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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Pesquisa ABES aponta que juros bancários são incompatíveis com projetos inovadores


Mafalda Freire, 
2016/12/08, 11:00
Postado em 09 de dezembro  de 2016 às 22h25m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) realizou pesquisa sobre o acesso a financiamento bancário entre empresas do setor de tecnologia e concluiu que os altos juros são a principal dificuldade para acesso a financiamentos e que isso pode ter efeito nas políticas públicas de fomento à inovação.

O estudo tinha como objetivo entender como as companhias de TI têm se refinanciado no mercado brasileiro, quais taxas de juros estão pagando e qual o perfil dessas empresas em relação ao seu porte, tipo de serviço prestado, maturidade, faturamento e localização. Além dos financiamentos, o estudo também buscou entender qual é a percepção das empresas quanto a fundos de investimentos, outra forma de captação de recursos.

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A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de 2016 em todas as regiões do Brasil e conta com a participação de 184 empresas.
Esta amostra traz uma percepção do perfil das empresas de tecnologia do Brasil e pode ajudar aos bancos criarem linhas de investimentos adequadas à realidade desses negócios, explica, em comunicado Jamile Sabatini Marques, Diretora de Inovação e Fomento da ABES.

Entre os principais resultados do estudo, podemos destacar o perfil das empresas de tecnologia e as indicações em relação às dificuldades de acesso ao crédito. A maioria, 58,7%, tem atuação no desenvolvimento de software, afirmando a característica inovadora do setor. As respostas em relação aos bancos comerciais e os recursos públicos demonstram um descompasso entre as necessidades das empresas e as ofertas de linhas de fomento para atender o setor, comenta a responsável pela área de inovação e fomento da associação.

Desse total de empresas questionadas, 22,8% têm entre 5 e 9 anos de atuação no mercado. A maioria, 54% têm sua sede localizada na região Sul do país; 39% na região Sudeste, sendo 27% somente no Estado de São Paulo. 7% das entrevistadas são do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Sobre o desempenho das empresas nos últimos quatro anos, 52% afirmaram que sua empresa se tornou mais competitiva nacionalmente.  Em relação à atuação internacional, 20,65% exportam seus produtos. 

Entre as principais fontes de apoio público adotadas nos últimos quatro anos, o cartão BNDES foi o mais citado, com 16%; as IFDs (Instituições Financeiras de Desenvolvimento) regionais (acesso indireto com cartão BNDES) em segundo lugar, com 12%. 40% da amostra afirmaram que já tiveram algum apoio público. 27% acessaram algum produto do BNDES, sendo que 7 das empresas respondentes utilizaram o Prosoft e 11 a Linha MPME Inovadora.

Quando perguntadas sobre quais restrições relevantes são enfrentadas para ter acesso ao crédito nos bancos comerciais, 61,33% afirmaram o Alto custo dos Juros bancários como a principal restrição. A Exigência de Garantias Reais foi apontada em segundo lugar com 46,67%, seguida pelo termo genérico Burocracia, com 33,15%, que normalmente é a forma dos bancos recusarem o crédito para as empresas. Sobre a taxa de juros total ao ano, 47% disseram pagar entre 0 a 20% ao ano e 53% de 20 a mais de 50% ao ano. 

Sobre fundos de investimento, 44,02% afirmaram ter interesse, mas que nunca tiveram oportunidade de dialogar com um fundo. 21,74% não conhecem suficientemente sobre o assunto. Somente 3,8% já receberam investimento de um fundo de participações. 

Além da necessidade de se ofertar linhas de crédito mais adequadas em termos de taxas e garantias, esse resultado demonstra que ainda há um longo caminho a ser percorrido quanto à disseminação das linhas de financiamento. Também demonstra que há espaço para ajudar as empresas a internacionalizar seus produtos e o interesse desse setor em se aproximar de fundos de investimento, finaliza Jamile Sabatini Marques.

Pax do Brasil lança POS com sistema operacional Android


Ana Rita Guerra, 
2016/12/09, 17:00
Postado em 09 de dezembro de 2016 às 21h50m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Pax do Brasil, uma das maiores fornecedoras globais de meios de pagamento, lança neste mês duas linhas de dispositivos para pagamentos eletrônicos no Brasil, incluindo o primeiro POS com o sistema operacional Android.

O Smart POS agrega as funções e leitor de cartões de crédito e débito a aplicativos de gestão de negócios e finanças, otimizando processos de automação comercial. A empresa, responsável pela inclusão de MPOS e Pin Pads no mercado brasileiro, traz também maquininhas mais compactas, para profissionais autônomos e microcomerciantes.

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Ampliamos mais uma vez nosso portfólio com o objetivo de oferecer oportunidades a microcomerciantes e profissionais autônomos, além de facilitar a gestão do negócio para varejistas de todos os portes, afirma o diretor de Novos Negócios do grupo, Linconl Rocha. Os dispositivos que estamos apresentando ao mercado seguem nossa proposta de inovação, fácil manipulação e possuem o refino dos produtos da marca.

Automação comercial
Além das funções de leitor de cartões de crédito e débito, o SmartPOS possui aplicativos de gestão de negócios e finanças, gerenciamento integrado com captura de imagens, geolocalização e pagamentos integrados ao ERP. Com múltiplas funcionalidades, o lançamento tem o objetivo de integrar e aprimorar a automação comercial, facilitando os processos de grandes e pequenos varejistas.

Uma das novidades do SmartPOS é a plataforma na nuvem que será disponibilizada a todos os usuários a partir de 2017. A tecnologia visa convergir, integrar e facilitar a portabilidade para desenvolvedores e software houses, possibilitando o máximo de aproveitamento de todos os recursos dos novos hardwares. A iniciativa é um estímulo para que desenvolvedores PJ e autônomos tragam seus conteúdos e soluções aos usuários finais, com a possibilidade de criação de aplicativos com diferentes funcionalidades.

Buscamos a inovação inclusiva e desenvolver tecnologias que permitam às pessoas resolver problemas simples, como receber pagamentos. Com os novos equipamentos Smart, oferecemos ainda mais soluções. O sistema é pioneiro no mercado e quebra paradigmas, elevando o que conhecemos hoje como POS (point of sale), destaca Lincoln Rocha.

Mais acesso e facilidades a pequenos comerciantes
Já os Pin Pads compactos chegam com maior capacidade de armazenamento de dados, como é o caso do S300. O modelo também foi desenvolvido com alto nível de segurança para as operações contactless, e-Signature, chip magnetic e Chip & PIN. Já o PIN Pad D150 foi criado para realizar transações com cartões EMV. Como possui Bluetooth, permite ao usuário conectar o dispositivo a smartphones e tablets, sendo uma solução de pagamento móvel interessante para comerciantes que não atuam em um local fixo.

Os novos PIN Pads seguem esse direcionamento e foram criados para facilitar as operações dos usuários por meio de novas soluções tecnológicas, com design e funcionalidade integrados para alta performance, explica Rocha.