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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Liquidações de início de ano aumentam intenções de compras


"Pesquisa do PROVAR/ FIA mostra que 49,6% dos paulistanos podem adquirir um bem durável nos próximos meses de 2015. No fim de 2014, o total era de 40,4% com a mesma opinião."



*#:#* Por Publicidade, do Mundo do Marketing | 21/01/2015



O índice de consumidores que pretendem efetuar uma compra de bens duráveis no período de janeiro a março de 2015 é de 49,6%, segundo pesquisa realizada pelo PROVAR (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados. 

Este indicador é 9,2p.p maior do que o registrado no quarto trimestre de 2014, em que se verificou 40,4%.
Já na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, mais adequada às atividades sazonais do varejo, o índice se repete.

A amostra, composta por 500 consumidores da cidade de São Paulo, analisa a intenção de compra e de gasto em relação a diversas categorias de produtos (“Eletroeletrônicos”, “Informática”, “Cama, mesa e banho”, “Cine e Foto, Móveis”, “Telefonia e Celulares”, “Material de Construção”, “Linha branca”, “Vestuário e Calçados”, “Automóveis e Motos”, “Imóveis”, “Eletroportáteis” e “Viagens e Turismo”), avaliando também a utilização de crédito nas compras de bens duráveis.

Intenção de Compra
O valor médio da expectativa de gasto com bens duráveis destes consumidores também aumentou em relação ao último trimestre de 2014, passando de R$ 1.968,00 no período de outubro a dezembro, para R$ 2.507,00 nos três primeiros meses deste ano. Já em relação ao primeiro trimestre de 2014, o valor é praticamente o mesmo, pois no início do ano passado a intenção de gasto era de R$ 2.584,00.

Entre os itens que serão mais adquiridos pelos paulistanos neste início de ano, “Vestiário e calçados” desponta como o principal, com 16,2%, seguido de “Viagens e Turismo”, que soma 12,4%, e “Material de construção”, com 8,8%. 

Apesar destes serem os itens mais planejados para aquisição neste começo de ano, verificou-se uma queda de intenção de compras em quase toda a lista de bens duráveis em relação ao mesmo período de 2014, sendo que apenas “Material de Construção” e “Eletroportáteis” apresentaram leve alta.

Intenção de compra (%) e variação (%) no varejo
Na checagem de intenção de gastos das famílias com estes itens, os consumidores informaram que acreditam pagar mais pelos itens de “Cine e foto” e “Imóveis”, se comparado com o mesmo período de 2014.

Intenção de gasto (%) e variação (%) no varejo
Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do PROVAR/FIA, apesar da leve melhora na intenção de compra o cenário é alarmante. “Podemos dizer que este resultado que repete o mesmo patamar do início de 2014 sinaliza a cautela que o consumidor ainda terá durante todo ano de 2015. Tivemos um final de ano muito ruim e esta alta se deve mais as promoções de início de ano, do que realmente a um movimento de retomada das vendas”, argumenta o especialista. 

Outros assuntos avaliados no estudo
O comprometimento de renda das famílias ainda é alto, sobrando somente 9,2% para novos gastos. O Crediário passou a ocupar mais espaço na renda das famílias que os gastos com Educação e Alimentação. Atualmente, os consumidores apresentaram um comprometimento de 24,1% de sua renda com despesas de crediário, ante 20,1% com Educação e 18,6% com Alimentação. 

“Com este elevado comprometimento da renda associado a inflação deve gerar nos próximos meses uma inadimplência ainda muito elevada, sendo 1% maior em março de 2015 em relação ao dado registrado em novembro de 2014”, comenta Felisoni.

Com base na série histórica, também consta no estudo que, apesar da intenção de compras ser maior que a do trimestre passado, o crescimento das vendas dos primeiros três meses de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014 deve recuar em 2,4%.

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11 tendências para o Marketing digital em 2015


"Millward Brown aponta os movimentos que deverão nortear os profissionais neste ano. Uso de plataformas de microvídeos e geolocalização são alguns pontos destacados."



*$:$* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 21/01/2015



Conteúdo relevante para a publicidade nativa, marketing programático e de geolocalização são algumas tendências para o digital apontadas pela Millward Brown para 2015. 

Pelo sétimo ano, a empresa global divulga as previsões que ajudam os profissionais de Marketing a encararem os desafios e oportunidades que surgirão nos próximos 12 meses.

A utilização dos filmes nas campanhas, bem como o uso das plataformas de microvídeo como novas oportunidades de canal de publicidade, como o Mundo do Marketing publicou na matéria “12 Tendências de Marketing Digital que devem se consolidar em 2015”, também aparece no levantamento da Millward Brown.


Confira as 11 previsões que os profissionais de comunicação podem explorar em 2015:

1. Maior controle da publicidade sincronizada com segunda tela: a Millward Brown espera que mais anunciantes aproveitem a oportunidade para impactar o consumidor por meio dos dispositivos digitais (computadores, laptops, telefones celulares e tablets), uma vez que eles receberão mais mensagens relacionadas aos anúncios da TV. 


Este tipo de publicidade utiliza a tecnologia auditiva para identificar quando um anúncio passará na televisão e envia imediatamente mensagens publicitárias para as outras plataformas. Além disso, o sincronismo das telas pode oferecer outras estratégias para as marcas, como responder aos anúncios dos concorrentes no ambiente digital ou fazer uma promoção combinada com outro produto do portfólio.

2. Integração de mídia social e móvel: prevemos uma abordagem cada vez mais multidispositiva, multiplataforma e multimídia, que permitirá um impacto mais forte e integrado sobre o valor das marcas, o comportamento dos consumidores e as vendas.


3. De "Big Data" para "Intelligence Data": o conhecimento humano aplicado aos dados robustos do Big Data será a chave para transformar a promessa dessa tecnologia em benefícios reais para as marcas.

4. O crescimento dos vídeos de curta duração com publicidade: novas oportunidades de anúncios pagos surgirão nas plataformas de microvídeo (como Vine e Instagram), mas apenas as marcas que conhecem e já atuam nessas plataformas terão êxito.

5. Adaptação do Marketing multitela a cada geração de consumidor: ao aliar o objetivos de branding com os hábitos de uso de telas em cada faixa etária do seu público, os profissionais de Marketing vão otimizar em grande parte os resultados de suas campanhas.

6. Aumento da criatividade em Marketing programático: a publicidade programática é a compra automática de espaço publicitário através de softwares e algoritmos para alcançar de maneira mais precisa o consumidor. Em 2015 espera-se que os especialistas em Marketing se concentrem em explorar a oportunidade de potencializá-las de forma mais criativa.

7. Marketing programático passa a contemplar as marcas: em 2015, os anunciantes vão utilizar novas metodologias para medir de forma mais eficiente os benefícios que as mídias programáticas podem oferecer na construção de marcas relevantes.

8. Expansão do Marketing baseado em geolocalização: os anunciantes que mais se beneficiarão dessa ferramenta serão aqueles que veem a tecnologia a partir da perspectiva das necessidades dos consumidores, em vez de simplesmente projetar seus próprios interesses. Estudar o comportamento do consumidor e adaptar a experiência da marca será a chave para se destacar na multidão.

9. Publicidade nativa com conteúdo relevante: publicidade nativa é um conteúdo produzido em formato publieditorial para ser transmitido em mídias digitais (blog, revista ou jornal on-line, redes sociais). Quando feito de maneira adequada, essa ferramenta gera mais credibilidade do que a tradicional. À medida que a publicidade nativa torna-se um meio estabelecido, os anunciantes devem aliar-se aos veículos, para encontrar o equilíbrio entre conteúdo comercial e editorial.

10. Implementação de conectividade móvel com programas de Marketing coerentes: Para maximizar o retorno sobre o investimento, em 2015, os comerciantes devem explorar o uso de tecnologias digitais para criar uma interação móvel simples e fácil em todos os pontos de contato, deixando os consumidores no controle de quando e como eles querem se envolver com as marcas.

11. Vencendo na era digital: toda empresa deve avaliar o quão bem está estruturada para a era digital e incorporar uma abordagem holística.

Marketing, Digital, Tendências