organizações definir, em termos puramente de negócio, políticas pelas quais pretendem que os seus sistemas digitais sejam monitorizados, geridos e medidos. 

Mais do que isso, podem ser executadas por software inteligente, independentemente das plataformas envolvidas, seja em datacenters on-premise, em Cloud privadas hospedadas no exterior ou em Cloud públicas para oferecer as tecnologias que as empresas procuram, onde e quando necessitam. 

Pesquisa da BMC prevê que empresas que não capacitem trabalhadores vão desparecer


Joana Leça, 
2017/02/02, 20:00
Postado em 02 de fevereiro de 2017 às 23h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A nova edição da pesquisa Digital Workplace, da BMC Softwares concluiu que apenas 50% dos trabalhadores das empresas pensam que os seu locais de trabalho são inovadores.

As responsabilidades que os empregadores colocam nos trabalhadores tem vindo a aumentar, conta o estudo. O objetivo é capacitar os empregados a ter competências para as mudanças da economia digital. 

Para atender à demanda do setor digital as empresas têm investido em avanços no aprendizado de máquinas, na inteligência artificial, na robótica, na Internet das Coisas, nos veículos autônomos e em novas tecnologias de pagamento, explica o comunicado.


O estudo que contou com a resposta de mais de 3.200 funcionários, incluindo trabalhadores brasileiros percebeu que 40% dos inquiridos tem receio de não conseguir acompanhar a mudança. 88% dos trabalhadores pensam que a responsabilidade de inovar as suas empresas é dos seus empregadores.

Paul Appleby, vice-presidente de Transformação Digital a BMC, acredita quea ruptura digital maciça que temos vivenciado obriga as sociedades e as empresas a criarem novos ambientes de aprendizado para treinar suas forças de trabalho a fim de que elas consigam atender às demandas do setor digital.

A pesquisa explica que 54% dos inquiridos brasileiros acreditam que até 2020 irirão aprender novos softwares e apps. O comunicado conta que A expectativa dos funcionários é que as suas funções e conjuntos de competências mudem consideravelmente até 2020. Cerca de 33% dos funcionários acreditam que até esse ano as suas tarefas serão automatizadas.

Os dados também mostram que os funcionários querem ser agentes da mudança digital e procuram apresentar novas competências, mas pedem que os empregadores ofereçam mais oportunidades de treinamento para atender às necessidades da era digital explica Paul Appleby.

Quanto à vontade de mudança, 74% dos inquiridos globais consideram estar dispostos à mudança e que pretendem aproveitar as oportunidades da digitalização. As culturas inovadoras estão a ser aplicadas nas empresas para proporcionarem flexibilidade com os trabalhadores, no Brasil 80% dos inquiridos dizem trabalhar em locais inspiradores.

Já em relação à rutura e ao aumento de concorrência que a escala global irá causar 58% dos trabalhadores brasileiros dizem estar preocupados. As preocupações crescem porque os trabalhadores têm medo de não conseguir se adaptar com a velocidade necessária. explica o estudo.

O estudo confirma que, embora os trabalhadores brasileiros estejam preocupados com a questão das competências,79% dos inquiridos brasileiros se sentem empoderados pela empresa para liderar a inovação. Este número contrasta com o dos EUA onde só 64% dos participantes disseram sentir-se apoiados.

As empresas que não capacitam proativamente os seus funcionários com as competências necessárias para o setor digital, ou que não desenvolvam métodos novos e contínuos para envolvê-los nas sugestões e implementação da mudança, estão propensas a desaparecer analisou o estudo da BMC.